segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Verão seco revela sítios arqueológicos em lavouras na Inglaterra

BBC -  Centenas de sítios arqueológicos antigos foram descobertos em imagens aéreas na Grã-Bretanha, graças ao verão seco que atingiu o país neste ano.
De acordo com dados levantados pela instituição English Heritage, de conservação do patrimônio histórico da Inglaterra, as imagens mostram marcas de construções antigas que estão soterradas.

Entre os lugares descobertos pelos arqueólogos estão ruínas romanas próximas à cidade de Bradford Abbas, na região de Dorset, no sudoeste da Inglaterra.


Vista aérea de Bradford Abbas, Dorset, na Inglaterra, com o tempo seco revelando estruturas arqueológicas. (Foto: English Heritage / BBC / divulgação )

O local foi revelado em imagens feitas em junho. Nas fotos, é possível ver um muro circular que teria servido de proteção aos soldados romanos durante manobras militares no primeiro século d.C.

Na cidade de Tadcaster, em North Yorkshire, no norte da Inglaterra, os arqueólogos identificaram um forte romano de mais de 2 mil anos de idade. Além disso, uma muralha reforçada foi construída no ano de 290 d.C.

"As marcas em lavouras são sempre mais visíveis em clima seco, mas os últimos verões foram decepcionantes", disse o analista Dave MacLeod, do English Heritage.

"Neste ano, nós tiramos proveito das condições climáticas. Nós tentamos nos concentrar nas regiões em que há poucas descobertas arqueológicas."

A English Heritage afirma que alguns sítios arqueológicos que não eram visíveis desde a seca de 1976 ressurgiram neste ano.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Arqueólogos gregos encontram suposto palácio do herói mitológico Ulisses

Atenas - Arqueólogos gregos identificaram na ilha de Ítaca aquele que consideram como os restos do palácio de Ulisses, que confirmaria a existência do mítico rei, atribuindo indubitável historicidade à Guerra de Tróia contada por Homero na Ilíada.

No palácio, localizado em Exogi, com escadas escavadas na rocha, estão fragmentos de porcelana micênica e uma fonte que data de 1300 a.C., época em que teria vivido o filho de Laerte.

O professor da universidade de Ioannina e chefe da equipe de arqueólogos que faz escavações ao norte da ilha há 16 anos, Athanasios Papadopoulos, explicou que o palácio é similar em dimensão e estrutura aqueles já atribuídos a Agamenon, Menelau e Nestor, também "personagens" da epopéia homérica.

Papadopoulos e sua colega arqueóloga Litsa Kontorli já haviam encontrado na ilha uma tábua com gravação de uma cena da Odisséia: Ulisses agarrado ao mastro de seu barco para resistir ao canto das sereias. Naquela ocasião, os especialistas anunciaram estar próximos da descoberta do local.

A localização da Ítaca homérica é contestada e mesmo a figura de Homero, autor da "Odisséia" -- e também de "Ilíada" -- no século VII a.C., é objeto de controvérsia.

www.ansa,it/www.ansalatina

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Abraço à Casa do Capão do Bispo


No próximo dia 21 de agosto, sábado, às 10h, a Casa do Capão do Bispo será abraçada por todas as pessoas que querem a sua restauração já!

O endereço da mobilização é Av. Dom Hélder Camara 4616 -Del Castilho, em frente ao Casarão .


CBA

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O rei está nu(a)

O que terá motivado Hatshepsut a governar o Egito como homem, relegando seu enteado à sombra? A múmia dessa mulher enigmática, bem como sua verdadeira história, acaba de vir à luz.

Por Chip Brown, National Geographic, artigo publicado em 2009


 
Foto de Kenneth Garret Imponente expressão do poder real, o templo mortuário de Hatshepsut se ergue contra um penhasco desértico em Deir el Bahri. Inscrições em relevo nos pórticos registram os grandes triunfos de seu reinado de 21 anos.

Há algo de emocionante na ponta de seus dedos. No resto de seu corpo, não resta nenhuma graça. O pano em seu pescoço parece fora de moda. Sua boca, com o lábio superior sobrepondo-se ao inferior, se reduz a um franzido pavoroso. As cavidades oculares se acham preenchidas com resina negra, e as narinas, oclusas de forma bem pouco elegante com rolinhos de tecido. O ouvido esquerdo se afundou carne adentro na lateral do crânio. E quase não há cabelo em sua cabeça.



