domingo, 30 de maio de 2010

Túmulo com mais de 3.000 anos é descoberto próximo à capital do Egito

Monumento foi descoberto na área da necrópole de Saqqara.   Buscas prosseguem na tentativa de achar múmia de chefe militar e esposa.

Do G1, com agências internacionais - Arqueólogos egípcios descobriram próximo ao Cairo um grande túmulo com mais de 3.000 anos e pertencente a uma alta autoridade da era faraônica.   O túmulo de Betah Mes, que foi chefe militar, escriba real, chefe do tesouro e administrador dos celeiros reais, pertence à 19ª dinastia, que reinou no Egito entre 1.320 e 1.200 antes de Cristo, especialmente com o lendário Ramsés II.

O túmulo, de 70 metros de extensão, foi descoberto no sítio da necrópole de Saqqara, sul do Cairo. Ele estava escondido sob as areias do deserto desde 1885, quando saqueadores furtaram alguns de seus murais.


Hieróglifos do túmulo são vistos em foto não datada divulgada pelo Conselho Supremo de Antiguidades do Egito. (Foto: AP)

Os arqueólogos descobriram baixos-relevos que representam oferendas às divindidades e o falecido e sua família orando ao deus Amon.
A busca prossegue na câmara principal do túmulo, onde os arqueólogos esperam esperar a achar a múmia de Mes e talvez de sua mulher.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Berço da Humanidade: história nas mãos a uma hora do Soccer City

Sítio arqueológico na África do Sul guarda alguns dos fósseis mais famosos do planeta. Visitante pode descer em caverna e até tocar em ossos

Por Thiago Dias -  Direto de Joanesburgo, África do Sul

A partir do dia 11 de junho, os sul-africanos estarão fazendo história com o pontapé inicial da 19ª Copa do Mundo no Soccer City, em Joanesburgo. Mas, a cerca de uma hora do estádio, a história já foi feita. Há milhões de anos. O Berço da Humanidade é uma das principais áreas com sítios arqueológicos do planeta e abriga alguns dos fósseis mais famosos, como “Mrs. Ples”, a “Criança de Tung” e o “Little Foot”. O visitante pode até descer em uma das cavernas e tocar em ossos achados recentemente.





A réplica do crânio de 'Mrs. Ples': fóssil original está em uma faculdade de Joanesburgo (Fotos: Thiago Dias)

A viagem até a região, transformada em Patrimônio da Humanidade, é uma verdadeira viagem no tempo. Primeiro, porque o visitante deixa a área urbana de Joanesburgo e entra em uma zona rural, com menos casas e muito verde. Depois, porque esta é a intenção do museu Maropeng: o local exibe vários fósseis (réplicas e verdadeiros) encontrados na região, além de salas interativas mostrando a evolução da Terra e do homem.

O Berço da Humanidade tem 47 mil hectares e 13 sítios arqueológicos. O mais importante é o localizado nas cavernas Sterkfontein, que existem há cerca de 20 milhões de anos e até hoje recebem paleontólogos. O local foi descoberto em 1986 por mineiros em busca de ouro. Um ano depois, a mina foi desativada e passou a ser usada para paleontologia. Hoje, Sterkfontein é responsável por mais de um terço dos hominídeos já encontrados.


A entrada do museu Maropeng, no Berço da Humanidade, na África do Sul: viagem pelo tempo

As cavernas deram origem a duas “estrelas” dos Astrolophitecus Africanus: “Mrs. Ples”, um crânio achado em 1947 e que tem cerca de 2,3 milhões de anos; e o “Little Foot”, um esqueleto de hominídeo de 4,1 a 3,3 milhões de anos, o mais antigo do Berço da Humanidade, descoberto oficialmente em 1994. “Mrs. Ples” foi identificada como uma adolescente por seu descobridor, o doutor Robert Broom, mas outro cientista, Francis Thackeray, banca uma teoria de que trata-se de um jovem macho.

A visita combinada ao Maropeng e a Sterkfontein custa 175 rands (R$ 41). O museu fica a cerca de oito quilômetros da caverna, mas os ingressos são vendidos juntos. O Maropeng não se limita a falar da África do Sul, pois há muita informação sobre a origem da Terra, a criação da vida e a evolução do homem. Há alguns fósseis verdadeiros, mas a maioria da coleção é de réplicas. Como a de “Lucy”, o Astrolophitecus Africanus de 3,2 milhões de anos localizado na Etiópia.


