segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Tumba antiga na Grécia contém ossos de mulher, bebê e dois homens

Acreditava-se que tumba pudesse abrigar restos de Alexandre o Grande.
Sítio arqueológico de Amphipolis tem maior tumba antiga já descoberta.


Desenho de esqueleto humnao indica partes encontradas em uma escavação arqueológica na cidade de Amphipolis, na Grécia (Foto: Reuters/Hellenic Culture Ministry)



Da Reuters - Uma grande tumba antiga que acreditava-se poder abrigar os restos mortais de Alexandre o Grande contém ossos de uma mulher, um bebê recém-nascido e dois homens, além dos fragmentos de uma pessoa cremada, informou o Ministério da Cultura grego nesta segunda-feira (19).

As especulações de que a sepultura esculpida no calcário, no local da tumba Amphipolis, poderia pertencer ao lendário Alexandre, a um de seus generais ou a seus familiares chegaram ao auge nos últimos meses à medida que arqueólogos continuavam a fazer descobertas no local.
O sítio arqueológico de Amphipolis, que acredita-se ser a maior tumba antiga já descoberta naGrécia, data da era de Alexandre, cerca de 300 a 325 a.C.
Osso indicam marcas de corte, descoberto em sítio arqueológico em Amphipolis, no norte da Grécia (Foto: Reuters/Hellenic Culture Ministry)
Osso indicam marcas de corte, descoberto em sítio
arqueológico em Amphipolis, no norte da Grécia
(Foto: Reuters/Hellenic Culture Ministry)
O conquistador da antiguidade morreu na Babilônia --onde hoje fica o Iraque-- em 323 a.C. depois de uma campanha militar que atravessou o Oriente Médio até o atual Paquistão. O local de sepultamento do líder permanece desconhecido, mas historiadores deduzem que se encontre na cidade egípcia de Alexandria.
O Ministério da Cultura disse que os estudos sobre os ossos encontrados na tumba mostraram que a mulher enterrada tinha mais de 60 anos e cerca de 1,57 metro de altura, enquanto os dois homens tinham entre 35 e 45 anos.
Um dos homens possuía marcas na parte esquerda de seu peito, provavelmente provenientes de lesões mortais infligidas por uma faca ou pequena espada, disse o ministério. Os homens tinham uma altura estimada entre 1,62 metro e 1,68 metro.
Marca em osso indica corte; esqueletos foram descobertos em tumba antiga na Grécia (Foto: Reuters/Hellenic Culture Ministry)
Marca em osso indica corte; esqueletos foram
descobertos em tumba antiga na Grécia
(Foto: Reuters/Hellenic Culture Ministry)
Os poucos restos de ossos queimados da quinta pessoa enterrada, que foi cremada, não permitiram revelar o sexo do indivíduo, e as autoridades disseram que novos exames serão realizados.
Análises adicionais também serão feitas nos ossos da mulher e dos dois homens para determinar se eram parentes.
"Parte da análise vai determinar uma possível relação de sangue... mas a falta de dentes e partes cranianas, que são usadas em análises de DNA antigos, pode não permitir uma identificação bem-sucedida", disse o ministério.
As escavações no local perto da segunda maior cidade da Grécia, Thessaloniki, começaram em 2012 e capturaram a atenção mundial em agosto passado, quando os arqueólogos anunciaram a descoberta de uma vasta tumba guardada por duas esfinges e cercada por uma muralha de mármore de 497 metros.
www.g1.globo.com

sábado, 10 de janeiro de 2015

Ouro e joias estão entre achados arqueológicos na obra do Porto do RJ

Escavações revelam objetos pessoais, canhões, trapiches e parte de ruas. 
Equipe de arqueólogos monta museu virtual com recriação científica.


Trecho escavado com piso do século 18 foi isolado na Avenida Rio Branco (Foto: Roberto Moura/ G1)


Peças em ouro, brincos, anéis danificados, louças, âncoras, canhões, restos de trapiches e pedaços de ruas do século 19. Estes são apenas alguns dos achados arqueológicos descobertos embaixo das movimentadas ruas do Centro do Rio e que vieram à tona com as obras de revitalização da Zona Portuária. Na Avenida Rio Branco, restos de pedras que integravam o piso de ruas entre os séculos 18 e 19 são as mais recentes peças encontradas pela equipe de arqueologia contradada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região Portuária (Cdurp). 

Érica Gonzalez, arqueóloga que comanda um time de mais de 70 profissionais envolvidos no mapeamento e tratamento das peças, diz que, apesar de impressionante, as descobertas já eram esperadas pelos especialistas.