Eu me inclino sobre a caixa-vitrine aberta no Museu Egípcio do Cairo e contemplo o que era o corpo da mulher-faraó Hatshepsut, a extraordinária figura feminina que governou o Egito de 1479 a 1458 a.C. e é hoje famosa menos por seu reinado durante a era dourada da 18a dinastia do que por ter tido a audácia de se retratar como homem. Não se percebe nenhum perfume de mirra no ar, como relatavam os antigos textos sobre os ambientes reais. Apenas um odor acre, resultado, talvez, dos muitos séculos que ela passou encerrada em uma catacumba calcária.

É difícil casar essa coisa prostrada com a imagem da grande governante que viveu há tanto tempo e de quem se escreveu outrora: "Olhar para ela era contemplar a beleza maior". O único toque de beleza humana está na alvura óssea das pontas de seus dedos, as quais, desprovidas de unhas e com a carne mumificada, criam a ilusão de um trabalho de manicure e evocam não apenas a primordial vaidade do ser humano mas também nossa tênue intimidade com as coisas da vida, nosso breve contato com o mundo.

A descoberta da múmia perdida de Hatshepsut suscitou manchetes dois anos atrás, e a história completa se desenrolou feito um drama legista digno do seriado CSI. De fato, a busca por Hatshepsut mostrou até que ponto a colher de pedreiro e o pincel-vassourinha da tradicional caixa de ferramentas do arqueólogo foram suplementadas pelos tomógrafos computadorizados e pelos gradientes termocíclicos de DNA.

Em 1903, o renomado arqueólogo Howard Carter encontrou o sarcófago de Hatshepsut na 20a tumba descoberta no vale dos Reis - a KV 20 (King Valley's 20). O sarcófago, um dos três que a faraó mandara preparar, estava vazio. Os estudiosos não sabiam onde sua múmia se encontrava ou mesmo se havia resistido intacta à campanha de erradicação dos registros de sua passagem pelo poder, levada a cabo durante o reinado de seu enteado e antigo regente auxiliar, Tutmósis III, que a sucedeu após sua morte. Essa campanha resultou na raspagem sistemática de quase todas as imagens reais de Hatshepsut em templos, monumentos e obeliscos.

O esforço por encontrar a múmia do rei-mulher foi lançado em 2005 por Zahi Zawass, chefe do Projeto da Múmia Egípcia e secretário-geral do Supremo Conselho de Antiguidades. Hawass, junto com uma equipe de cientistas, centrou foco numa múmia que eles chamaram de KV60a, descoberta mais de um século antes, mas considerada na época não tão importante para ser removida do chão de uma tumba menor, a KV60, no vale dos Reis.

A múmia KV60a cruzara a eternidade sem dispor nem mesmo do conforto de um caixão, e ainda menos do séquito de estatuetas representando servos com as quais os faraós eram enterrados de modo a contar com serviçais no além. Ela também não tinha o que vestir - nada de touca real, joias, sandálias de ouro e anéis do mesmo metal nos dedos das mãos e dos pés, e nenhum dos tesouros que haviam sido providenciados para Tutankhamon, um faraó cujo poder nunca se comparou ao de Hatshepsut.

Mesmo com todos os métodos high-tech empregados para solucionar um dos mais notáveis casos da arqueologia, não fosse a fortuita descoberta de um dente, a KV60a poderia ainda estar deitada no escuro, com seu status real incógnito. A ilustre falecida encontra-se hoje entronizada em uma das duas Salas das Múmias Reais do Museu Egípcio, com tabuletas em árabe e inglês proclamando ser ela Hatshepsut, "a Rei", reunida depois de tanto tempo com sua família extensiva de colegas faraós do Novo Império.
 
 

Ferramenta de pedra era usada cerca de 800 mil anos antes do imaginado

Ancestrais do homem moderno usavam utensílios há 3,4 milhões de anos.Hominídeos já competiam com outros carnívoros por comida àquela época.

Da France Presse


Os ancestrais do homem moderno começaram a utilizar ferramentas de pedra para consumir a carne ou a medula óssea de grandes mamíferos há aproximadamente 3,4 milhões de anos, ou seja, 800 mil anos antes do que se acreditava até agora, segundo estudo publicado nesta quarta-feira (11).