Após descerem 60 metros, turistas se encantam com a grandiosidade da caverna Sterkfontein

O passeio pelas cavernas de Sterkfontein coloca o visitante em maior contato com o passado. Um guia leva os turistas a 60 metros para baixo, com direito a passagens estreitas e baixas, que exigem alguma ginástica. O visual lá dentro é deslumbrante, com pedras de milhões de anos. Em um ponto é possível ver até o osso de um fóssil encontrado recentemente, mas que não foi retirado.

O local onde o “Little Foot” foi encontrado em 1994 é protegido com um portão e o acesso só é permitido aos cientistas. Na saída da caverna, uma estátua de Robert Broom com “Mrs. Ples” na mão homenageia o homem que liderou as principais pesquisas na região. Há também uma área aberta para observar o túnel onde “Mrs. Ples” foi encontrada (atualmente, o crânio está em uma universidade de Joanesburgo).

A primeira descoberta importante na região do Berço da Humanidade foi a “Criança Taug”, em 1924. O crânio do fóssil cabe na palma da mão de um adulto. Pelos estudos, o esqueleto era de uma pessoa de três a quatro anos.


A maioria das salas do Maropeng tem interatividade com os visitantes, que podem brincar com a coleção

Mergulhadores encontram relíquias egípcias do palácio de Cleópatra

Alta tecnologia ajuda a achar pequenos objetos de milhares de anos.   Tesouros estão no fundo do mar em Alexandria.

Do G1, com informações da AP


Uma pequena estátua de cerca de 2.500 anos é mostrada a bordo do barco de pesquisas Princess Duda, ancorado em Alexandria, no Egito. Uma equipe internacional de arqueólogos mergulhadores liderados pelo francês Franck Goddio está usando tecnologia avançada para explorar as ruínas submersas de um palácio e de um templo onde Cleópatra governou. (Foto: Ben Curtis/AP Photo)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

UFF - Inicia HOJE a XII Jornada de Estudos da Antiguidade

UFF - Inicia HOJE a XII Jornada de Estudos da Antiguidade
"24/05/2010, 2ª feira, 17h, UFF, Niterói, RJ
Fernando Brandão dos Santos faz a Conferência de Abertura da XII Jornada de Estudos da Antiguidade





Arqueólogos egípcios descobrem coleção de tumbas faraônicas

Múmias de vários períodos estão conservadas em bom estado.   Região da descoberta fica a 100 quilômetros do Cairo.

Da EFE - Um grupo de arqueólogos egípcios descobriu uma coleção de cerca de 50 tumbas que conservam as múmias em bom estado, pertencentes a vários períodos faraônicos, anunciou neste domingo (23) o ministro de Cultura egípcio, Farouk Hosny.
Em comunicado, o ministério detalha que os túmulos foram localizados na região de Al Fayoum, a 100 quilômetros ao sudoeste do Cairo, em uma região arqueológica conhecida como Lahun, onde está a pirâmide de mesmo nome.
Os túmulos contêm sarcófagos de madeira pintada e conservam as múmias em bom estado, sob uma vendagem decorada com passagens religiosas do Livro dos Mortos e cenas que representam diferentes deidades do antigo Egito.



Sarcófago de madeira pintado estava em uma das tumbas descobertas em Lahun, no Egito.
(Foto: Supreme Council of Antiquities/AP)

Durante a escavação foram descobertos quatro cemitérios: um deles data da primeira e a segunda dinastia (2750-2649 a.C.), o segundo pertence ao reino médio (2030-1660 a.C.), enquanto o terceiro e quarto estão datados no reino novo (1550-1070 a.C.) e outro do período tardio (724-343 a.C.), respectivamente.

O diretor da missão arqueológica, Abdul Rahman Al-Ayedi, indicou que os cemitérios da primeira e a segunda dinastias estão compostos por 14 túmulos, um dos quais "quase intacto". Em seu interior foram encontrados objetos funerários e um sarcófago de madeira com uma múmia envolvida em linho.

Conforme o secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, Zahi Hawass, a outra tumba, pertencente à XVIII dinastia (1550-1295 a.C.), abriga 12 sarcófagos de madeira empilhados uns sobre os outros.

