quinta-feira, 31 de julho de 2008

Parioli, un sarcofago nel salotto

L´opera rubata ritrovata dai carabinieri a casa di un sarto

di Valeria Abate

In casa e nel negozio aveva in tutto una trentina di reperti tra anfore e piatti, conservati con grande cura e messe in bella mostra per gli ospiti. Il collezionista di opere trafugate è un sarto della "Roma bene", talmente sicuro che la sua passione non sarebbe stata scoperta, da non resistere alla tentazione di esporre alcune delle opere archeologiche tra le camicie, nella vetrina della sua bottega nel cuore dei Parioli. Ma è stato proprio questo eccesso di sicurezza a metterlo nei guai. A scoprirlo è stato un militare del reparto operativo dei carabinieri per la tutela del patrimonio culturale, che si è insospettito notando i reperti esposti in vetrina alla vista di tutti. Dalle perquisizioni che sono seguite, è emerso che le opere provengono tutte da scavi clandestini in aree archeologiche della Campania e della Puglia.Il ritrovamento nella capitale è stata una delle quattro distinte operazioni che ha visto impegnati i carabinieri impegnati nella difesa del patrimonio culturale.È ampio infatti il bottino di opere artistiche e reperti archeologici recuperati dai carabinieri. Oltre alla trentina di oggetti trovati in casa del sarto, è stato recuperato anche un sarcofago di epoca romana, un piatto del IV secolo a. C. e una scultura di marmo raffigurante un busto di Sileno del I secolo d. C.Il sequestro rappresenta una piccola vittoria che permette di accorciare anche se di poco la lista del repertorio delle opere d´arte trafugate in Italia, che consta di oltre 2 milioni e 700mila reperti che mancano all´appello.Si aggira intorno ai 200mila euro il valore del solo sarcofago ritrovato un mese fa dopo che era stato piazzato sul mercato antiquario e quindi venduto ad un professionista.L´opera, della tipologia infantile in marmo del III-IV secolo d. C., era scomparsa nel maggio del 2004 da un magazzino del tribunale di Tivoli, dove era stata temporaneamente conservata per consentire i lavori di ristrutturazione dei locali.

E´ stato restituito spontaneamente alla soprintendente per i beni archeologici per le province di Napoli e Caserta dalla casa d´aste newyorkese Sotheby´s una scultura di marmo giallo, un´Erma del I secolo d. C. L´opera risultava rubata quarant´anni fa, e la stessa casa d´aste americana ha reso noto che il bene, riconosciuto come asportato dall´anfiteatro campano e antiquarium di Santa Maria Capua Vetere, era stato acquistato sul mercato statunitense da un collezionista privato, deceduto.C´è voluto invece l´indagine dei militari per recuperare un piatto apulo a figure rosse del IV secolo a. C., sottratto al museo Bardini di Firenze. Era finito nel catalogo di un´asta di reperti archeologici sul sito internet della casa d´aste "Antonina" di Roma. Un giro, quello delle vendite di beni culturali sul web, che si sta allargando vistosamente e che è sempre più al centro delle indagini dei carabinieri.
La Repubblica, 31 luglio 2008

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Fósseis no canal do Panamá dão pista sobre formação da América

Fósseis com mais de 20 milhões de anos encontrados por cientistas no Panamá podem explicar como e quando as Américas se uniram. Geólogos do Instituto Smithsonian, dos EUA, que tem uma base permanente no Panamá, disseram que mais de 500 fósseis foram achados por engenheiros que escavam para alargar o canal do Panamá. Entre as peças há ossos e dentes de roedores, cavalos, crocodilos e tartarugas que viveram antes que surgisse um istmo entre as Américas do Norte e do Sul. "Com essas descobertas poderemos obter mais informações sobre o processo pelo qual a ponte terrestre contínua se formou", disse o geólogo Camilo Montes, do Smithsonian, à Reuters.

A convite do governo local, geólogos acompanham desde fevereiro a ampliação do supersaturado canal, uma obra de 5,25 bilhões de dólares. Os cientistas acreditam que as placas tectônicas da América do Sul e do Caribe se chocaram há cerca de 15 milhões de anos, provocando uma atividade vulcânica que acabou formando o istmo centro-americano e separando os oceanos Atlântico e Pacífico. Há cerca de 3 milhões de anos essa ponte provavelmente já estava completamente formada, permitindo que mamíferos passassem de um lado para outro.