A famosa australopithecus Lucy, cujos restos foram encontrados na Etiópia em 1974, pode ter utilizado ferramentas de pedra, segundo a equipe internacional de paleontólogos dirigida por Zeresenay Alemseged, da Academia de Ciências da Califórnia.

"Agora, quando imaginamos Lucy buscando comida na África do Leste, a vemos com um utensílio de pedra na mão, em busca de carne", afirma Shannon McPherron, em um comunicado do Instituto de Antrolopogia Evolutiva Max Planck da Alemanha.

Dois ossos fossilizados foram encontrados na Etiópia, um fêmur de um mamífero do tamanho de uma cabra e uma costela de um animal grande como uma vaca, com marcas de golpes, talhos e cortes, indicando a utilização de ferramentas de pedra para extrair a carne ou a medula óssea.

Os fósseis encontrados em Dikika, no nordeste da Etiópia, datam de 3,39 milhões de anos, segundo as análises, antecipando em 800 mil anos um momento-chave da evolução do homem.

"Essa descoberta avança consideravelmente o momento a partir do qual nossos ancestrais mudaram completamente as regras do jogo", declarou Alemseged no comunicado.

"A utilização de utensílios modificou enormemente sua interação com a natureza, permitindo a eles comer novos tipos de comida e explorar outros territórios", explicou, acrescentando que será preciso revisar os conhecimentos sobre a evolução humana.

"Isso quer dizer que os 'Australopithecus Afarensis' como Lucy ou a bebê Selam utilizavam utensílios de pedra."

Selam, uma australopithecus morta aos três anos de idade, teria vivido há 3,3 milhões de anos, 200 mil anos ante de Lucy.

Até agora, as provas mais antigas da utilização de utensílios de pedra ou de animais provenientes de Buri ou Gona, na Etiópia, remontavam a 2,5 ou 2,6 milhões de anos, recordam os autores deste estudo, publicado na revista "Nature".

Mas os pesquisadores ainda não foram capazes de estabelecer se os utensílios eram fabricados.

"Um de nossos objetivos é voltar onde encontramos os fósseis e tentar achar os utensílios", afirmou McPherron.

Os pesquisadores sugerem que só o fato de utilizar tais utensílios mostra que nossos ancestrais competiam com outros carnívoros pela comida, e que isso pode ter iniciado o trabalho em equipe dos humanos.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Tarquinia importante ritrovamento etrusco


Ingresso Tumulo della Regina (Foto www.necropliditarquinia.it) precedentesuccessiva

Eccezionale scoperta durante la campagna di scavi avviata dall'Università degli Studi di Torino e dalla Soprintendenza per i Beni Archeologici dell'Etruria meridionale, coordinata da Alessandro Mandolesi, nell'area della Doganaccia, situata nel cuore della necropoli etrusca di Tarquinia, dove furono probabilmente deposti re e principi del VII secolo a.C.

Le ricerche hanno portato alla luce un imponente accesso con larga gradinata a cielo aperto relativo al più grande tumulo funerario di Tarquinia di età orientalizzante, detto 'della Regina' (dei decenni centrali del VII sec. a.C.), che, con quello 'del Re', costituisce una maestosa coppia di sepolcri che caratterizza la necropoli etrusca. Attraverso questo ingresso gli archeologi sono arrivati alla tomba di un personaggio di spicco della comunità etrusca, di rango probabilmente reale. Il locale è in gran parte rivestito di un consistente intonaco bianco in gesso alabastrino (il particolare nella foto), secondo una modalità nota nel Vicino-Oriente (Cipro, Egitto, area siro-palestinese).

Si tratta di un raro esempio di rivestimento murario, finora sconosciuto in Etruria, presumibilmente realizzato da maestranze specializzate provenienti dal Levante mediterraneo; come il gemello tumulo 'del Re', anche quello 'della Regina' si ispira infatti a una tipologia di tombe reali 'omeriche' note a Cipro (in particolare a Salamina, nell’area sud-orientale dell’isola): è quindi probabile che all'origine di questo modello di tomba a tumulo ci siano proprio architetti e maestranze del Mediterraneo orientale arrivati a Tarquinia all’inizio del VII secolo a.C. L’intonaco ha restituito tracce di pitture costituite da una fascia orizzontale di colore rosso che doveva svilupparsi su tutti i lati dell’ingresso, sopra la quale si individua, al momento, una raffigurazione di incerta lettura; come nelle più antiche esperienze pittoriche etrusche, potrebbe forse trattarsi di un animale (campito in nero con contorni in rosso) con evidente significato religioso, allusivo al mondo ultraterreno.