Região onde foram encontradas as tumbas fica a 100 quilômetros do Cairo.
 (Foto: Supreme Council of Antiquities/AP)

Os cemitérios (dos reinos médio e novo) têm 31 túmulos, a maioria pertencentes às dinastias XI e XII (2030-1840 a.C.).
Cada um destes túmulos inclui um sarcófago de madeira pintado em cujo interior há uma múmia vendada e decorada com textos religiosos (que segundo as crenças ajudam os mortos a atravessar para o mundo além), assim como cenas de diferentes deidades do antigo Egito como Horus, Hathor, Knum e Amon.

Além disso, a missão encontrou nas quatro esquinas do templo do rei Senusret II quatro poços onde foram encontradas vasilhas de barro.

No ano passado, esta mesma equipe de arqueólogos desenterrou uma necrópole com 53 túmulos escavados na rocha que datam do reino médio e novo e da XXII dinastia faraônica (III, II e II milênio a.C.).

terça-feira, 18 de maio de 2010

Deusa da Terra asteca será exibida pela primeira vez no México

Monólito é o único que conserva cores originais, diz instituto.   Escultura, de 1502, pesa 12 toneladas e tem 4,2 por 3,6 metros.

France Presse -  A Tlaltecuhtli, a deusa da Terra, o maior monólito da cultura asteca e o único colorido, será exibido pela primeira vez na metade de junho na capital mexicana após ter sido descoberto em 2006, informou nesta terça-feira o Instituto de Antropologia do México.

O monólito, datado de 1502, com um peso de 12 toneladas e um tamanho de 4,19 por 3,62 metros, "é o maior já descoberto" da cultura asteca e "a única peça escultural mexicana que conserva suas cores originais", informou o Instituto em um comunicado.



Escultura representa a figura feminina. De sua boca sai um jato de sangue. (Foto: Inah/Divulgação)

Esta peça, descoberta em outubro de 2006 quando se realizavam trabalhos de remodelação no centro histórico da Cidade do México, é maior em tamanho que a Pedra do Sol (ou Calendário Asteca), um dos monólitos mais conhecidos, e que a Coyolxauhqui, que representa a deusa da Lua.

Museu     Tlaltecuhtli
Com ajuda de modernas gruas e com o apoio de 20 especialistas, a Tlaltecuhtli foi levada em uma operação que levou 31 horas e foi concluída na segunda-feira (17).

A deusa da Terra foi transferida do local onde foi encontrada até o Museu do Templo Maior, também no centro histórico, para ser exibida "como principal peça da exposição Moctezuma II, a partir da metade do mês de junho", indicou o Instituto.

Sob um fundo avermelhado, a Tlaltecuhtli representa uma figura feminina de corpo inteiro de cor ocre, com cabelo cacheado, de sua boca sai um jato de sangue e tem os braços flexionados para cima "em alusão de que é a deusa da Terra e que todas as criaturas voltam para ela", explica o comunicado.

Este monólito, assim como o Calendário Asteca e a Coyolxauhqui, fazia parte do chamado Templo Maior, que foi o coração da cultura asteca até a chegada dos conquistadores espanhóis em 1521.

Palestra sobre Ocupação da Região Amazônica na Pré-história

O CBA convida para a palestra

"A OCUPAÇÃO DA REGIÃO AMAZÕNICA NA PRÉ-HISTÓRIA"
Palestrante: Prof. Dr. Alfredo José Altamirano Enciso
Data: 20 de maio, quinta-feira, às 15 horas
Local: auditório nº 02, do CEFET.
(entrada pela avenida Maracanã, 229 ou pela General Canabarro, 485 em frente ao prédio da Petrobrás).





Prof. Dr. Alfredo José Altamirano:


Licenciado e mestre em arqueologia, doutor em ciências, ex-pesquisador da FIOCRUZ, da UNIRIO, da Estácio de Sá-RJ, da UNMSM-Lima, professor de Búzios e pesquisador do CBA.

O evento é uma parceria Cefet/ CBA

Informações:
cursos@cbarqueol.org.br   ou secretario1@cbarqueol.org.br

Arqueólogos descobrem túmulo de 2.700 anos no sul do México

Um homem, uma mulher, um menino e um jovem foram sepultados no local.   Restos mortais traziam colar e pulseiras de contas de jade, âmbar e pérolas.

Da Reuters  - Arqueólogos descobriram em um vale do sul do México um túmulo que pode ter até 2.700 anos e que seria a prova mais antiga no México e América Central do uso de pirâmides como recintos funerários.