Comparando as descobertas do Panamá com registros fósseis de cada continente, os paleontólogos esperam determinar de onde cada espécie veio. Vestígios vulcânicos incrustados na mesma camada de rocha dos fósseis ajudarão a indicar a época em que determinado animal era achado em cada lado da ponte. A união das Américas propiciou uma migração em massa de animais, enquanto a separação dos oceanos transformou o clima global e provocou o surgimento de novas espécies. Montes disse que descobrir exatamente quando isso aconteceu pode ser essencial para entender a ligação entre as grandes mudanças nas correntes oceânicas e o nosso clima, esclarecendo algumas questões ligadas ao aquecimento global. "O fechamento (do istmo) pode estar ligado a uma era glacial que afetou a América do Norte mais ou menos ao mesmo tempo, talvez alterando as correntes oceânicas", disse Montes."Alguns já argumentaram que o momento da era glacial foi uma coincidência. Uma linha do tempo mais precisa para o fechamento pode nos dizer se essas duas coisas estavam separadas ou vinculadas."
Reuters

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Arqueólogos descobrem grande necrópole romana na Transilvânia

Túmulos de antiga província da Dácia mostram mistura de enterros e cremações.Região foi uma das últimas a serem conquistadas pelo Império Romano.

Arqueólogos romenos descobriram na Transilvânia, nas proximidades da região de Alba Julia, uma grande necrópole com 350 túmulos dos séculos 1 e 2, época da ocupação romana na antiga Dácia (atual Romênia). A região estudada estende-se por 3 mil metros quadrados e fica próxima à antiga Apullum sobre Dealul Furcilor (Colina das Forcas), informou à imprensa Cristinel Fantanaru, responsável pelas escavações arqueológicas."Descobrimos cerca de 350 túmulos de incineração e inumação, a maioria deles saqueados há vários séculos", disse Fantanaru antes de apresentar o inventário dos objetos de mais 1.800 anos, encontrados praticamente intactos. Além dos esqueletos, foram desenterradas também peças de cerâmica, braceletes, anéis, moedas de bronze e cobre e vasilhas de vidro.

Na terra ou em sarcófagos
Fantanaru explicou que prevalecem os túmulos de inumação, com os corpos colocados diretamente na terra, mas também foram descobertos alguns sarcófagos de tijolos que revelam que a pessoa enterrada ali pertencia a uma classe mais importante na comunidade.Entre outros objetos, os arqueólogos encontraram um suposto brinquedo em um túmulo de criança e uma estatueta de argila oca. O arqueólogo explicou a importância desse tipo de achado para o estudo dos ritos funerários durante a ocupação romana.Alba Julia, antigo Municipium Septimius Apullense, ou simplesmente Apullum, foi um dos mais importantes centros da administração romana na Dácia, conquistada no ano 106 pelo imperador Trajano, nascido em Itálica (Espanha) e considerado fundador do povo romeno.
EFE

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Descoberto um complexo monumental de 5.500 anos no Peru

Achado é fruto de pesquisa peruana com colaboração alemã.Construções podem ser as mais antigas da América.

Arqueólogos alemães e peruanos descobriram em Sechin Bajo, no vale do Casma (norte do Peru), um gigantesco complexo monumental de aproximadamente 5.500 anos, que poderia ser considerado o mais antigo da América. "Trata-se de uma descoberta revolucionária e excepcional pela datação tão antiga", ressaltou em Berlim em entrevista coletiva o professor de arqueologia e embaixador do Peru na Alemanha, Federico Kauffmann-Doig que comentou que o verdadeiro enigma a ser decifrado é qual era a função do complexo.

O achado confirma que as culturas andinas do Peru não tiveram sua origem nas regiões com florestas, como se pensava até pouco tempo atrás, mas no litoral norte do país, região na qual se acredita que exista mais restos arqueológicos relevantes, acrescentou. O diretor do projeto de Sechin Bajo e arqueólogo alemão da Universidade Livre de Berlim, Peter Fuchs, explicou que a zona de escavações abrange uma superfície de 30 hectares com construções de várias épocas, as mais recentes seriam de 3.600 anos atrás. A descoberta mais interessante do complexo é uma construção de pedra e adobe de 125 por 150 metros em bom estado de conservação que contém quatro pátios interiores. O de maior tamanho possui muros de aproximadamente 5 metros de altura cobertos de adobe e se abre para uma praça de cerca de 20 mil metros quadrados.

