quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Cientistas encontram indícios do fim dos maias no 'Grande Buraco Azul'

Pesquisa analisou composição de caverna submersa no Mar do Caribe.
Resultados corroboram tese de que grande seca acabou com civilização.


Grande Buraco Azul em Belize: sedimentos corroboram teoria de que fim da civilização maia está relacionado a uma seca severa (Foto: U.S. Geological Survey)

Do G1 em São Paulo


Novas análises feitas em minerais retirados da caverna submersa conhecida como o Grande Buraco Azul, em Belize, na América Central, dão pistas sobre os motivos que levaram ao fim da civilização maia. 
Os resultados do estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Rice, no Texas, corroboram uma teoria já existente: a de que uma grande seca teria levado ao desaparecimento da sociedade maia.
A equipe de pesquisadores perfurou e coletou amostras de sedimentos encontrados no Grande Buraco Azul e nos recifes de coral dispostos ao redor da caverna. A composição dessas amostras foi analisada, principalmente em relação à quantidade de titânio e alumínio.
Grande Buraco Azul em Belize visto pela Nasa (Foto: Nasa/Divulgação)
Grande Buraco Azul em Belize visto pela Nasa
(Foto: Nasa/Divulgação)
Em entrevista ao site americano "LiveScience", o geólogo Andre Droxler, da Universidade de Rice, explicou que a chuva corrói as rochas vulcâncias da região, que contém titânio, que é então transportado até o oceano. Por esse motivo, quantidades menores desse elemento nos sedimentos correspondem a períodos de menos chuva.
O que a análise dos sedimentos e dos corais demonstrou foi que houve um período de seca extrema entre 800 d.C e 900 d.C, que coincide com o momento em que a civilização maia começou a se desintegrar. A partir dessa época, eles entraram em declínio econômico e cultural, e perderam influência com a ascensão de outros povos, como os toltecas. Acabaram dominados pelos espanhóis.
Grande Buraco Azul
O grande círculo azul escuro no meio do mar turqueza do Caribe costuma atrair mergulhadores e turistas do mundo todo. Localizado no Atol de Recifes Lighthouse, a cerca de 50 milhas a leste da cidade de Belize, o buraco é um círculo quase perfeito, de cerca de 300 metros de diâmetro e 125 metros de profundidade. É visível inclusive do espaço – foi captado por um satélite da Nasa em março de 2009.

No início dos anos 1970, o famoso oceanógrafo Jacques Cousteau explorou seus túneis e estalactites. O Buraco Azul é parte da Reserva de Barreiras de Recifes de Belize, considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Civilização Maia
A civilização maia dominou a península de Yucatán e o norte da América Central, onde atualmente ficam o sul do México, Belize, Guatemala e partes de Honduras e El Salvador. O auge desse povo foi entre os anos 800 e 1000 d.C.. A partir daí, eles entraram em declínio econômico e cultural, e perderam influência com a ascensão de outros povos, como os toltecas. Acabaram dominados pelos espanhóis, e ainda vivem na mesma região.

Pirâmide maia de Chichen Itza, no sul do México (Foto: Dennis Barbosa/G1)Pirâmide maia de Chichen Itza, no sul do México (Foto: Dennis Barbosa/G1)
Muro de pedra produzido pela civilização maia, em Belize (Foto: Divulgação/Douglas Kennett/"Science")Muro de pedra produzido pela civilização maia, em Belize (Foto: Divulgação/Douglas Kennett/"Science")

