terça-feira, 31 de julho de 2012

Dinossauros foram extintos de uma só vez, aponta estudo espanhol

Fóssil encontrado nos Pirineus mostrou indícios sobre extinção de animais.
Teoria contesta estudo que tratava fim dos dinossauros como gradual.

Da EFE

Restos de uma espécie de dinossauro encontrados nas montanhas dos Pirineus, uma cordilheira localizada na fronteira entre Espanha e França, reforça a hipótese de que a extinção destes animais foi repentina, como consequência do impacto de um asteroide sobre a Terra.

Um estudo publicado na revista científica "Paleo 3" mostra uma análise indicando que os saurópodes, dinossauros herbívoros de pesçoco e cauda longos e andar quadrúpede,- mantiveram sua diversidade até a extinção, ocorrida há 65 milhões de anos.

Dinossauro (Foto: Oscar Sanisidro/ICP) 
Ilustração acima mostra titanossauro, e abaixo os autores do estudo 
(Foto: Oscar Sanisidro/ICP)
 
A teoria contesta estudos que abordavam a extinção e a tratavam como um fato gradual, ou seja, que os dinossauros foram desaparecendo aos poucos, informou o Instituto Catalão de Paleontologia.

O trabalho de pesquisa, realizado por especialistas espanhóis da Universidade de Zaragoza e da Universidade Autônoma de Barcelona, junto com especialistas franceses e italianos, estudou ossos de fêmur achados em jazidas dos Pirineus, áreas que no final do Cretáceo faziam parte da chamada Ilha Ibero-Armoricana, um antigo arquipélago que existiu no sul da Europa.

Poucos lugares para exploração no mundo
Os autores destacam que a extinção dos dinossauros é um dos fatos mais relevantes da história da vida na Terra ao se relacionar com o impacto de um grande objeto extraterrestre.

No entanto, apontam, há poucos lugares no mundo com um registro fóssil de dinossauros que coincide com o limite do Cretáceo. Neste sentido, o artigo demonstra que os Pirineus constituem um lugar ideal para responder se o impacto do asteroide foi a causa da extinção dos dinossauros ou não.

A maior parte da informação registrada até a atualidade se baseava em dados do registro fóssil de dinossauros encontrados no oeste da América do Norte. Segundo os pesquisadores, é a primeira vez que se estudam fósseis de dinossauros saurópodes da Europa nos últimos milhões de anos do Cretáceo.

La cultura dell'uomo moderno più antica di 20.000 anni

La ricerca condotta nella caverna sudafricana Border Cave ha dimostrato che la cultura dell'uomo moderno è più antica di 20.000 anni (fonte:  Paola Villa, Università del Colorado) 
 La ricerca condotta nella caverna sudafricana Border Cave ha dimostrato che la cultura dell'uomo moderno è più antica di 20.000 anni (fonte: Paola Villa, Università del Colorado)
 
La cultura dell'uomo moderno è nata molto prima di quanto si pensasse, ben 44.000 anni fa. Lo dimostrano i manufatti scoperti nella grotta Border Cave in Sudafrica e analizzati da un gruppo internazionale al quale l'Italia partecipa con l'università di Pisa. I risultati dello studio sono pubblicati sulla rivista dell'Accademia delle scienze degli Stati Uniti, Pnas.

   La datazione dei reperti e dei resti organici rinvenuti ai piedi dei monti Lebombo a KwaZulu-Natal, vicino al confine tra Sudafrica e Swaziland, ha permesso di retrodatare di quasi 20.000 anni l'ultima fase dell'età della pietra e la nascita della cultura dell'uomo moderno. La conferma è arrivata dai manufatti prodotti dagli abitanti di questa antica caverna, incredibilmente simili a quelli del popolo africano San, i cosiddetti boscimani.

   ''Usavano adornarsi con uova di struzzo e monili fatti di conchiglie marine, e incidevano le ossa per fare i conti'', spiega Lucinda Backwell, dell'università sudafricana di Witwatersrand. ''Modellavano delle sottili punte di osso da usare come punteruoli e punte di freccia avvelenate. Una in particolare - precisa l'esperta - è decorata con una scanalatura a spirale riempita con l'ocra rossa, una decorazione molto simile ai segni usati dai boscimani per riconoscere le loro punte di freccia per la caccia''.

    Nella grotta sono state trovate inoltre le tracce che testimoniano il più antico uso del veleno: in questo caso si tratta di una sostanza tossica estratta dai semi di ricino e impiegata per intingervi le punte di lance e frecce per la caccia. Sempre nello stesso sito archeologico sono presenti le tracce che provano l'uso più antico al mondo della cera d'api, qui impiegata insieme a una resina e a fibre vegetali per creare l'impugnatura degli utensili.