A equipe de arqueólogos do Instituto da América Latina da Universidade Livre de Berlim considera que o assentamento de Sechin Bajo pode ter tido entre 8 mil e 10 mil habitantes, que viviam da agricultura nas margens dos rios próximos.
Da EFE

Estátua da loba de Rômulo e Remo tem idade medieval

A loba de Rômulo e Remo amamentando os gêmeos mitológicos (Foto: Reprodução)

A famosa estátua de bronze dos Museus Capitolinos de Roma que representa a loba amamentando os gêmeos Rômulo e Remo, fundadores míticos da cidade, foi esculpida na Idade Média, e não no século 5 a.C, como se acreditava há mais de 200 anos. Os testes realizados na Universidade de Salento (sul da Itália) revelaram que a obra foi feita em torno do século 13 d.C, segundo afirmou nesta quarta-feira o arqueólogo Adriano La Regina em artigo publicado no jornal "La Repubblica". A estátua mostra Luperca, como o animal é conhecido, com o rosto desafiante voltado em direção a quem a contempla e um tronco forte, sob o qual Rômulo e Remo repousam sob os joelhos para conseguir mamar. O resultado da análise confirma o que há anos defendiam especialistas como Ana Maria Carruba, encarregada, entre 1997 e 2000, da restauração da estátua e que, em dezembro de 2006, tornou pública sua certeza de que a obra não foi esculpida na antiguidade.


A arqueóloga alegou que a estátua foi criada a partir de cera persa fundida em um só jato, técnica adotada durante o período medieval, e que a superfície da peça não mostrava os sinais característicos dos bronzes antigos. Já no século 19, e se baseando em critérios estilísticos, especialistas de arte antiga de museus prestigiosos como o Louvre francês disseram que era uma obra medieval, e não clássica, embora as afirmações tenham caído rapidamente no esquecimento, segundo La Regina.

Tese alemã
A tese desmentia a crença reinante sobre a origem clássica da estátua, formulada em 1764 pelo filósofo e historiador alemão Johann Joachim Winckelmann. Winckelmann situava a estátua na Antiguidade por algumas características escultóricas, como a representação achatada e os tufos do pêlo da loba. Os testes científicos para certificar quando a estátua foi esculpida ocorreram em fevereiro de 2007, e os responsáveis municipais anunciaram em outubro que já conheciam os resultados e que se reservavam o direito de torná-los públicos. Até então tinham preferido guardá-los para si, pelo que os resultados só foram conhecidos após serem divulgados pelo ex-responsável de Bens Culturais da cidade de Roma. Não é a primeira vez que La Regina rebate a posição oficial sobre restos ou descobertas arqueológicas relacionadas com o mito da Loba, já que, só dois dias depois que, em 20 de novembro, foi anunciada a descoberta da caverna na qual o animal teria amamentado os gêmeos, o cientista tornou públicas suas dúvidas.

Filhos de Marte
Os gêmeos Rômulo e Remo eram, segundo a lenda, filhos do deus Marte e de Réia Sílvia, filha do rei Amúlio, e foram abandonados no rio Tibre por ordem do monarca, já que sua mãe tinha descumprido o voto de virgindade ao qual estava obrigada como sacerdotisa de Vesta. De acordo com o mito, os irmãos foram, depois, recolhidos pela loba Luperca e, quando cresceram, fundaram Roma, apesar de Remo não ter vivido para ver o surgimento da cidade, já que foi assassinado pelo irmão pouco depois do estabelecimento da urbe.

Da EFE

terça-feira, 8 de julho de 2008

Astrônomos dão nova visão sobre as estátuas da Ilha de Páscoa


Santa Cruz de Tenerife (Espanha), 8 jul (EFE).- Enigmáticas esculturas da Ilha de Páscoa, os moais podem ter sido erguidos com o intuito de apontar para determinadas estrelas, que seriam mais importantes que o sol para a civilização Rapa-nui, segundo o astrônomo espanhol Juan Antonio Belmonte.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Texto em pedra fala de ressurreição do Messias décadas antes de Jesus

Arqueólogos estudam obra apocalíptica atribuída ao anjo Gabriel, do século I a.C. Se interpretação for correta, esperança sobre Salvador ressuscitado era judaica.
Ícone ortodoxo russo mostra o anjo Gabriel, porta-voz da revelação divina no texto (Foto: Reprodução)