sábado, 27 de dezembro de 2014

Arqueólogos britânicos mapeiam cidade medieval sem fazer escavação



Da BBC - Usando modernas técnicas de varredura, especialistas britânicos conseguiram produzir um mapa detalhado de uma cidade medieval sem precisar escavar o local.
As técnicas revelaram uma rede de edifícios que se ergueram em um local do século 11 conhecido como Old Sarum, no condado de Wiltshire, na Inglaterra.
Old Sarum foi originalmente uma fortaleza da Idade do Ferro, criada por volta de 400 AC e ocupada pelos romanos após a conquista da Grã-Bretanha em 43 DC.
O sítio arqueológico é o ponto original da cidade de Salisbury, que fica a pouco mais de 3,5 km de distância. Ao longo dos séculos, romanos, normandos e saxões deixaram suas marcas no local.
A pesquisa da Universidade de Southampton revelou uma série de grandes estruturas, possivelmente de defesa, com grandes áreas ao ar livre, possivelmente para reunir pessoas ou estocar recursos.
Credito: English Heritage
Vista do local atualmente
A pesquisa se concentra nas muralhas do interior e exterior do que teria sido o forte.
"Os arqueólogos e historiadores sabiam há séculos que havia uma cidade medieval em Old Sarum, mas até agora não havia nenhum mapa adequado do sítio", disse o diretor do setor de serviços de prospecção arqueológica da universidade, Kristian Strutt.
"Nossa pesquisa mostra onde estão localizadas as construções individuais. A partir disso podemos ter uma imagem detalhada do plano urbano dentro dos muros da cidade."
As técnicas modernas utilizadas para o levantamento do terreno incluíram magnetometria, resistência de terra, radar de penetração no solo e tomografia de resistividade elétrica, que utiliza eletrodos para sondar o subsolo.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Pirâmide maia ganha show de luzes e sons no México




Do G1 em São Paulo

13/12/2014 03h24 - Atualizado em 13/12/2014 03h24

Pirâmide maia ganha show de luzes e sons no México; veja fotos

Projeção acontece em sítio arqueológico na península de Yucatan.
Espetáculo iluminado conta a história do povo pré-colombiano.

Do G1, em São Paulo
A pirâmide de Kukulkan, no México, iluminada pela projeção (Foto: Lorenzo Hernandez/Reuters)A pirâmide de Kukulkan, no México, iluminada pela projeção (Foto: Lorenzo Hernandez/Reuters)
Uma projeção de luzes e sons em uma pirâmide maia promete deixar a visita ao sítio arqueológico de Chichen Itzá, no México, mais colorida.
A pirâmide de Kukulkan, no México, iluminada pela projeção (Foto: Lorenzo Hernandez/Reuters)A pirâmide iluminada
(Foto: Lorenzo Hernandez/Reuters)
O projeto “Noites de Kukulkan” inclui uma visita guiada noturna aos principais monumentos do sítio arqueológico que é patrimônio da Unesco e um espetáculo narrativa com luzes e sons projetado diretamente na pirâmide de Kukulkan, com informações que ajudam a entender melhor a vida dos maias.
Chichen Itzá que foi o centro político, econômico e religioso mais importante da península de Yucatan, onde está localizada.
O evento começou nesta quinta-feira (11) e vai até o dia 19 de dezembro, com entrada gratuita às 19h e às 21h.
Pirâmide fica em antiga cidade maia (Foto: Lorenzo Hernandez/Reuters)Pirâmide fica em antiga cidade maia (Foto: Lorenzo Hernandez/Reuters)
Mais uma parte da projeção na pirâmide (Foto: Lorenzo Hernandez/Reuters)Mais uma parte da projeção na pirâmide (Foto: Lorenzo Hernandez/Reuters)

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Mistério em descoberta arqueológica de tumba deixa Grécia em polvorosa

Monte Kasta, onde foi feita a escavação na cidade de Amphipolis, no norte da Grécia, onde arqueóloga encontrou tumba misteriosa do tempo de Alexandre, o Grande (Foto: Reuters/Alexandros Avramidis )

 Da Reuters - A arqueóloga grega Katerina Peristeri cavou durante anos sem receber muita atenção até encontrar uma tumba de mármore da época de Alexandre, o Grande, uma descoberta que trouxe fama instantânea. 