Tumba de possível príncipe maia é encontrada no México por alemães

Achado foi feito na cidade de Uxul, perto da fronteira com a Guatemala.
Placas e vasos de cerâmica com desenhos e inscrições estão preservados.

Do G1, em São Paulo

O túmulo de um aparente príncipe maia foi descoberto no México por arqueólogos alemães, após quatro anos de escavações.

O achado ocorreu na cidade de Uxul, perto da fronteira com a Guatemala, onde trabalham cientistas da Universidade de Bonn em parceria com o Instituto Nacional de Antropologia e História mexicano.

No interior da câmara funerária, que tem cerca de 1.300 anos, estavam os restos de um jovem enterrado de costas e com os braços cruzados. Em volta dele, havia quatro placas e cinco vasos de cerâmica decorados com pinturas ou molduras, todos bastante preservados.

Maia (Foto: Universidade de Bonn/Divulgação) 
Vaso de cerâmica encontrado serviria como caneca para tomar cacau, bebida da aristocracia da sociedade maia; homem retratado nela seria jovem ou príncipe (Foto: Projeto Arqueológico Uxul/Universidade de Bonn)
 
Para cobrir o crânio do morto, foi usado um prato pintado no famoso estilo do códice maia, com desenhos e hieróglifos. As paredes da cripta foram construídas em pedra bruta, e a câmara tem os traços típicos dessa antiga civilização.

Em um dos vasos, hieróglifos apontam a possível identidade do morto, que seria um jovem ou príncipe. Porém, a localização do túmulo e a ausência de marcadores de status, como jóias de jade, indicam que ele era um homem da família real que não estava na linha direta de sucessão ao trono.

Maia 2 (Foto: Universidade de Bonn/Divulgação)Paredes da cripta foram construídas em pedra bruta 
(Foto: Projeto Arqueológico Uxul/Universidade de Bonn)
 
 
Uxul x Calakmul

Desde o ano passado, as escavações na região se concentram no complexo do palácio real, que fica ao sul das principais praças do centro de Uxul. O túmulo é da época em que o domínio da dinastia Kaan, da cidade de Calakmul, sobre o povo de Uxul já havia terminado.

O complexo tem 120 metros de largura por 130 metros de altura, e consiste em pelo menos 11 edifícios que cercavam cinco pátios. A obra foi construída por volta de 650 d.C., época em que a dinastia de Calakmul estendia sua influência sobre as chamadas Terras Baixas, que abrangem, além do México, a porção norte da América Central, como Guatemala, Honduras e Belize.

O objetivo do projeto, liderado pelos professores alemães Nikolai Grube e Kai Delvendahl, é entender o processo de centralização e colapso das estruturas hegemônicas da civilização maia nas chamadas Terras Baixas. Os arqueólogos também avaliam as ligações que existiam entre as cidades de Uxul e Calakmul.

Em 2011, seis painéis esculpidos foram descobertos durante as escavações da escadaria sul do maior edifício, chamado "Estrutura K2". Quatro desses painéis retratam reis de Calakmul jogando bola.

As semelhanças na arquitetura dos centros e dos palácios de Uxul e Calakmul fazem os pesquisadores acreditarem que Uxul, originalmente um reino independente e menor, possa ter sido temporariamente governado e habitado por membros da dinastia Kaan, durante uma expansão política e militar.

Após algumas gerações, uma família dominante local teria voltado ao poder e, no início do século 9, Uxul foi quase totalmente abandonada.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Arqueólogos encontram estátua humana 'barbuda' na Turquia

Do G1, em São Paulo

Escultura encontrada na Turquia mostra figura humana com barba e cabelos encaracolados (Foto: Jennifer Jackson)Escultura encontrada na Turquia mostra figura humana com barba e cabelos encaracolados
 (Foto: Jennifer Jackson/Universidade de Toronto)
 
Arqueólogos em um sítio de escavação no sudeste da Turquia encontraram uma grande estátua representando um homem, com barba e olhos bem-preservados, feitos de pedras brancas e pretas. A peça encontrada possui a cabeça, o torso e os braços intactos, com 1,5 metros de altura aproximadamente.

Além da barba, o escultor desenhou cabelo encaracolado na escultura, em uma série intrincada de "ondas" alinhadas linearmente no topo da cabeça. Os braços da estátua possuem braceletes esculpidos com cabeças de leão, de acordo com os arqueólogos.

Caso estivesse completa, com tronco, pernas e pés, a figura completa teria de 3,5 a 4 metros de tamanho, segundo os pesquisadores.

Encontrada enterrada, a peça fazia parte do complexo de entrada que dava acesso à cidadela de Kunulua, capital de um reinado que existiu entre mil e 800 anos antes de Cristo. Além da estátua, arqueólogos também acharam uma grande base de coluna semi-circular, decorada de um dos lados.

