sábado, 25 de fevereiro de 2012

Arqueólogos acham canhão do século XVII em obra na Zona Portuária do Rio


Do G1  RJ - Arqueólogos do Museu Histórico Nacional encontraram um canhão do século XVII, nesta sexta-feira (24), durante as obras da primeira fase do projeto Porto Maravilha, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. De acordo com a Secretaria municipal de Obras, este já foi o terceiro encontrado desde o início das escavações.

 Desde o início das obras, arqueólogos já encontraram três canhões do século XVII (Foto: Divulgação/ Secretaria municipal de Obras)
 
A relíquia tem 1,70 metro de comprimento e foi achada na Rua Sacadura Cabral, que passa por obras de urbanização. A Secretaria informou que o equipamento precisa de restaurações e, por motivos de segurança, foi coberto com areia, para evitar depredações ou roubo.

A expectativa da Secretaria municipal de Obras é retirar a peça na próxima semana. Assim como os outros dois canhões, o equipamento será levado para um depósito.

A Secretaria informou ainda que a Prefeitura do Rio é quem vai decidir o destino das relíquias arqueológicas.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Pesquisa encontra gravura rupestre mais antiga das Américas em MG

do G1 em  SP -Pesquisadores encontraram em Minas Gerais a gravura rupestre mais antiga das Américas. O desenho esculpido na pedra foi feito há, pelo menos, 10,5 mil anos, e pode ter até 12 mil anos de idade.
Segundo os autores do estudo, há outros vestígios de gravuras no Piauí, nos EUA e na Argentina, mas a descoberta "é a mais antiga prova indiscutível de arte em rochas nas Américas".

A descoberta foi feita no sítio arqueológico de Lapa do Santo, no município de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na mesma região, foi encontrado o esqueleto de “Luzia”, que está entre os mais antigos vestígios humanos das Américas.

 À esquerda, a gravura rupestre original, esculpida na Lapa do Santo. À direita, um desenho que reproduz a figura com fidelidade (Foto: Reprodução/PLoS ONE)
 
A gravura representa um homem com a cabeça em formato de “C”, mãos com três dedos e um pênis de tamanho exagerado. A figura tem aproximadamente 30 cm de altura e 20 cm de largura. Desenhos no mesmo estilo também são encontrados em outros sítios arqueológicos não só em Minas Gerais, mas também no Nordeste.

A medição da idade da gravura foi feita de duas maneiras diferentes. Paralelamente, os pesquisadores analisaram restos de carvão usados em fogueiras, acumulados em volta da imagem, e grãos de rochas disponíveis na própria figura.

A pesquisa foi liderada por Walter Neves, da Universidade de São Paulo (USP), e assinada por outros três cientistas brasileiros e um americano. Os resultados foram publicado pela revista científica “PLoS One”.

Seca seria culpada pela decadência da civilização maia, afirma cientista

Registros das mudanças climáticas foram  encontrados em esculturas maias (Foto:Science/AAAS)

Do G1 em SP - Um estudo publicado nesta quinta-feira (23) indica que mudanças climáticas teriam sido as verdadeiras culpadas pela decadência da civilização maia, que dominava a península de Yucatán e o norte da América Central, onde atualmente ficam o sul do México, Belize, Guatemala e partes de Honduras e El Salvador.

O auge do povo maia foi entre os anos 800 e 1000 d.C.. A partir daí, eles entraram em declínio econômico e cultural, e perderam influência com a ascensão de outros povos, como os toltecas. Acabaram dominados pelos espanhóis, e ainda vivem na mesma região.

A pesquisa, publicada na revista "Science", diz respeito ao declínio no período clássico maia, nos séculos 9 e 10. Nessa época houve uma redução de entre 25% e 40% no volume das chuvas, provavelmente provocada por tempestades de verão cada vez mais brandas. Os dados foram obtidos pela análise de rochas e lagos atuais.

A seca é relativamente branda e, em geral, não provocaria o declínio de uma civilização bem estabelecida. Porém, nesse caso, ela teve grande impacto sobre os maias, pois eles dependiam das chuvas de verão para encher os reservatórios e garantir a produção agrícola – uma vez que não há rios nas planícies de Yucatán.

Os resultados servem como um alerta, pois é possível que haja novas secas na região em um futuro próximo. “Há diferenças também, mas o alerta é claro. O que parece ser uma redução mínima na disponibilidade de água pode levar a problemas importantes e de longa duração”, afirmou Martín Medina-Elizalde, do Centro de Pesquisa de Yucatán, no México, um dos autores do estudo, em material divulgado pela Universidade de Southampton, na Inglaterra, à qual ele também é vinculado.


 Templo em Tikal, símbolo do auge da civilização maia (Foto: Science/AAAS)

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Escavação para rodovia acha mortos na I Guerra preservados sob a terra

Do G1 em SP - Os corpos de 21 soldados alemães que foram mortos soterrados após um ataque dos Aliados em 1918, durante a I Guerra Mundial, foram encontrados em estado quase perfeito de conservação por arqueólogos franceses, segundo o site do "Daily Mail".

A semelhança com a cidade italiana de Pompeia, 'sepultada' por uma erupção do Vesúvio em 79 d.C., foi apontada imediatamente, já que alguns dos corpos pareciam estar na posição exata daquilo que eles faziam no momento da morte repentina. Alguns estavam sentados em um banco, um deles estava deitado em uma cama, e outro foi achado em posição fetal aparentemente após ser jogado escada abaixo pela explosão.

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Descoberta que lembrou Pompeia foi feita em túnel soterrado na França durante a I Guerra Mundial (Foto: Reprodução/Daily Mail)

 
A descoberta foi feita durante escavações para a construção de uma rodovia na região da Alsácia, na França. Segundo os arqueólogos, um grupo de 34 soldados foi soterrado na explosão, mas apenas 13 corpos foram retirados dos escombros e os outros foram deixados para trás por conta dos riscos em meio à guerra.

O fato de que a lama parece rapidamente ter tomado conta de todo o ambiente subterrâneo e mal ter deixado espaço para bolsões de ar pode explicar o bom estado de conservação dos corpos quase cem anos depois, de acordo com especialistas.

"O abrigo soterrado estava preenchido por terra. Os itens ficaram muito bem preservados por causa da ausência de ar, luz e água. Objetos de metal estão enferrujados, a madeira está em boas condições, e achamos algumas páginas de jornal que ainda estão legíveis", disse Michael Landolt, arqueólogo que lidera o projeto.

Segundo ele, os objetos encontrados serão levados para exame em laboratório.

As identidades de todos os corpos são conhecidas. Eles devem ser enterrados em um memorial em Illfurth, na Alemanha.

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