Em uma terra com uma das heranças culturais mais ricas do mundo, arqueólogos raramente recebem muita atenção pública. Mesmo assim, Katerina tornou-se o rosto da cripta de Amphipolis, um sepulcro de 2.300 anos debaixo das arenosas colinas do norte da Grécia. Ela recebeu três prêmios gregos só no último mês.
“Eu sou apenas uma simples arqueóloga, fazendo meu trabalho”, disse humildemente em uma cerimônia de premiação. Em outra, ela fez parte de um coral que cantou uma canção à terra natal de Alexandre. 
A tumba pode ser o último lugar onde foram enterradas Roxane e Olímpias, esposa e mãe de Alexandre, ou pode ser o túmulo de um de seus generais, de acordo com teorias concorrentes. Mas a especulação não é a única coisa que impulsiona a popularidade de Katerina.
Após seis anos de crise econômica, tumulto político e de um humilhante resgate financeiro internacional, os gregos estão desesperados por heróis, e o governo do primeiro-ministro Antonis Samaras anseia por boas notícias.
“Isso reaviva as esperanças gregas de que, apesar do grande esforço para sobreviver, há um ‘santo graal’ que os remontará para um período de glória e poder”, disse Christos Kechagias, um sociólogo que leciona na Universidade de Atenas. “Em tempos de crises, as pessoas têm a chance de redefinir sua identidade."
O popular programa de televisão “Anatropi”, normalmente um talk-show político, já devotou duas vezes seu segmento de duas horas para falar da escavação.
O jornal "Espresso" sugeriu na primeira página que a identidade do misterioso residente da tumba pode ser encontrada com métodos retirados de um dos livros de Dan Brown. A resposta, disse o tabloide, jaz na pintura do mestre da Renascença Giovanni Antonio Bazzi, que pintou o casamento de Alexandre.
As emissoras gregas de TV tem ficado obcecadas pelas descobertas da tumba - um mosaico de seixo que mostra o sequestro de Perséfona; duas figuras “Cariátide” esculpidas; restos de esqueletos em um túmulo de calcário. As peças estão sendo analisadas para identificação.
“É muito incomum ter uma cobertura ponto a ponto de um trabalho arqueológico”, disse David Rupp, um arqueólogo clássico e diretor do Instituto Canadense na Grécia. “É quase o equivalente a se tornar um programa de reality show.”

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Após reforma, Esfinge será vista por novos ângulos

Cairo - Circundada por mistérios e lendas históricas, a famosa Esfinge egípcia será ainda mais atrativa para o público. Atualmente, só é possível vê-la à distância, mas um projeto quer fazer com que a experiência seja "mais real".

Após a restauração de algumas partes da obra milenar, a área será aberta para que o público possa tocá-la e olhá-la de um ângulo nunca visto até o momento. "Tivemos muitos desafios. O governo, com os Ministérios do Turismo e de Antiguidades, tem um plano concreto para defender o patrimônio do Egito. E isso ocorre hoje no Complexo de Gizé", disse o primeiro-ministro do país, Ibrahim Mahlab. O premier fez uma visita ao local para checar as condições de segurança da área.

Agora, segundo informações de Mahlab, só falta a autorização final para a novidade e uma data para a abertura. De acordo com o supervisor da obra, Mohamed el-Said, a visitação ainda não pode ser permitida porque o governo "não está pronto".

Em particular, essa etapa de revitalização durou quatro anos e foi focada na parte esquerda da estátua. Esse ponto foi o escolhido por causa da erosão feita pelo tempo e que criou diversos buracos no bloco de calcário. Foi também restaurada a área do tronco e do tórax da Esfinge. Além da maior obra do Complexo de Gizé, também receberam reparos o templo de Amenófis, a Pirâmide de Miquerinos e a Pirâmide de Quéfren.

O Egito está enfrentando uma grave crise econômica, que acabou recaindo sobre as obras de restauração de todos os seus sítios arqueológicos. Porém, a ideia de revitalizar essas obras é para voltar a impulsionar o turismo. Após a reabertura da Igreja Suspensa e de outros museus no país, o premier anunciou que o Vale do Rei, em Luxor, também passará por uma grande reforma. (ANSA)

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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Tutancâmon usava bengala, mostra autópsia virtual

Autópsia virtual mostra que Tutancâmon usava bengala (foto: Ansa)

Roma - Após uma autópsia virtual, o mito de beleza e força de Tutancâmon caiu por terra. Com dentes tortos, quadris femininos e pés "divergentes" que o obrigavam a usar uma bengala, o "faraó menino" não tinha nenhum dos atributos imortalizados por seu sarcófago de ouro.