Os pesquisadores fazem parte da equipe internacional do Projeto Arqueológico de Tayinat. A nova descoberta dá amostras da tradição de esculturas da civilização que existia no local, afirma Tim Harrison, diretor do projeto e professor de arqueologia da Universidade de Toronto.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Arqueólogos encontram barca funerária de 5 mil anos no Egito

Objeto provavelmente data da primeira dinastia de faraós.
Embarcação era posta em túmulo para que morto a usasse em outro mundo.

Agencia EFE

Uma equipe de arqueólogos encontrou no Egito uma barca funerária de madeira que possivelmente teria sido usada durante a era do rei Den, na primeira dinastia faraônica, em torno do ano 3.000 a.C., informou nesta quarta-feira (25) o Ministério egípcio de Antiguidades.

Em comunicado, o ministro Mohammed Ibrahim destacou que a barca se encontra em bom estado e foi achada na zona arqueológica de Abu Rauash, situada na província de Guiza, ao oeste da capital Cairo.
Ibrahim precisou que uma delegação do Instituto Cientista francês de Antiguidades Orientais estava escavando o lugar no momento em que descobriu alguns vestígios da barca, concretamente 11 tábuas de madeira, cada uma com 6 metros de comprimento e 1,5 de largura.

Estas peças arqueológicas foram transferidas ao centro de reabilitação do Grande Museu egípcio, onde serão tratadas para garantir sua conservação. Posteriormente, elas deverão ser expostas no Museu Nacional da Civilização Egípcia, na sala dedicada ao Rio Nilo.

Um responsável deste museu, Hussein Abdel Basir, assegurou que a embarcação achada era do tipo funerário, que eram colocadas ao lado dos túmulos das pessoas para que estas pudessem utilizá-las em outro mundo.

Este mesmo tipo de embarcação já foi encontrada próxima às tumbas dos faraós, que também acreditavam que as mesmas poderiam ser usadas em uma nova vida.

Em fevereiro, arqueólogos iniciaram os trabalhos para extrair centenas de peças de madeira da segunda barca solar do mais poderoso dos faraós egípcios, Keops (2609-2584 a.C.), pertencente à IV dinastia faraônica.
Egito (Foto: AFP)Embarcação tem cerca de 6 metros de comprimento e 1,5 metro de largura. 
(Foto: AFP)

terça-feira, 24 de julho de 2012

Na Itália, arqueólogos desenterram ossada que pode ser da 'Mona Lisa'

Pesquisadores submeterão restos mortais a testes de confirmação.
Esqueleto achado em convento na quarta (17) pode ser de Lisa Gherardini.

Da France Presse

Uma equipe de arqueólogos italianos desenterrou nesta terça-feira (24) em um convento abandonado de Florença, na Itália, um esqueleto muito bem conservado que pode ser de La Gioconda, a mulher do sorriso misterioso que Leonardo Da Vinci imortalizou no célebre quadro da "Mona Lisa".

Até agora foram descobertos vários corpos na busca pelos restos mortais de Lisa Gherardini, a nobre florentina que pode ter sido o modelo do retrato que Da Vinci pintou entre 1503 e 1506. Segundo Silvano Vinceti, diretor da equipe de arqueólogos, este esqueleto em particular é muito promissor, mas ainda será preciso fazer testes pra comprovar sua identidade.

"Creio que chegamos à parte realmente emocionante para os investigadores, a conclusão de nosso trabalho no qual nos aproximamos da pergunta-chave: encontraremos ou não os restos de Lisa Gherardini?", afirmou Vinceti, especialista na solução de mistérios da História da Arte.

Esqueleto encontrado no último dia 17 de julho em convento de Florença, na Itália, que pode ser da suposta modelo que posou para Leonardo da Vinci durante a produção da Mona Lisa. (Foto: Andreas Solaro/AFP) 
 
Esqueleto encontrado no último dia 17 de julho em convento de Florença, na Itália, que pode ser da suposta modelo que posou para Leonardo da Vinci durante a produção da Mona Lisa. (Foto: Andreas Solaro/AFP)
 
Os arqueólogos começaram a cavar no ano passado, quando novos documentos confirmaram que Gherardini, a esposa de um rico negociante de seda florentino chamado Francesco del Giocondo, viveu no convento depois da morte de seu marido, onde suas duas filhas freiras cuidaram dele e onde, em seguida, ela foi enterrada.

Acredita-se que Del Giocondo encomendou o retrato a Da Vinci e, apesar de não existirem provas tangíveis, a maioria dos historiadores está de acordo que Lisa Gherardini serviu de modelo para o retrato que hoje pode ser admirado no Louvre de Paris.