Homem encontrado usava colar e pulseiras nos braços e tornozelos. (Foto: Bruce Bachand-INAH/Divulgação)


É uma das evidências mais antigas do uso de templos de estrutura piramidal para sepultar pessoas"Emiliano Gallaga, arqueólogo


Dentro de uma pirâmide que devia ter cerca de sete metros de altura foi encontrado, no sítio arqueológico de Chiapa de Corzo, no Estado de Chiapas, o túmulo de quatro pessoas: um homem e uma mulher que aparentemente ocupavam alto escalão na sociedade zoque ou olmeca, um menino e um jovem.

Até agora, as sepulturas mais antigas em pirâmides da região tinham sido encontradas na zona maia e datavam de entre 200 e 700 d.C.
"É uma das evidências mais antigas do uso de templos de estrutura piramidal para sepultar pessoas", disse à Reuters Emiliano Gallaga, arqueólogo do Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah) que participou das pesquisas na área.
Até agora, as sepulturas mais antigas em pirâmides da região datavam de 200 a 700 d.C."Avaliamos que data de 700 ou 500 anos antes de Cristo, ou seja, entre 2.500 e 2.700 anos atrás", disse.

Dentro da pirâmide - com escadas de barro e um templo na parte superior -, os restos mortais do homem traziam um colar e pulseiras nos braços e tornozelos, feitos de milhares de contas de jade, âmbar e pérolas de rio, além de uma pequena máscara de estuque com resquícios de obsidiana (vidro de cor escura) verde.

Também participaram da descoberta arqueólogos da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) e da Universidade Brigham Young (BYU), dos EUA, trabalhando com ajuda financeira do governo mexicano e da National Geographic Society.

A mulher trazia adornos funerários muito semelhantes aos do homem, e o menino e o jovem teriam sido sacrificados em homenagem aos adultos.

O jade e a obsidiana presentes nos artigos funerários revelaram que Chiapa de Corzo tinha contato com o centro do México e com a Guatemala, de onde vinham esses materiais.

Chiapa de Corzo foi um antigo centro comercial e administrativo cuja origem remonta a quase 3.500 anos e que serviu de ponto estratégico nas rotas comerciais entre o Golfo e o Pacífico. Hoje é um sítio arqueológico aberto ao público.
O local foi habitado pelos zoques, uma etnia dos Estados de Chiapas, Oaxaca e Tabasco, no sudeste do México.

Mas algumas vasilhas entalhadas encontradas no túmulo têm elementos olmecas semelhantes ao sítio pré-hispânico de La Venta, em Tabasco, considerado a parte central da zona olmeca, célebre pela descoberta de grandes cabeças de pedra.

O fato leva os arqueólogos a pensar que os dois sítios podem ter sido fundados pelos olmecas.

"Os olmecas podem ter fundado tanto La Venta como Chiapa de Corzo", disse Gallaga. "Não é coincidência que saibam realizar os mesmos rituais, acomodar os elementos da mesma forma, ter os mesmos materiais ao mesmo tempo."

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Pisa fetes pioneering Egypt expedition



Photo: Nubian with a giraffe by Alessandro Ricci.

Ansa  - Pisa, May 7 - A pioneering but fateful 19th-century expedition along the River Nile by two of the founding fathers of modern Egyptology is the focus of a new exhibition in Pisa.
Funded by Grand Duke of Tuscany Leopold II and Charles X of France, the 1828-29 voyage was led by Europe's first Egyptology professor, Ippolito Rosellini, and the French philologist who had recently deciphered the Rosetta Stone, Jean-Francois Champollion.

The men brought back a haul of ancient antiquities but also carried out a systematic survey of the monuments of Egypt and their hieroglyphic inscriptions, which - thanks to Champollion - they were able to read for the first time.

The Pisa show concentrates on the experiences of Rosellini and six fellow Tuscans who took part in the expedition - not all of whom made it back alive.

Around 200 priceless statues, bas-reliefs and other antiquities that the men brought back are on display at the city's Palazzo Blu, but the real focus of the exhibition is on the diaries, letters and paintings made by expedition members that give a first-hand account of their voyage.

"The protagonist of the show is the voyage along the ancient Nile," explained curator Marilina Betro. "The drawings, artefacts and journals of Rosellini and his companions in the adventure reveal an Egypt seen through the eyes of explorers and scientists at the start of the 19th century".

Visitors to the exhibit follow a symbolic route taken by Rosellini and Champollion along the river from Alexandria as far as Nubia in modern-day Sudan during their 16-month trip.