Com mais de dois mil exames por escâneres e testes genéticos, um grupo de pesquisadores conseguiu descobrir os segredos que tornam Tutancâmon um dos faraós mais estudados da história. Para confirmar as suas deficiências físicas, também foram encontradas mais de 130 bengalas no interior de sua tumba, segundo o jornal Daily Mail.

Além disso, as revelações feitas por um novo documentário da BBC ainda apontam que o faraó, que morreu aos 19 anos, era fruto de um incesto. Quem chegou a essa conclusão foi o chefe do Instituto de Múmias, Albert Zink, que estudou os exames de DNA da família egípcia.

Segundo ele, o pai de Tutancâmon era mesmo Aquenaton, "o faraó herege". Zink conseguiu verificar que o pai do faraó menino teve relações sexuais com uma de suas irmãs. Por isso, não está excluído o fato de suas múltiplas deficiências físicas - e também de sua morte - terem sido causadas pelo incesto.

A lenda dizia que o menino egípcio havia morrido ao cair de uma biga, durante uma disputa ou uma batalha. Porém, com as novas revelações, é muito pouco provável que isso tenha ocorrido. O mais realista é que ele tenha falecido por causa do enfraquecimento físico causado pela má-formação e por doenças hereditárias. (ANSA)

www.ansabrasil.com.br

Missão grega busca navio naufragado há dois mil anos com ajuda do “Exosuit”.




Uma missão organizada pela Grécia em parceria com os Estados Unidos está a tentar encontrar os vestígios de um navio recheado de obras de arte que se afundou há dois mil anos.
Para mergulhar a mais de trezentos metros de profundidade e poder permanecer no mar várias horas, a missão arqueológica recorre a um equipamento especial chamado “Exosuit”.
O equipamento mede dois metros e pesa duzentos e quarenta quilos e permite uma grande liberdade de movimentos.
A missão decorre ao largo da ilha de Citera, um antigo ponto estratégico para marinheiros e comerciantes.
“Apesar de parecer um fato espacial muito complexo trata-se em realidade de um equipamento simples. Não é um fato de mergulho tem mais a ver com um submarino”, disse o arqueólogo Theotokis Theodoulou.
Em 1901, mergulhadores resgataram uma parte da chamada máquina de Anticítera. Os cientistas acreditam que se trata de um antigo mecanismo de auxílio à navegação.
O objeto original está exposto na coleção de bronze do Museu Arqueológico Nacional de Atenas, acompanhado de uma réplica.
A outra réplica está exposta no Museu Americano do Computador no estado de Montana.
www.pteuronews.com

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Arqueólogos acreditam ter encontrado a masmorra de Drácula






Gary Oldman em cena do filme Drácula, de Bram Stoker - Divulgação


RIO - A masmorra que pertenceria a Vlad, o Empalador, inspiração para o sanguinolento personagem Drácula, foi descoberta recentemente na Turquia, anunciaram arqueólogos do país bem a tempo das comemorações do Halloween, divulgou a revista “Time”.





Tuneis do Castelo Tokat na Turquia(Reprodução)

A descoberta de onde vivia o príncipe romeno Vlad III, que costumava empalar seus inimigos, foi feita durante um projeto de restauração no antigo Castelo Tokat, onde os otomanos aprisionaram o príncipe, em meados do século XV. Os pesquisadores descobriram um túnel secreto que levava a um abrigo militar. Duas masmorras também foram descobertas no castelo, uma delas, a de Vlad III.

