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Por
Ernesto Pérez - Roma - Das brumas da história voltou a resplandecer após dois mil anos a figura de
Apolo, o Deus do Sol na mitologia romana, em um mosaico de beleza indescritível que foi descoberto recentemente na capital italiana. Nesse tesouro enterrado, que são os jardins do Colle Oppio - onde se escondem os restos da Domus Aurea, a Casa Dourada de
Nero e se erguem os muros majestosos das Termas de
Trajano, foi descoberto um mosaico com a figura do Deus. Um Apolo nu na posição chamada citérea, pela lira que segura no ombro esquerdo coberto por um manto e com uma faixa que lhe atravessa o peito. Este último adereço, cuja possível utilidade era a de carregar um coldre nas costas, é absolutamente sem precedentes na iconografia tradicional de Apolo e é a figura central de um mosaico de 16 metros de largura, o maior já recuperado em Roma após aquele encontrado na colina do Quirinale.
Trata-se de um mosaico do primeiro século da Era Cristã, época do apogeu da arte imperial romana, descoberto em uma galeria subterrânea e pertencente a um palácio, que se acredita administrativo ou residência de uma família de altíssimo nível e que foi sepultado pelas fundações das Termas de Trajano.
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