Escavações preliminares nas obras do VLT
revelaram pisos de ruas do século XVIII
(Foto: Roberto Moura/ G1)

Rio de Janeiro é amplamente conhecido pelo passado colonial. Não é uma surpresa. O Centro foi uma região de ocupação muito densa e os materiais achados são únicos no Brasil, representam a estrutura dessa complexidade histórica do passado”, diz. 

A especialista explica que o trabalho feito no Centro tem a supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e que todo material é pesquisado, cadastrado e passa pelo crivo do órgão para que possa ser considerado ou não  objeto de preservação. 

Presidente da Cdurp, Alberto Silva explica que a orientação da Prefeitura do Rio é que uma parte do material seja reaproveitada nas próprias obras, desde que não haja comprometimento do cronograma. Os utensílios com relevância histórica devem compôr um acervo em um laboratório de arqueologia na Gamboa, Zona Portuária, e outro na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).
Cais do Valongo, considerado herança africana, é tratado como "janela arqueológica" (Foto: Divulgação \ Marcelo Mena)

“Parte do material relevante está sendo levado para um laboratório de arqueologia da Uerj, outra a um galpão em Gamboa, onde também está sendo construído outro laboratório arqueológico, e uma terceira parte armazenada em um canteiro de obras da Porto Novo, perto da rodoviária”, disse.

Porto dos escravos
Para Alberto Silva, a região do antigo Cais do Valongo – porto por onde passaram milhões de africanos que foram escravizados no período colonial no Brasil até 1843 – representa uma das surpresas neste trabalho de escavação.
“A gente sabia que estava ali, mas não tinha certeza do estado de preservação. No local há marcas de outras intervenções urbanas, feitas ao longo das últimas décadas, outras obras que cortaram a região para a estrutura de drenagem, água, gás e parte elétrica. Mas, o estado de conservação do cais foi uma das únicas surpresas, sendo preservado como uma janela arqueológica”, explicou.A região do Cais do Valongo possui cerca de 350 metros de comprimento, vai da Rua Coelho e Castro até a Rua Sacadura Cabral, e está disponível para ser observado por quem passa (veja na foto).  De acordo com Tânia Andrade Lima, professora do Museu Nacional e responsável pelo trabalho arqueológico nesta região, o auge das escavações ocorreu em 2012.
Nessa época, segundo ela, a equipe encontrou artefatos da cultura africana como miçangas, amuletos, materiais usados em rituais religiosos, além de anéis feitos de piaçava, feitos para dar proteção. Após o desembarque nesse porto, tanto adultos como jovens viraram objeto de comercialização em armazéns pouco distantes dali.
"O Cais do Valongo tem uma relevância enorme. Damos uma atenção especial aos escravos, porque eles não tiveram a chance de relatar sua história. Enquanto em outros lugares do mundo acham-se dezenas de objetos, nesse local pudemos coletar mais de 2 mil. Um dossiê está sendo concluído para ser entregue à Unesco para que o Cais do Valongo se torne Patrimônio da Humanidade”, disse.
Museu virtual
Érica Gonzalez, que comanda a recuperação arqueológica na região da Avenida Rio Branco e em trechos das obras do Porto Maravilha, disse que um dos maiores legados desse trabalho é a criação de um museu virtual. Em um site na internet, os curiosos podem ver uma recriação científica do ambiente urbano do Rio em diferentes épocas da história, como nos séculos XVII, XVIII e XIX.

Segundo ela, um mapeamento arqueológico do subsolo de toda Zona Portuária foi feito, com 90% de chances de acerto. Cada descoberta, como um trecho de rua, por exemplo, serve de modelagem para recriar todo o ambiente urbano da época em questão.
“Não é um trabalho artístico ou um desenho do que existiu. É uma recriação científica. Nós fazemos um mapeamento com mais de 200 mapas históricos vetorizados desde o século XVII até anteontem. Depois, fazemos uma modelagem e um scanner a laser para inserir no programa. Tudo é impresso em uma impressora 3D para recriar o ambiente original”, explicou.
Érica disse que o projeto, chamado de Museu Virtual, começará a ser divulgado daqui a um ano, quando os primeiros resultados dessa maquete estarão finalizados. O trabalho de arqueologia na Zona Portuária, segundo a especialista, ainda deve durar dois anos, conforme o cronograma de obras.
“O mais importante, do ponto de vista arqueológico, é contribuir com a história e fazer com que as pessoas saibam o que existe por debaixo de onde elas vivem.”
Calçadas pé-de-moleque eram típicas antes da abertura da Avenida Rio Branco (Foto: Roberto Moura/ G1)



Guilherme BritoDo G1 Riowww.g1.globo.com

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Achado local onde Jesus foi condenado

Arqueólogos acreditam que ruínas serviram como tribunal

O DIA
Israel - A escavação por arqueólogos de um edifício abandonado, próximo ao Museu ‘Torre de Davi’, em Jerusalém, pode ter revelado as ruínas do palácio de Herodes, local onde, segundo a Bíblia, Jesus teria sido julgado e condenado à crucificação. 