Among the highlights of the show is a section dedicated to the team's stay at Thebes, or modern-day Luxor, exploring the necropolis and making painstaking drawings of the inscriptions they found. Extracts from their journals document the emotional discovery of an intact tomb belonging to a royal wet-nurse, which are flanked in the show by the objects they found buried inside.

Also on show are stunning watercolours of the bas-reliefs of Abu Simbel that the expedition's artists painted in torchlight, accompanied by letters and diaries describing their working conditions.

Daily to-do lists, inventories of personal possessions - from books to weapons - and even samples of the plants collected by expedition naturalist Giuseppe Raddi are also on display.

But while the expedition resulted in Rosellini's mammoth multi-volume work, Monuments of Egypt and Nubia, it also had tragic consequences.

Raddi contracted dysentery and took an early boat home, but died on the return journey during a stop-off on the Greek island of Rhodes. His assistant suffered a similar fate, also never making it back to Italy.

The expedition's doctor, Alessandro Ricci, was meanwhile stung by a scorpion at Thebes in an incident believed to have contributed to his death a few years later.

Ricci made headlines last year when his diary from an earlier trip to Egypt reappeared in Pisa's University library after 60 years.

The 200-year-old diary, which includes descriptions and drawings of Egyptian monuments that were destroyed in the 1800s, originally went missing in France some decades after the doctor's death.

It turned up in a Cairo bookshop in 1928 but disappeared again in 1948 until a researcher unearthed it in the Pisa library.

Along the Nile runs at Palazzo Blu in Pisa until July 25.

150 missioni archeologiche italiane all’estero: domande e progetti online

Dal 2010 il Ministero degli affari Esteri offre un nuovo servizio online per la presentazione delle richieste di contributo per missioni archeologiche, antropologiche ed etnologiche italiane all’estero. Con il nuovo servizio tutti gli enti e i soggetti che richiedono un sostegno per tali missioni possono presentare la propria domanda e il proprio progetto di ricerca in formato elettronico.

Resa possibile dalla collaborazione tra la Direzione Generale per la Promozione e la Cooperazione Culturale e il Servizio per l'informatica, questa innovazione costituisce un radicale cambiamento nelle procedure dei contributi da destinare alle missioni archeologiche accelerando l’intero processo di gestione di circa 150 missioni italiane all’estero.

La Direzione Generale per la Promozione e la Cooperazione Culturale sostiene da molti anni missioni archeologiche; tali missioni non costituiscono solo un’attività scientifica e di studio di grande rilievo, ma rappresentano un prezioso strumento di formazione di operatori locali e di trasferimento di tecnologie in alcuni settori, come quelli dell’archeologia, del restauro e della tutela del patrimonio culturale, in cui l’Italia si colloca a un livello di eccellenza internazionalmente riconosciuto.

http://www.esteri.it/

Cientistas descobrem no Marrocos 1,5 mil fósseis de invertebrados

Águas calmas e condições químicas favoráveis ajudaram a preservar os fósseis. (Foto: Nature/Reprodução)


Animais marinhos viveram há mais de 470 milhões de anos.  Sem ossos, esses animais deixaram poucas 'pistas' para estudiosos.

Do G1, em São Paulo - Paleontólogos da Universidade de Yale, nos EUA, descobriram mais de 1,5 mil fósseis de animais marinhos invertebrados que viveram entre 480 e 472 milhões de anos atrás, durante o período Ordoviciano.

As descobertas, feitas no Marrocos, ajudarão a entender como funcionavam os ecossistemas nessa época, quando houve uma grande diversificação das espécies e a maioria da vida na Terra ainda era encontrada nos oceanos.

Muitos dos fósseis são completos e incluem esponjas, vermes anelídeos, moluscos e caranguejos-ferradura. Como não possuíam ossos, esses animais deixaram poucas pistas para os paleontólogos. No Marrocos, águas calmas e condições químicas favoráveis contribuíram para a preservação das criaturas.
O achado foi publicado na última edição da revista científica "Nature".

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Fóssil de superpredador de 238 milhões de anos é encontrado no RS

Iberê Thenório - Do G1, em São Paulo - Paleontólogos brasileiros encontraram no Rio Grande do Sul um esqueleto quase completo do tecodonte superpredador Prestosuchus chiniquensis, que viveu há cerca de 238 milhões de anos. O animal, que lembra uma mistura de cachorro com dinossauro, media cerca de sete metros de comprimento, tinha 1,6 metros de altura, pesava novecentos quilos e andava sobre as quatro patas.