'Monalisa', um dos quadros mais famosos de Leonardo da Vinci (Foto: Reprodução/Wikicommons) 
'Monalisa', um dos quadros mais famosos de Leonardo da Vinci
 (Foto: Reprodução/Wikicommons)
 
 
Reconstituição do rosto
Os pesquisadores submeterão agora os restos do esqueleto conservado a uma série de testes para confirmar se pertencem a Gherardini, na esperança de reconstruir seu rosto e compará-lo com os traços faciais da pintura de Da Vinci.

"Os testes com carbono-14 nos permitem datar o período para saber se os restos são de meados do século XVI. Depois faremos testes para conhecer a idade da pessoa quando morreu. Sabemos que Gherardini tinha 62 ou 63 anos quando morreu", afirmou Vinceti.

"Depois vem o teste mais importante, o do DNA, porque temos os restos mortais de suas filhas. Se corresponderem, saberemos que são os restos da modelo que inspirou a Mona Lisa", acrescentou o arqueólogo, que também preside o Comitê Nacional Italiano para o Legado Cultural.

Se for confirmada a identidade do esqueleto, os investigadores iniciarão um processo de dois meses para reconstruir o rosto.

"Os traços fundamentais serão claramente visíveis. Já tentamos com Dante Alighieri, quando reconstruímos seu rosto. Seremos capazes de deixar para trás as hipóteses e comparar realmente o rosto reconstituído da musa que inspirou o artista", explica o especialista.

A identidade da Mona Lisa e de seu enigmático sorriso são um dos grandes mistérios da História da Arte e os arqueólogos da equipe italiana asseguram que é emocionante estar tão perto de desvendá-lo.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Complexo funerário é achado por arqueólogos no sul do México

Três câmara mortuárias foram descobertas no sítio de Atzompa.
Local tem mais de 1.100 anos e tumbas verticais não estavam enterradas.

Do G1, com informações da Reuters

Um complexo funerário formado por três câmara mortuárias foi encontrado no sítio arqueológico pré-hispânico de Atzompa, no estado mexicano de Oaxaca, sul do país. Os achados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) mexicano.

Complexo funerário (Foto: INAH/Reuters)Complexo funerário é descoberto em Atzompa, sul do México, por grupo de arqueólogos
 (Foto: INAH/Reuters)
 
O local tem mais de 1.100 anos e está situado em uma edificação construída exclusivamente para armazenar tumbas, que estão dispostas verticalmente umas sobre as outras e, ao contrário do que havia sido identificado até agora, não são subterrâneas.

Complexo funerário (Foto: INAH/Reuters)Arqueólogos trabalham na entrada de uma das câmaras mortuárias achadas no México 
(Foto: INAH/Reuters)
 
 
Na foto abaixo, o local onde o complexo foi descoberto é visto por fora.
Complexo funerário 3 (Foto: INAH/Reuters)Complexo funerário em sítio arqueológico de Atzompa abriga três câmaras mortuárias
 (Foto: INAH/Reuters)
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Arqueólogos encontram altar onde possível 'Mona Lisa' foi enterrada

Lugar na Itália pode abrigar os restos mortais de modelo de Da Vinci.
Esqueleto achado em convento na quarta (17) pode ser de Lisa Gherardini.

Da EFE

Arqueólogos italianos encontraram no convento de Santa Úrsula, na cidade de Florença, um altar que possivelmente pode abrigar os restos mortais de Lisa Gherardini, a famosa "Mona Lisa".

Durante as escavações arqueológicas feitas na última semana na igreja do convento – onde a mulher imortalizada por Leonardo da Vinci viveu no final da vida –, os pesquisadores encontraram um altar que pode estar ligado à célebre modelo, informaram nesta quinta-feira (19) fontes da província de Florença.

Durante as escavações na igreja, um novo esqueleto também foi encontrado, mas, até o momento, não há confirmação se ele é de uma mulher ou de um homem. A ossada estava em uma sepultura em terra, algo comum entre as freiras franciscanas que habitavam o convento, mas não entre os nobres, que tinham sepulcros mais luxuosos.

Enquanto esse esqueleto é estudado com exatidão, as escavações continuam intensas, já que os arqueólogos reconhecem a dificuldade de encontrar os restos mortais da "Mona Lisa" em um templo onde há sepulturas desde o século 14 até o 15.


Esqueleto encontrado em convento de Florença, na Itália, que pode ser da suposta modelo que posou para Leonardo da Vinci durante a produção da Mona Lisa. (Foto: Claudio Giovanninni/AFP) 
 
Esqueleto encontrado na quarta (17) em convento de Florença, na Itália, que pode ser da suposta modelo que posou para Leonardo da Vinci durante a produção do quadro Mona Lisa (Foto: Claudio Giovanninni/AFP)
 
Para a arqueóloga Valeria D'Aquino, que faz parte da equipe que revelou o descobrimento do altar – datado entre o final do século 15 e o século 16 –, "seguramente esse altar era usado nos tempos de Lisa Gherardini", que morreu no dia 15 de julho de 1542 nessa mesma cidade toscana.

