terça-feira, 26 de abril de 2011

Estátua do faraó Amenófis III é encontrada no Egito

Escultura em quatzita tem mais de 13 metros de altura.   Monarca esteve no poder entre 1390 e 1352 antes de Cristo.

Da France Presse

Arqueólogos trabalham em Luxor, no sul do Egito.(Foto:Supreme Council of Antiquities/HO/AFP Photo)

Arqueólogos descobriram, perto da região de Luxor, no sul do Egito, uma estátua enorme de Amenófis III, uma das maiores já vistas deste faraó, anunciou nesta terça-feira (26) o secretário de Estado para as Antiguidades, em um comunicado.

A escultura em quartzita, com mais de 13 metros de altura, foi encontrada em sete pedaços no templo funerário de Amenófis III em Kom al Hitan.

Segundo o comunicado, trata-se de uma das duas estátuas colocadas na entrada norte do templo, que provavelmente foram destruídas pelo terremoto do ano 27 antes de Cristo.

A estátua, cuja cabeça ainda não foi encontrada, estava enterrada desde então. A outra estátua será extraída em breve, acrescentou o comunicado.

"A missão arqueológica trabalha agora para limpar, reunir e restaurar as sete partes para colocá-las no lugar e procurar a cabeça da estátua", acrescentou a secretaria de Estado para as Antiguidades, acrescentando que o faraó de pedra voltará para a entrada do templo.

Amenófis III, que reinou no Egito entre 1390 e 1352 antes de Cristo, foi o pai de Akenaton, "o faraó herege", considerado um precursor do monoteísmo porque tentou impor o culto exclusivo a Aton, e avô de Tutancâmon.


Estátua de Amenófis III tem mais de 13 m de altura.
(Foto: Supreme Council of Antiquities / HO / AFP Photo)

domingo, 17 de abril de 2011

Parque no norte do Piauí tem pinturas pré-históricas

Anay Cury - Do G1, em Piracuruca (PI) - a repórter viajou a convite do Sebrae - A cerca de 200 quilômetros de Teresina, a cidade de Piracuruca, no norte do estado, guarda um dos grandes patrimônios do país: o Parque Sete Cidades, que abriga cerca de 500 pinturas rupestres em um dos grandes paredões rochosos da unidade de conservação ambiental de mais de 6 mil hectares.

Imagem de mãos em paredão rochoso do Parque Sete Cidades, ao norte de Piauí. (Foto: Anay Cury/G1)

Nas paredes, estão retratados a geometria, por meio de seus símbolos abstratos, e o agreste, aparente nas alusões das pinturas à vegetação e às aves da região.

Pedra ferrosa do Parque Sete Cidades, de onde era extraída tinta para as pinturas rupestres. (Foto: Anay Cury/G1)"

Essas manifestações datam de 6 a 10 mil anos e estão conservadas devido ao material utilizado e ao trabalho que realizamos aqui no parque [a aproximação dos visitantes não é permitida]", disse Osiel Monteiro, guia do parque e quarta geração de nativos que cuidaram do Sete Cidades ao longo de suas vidas. Segundo dados disponíveis do Ministério do Turismo, as pinturas datam de 6.000 anos.

Paredão rochoso de Sete Cidades, ao norte de Piauí. Pinturas estão perto do chão  (Foto: Anay Cury/G1)

A tinta utilizada para pintura, conforme contou o guia, foi feita à base de uma pedra encontrada na região, de tom avermelhado e rica em ferro, moída e misturada a óleo animal ou vegetal. "As teorias ainda são um pouco divergentes," disse o estudioso, que se intitula "curiólogo".    Neste ano, uma universidade francesa deverá escavar a região em volta do paredão rochoso para encontrar mais pinturas que, provavelmente, estão escondidas a cerca de um metro e meio, segundo Monteiro. Também deverão participar do projeto unidades de conservação da Paraíba e de Pernambuco.

No parque, que leva o nome de Sete Cidades por concentrar em toda sua extensão grandes formações rochosas que parecem desde bichos a portais e imponentes castelos, há vegetações de cerrado e caatinga e animais roedores como cotia e paca, e felinos como a onça jaguatirica, tamanduás e tatus.


Calango, um dos animais encontrados no parque. (Foto: Anay Cury/G1)

A visitação ao parque, que recebe anualmente 30 mil turistas, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa (Sebrae), entre brasileiros e estrangeiros - principalmente franceses - é gratuita.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

África teria sido berço de toda linguagem humana

Tadeu Meniconi - Do G1, em São Paulo - Uma pesquisa publicada pela “Science” mostra que a origem da língua falada está na África. Já se sabia que o homem moderno surgiu no continente e, com este estudo, vem a hipótese de que existe uma relação entre os dois aspectos.

“As línguas se espalharam da mesma maneira que nós expandimos, essa é a conclusão do artigo. Não levamos só os nossos genes, levamos a língua também”, afirmou ao G1 Quentin Atkinson, professor da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, autor da pesquisa.

“Uma hipótese para por que conseguimos expandir tão rapidamente a partir da África é que a língua complexa foi uma inovação, uma vantagem real para nós, permitindo que cooperássemos e nos coordenássemos em grupos, mais que qualquer outro hominídeo”, explicou o cientista. Embora não possa afirmar com certeza, ele calcula que as línguas complexas tenham surgido entre 50 mil e 70 mil anos atrás.

A pesquisa não consegue precisar de que lugar na África vêm as línguas faladas, consegue precisar apenas que é na África Subsaariana. Por outro lado, as línguas consideradas mais recentes são as da região da Polinésia e as originais da América do Sul, como o Tupi e o Guarani.

"Efeito fundador em série"

Para rastrear as origens da língua falada, Atkinson aplicou na linguística um conceito da genética chamado “efeito fundador em série”.

“Quando há uma expansão, uma população pequena se separa e vai para outro território. Quando ela faz isso, leva junto apenas uma parte da diversidade da população original. Isso é chamado de ‘efeito fundador’”, explicou. “Isso pode acontecer muitas e muitas vezes, e é chamado de ‘efeito fundador em série’”, completou, em sua definição.

Em vez de genes, a pesquisa analisou fonemas. As línguas que apresentassem maior diversidade de sons, fossem eles vogais, consoantes ou tons – variação de fala que não existe em português e é usada, por exemplo, no mandarim. De acordo com o conceito do “efeito fundador em série”, as línguas que apresentassem mais diversidade estariam mais próximas do ponto de origem, e vice-versa.

Na pesquisa, foram analisadas 504 idiomas. Segundo o pesquisador, foram amostras selecionadas com critérios geográficos, já que há mais de 6 mil línguas no mundo.

imagem arquivo virtual Google

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Mostra sobre Egito Antigo exibe réplica da tumba de Tutancâmon

"Tutancâmon, sua Tumba e seus Tesouros" dá nome à exposição sobre o Egito Antigo montada em Bruxelas, na Bélgica, que será inaugurada no próximo dia 20.

Além de uma replica de um sarcófago, três câmaras da tumba do faraó foram reconstruídas com as mesmas dimensões das peças originais.

A coleção também possui mais de mil cópias de objetos que fora criados pelos melhores artesãos egípcios.
Máscara da morte feita em ouro integra coleção sobre o Egito Antigo que estará exposta a partir do dia 20
Yves Herman/Reuters

Réplica de sarcófago; mostra tem mais de mil réplicas de peças relacionadas ao Egito antigo e ao faraó


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