Os ossos foram encontrados por no município de Dona Francisca, na região central do estado, por pesquisadores da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). O local é rico em fósseis do período triássico, entre 200 e 250 milhões de anos atrás, quando os continentes ainda não haviam se separado.


Fóssil do tecodonte foi protegido por gesso e será enviado a um museu. (Foto: Ulbra/Divulgação)
 
Segundo o paleontólogo Sérgio Cabreira, um dos autores da descoberta, o fóssil será importante para ajudar a identificar outros ossos dispersos que foram achados na região. "Há ossos dos pés, das mãos, escápulas, mas não há uma indicação correta [sobre a espécie a que pertencem]", afirma o pesquisador.    De acordo com Cabreira, essa espécie de tecodonte foi identificada no início do século XX e seus esqueletos só foram encontrados no Brasil. Resquícios de parentes do Prestosuchus chiniquensis foram achados na Argentina e nos Estados Unidos, mas são menores.

Lagoas
Os ossos do tecodonte foram encontrados no início do ano, quando a chuva retirou a cobertura de terra que os escondia. Trinta dias foram necessários para escavar e isolar o fóssil. Protegido por uma grossa camada de gesso, o conjunto será levado para o Museu de Ciências Naturais da Ulbra.  Nesse sítio arqueológico já foram descobertos outros 11 materiais que podem ser de tecodontes, informa o paleontólogo. Ele afirma que no local poderia haver lagoas muito procuradas por herbívoros, atraindo predadores. "Nas proximidades desses lagos ficariam os carnívoros, que faziam emboscadas", explica.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Arqueólogos acham no Marrocos esqueletos e sepulturas de 5 mil anos

France Presse - Vários esqueletos humanos e sepulturas de 5.000 anos de idade foram descobertos numa gruta marroquina perto de Jemisset (80 km a leste de Rabat), indicaram nesta sexta-feira (7) os arqueólogos encarregados das escavações.

"Pela primeira vez, foram descobertos no Marrocos esqueletos humanos que datam da civilização campaniforme (terceiro milênio antes de nossa era, entre o final do Neolítico e a primeira Idade do Bronze)", declarou à AFP Yusef Bokbot, arqueólogo e chefe da equipe encarregada das escavacões.

"Sete esqueletos e quatro sepulturas nos permitirão identificar com grande precisão os ritos funerários do período campaniforme. Uma grande novidade", explicou Bokbot.

Segundo o arqueólogo, "os objetos de cobre que descobrimos confirmam a evolução que a humanidade conheceu, ou seja, a passagem da pedra para o metal. Uma verdadeira mutação".

As escavações que levaram a esta descoberta foram realizadas numa gruta situada a 18 km de Jemisset, como parte de um projeto iniciado em 2006.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Egípcios encontram estátua sem cabeça

Crédito: Reprodução

Uma equipe formada por arqueólogos egípcios e dominicanos encontrou nesta terça-feira (4 de maio) uma estátua que foi avaliada como uma das mais belas e bem preservadas do período Ptolemaico (de 305 aC a 30 aC), de acordo com o site do canal Discovery. A escultura estava enterrada em um templo de calcário, onde se pensava que podiam estar enterrados os restos mortais Cleópatra e seu amante Marco Antônio.

A estátua, assim como algumas outras figuras encontradas no templo, está sem cabeça. Os arqueólogos suspeitam que elas tenham sido arrancadas por invasores cristãos. “Não importa que esteja sem cabeça, ela é uma das estátuas mais bonitas do período”, afirma Zahi Hawass, chefe do Supremo Conselho de Antiguidades do Egito e líder da expedição.

Segundo o pesquisador, a escultura mostra o faraó Ptolemeu IV numa tradicional pose dinástica do Egito, usando colar e de saia. Por enquanto, a estátua foi o objeto mais valioso encontrado no templo, mas os arqueólogos acham que vem mais por aí.

Segundo o site da Discovery, o time liderado por Zahi Hawass está procurando pelo túmulo de Cleópatra há mais de cinco anos. Durante a investigação, um radar acabou mostrando a existência do templo, que fica localizado a 50 quilômetros de Alexandria e foi batizado de Taposiris Magna.

Ao lado do templo, foi encontrado um grande cemitério, com grande parte dos mortos virados para o centro da construção. “Isso quer dizer que existem coisas importantes dentro do templo. Todas essas descobertas estão nos guiando para encontrar a tumba de Cleópatra”, disse Hawass.

 
http://revistagalileu.globo.com/
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