I labili dipinti sono ottenuti secondo la più antica tecnica pittorica (assimilabile alla tempera) ricordata dalla storiografia artistica (in particolare da Plinio il Vecchio), 'inventata' in Grecia da valenti maestri fra l’VIII e il VII secolo a.C. L’affresco riconduce ai primordi della pittura monumentale etrusca. Se il prosieguo degli scavi confermerà la datazione dei decori, si tratterebbe della più antica manifestazione di pittura funeraria tarquiniese, realizzata peraltro in un ambiente aperto che precede la camera funeraria, e quindi accessibile e destinato alle cerimonie sacre. La nuova testimonianza rialzerebbe così di qualche decennio le prime esperienze pittoriche del centro etrusco (fino ad oggi rappresentate dalle raffigurazioni della Tomba delle Pantere), noto nel mondo proprio per le sue tombe dipinte, e per queste riconosciuto dall’Unesco patrimonio culturale dell’Umanità.

I recenti risultati archeologici si aggiungono all’altra importante scoperta avvenuta lo scorso anno, costituita dalla più antica tomba etrusca a due camere affiancate (cosiddetta Tomba Gemina), destinata ad accogliere le spoglie di due nobili personaggi, morti forse contemporaneamente per un tragico evento, personaggi imparentati con il principe (o il re) sepolto nell’adiacente grande tumulo. Queste importanti ricerche, sostenute dagli assessorati alla Cultura della Regione Lazio e del Comune di Tarquinia, con il contributo della Compagnia di San Paolo e del Gruppo Fondiaria-Sai, e la partecipazione dell’associazione di volontariato 'Fontana Antica', si inseriscono all’interno del progetto 'Via dei Principi', destinato alla valorizzazione turistico-culturale dei tumuli monumentali della necropoli tarquiniese. Un itinerario di straordinario interesse che aggiungerà alle tombe dipinte la conoscenza dei tumuli principeschi, monumenti ora accessibili nell’ambito del sito archeologico.

La Doganaccia, necropoli dei 'Lucumoni' etruschi - Nell'antichissimo sepolcreto della Doganaccia di Tarquinia furono deposti re e principi etruschi del VII secolo a.C., da mettere forse in relazione con gli antenati del primo re etrusco di Roma Tarquinio Prisco.Gli scavi archeologici svolti in un settore inesplorato della vasta necropoli etrusca di Tarquinia hanno portato alla scoperta di un sepolcreto antichissimo, risalente al VII secolo a.C.L'area della Doganaccia è caratterizzata dalla presenza di due grandiosi tumuli del periodo orientalizzante (VII secolo a.C.) denominati 'del Re' e 'della Regina'. Il primo dei due monumenti principeschi, situati in posizione dominante in corrispondenza di uno dei più antichi e suggestivi ingressi alla necropoli tarquiniese, fu esplorato nel lontano 1928 e, malgrado un antico saccheggio, restituì interessanti materiali, fra cui un'iscrizione che cita il nome di un greco: Hipucrates. Le fonti antiche citano la presenza a Tarquinia, nel VII secolo a.C., di altri importanti personaggi stranieri pienamente inseriti nel tessuto sociale; fra questi è noto il ricco mercante greco Demarato di Corinto che, trasferitosi a Tarquinia proprio intorno alla metà del VII secolo a.C. e sposatosi con una nobildonna locale, era ritenuto il padre del re di Roma Tarquinio Prisco.