— Tentamos esclarecer a história com as camadas de estrutura que desenterramos — disse ao “Hurriyet Daily News” o arqueólogo İbrahim Çetin, que trabalha nas escavações. Ele disse que a equipe encontrou ainda cubos de comida e um terraço aberto, bem como o abrigo militar e masmorras que foram “construídas como uma prisão”. — O castelo é completamente cercado por túneis secretos. É muito misterioso — disse ele.







Encontrados vestígios do porto de onde partiu Cristóvão Colombo para descobrir as Américas

Ruínas ficam em Puerto de Palos, na região espanhola da Andaluzia



Os restos do porto redescobertos: armazém, fornos e aposentos dos marinheiros - / Universidad de Huelva

HUELVA, ESPANHA - Desaparecidos há séculos sob o piso do atual povoado de Puerto de Palos, na região autônoma espanhola da Andaluzia, os restos do porto de onde partiu o navegante genovês Cristóvão Colombo para conquistar a América pelos europeus, em 1492, foi descoberto. Autoridades da província de Huelva, onde fica o povoado, encontraram diversos vestígios de paredes, fornos de artesanato e garagens de barcos que pertenciam ao porto original. Eles afirmam ter encontrado com exatidão os lugares de onde partiram as míticas caravelas Santa Maria, Pinta e Nina.

A descoberta se seguiu a dois meses de escavações realizadas por uma equipe liderada por arqueólogos da Universidad de Huelva, com o professor Juan Manuel Campos à frente.

Chamou a atenção a presença de sete fornos onde se coziam objetos de barro, bem como um pátio com 800 metros onde se desenvolviam atividades aduaneiras, um armazém e dependências para o descanso e as refeições dos marinheiros.- Era um porto natural, protegido dos ventos e distante das zonas de fortes correntes. Muito econômico, permitia sem muito trabalho o carregamento e o descarregamento de mercadorias - afirmou o professor.


- Achamos cerâmicas provenientes de Gênova, Pisa e Savona, um setor de destaque da atividade na atual Itália - descreveu Campos.

Havia ainda em estaleiro na zona, onde se construiu a caravela Pinta, usada na expedição de Colombo.

Agora, a equipe do professor Campos pretende fazer uma reconstrução virtual da zona, com a elaboração de mapas interativos que permitam ao público saber melhor como era a vida na então agitada zona portuária da hoje pequena cidade de 10 mil habitantes. Até agora, a única coisa remanescente da época em que Colombo partiu era uma fonte pública, a Fontanilla, que, segundo a tradição, forneceu a água de que os navegadores precisariam para enfrentar os meses no mar.


Read more: http://oglobo.globo.com/sociedade/historia/encontrados-vestigios-do-porto-de-onde-partiu-cristovao-colombo-para-descobrir-as-americas-14228604#ixzz3G2Vvqb6i

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Peru exibe manto pré-inca de 2 mil anos com estampas tridimensionais

Manto Calendário é um dos têxteis arqueológicos mais importantes.
Peça tinha sido vendida ilegalmente para Suécia e foi devolvida em junho.


Da France Presse


Crianças observam manto pré-inca de 2 mil anos no Museu de Arqueologia, Antropologia e História de Lima nesta sexta-feira (26) (Foto: AFP Photo/Cris Bouroncle)

