quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Tutancâmon usava bengala, mostra autópsia virtual

Autópsia virtual mostra que Tutancâmon usava bengala (foto: Ansa)

Roma - Após uma autópsia virtual, o mito de beleza e força de Tutancâmon caiu por terra. Com dentes tortos, quadris femininos e pés "divergentes" que o obrigavam a usar uma bengala, o "faraó menino" não tinha nenhum dos atributos imortalizados por seu sarcófago de ouro.

Com mais de dois mil exames por escâneres e testes genéticos, um grupo de pesquisadores conseguiu descobrir os segredos que tornam Tutancâmon um dos faraós mais estudados da história. Para confirmar as suas deficiências físicas, também foram encontradas mais de 130 bengalas no interior de sua tumba, segundo o jornal Daily Mail.

Além disso, as revelações feitas por um novo documentário da BBC ainda apontam que o faraó, que morreu aos 19 anos, era fruto de um incesto. Quem chegou a essa conclusão foi o chefe do Instituto de Múmias, Albert Zink, que estudou os exames de DNA da família egípcia.

Segundo ele, o pai de Tutancâmon era mesmo Aquenaton, "o faraó herege". Zink conseguiu verificar que o pai do faraó menino teve relações sexuais com uma de suas irmãs. Por isso, não está excluído o fato de suas múltiplas deficiências físicas - e também de sua morte - terem sido causadas pelo incesto.

A lenda dizia que o menino egípcio havia morrido ao cair de uma biga, durante uma disputa ou uma batalha. Porém, com as novas revelações, é muito pouco provável que isso tenha ocorrido. O mais realista é que ele tenha falecido por causa do enfraquecimento físico causado pela má-formação e por doenças hereditárias. (ANSA)

www.ansabrasil.com.br

Missão grega busca navio naufragado há dois mil anos com ajuda do “Exosuit”.




Uma missão organizada pela Grécia em parceria com os Estados Unidos está a tentar encontrar os vestígios de um navio recheado de obras de arte que se afundou há dois mil anos.
Para mergulhar a mais de trezentos metros de profundidade e poder permanecer no mar várias horas, a missão arqueológica recorre a um equipamento especial chamado “Exosuit”.
O equipamento mede dois metros e pesa duzentos e quarenta quilos e permite uma grande liberdade de movimentos.
A missão decorre ao largo da ilha de Citera, um antigo ponto estratégico para marinheiros e comerciantes.
“Apesar de parecer um fato espacial muito complexo trata-se em realidade de um equipamento simples. Não é um fato de mergulho tem mais a ver com um submarino”, disse o arqueólogo Theotokis Theodoulou.
Em 1901, mergulhadores resgataram uma parte da chamada máquina de Anticítera. Os cientistas acreditam que se trata de um antigo mecanismo de auxílio à navegação.
O objeto original está exposto na coleção de bronze do Museu Arqueológico Nacional de Atenas, acompanhado de uma réplica.
A outra réplica está exposta no Museu Americano do Computador no estado de Montana.
www.pteuronews.com

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Arqueólogos acreditam ter encontrado a masmorra de Drácula






Gary Oldman em cena do filme Drácula, de Bram Stoker - Divulgação


RIO - A masmorra que pertenceria a Vlad, o Empalador, inspiração para o sanguinolento personagem Drácula, foi descoberta recentemente na Turquia, anunciaram arqueólogos do país bem a tempo das comemorações do Halloween, divulgou a revista “Time”.





Tuneis do Castelo Tokat na Turquia(Reprodução)

A descoberta de onde vivia o príncipe romeno Vlad III, que costumava empalar seus inimigos, foi feita durante um projeto de restauração no antigo Castelo Tokat, onde os otomanos aprisionaram o príncipe, em meados do século XV. Os pesquisadores descobriram um túnel secreto que levava a um abrigo militar. Duas masmorras também foram descobertas no castelo, uma delas, a de Vlad III.

— Tentamos esclarecer a história com as camadas de estrutura que desenterramos — disse ao “Hurriyet Daily News” o arqueólogo İbrahim Çetin, que trabalha nas escavações. Ele disse que a equipe encontrou ainda cubos de comida e um terraço aberto, bem como o abrigo militar e masmorras que foram “construídas como uma prisão”. — O castelo é completamente cercado por túneis secretos. É muito misterioso — disse ele.







Encontrados vestígios do porto de onde partiu Cristóvão Colombo para descobrir as Américas

Ruínas ficam em Puerto de Palos, na região espanhola da Andaluzia



Os restos do porto redescobertos: armazém, fornos e aposentos dos marinheiros - / Universidad de Huelva

HUELVA, ESPANHA - Desaparecidos há séculos sob o piso do atual povoado de Puerto de Palos, na região autônoma espanhola da Andaluzia, os restos do porto de onde partiu o navegante genovês Cristóvão Colombo para conquistar a América pelos europeus, em 1492, foi descoberto. Autoridades da província de Huelva, onde fica o povoado, encontraram diversos vestígios de paredes, fornos de artesanato e garagens de barcos que pertenciam ao porto original. Eles afirmam ter encontrado com exatidão os lugares de onde partiram as míticas caravelas Santa Maria, Pinta e Nina.

A descoberta se seguiu a dois meses de escavações realizadas por uma equipe liderada por arqueólogos da Universidad de Huelva, com o professor Juan Manuel Campos à frente.

Chamou a atenção a presença de sete fornos onde se coziam objetos de barro, bem como um pátio com 800 metros onde se desenvolviam atividades aduaneiras, um armazém e dependências para o descanso e as refeições dos marinheiros.- Era um porto natural, protegido dos ventos e distante das zonas de fortes correntes. Muito econômico, permitia sem muito trabalho o carregamento e o descarregamento de mercadorias - afirmou o professor.


- Achamos cerâmicas provenientes de Gênova, Pisa e Savona, um setor de destaque da atividade na atual Itália - descreveu Campos.

Havia ainda em estaleiro na zona, onde se construiu a caravela Pinta, usada na expedição de Colombo.

Agora, a equipe do professor Campos pretende fazer uma reconstrução virtual da zona, com a elaboração de mapas interativos que permitam ao público saber melhor como era a vida na então agitada zona portuária da hoje pequena cidade de 10 mil habitantes. Até agora, a única coisa remanescente da época em que Colombo partiu era uma fonte pública, a Fontanilla, que, segundo a tradição, forneceu a água de que os navegadores precisariam para enfrentar os meses no mar.


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