Le ricerche – concentrate sul secondo grande tumulo della Doganaccia, detto 'della Regina' e mai indagato – hanno permesso di mettere in luce un’imponente struttura architettonica del diametro di circa 40 metri, pertinente a un personaggio di spicco all’interno della comunità tarquiniese, di rango aristocratico e di ruolo probabilmente regale, vicino alla figura dei re etruschi, definiti dalle fonti antiche 'lucumoni'. Questo sepolcro si è rivelato come la più grande struttura a tumulo di Tarquinia finora nota. La monumentale tomba conserva nella parte anteriore un largo accesso, un vero e proprio "piazzaletto" a cielo aperto utilizzato per le celebrazioni e gli spettacoli in omaggio al nobile defunto.
Il tumulo "della Regina" si ispira a una tipologia di tombe reali dell’VIII-VII secolo a.C. che si ritrova soltanto in un altro ambito del Mediterraneo: nella Cipro di cultura omerica (governata da greci che adottano usi e costumi eroici analoghi a quelli narrati da Omero). In particolare, nella necropoli regale di Salamina, sito archeologico dell'area sud-orientale dell'isola, sono presenti tombe con ricchissimi corredi funebri confrontabili direttamente con quelle di Tarquinia, accostabili sia per le grandi dimensioni dell'ingresso che per il tumulo.

E' molto probabile che all'origine di questo modello introdotto in Italia centrale ci siano proprio architetti di formazione orientale sbarcati a Tarquinia circa 2700 anni fa, che qui avrebbero introdotto innovativi modelli architettonici.

http://www.ansa.it/

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Arqueólogos encontram complexo subterrâneo em pirâmide no México

Construção foi descoberta na pirâmide de Quetzalcoatl, em Teotihuacán.

Túnel teria sido fechado há 1,8 mil anos.

Do G1, com informações da France Presse


Um complexo subterrâneo foi localizado sob a pirâmide de Quetzalcoatl, no sítio arqueológico de Teotihuacán, conforme divulgou o Instituto Nacional de Antropologia e História mexicano (INAH).

A construção, composta por um túnel, daria acesso a uma série de galerias sob o templo dedicado a uma das principais divindades astecas, com aspectos de serpente e de pássaro.

Segundo os arqueólogos, a entrada do complexo estaria há 12 metros de profundidade e foram necessários oito meses de escavações para descobri-la.


Entrada do túnel de 100 metros que leva a uma série de galerias sob a pirâmide de Quetzalcoatl, uma das principais dividades astecas, em Teotihuacán, no México. (Foto: AFP PHOTO / INAH)

Os especialistas acreditam que o local pode conter os restos de governantes da antiga cidade no centro do México.

A entrada do túnel teria sido fechada há 1,8 mil anos pelos habitantes e a estrutura é anterior à construção do tempo de Quetzalcoatl. O local recebia oferendas divarsas como ornamentos fabricados com conchas, jade, ardósia e obsidianas.

Ao todo, o complexo teria 100 metros de profundidade. Descoberto em 2003 por Sergio Gómez e Julie Gazzola, o complexo só pode ser explorado após sete anos de planejamento e captação de recursos financeiros. A equipe que realizou o trabalho é composta por 30 profissionais.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Unesco endossa 1º estudo sobre patrimônio astronômico no mundo

Encontro do órgão da ONU em Brasília termina nesta terça-feira.    Herança astronômica foi estudada pela União Astronômica Internacional.

Do G1, em São Paulo


 

Tumba megalítica conhecida como 'Antas', encontrada em Portugal. São 177 monumentos na península ibérica, com orientações para todas as posições aparentes do Sol durante o amanhecer. As estruturas teriam sido erguidas 4.000 anos antes de Cristo. (Foto: I. Gomes / Flickr)

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), órgão ligado à ONU, endossa pela primeira vez um estudo sobre o patrimônio astronômico presente na Terra, conforme divulgado nesta terça-feira (3).

O anúncio foi feito durante o último dia da 34ª reunião do comitê sobre patrimônio mundial, realizado em Brasília desde o dia 25 de julho. O trabalho é de autoria da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) e do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, instituição da Unesco para análise de sítios culturais.

O estudo conta com uma série de artigos que narram exemplos de sítios históricos ligados à astronomia, alguns já presentes na lista de patrimônios mundiais ou no rol de tentativas nacionais já apresentadas à Unesco.

Desenvolvido como consequência do Ano Internacional da Astronomia, que contou eventos em 148 países durante o ano passado, o estudo tem como objetivo esclarecer a composição e a relevância da herança astronômica localizada em todo o planeta.

O documento lista as principais características que devem ser encontradas em um local para que ele seja considerado um sítio com patrimônios astronômicos. Servirá para a elaboração de dossiês de cada país interessado em eleger um sítio com patrimônio astronômico durante convenções futuras da Unesco sobre o tema.
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