Segundo o presidente do Comitê de Valorização de Bens Históricos, Silvano Vicente, a "Mona Lisa" e a nobre María do Riccio são as únicas mulheres alheias ao convento que foram enterradas ali naquela época e, por isso, os arqueólogos devem estudar atentamente os restos mortais encontrados no lugar.

As escavações em busca dos restos mortais da "Mona Lisa" fazem parte das obras de restauração do antigo convento, que em breve deverá ser reaberto pela Superintendência para os Bens Arqueológicos da Toscana.

Templo que mostra culto dos maias ao Sol é achado na Guatemala

Templo do Sol Noturno tem 13 metros de altura e fica no norte do país.
Achados coincidem com descrição do livro sagrado da antiga civilização.

Da EFE

Um grupo de arqueólogos guatemaltecos e americanos descobriu no norte da Guatemala um templo que demonstra o culto da antiga civilização maia ao sol.

O Templo do Sol Noturno tem 13 metros de altura e foi encontrado no sítio arqueológico El Zotz, situado no departamento de Petén, cerca de 500 quilômetros ao norte da capital do país, Cidade da Guatemala, berço da cultura maia.

"O Templo do Sol Noturno é uma subestrutura da Pirâmide do Diabo. Trata-se de uma escultura incrível por sua arte e função para homenagear o Sol", explicou o arqueólogo americano Thomas Garrison durante a apresentação da descoberta no Palácio Nacional da Cultura, na capital.

Além de Garrison, da Universidade da Califórnia (EUA), participaram do trabalho Stephen Houston, da Brown University, e Edwin Román, da Universidade de Austin (Texas).

O templo tem múltiplos níveis que preservam a estrutura interior do agressivo clima da floresta tropical, explicou Garrison. O local fica 190 metros acima do ponto mais baixo do vale de Buena Vista e 160 metros acima do nível da praça principal de Zotz.

O vale de Buena Vista foi uma das rotas mais importantes de comércio entre as zonas leste e oeste da região de Petén, conhecida também como uma rota de conflito, já que ajudou a amenizar a rivalidade entre os antigos reinos de Tikal e Waka.

Román explicou que, na iconografia do templo, contempla-se "a glorificação do Sol" pelos maias. O primeiro piso, que se refere à divindade do Sol, é representado por um peixe, que aparece no horizonte; o dois faz alusão ao Sol do meio-dia e aparece como "aquele que bebe sangue"; e o terceiro faz referência ao Sol noturno e é simbolizado por um "jaguar feroz". Essas divisões coincidem com as descritas no Popol Vuh, o livro sagrado da civilização maia.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Israele: scoperto ad Akko porto di 2300 anni

Il porto di Akko, in Israele 
 Il porto di Akko, in Israele
 
Tel Aviv - I resti di un porto, vecchio di 2.300 anni, risalente all'epoca ellenistica: li hanno scoperti archeologi israeliani vicino alla cittadella fortificata di Akko, l'antica San Giovanni d'Acri, nel nord del paese. Gli scavi - secondo il sito di Ynet - hanno portato alla luce anche pavimenti di arenaria, mura, pietra di ceramica per gli ormeggi e metalli vari.
 
La scoperta ha messo in luce così quello che è ritenuto il più importante porto dell'epoca in Israele. Tracce dell'esistenza del molo del porto erano state rinvenute già nel 2009 e in scavi precedenti ma ora - secondo Kobi Sharvit, Direttore della Sovrintendenza alle Antichità Marine, citato da Ynet - per la prima volta sono state scoperte porzioni di porto che univano l'antica linea costiera e la città ellenistica. "Sfortunatamente - ha aggiunto l'archeologo - gli altri tratti del molo continuano sotto le mura ottomane". Gli scavi invece proseguiranno nei tratti in cui è possibile in modo da scoprire la funzione dello scalo e se ci sono connessioni tra la sua distruzione e quelle verificatesi ad opera dei Tolomei nel 312 avanti Cristo o quella causata dalla rivolta degli Asmonei nel 167, sempre avanti Cristo, o legate ad altri eventi. 

www.ansa.it

Ossos encontrados na Itália podem ser de modelo do quadro Mona Lisa

Quadro mais famoso do pintor Leonardo da Vinci foi feito entre 1503 e 1506.
Restos mortais foram achados por arqueólogos em convento de Florença.

Do G1, com agências internacionais*

Arqueólogos italianos estão convencidos que já descobriram o segredo por trás da pintura mais famosa do mundo, a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci.