Um manto têxtil pré-inca com 2 mil  anos de antiguidade, que representaria um calendário agrícola da cultura Paracas, está em exibição a partir desta sexta-feira (26) em Lima, surpreendendo por sua simbologia e bom estado de conservação.
O chamado Manto Calendário é considerado por especialistas como um dos têxteis arqueológicos mais importantes do mundo por sua antiguidade, desenhos e técnica de confecção, que permite ver figuras de animais em formato tridimensional.
A peça valiosa foi recuperada com outros têxteis que tinham sido vendidos do Peru ilegalmente para a Suécia quase um século atrás e foi devolvida em junho passado por um museu de Gotemburgo.
Detalhe de manto inca de 2 mil anos, exposto em Lima (Foto: AFP Photo/Cris Bouroncle)
Detalhe de manto inca de 2 mil anos, exposto em
Lima (Foto: AFP Photo/Cris Bouroncle)
"É uma peça única no mundo. É a estrela dos 89 mantos recuperados após permanecer ilegalmente mais de oito décadas na Suécia", disse à AFP Carmen Thais, chefe da área de têxteis do museu.
"O manto teria sido tecido entre os anos 200 a.C a 200 d.c. Ele tem 32 quadros e em cada um deles, há uma figura que marca épocas estacionárias na sociedade Paracas", comentou.
Ela explicou que a técnica do tecido é conhecida como 'looping' (anelado), que possibilita a confecção de estampas tridimensionais.
Foi tecido em algodão e lã de camelídeos e tem 104 cm de comprimento por 51 de largura.
Nos diferentes quadros é possível ver nos menores detalhes condores, gatos monteses, camarões, rãs, espigas de milho, aves como o beija-flor e a perdiz, e homens trabalhando a terra.
"Os desenhos foram tecidos com agulha de cactus, com fios finos de camelídeos para as cores nas quais predomina o vermelho". Para obter a coloração "foram usadas plantas, minerais e, em outros casos, a própria cor da alpaca ou da vicunha", explicou.
Cada quadro foi feito em separado e em seguida, unido à peça para formar um manto de grande beleza, cheio de iconografia, disse Thais.
Paracas foi uma importante civilização do período denominado "Formativo Superior ou Horizonte Precoce", que se desenvolveu na atual província peruana de Pisco, região de Ica, no sul do país. Os têxteis paracas eram considerados os mais belos entre os produzidos na época pré-hispânica por sua beleza artística e o simbolismo de suas imagens.
Acredita-se que o Mando Calendário fosse um "ñañaca", uma espécie de toca que teria feito parte de um enxoval funerário de um alto hierarca. A elite Paracas usava abundantemente em seu vestuário têxteis como mantos, ponchos curtos, turbantes coloridos, tapa-sexos ou waras, camisas ou unkus e saias.
Segundo acordo com as autoridades suecas, a coleção de peças Paracas será devolvida ao Peru, gradativamente, até o ano 2021. O manto ficará em exibição duas semanas no Museu de Arqueologia, Antropologia e História de Lima, antes de ser levado a um recinto especial para sua conservação.
www.g1.com.br

sábado, 27 de setembro de 2014

Britânico encontra 22 mil moedas romanas com mais de 2 mil anos

Do G1 em São Paulo - Um homem que trabalha detectando metais no solo de maneira amadora descobriu um dos maiores conjuntos de moedas do Império Romano já descobertas no território do Reino Unido. Após a descoberta, Laurence Egerton, de 51 anos, dormiu por três dias ao lado das moedas, enquanto arqueólogos as escavavam, com medo de que elas fossem roubadas.
Laurence encontrou as moedas em uma área em Seaton, em East Devon, na Inglaterra. O conjunto possui 22 mil moedas de liga de cobre, que acredita-se que foram enterradas por motivos de segurança, mas nunca recuperadas. As informações são do jornal “Daily Mail”.
Conjunto tem 22 mil moedas de liga de cobre que datam do Império Romano (Foto: Reprodução/The Seaton Down Hoard/British Museum)
Conjunto tem 22 mil moedas de liga de cobre que
datam do Império Romano (Foto: Reprodução/The
Seaton Down Hoard/British Museum)
Além de ser o terceiro maior conjunto de moedas romadas encontrado na Inglaterra até hoje, a coleção é uma das mais bem preservadas com origem no século IV.
Laurence fez a descoberta em novembro de 2013, quando trabalhava em uma área privada. “É de longe a maior descoberta que já fiz. Entre eu achar as moedas e os arqueólogos as retirarem, eu dormi no meu carro ao lado do local por três noites”, contou o explorador amador.
Recentemente, ela foi declarada como um “tesouro” pelas autoridades locais, o que permite que ela possa ser comprada por um museu. Antes disso, ela precisará ser avaliada pelo Comitê de Avaliação de Tesouros, um grupo de especialistas que aconselha o Secretário de Estado. Em teoria, a coleção pode ser avaliada em 100 mil libras (cerca de R$ 393 mil).
Segundo especialistas do British Museum, as moedas datam de 260 AC a 348 AC, e possuem a imagem do imperador Constantito e de sua família.
O Royal Albert Memorial Museum, em Exeter, lançou uma campanha de arrecadação de dinheiro para comprar a coleção.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Presto nuove scoperte alla tomba 'italiana' di Luxor