Uma misteriosa placa de pedra que parece datar do século I antes de Cristo pode vir a mudar a percepção sobre as origens do cristianismo e revelar que os judeus, antes mesmo de Jesus Cristo, já acreditavam na chegada de um Messias que morreria e ressuscitaria após três dias. Isso é o que afirma o pesquisador Israel Knohl, assegurando que sua análise de um texto hebraico escrito nesse pedaço de rocha "poderá mudar a visão que temos do personagem histórico Jesus". "Esse texto pode constituir o elo perdido entre o judaísmo e o cristianismo, à medida que insere na tradição judaica a crença cristã na ressurreição de um messias", afirma o professor de estudos bíblicos da Universidade Hebraica de Jerusalém. A peça se encontra em mãos de um colecionador, David Jeselsohn, que vive em Zurique, na Suíça, e que declarou tê-la comprado em Londres, de um antiquário jordaniano. A peça procederia da margem leste do Mar Morto, na Jordânia.

Arcanjo Gabriel
O texto em hebraico, de natureza apocalíptica, apresenta a "revelação de que o arcanjo Gabriel vai despertar o Príncipe dos Príncipes três dias depois de sua morte". O texto está escrito, com tinta sobre a pedra, em 87 linhas, e algumas letras ou palavras inteiras foram apagadas pelo tempo. A análise de Knohl consiste essencialmente em decodificar a linha 80, onde figuram os termos "três dias mais tarde" seguidos por uma palavra meio apagada que, segundo o professor, significa "vive". A paleógrafa (especialista em escritas antigas) Ada Yardeni é mais prudente no que se refere à palavra "vive". "A leitura do professor é plausível, apesar de a ortografia utilizada ser raríssima", afirma Yardeni, que publicou a primeira descrição da placa em 2007, na revista de história e arqueologia israelense "Cathedra". Outros pesquisadores também preferem não tirar conclusões tão radicais do texto descoberto e, inclusive, alguns duvidam de sua autenticidade. Por sua parte, o arqueólogo israelense Yuval Goren, especialista em descoberta de falsificações, afirma não ter "detectado nenhum indício de falsificação no texto da pedra". "No entanto, minha análise não se aplicou à tinta", enfatiza o diretor do departamento de arqueologia e culturas antigas da Universidade de Tel Aviv. Uma arqueóloga que pediu para não ser identificada expressou suas dúvidas sobre a autenticidade da peça.

"Estranho"
"É muito estranho que um texto tenha sido escrito com tinta em uma placa de pedra e tenha ficado conservado até nossos dias. Para ter certeza de que não se trata de uma falsificação, seria preciso saber em que circunstâncias e onde exatamente a pedra foi descoberta, o que não é o caso", acrescentou. O professor Knohl deve apresentar nesta terça-feira (8) sua interpretação em um encontro em Jerusalém por ocasião do 60º aniversário da descoberta dos Manuscritos do Mar Morto. "Se essa descrição messiânica está realmente lá, isso vai contribuir para desenvolver uma reavaliação da visão popular e da visão acadêmica de Jesus Cristo", comentou o jornal "New York Times". "Isso sugere que a história de Sua morte e ressurreição não era inédita, mas parte de uma reconhecida tradição judaica da época".

France Presse

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Aventureiros europeus recriam navio antigo para fazer viagem dos Argonautas

Barco de 50 remos partiu do norte da Grécia e vai para Veneza, afirmam organizadores.Plano era refazer viagem mítica, indo para a Geórgia, mas segurança na Turquia atrapalhou.

Aventureiros de todos os 27 países da União Européia se reuniram para construir uma réplica do Argo, navio mítico que levou o herói grego Jasão e seus companheiros, os Argonautas, na busca do Velocino de Ouro. O barco de 50 remos vai viajar cerca de 1.200 milhas náuticas (2.222 km), de Volos, no norte da Grécia, até Veneza. A viagem originalmente deveria reproduzir a ida dos heróis gregos de Iolcos, perto de Volos, até a Cólquida (reino do mar Negro onde hoje fica a Geórgia), mas, por falta de segurança na Turquia, os organizadores mudaram de idéia.
Grupo tem remadores de todos os países da União Européia (Foto: Aris Messinis/France Presse)



Trajeto 'original' dos Argonautas não poderá ser refeito (Foto: Aris Messinis/France Presse)

Da France Presse

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