Nesta terça-feira (17), historiadores anunciaram que encontraram uma ossada no convento de Santa Úrsula, em Florença, na Itália, que, supostamente, pode ser da modelo que posou para da Vinci durante a produção do quadro.

Esqueleto encontrado em convento de Florença, na Itália, que pode ser da suposta modelo que posou para Leonardo da Vinci durante a produção da Mona Lisa. (Foto: Claudio Giovanninni/AFP) 
Esqueleto encontrado em convento de Florença, na Itália, que pode ser da suposta modelo que posou para Leonardo da Vinci durante a produção da Mona Lisa. (Foto: Claudio Giovanninni/AFP)
 
A pintura a óleo realizada sobre um painel de madeira, entre 1503 e 1506, representa, provavelmente, o busto, da florentina Lisa Gherardini (1479-1572), também conhecida como Lisa del Giocondo.

A identidade da modelo nunca foi estabelecida com segurança. Pesquisadores italianos especializados em esclarecer mistérios artísticos haviam afirmado em fevereiro de 2011 que Leonardo da Vinci havia usado uma garota como um modelo para a Mona Lisa.

*Com informações da France Presse e do Daily Mail

Escavações no convento Santa Úrsula, na Itália, foram iniciadas no ano passado. (Foto: Claudio Giovanninni/AFP)Escavações no convento Santa Úrsula, na Itália, foram iniciadas no ano passado.
 (Foto: Claudio Giovanninni/AFP)

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Arqueológos mexicanos descobrem ossos e objetos de 700 anos atrás

Da AP

Arqueólogos mexicanos descobriram recentemente na Cidade do México vestígios deixados pela civilização tepaneca. No sítio arqueológico, os especialistas do Instituto Nacional de Arqueologia e História do país encontraram objetos cotidianos, como vasos e flautas, assim como esqueletos de homens e mulheres que habitaram a região há cerca de 700 anos.

Esqueleto descoberto em sítio arqueológico na Cidade do México (Foto: AP Photo/Alexandre Meneghini)Esqueleto descoberto em sítio arqueológico na Cidade do México 
(Foto: AP Photo/Alexandre Meneghini)
 
 
Vaso e flauta encontrados no sítio arqueológico tepaneca (Foto: AP Photo/Alexandre Meneghini)Vaso e flauta encontrados no sítio arqueológico tepaneca
 (Foto: AP Photo/Alexandre Meneghini)

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Primeiros habitantes chegaram à América em três ondas migratórias

Da EFE
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Estudo sobre os primeiros americanos teve destaque na revista 'Nature' (Foto: Emiliano Bellini) 
 
Estudo sobre os primeiros americanos teve destaque na revista 'Nature' (Imagem: Emiliano
Bellini)
 
Os primeiros habitantes da América chegaram ao continente há mais de 15 mil anos e vieram da Ásia em três ondas migratórias separadas. A conclusão é de um estudo realizado por uma equipe internacional de cientistas publicado nesta quarta-feira (11) pela revista científica “Nature”.

“Durante anos, se debateu se os habitantes da América procediam de uma ou mais migrações através da Sibéria, mas nossa pesquisa põe fim a este dilema: os nativos americanos não procedem de uma só 

migração”, ressaltou à Agência Efe o cientista colombiano Andrés Ruiz-Linares, do University College de Londres, autor principal do estudo.

Embora os analistas calculem que tenham ocorrido pelo menos três grandes migrações, a maioria das tribos descende da primeira delas, conhecida como os “Primeiros Americanos”. As outras duas levas se limitaram à América do Norte.

Quando as ondas migratórias ocorreram, o Estreito de Bering, entre a Ásia e a América, estava congelado, e serviu como ponte entre os dois continentes.

A pesquisa analisou o genoma de 52 tribos indígenas americanas, do Canadá à Terra do Fogo, e comparou ao de habitantes de 17 grupos nativos da Sibéria. Ao todo, mais de 364 mil variações genéticas foram consideradas.

A análise foi dificultada pela presença de material genético procedente de migrações posteriores, principalmente dos europeus e africanos que chegaram à América a partir de 1492. Por isso, os pesquisadores se centraram apenas nas seções do genoma que procediam totalmente dos nativos americanos.

“Tecnicamente, o estudo dos povos nativos americanos representa todo um desafio devido à presença generalizada de traços europeus e africanos nos grupos nativos”, indicou Ruiz-Linares.

A ocupação do continente
Os “Primeiros Americanos” teriam se deparado com um continente desabitado, e se estenderam em direção sul, seguindo a costa do Pacífico e deixando povoações em sua passagem. O processo teria durado cerca de mil anos, e suas linhagens podem ser rastreadas do presente.