Sei mesi fa l'annuncio di una straordinaria tomba scoperta nel sud dell'Egitto, la missione italo-spagnola si prepara a iniziare gli scavi che potrebbero portare a nuove clamorose scoperte.

La tomba è quella di May, un importante funzionario governativo della XVIII dinastia - quella di Tutankhamon e del Faraone 'eretico' Akhenaton tra gli altri - e risale a 3.500 anni fa. Si trova sulla sponda occidentale di Luxor, nella necropoli di Tebe. "Ci vorranno 10 anni di lavoro per aprirla al pubblico", spiegano l'italiana Irene Morfini e la spagnola Mila Alvarez Sosa. Sono le due giovani e appassionate archeologhe alla guida del Min Project, il progetto di scavo della tomba di Min (TT109) e della sua estensione Kampp -327-. Un progetto che ha guadagnato la sponsorship di Fiat e Nile Engineering, annunciata in una cerimonia all'Ambasciata Italiana del Cairo dall'ad di Fiat Chrysler Egypt, Maciej Ratynski.

Il sito potrebbe celare clamorose scoperte: alla tomba di May il team è arrivato attraverso un cunicolo orizzontale situato all'interno di quella di Min, visitata due secoli fa anche dal leggendario Jean Franois Champollion, considerato il padre dell'Egittologia. "Si trattava solo di una ispezione del sito, non abbiamo scavato nulla", precisa il team.

Le poche immagini disponibili, si attende il via libera del ministero delle Antichità egiziane che collabora al progetto, mostrano straordinari affreschi su tutte le pareti. Accanto alle due tombe principali c'è poi quella di Kampp -327-, ancora avvolta dal mistero.

L'identificazione di May è stata possibile grazie a un cono funerario,trovato casualmente mentre il team entrava nella tomba. L'avvio degli scavi, prevista a metà ottobre, potrebbe portare presto a nuove clamorose scoperte. I lavori partiranno dal 'cortile', i cui contorni si intravedono nelle immagini del sito. "Qui invece si vede della sabbia scura, segno che probabilmente ci sono mummie", spiegano le due archeologhe.
   
Non deve essere stato facile per loro aspettare tutti questi mesi, in Egittogli scavi sono limitati ad alcuni mesi invernali, in attesa di tornare negli stretti cunicoli interrotti da gigantesche camere della tomba millenaria. E togliere le pietre che ora ostruiscono l'accesso ai segreti di May.