No entanto, o DNA de quatro tribos da América do Norte demonstra que houve pelo menos duas outras ondas migratórias. A segunda percorreu a costa do Ártico até a Groenlândia, e a terceira se dirigiu rumo às Montanhas Rochosas.

Essas duas levas de imigrantes teriam sido protagonizadas por indivíduos mais próximos à etnia han, predominante na China, do que aos “Primeiros Americanos”.

Ao avaliar o material genético da tribo dos aleútes e dos inuítes, que vivem na Groenlândia, os pesquisadores constataram que metade de seu DNA procedia dos integrantes da segunda migração.
No caso dos membros da tribo canadense chipewyan, que viviam entre as Montanhas Rochosas e a baía de Hudson, os especialistas descobriram que tinham 10% do material genético em comum com os protagonistas da terceira leva migratória.

O DNA dessas quatro tribos – aleútes, inuítes do leste, inuítes do oeste e 'chipewyan' – contém material das três ondas migratórias, mas a maior parte corresponde à primeira. Isso significa que os habitantes asiáticos da segunda e terceira ondas teriam se relacionado com os primeiros que chegaram à América.

Segundo Ruiz-Linares, isso fica demonstrado pela menor diversidade genética dos nativos da América do Sul, cujo DNA é mais próximo ao dos “Primeiros Americanos”.

“Haveria uma relativa homogeneidade genética dos nativos desde México até o sul do continente, todos derivariam da mesma corrente migratória da Ásia”, explicou Ruiz-Linares.

“O povoamento do México rumo ao sul teria sido relativamente simples, com poucas misturas após a separação dos povos [até a chegada dos europeus em 1492]”, acrescentou o pesquisador.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Arqueólogos encontram moedas milenares em ruínas de Israel

Da Reuters

Um tesouro com moedas de ouro milenares foi desencavado de um terreno onde forças cristãs e muçulmanas travaram batalhas pelo controle da Terra Santa durante as cruzadas, disseram arqueólogos nesta quarta-feira (11).

O material estava nas ruínas de um castelo em Arsuf, local estratégico durante o conflito religioso dos séculos 12 e 13. As 108 moedas formam uma das maiores coleções de moedas antigas já descobertas em Israel. Elas estavam em uma jarra de cerâmica sob uma lajota, no topo das ruínas que ficam à beira-mar, a 15 quilômetros de Tel Aviv.

"É uma descoberta rara. Não temos muito ouro que foi circulado pelos cruzados", disse Oren Tal, professor da Universidade de Tel Aviv que comandou a escavação.


Moedas em Israel (Foto: Baz Ratner/Reuters) 
 
Pote com 108 moedas foi achado em ruínas de castelo que foi palco de conflitos religiosos durante as cruzadas, que ocorreram entre os séculos 12 e 13 d.C. (Foto: Baz Ratner/Reuters)
 
Local foi palco de batalha histórica
Foi em Arsuf que as forças do rei inglês Ricardo Coração de Leão derrotaram o líder islâmico Saladino. 

Cerca de 80 anos depois, em 1265, os muçulmanos voltaram sob o comando de outro general e sitiaram a cidade por 40 dias. Quando os muros externos caíram, os cavaleiros cruzados recuaram para o castelo, que acabou sendo destruído.

Tal acredita que o tesouro tenha pertencido à Ordem de Malta, cujos membros habitavam o castelo. As moedas talvez seriam usadas para pagar o arrendamento das terras, ou fossem o lucro de atividades industriais, disse o arqueólogo.

Ao todo, as moedas pesam cerca de 400 gramas. Algumas foram cunhadas dois séculos antes no Egito, e elas serão estudadas nos próximos seis meses, disse Tal. "O estudo dessas moedas irá contribuir para a nossa compreensão de como interações econômicas de grande escala eram feitas na época", disse ele.


Moedas em Israel (Foto: Baz Ratner/Reuters) 
Segundo pesquisadores, moedas seriam utilizadas para pagar o arrendamento de terras ou lucro por atividades industriais da época. (Foto: Baz Ratner/Reuters)

terça-feira, 10 de julho de 2012

Peças indígenas da pré-colonização do Brasil são achadas na Amazônia

Pesquisadores encontraram 22 sítios arqueológicos na região de Tefé.
Além de utensílios de cerâmica, terra preta de índio também será estudada.

Eduardo Carvalho - Do Globo Natureza, em São Paulo
 
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Mamirauá, do Amazonas, descobriram 22 novos sítios arqueológicos na região de Tefé, a 575 km de Manaus, repletos de peças de cerâmica e outros indícios que poderão fornecer novas informações sobre indígenas que viveram na Amazônia na época do descobrimento do Brasil, há mais de 500 anos.

Com o auxílio de uma técnica chamada datação radiocarbônica, que calcula a idade absoluta de rochas com a medição da quantidade de energia emitida por elementos radioativos, os pesquisadores vão analisar vasos, fragmentos cerâmicos e peças quase inteiras que estavam nesses sítios.

Segundo a cientista social e pesquisadora Jaqueline Gomes, que atua no Instituto Mamirauá e integra o projeto "Mapeamento arqueológico do Lago Tefé", a detecção das áreas com elementos históricos começou em 2011 e entra agora em nova fase.

Ela explica que, dos 22 sítios (além de outros 11 achados pontuais, em menor quantidade), quatro áreas conhecidas como "conjunto Vilas" foram escolhidas para concentrar os esforços dos arqueólogos.

"Agora serão feitas as escavações e a coleta dos artigos. São milhares de cacos. Algumas peças são potes grandes e também há cerâmicas feitas à mão. São itens muito antigos e em grande quantidade, já que havia uma grande produção desses utensílios, em diversas tradições indígenas”, explica a cientista social.

Fragmentos de cerâmica foram encontrados em áreas da região de Tefé, a cerca de 600 km de Manaus, no Amazonas (Foto: Divulgação/Instituto Mamirauá) 
Fragmentos de cerâmica foram encontrados em áreas da região de Tefé, a cerca de 600 km de Manaus, no Amazonas (Foto: Divulgação/Instituto Mamirauá)
 
Grande aldeia tupi
De acordo com Jaqueline, relatos históricos da área onde estão os sítios apontam que, na época do descobrimento do Brasil, tribos indígenas que falavam a língua tupi habitavam a região.

"Tefé foi uma grande aldeia, que sofreu forte redução populacional no período de contato com os portugueses]. São grandes as chances de esses fragmentos pertencerem a uma mesma etnia indígena", disse.
Ao longo de três anos, os pesquisadores vão trabalhar de forma intensa no detalhamento e na montagem dessas peças seculares.

Peça de cerâmica alterada por moradores ocais foi encontrada em área de sítio arqueológico em Tefé, no Amazonas. (Foto: Divulgação/Instituto Mamirauá) 
Peça de cerâmica alterada por moradores locais foi encontrada em área de sítio arqueológico em Tefé, no Amazonas. (Foto: Divulgação/Instituto Mamirauá)
 
Agricultura sustentável
Além disso, os cientistas vão investigar a formação de terra preta ou "biochar" na área. Eles querem descobrir mais detalhes sobre o solo da região, considerado altamente fértil e possivelmente usado para a agricultura. De acordo com estudos, o biochar foi criado pelos povos que ocupavam a Amazônia desde 5 mil a.C.

"Esse solo pode apresentar mais informações sobre como essas populações conseguiam manter atividades agrícolas de forma permanente (por cerca de cem anos), sem desgastar a terra, ou seja, de maneira sustentável. Obter informações sobre isso pode ajudar a agricultura atual", disse Jaqueline.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Mapa da América de mais de 500 anos é encontrado na Alemanha

Descoberta foi feita por acaso em biblioteca de universidade.
Documento já chamava Novo Mundo de América.

Do G1, com informações da AFP

Mapa desenhado por Martin Waldseemüller em 1507 (Foto: LMU/AFP)Mapa desenhado por Martin Waldseemüller em 1507 (Foto: LMU/AFP)
 
 
Foi encontrado nesta terça-feira (3), na Alemanha, um dos primeiros mapas que mencionaram a existência da América já com esse nome. Bibliotecários da Universidade Ludwig-Maximilian, em Munique, encontraram por acaso o documento histórico, feito há mais de 500 anos, em uma descoberta descrita como “sensacional” pela universidade.

Como a América foi retratada no primeiro mapa que a chamou por este nome (Foto: LMU/AFP)Como a América foi retratada no primeiro mapa
que a chamou por este nome (Foto: LMU/AFP)
 
Em 1507, o cartógrafo Martin Waldseemüller elaborou vários mapas-múndi, nos quais incluiu o Novo Mundo e, pela primeira vez, o continente foi chamado de América, em homenagem ao navegador Américo Vespúcio. Quatro desses mapas já tinham sido encontrados e estão sob os cuidados de especialistas. A descoberta desta terça se junta agora à lista.

A cópia encontrada em Munique é menor que as versões mais conhecidas. Dividido em 12 gomos, ele deveria ser colado a um globo de 11 centímetros de diâmetro.

No mapa, a América ainda não aparece com o formato que conhecemos hoje. A costa leste da América do Sul, incluindo o que seria o litoral brasileiro, é mostrada com um desenho aproximado.

Onde seria a América do Norte, o mapa inclui terras que nem de longe representam o que é, de fato, o continente. A Austrália também ainda não havia sido descoberta pelos europeus na época.
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