   www.ansa.it

terça-feira, 16 de setembro de 2014

'La piramide di Saqqara non crollerà' . Il Cairo promette




E' la più antica in Egitto, risale a 4.600 anni fa. Polemiche sul restauro


"La piramide di Saqqara non crollerà mai": lo ha gridato oggi ai giornalisti il ministro delle Antichità egiziane, Mamdouh Eldamaty, dopo la ridda di polemiche sul restauro della piramide, la più antica d'Egitto. Il ministro, da settimane in giro per siti archeologici per verificare lo stato delle opere in tutto il Paese, ha accolto una folla di giornalisti proprio davanti alla gigantesca opera, che risale ad almeno 4.600 anni fa. Da tempo lungo i gradoni che la caratterizzano sono state montate impalcature di legno che salgono lungo tortuose curve fino alla cima, a 62 metri di altezza. Ma l'imperizia avrebbe causato dei crolli, così come una pozza scavata all'esterno per arrivare alle fondamenta della piramide.
"E' tutto falso", ha incalzato il ministro prima di infilarsi nello stretto e buio cunicolo che porta alla camera centrale. Il caldo, asfissiante fuori, è diventato rovente all'interno. Ovunque piloni per sorreggere il soffitto, altre impalcature, questa volta d'acciaio. "Vedete i lavori sono in corso, erano fermi da tre anni a causa dell'instabilità nel Paese", ha sottolineato. Nel corso del 2011, quando al Cairo, che dista 30 km, si inneggiava alla rivoluzione contro Mubarak qui e negli altri siti della zona sono entrati in azione i tombaroli, razziando quanto possibile.
Ma la piramide soffre di vari problemi strutturali: al di sotto della camera centrale vengono utilizzate travi d'acciaio, così come 'airbag', per sostenere le mura, e fermare un processo di sprofondamento di alcune parti. La piramide di Saqqara, che in realtà si chiama Djoser, il faraone a cui venne dedicata, campeggia all'interno di un maestoso sito considerato tra i più ricchi, per quanto riguarda la storia dell'Antico regno d'Egitto.
Un sito ancora capace di sorprendere: lo scorso gennaio si è arrivati a una clamorosa scoperta, le mummie di 8 milioni di animali, in gran parte cani e gatti, ma anche mucche. Si tratta probabilmente di qualcosa legato al culto di Anubis, ma gli studiosi sono ancora in alto mare. Il ministro Eldamaty è in prima linea nel rilancio dei siti archeologici egiziani, che fino al 2010 garantivano una bella fetta del business miliardario legato al turismo. Altre immense opere sono in corso, a cominciare dal nuovo Grande Museo che dovrebbe aprire i battenti il prossimo anno. L'Unesco guarda con molta attenzione ai passi del governo, e in una recente visita ufficiale ha lodato gli sforzi del Cairo. Ma mancano i fondi: per la ristrutturazione del museo islamico, tanto per fare un esempio, quello semidistrutto lo scorso gennaio nel primo attentato kamikaze nella storia del Cairo, l'unico e più importante finanziatore straniero è l'Italia.

www.ansa.it

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Descoberta na Grécia 'importante' tumba da época helênica

Da France Presse

Uma tumba muito "importante" da época helênica, entre 325 e 300 antes da nossa era, foi descoberta no antigo sítio de Anfípolis, na região grega da Macedônia (norte), disse o primeiro-ministro, Antonis Samaras.

Tumba foi descoberta no antigo sítio de Anfípolis (Foto: Culture Ministry/AP)

"Estamos diante de uma descoberta muito importante na Macedônia, uma região que continua nos surpreendendo com seus tesouros excepcionais", informou à imprensa o premiê, que visitou o local para saudar os arqueólogos encarregados da escavação.
A instalação tem 497 metros de comprimento, construída em mármore trazido da vizinha ilha de Thassos, e um caminho de 4,5 metros de largura que conduz à entrada do monumento. Sua grandeza "deixa a diretora de escavações, Katerina Peristeri, muito otimista sobre a importância deste monumento único", disse Antonis Samaras.
A questão principal "é descobrir a identidade do falecido", acrescentou.
"Trata-se de uma tumba que data de depois da morte de Alexandre, mas não sabemos a quem pertence", disse Peristeri à televisão Mega.
Iniciados há dois anos, os trabalhos no sítio foram interrompidos neste inverno antes de serem retomados, graças a de 100 mil euros concedidos pelo Ministério da Cultura, segundo a agência de imprensa grega ANA.
Anfípolis é conhecido por ser o local da descoberta de uma estátua de mármore de 5,2 metros de altura chamada de "Leão de Anfípolis"
Os arqueólogos estimam que a tumba tenha 3 metros de altura e pertença a uma personalidade eminente do reino macedônio antigo.
Importantes sítios antigos foram trazidos à luz na região da Macedônia nas últimas décadas, entre eles o famoso túmulo de Vergina do rei Felipe II, pai de Alexandre, descoberto em 1977 pelo arqueólogo Manolis Andronikos.
Arqueólogos estimam que a tumba tenha 3 metros de altura (Foto: AFP)
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