De acordo com o jornal americano ‘Washington Post’, os responsáveis pela descoberta estão certos de que se trata do lugar indicado pelo Novo Testamento. Considerava-se que o palácio de Herodes ficava no lado oeste da cidade, o que combina com as ruínas encontradas. E o julgamento teria acontecido “próximo de um portão e de uma rua com pedras irregulares”, detalhes que estariam presentes no achado. 

“Não há inscrição que comprova que o julgamento aconteceu aqui, mas todos os relatos — arqueológicos, históricos e evangélicos — combinam”, afirmou o arqueólogo Shimon Gibson, da Universidade da Carolina do Norte. 

O museu, onde se encontram as ruínas, já planeja abrir visitação pela descoberta. A escavação no local começou há 15 anos, como parte de planos de expansão do museu. Enquanto arqueólogos pesquisavam o lugar, que antes abrigava uma prisão otomana, eles encontraram ruínas do palácio.

www.odia.ig.com.br

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Descoberta de tumba revela existência de uma nova faraó no Egito

Tumba foi achada por uma missão arqueológica da República Tcheca. 
Em escritos na parede, ela é identificada como 'a mulher do rei'.


Da EFE - O Ministério de Antiguidades do Egito anunciou neste domingo (4) a descoberta da tumba de uma rainha da V dinastia faraônica (2.500-2.350 a.C) desconhecida pelos historiadores até então.
A nova faraó se chama 'Jintakus III' e nos escritos das paredes da tumba, situada próxima da capital Cairo, aparece identificada como 'a mulher do rei', a 'mãe do rei'.
O ministro de Antiguidades, Mamduh al Damati, explicou em comunicado que foram encontradas também 24 estatuetas e utensílios de calcário e outros quatro de cobre que faziam parte do mobiliário funerário da rainha.
A tumba foi achada por uma missão arqueológica da República Tcheca em parceria com o ministério egípcio na zona de Abu Sir, ao sudoeste do Cairo.
O diretor da missão tcheca, Miroslav Barta, indicou que o descobrimento da tumba revelou uma parte desconhecida da história da V dinastia, além de confirmar a importância da mulher na corte egípcia.
O túmulo está situado em um pequeno cemitério ao sudeste da tumba do rei Ra Nefr Ef, descoberta nos anos 90.
Esse fato levou os especialistas a sugerirem a possibilidade de Jintakus III ser a mulher de Ra Nefr Ef, de quem se tem poucas informações, e mãe do faraó Menkahur.
Em 24 de março de 2014, os arqueólogos tchecos descobriram também em Abu Sir o sarcófago e a múmia de um importante sacerdote da V dinastia, identificado como Nefer.
A zona de Abu Sir, próxima à esplanada das pirâmides de Guiza, fez parte da grande necrópole da antiga cidade de Menfis.
Seus monumentos mais importantes são os tempos do sol e o complexo funerário da pirâmide do rei Sahura, além de outros lugares de culto e tumbas de personagens nobres da época.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Encuentran la calzada perdida que conduce a la Gran Pirámide de Guiza


Por cerca de tres décadas, docenas de misiones extranjeras provistas de gran tecnología han fallado en hallar la calzada que conduce a la Gran Pirámide de Guiza. Ahora, fortuitamente y sin que nadie lo esperara, el pasaje ha sido finalmente localizado gracias a un residente local que vive en las proximidades de la maravilla del mundo antiguo.



Foto del camino subterráneo hallado que lleva a la Gran Pirámide.

El residente cavaba un túnel de manera ilegal debajo de su casa cuando dio con un túnel que lleva directo a la Pirámide de Keops, la más grande de las tres en la meseta.

El portal de noticias Ahram.org reporta que la persona que realizó el hallazgo fortuito pertenece a la aldea de El Haraneya en Guiza, un área donde está prohibida la excavación. No obstante, y haciendo caso omiso a dicha advertencia, el residente excavó un pozo a 10 metros de profundidad debajo de su hogar cuando súbitamente dio con un pasaje hecho de grandes bloques de piedra.

La Policía de Turismo y Antigüedades del Ministerio del Interior fue alertada del hallazgo e inmediatamente fuerzas de seguridad se hicieron presentes en la propiedad para acordonarla. El Ministerio de Antigüedades también fue notificado y el arqueólogo Kamal Wahid fue designado a cargo del comité de investigación. En su reporte, el comité confirmó el descubrimiento del corredor que lleva a la Gran Pirámide.



Reconstrucción artística de las pirámides de Guiza y las calzadas que conducen a cada una.

El complejo donde se encuentra la Gran Pirámide, incluía una calzada que la conectaba al llamado Templo de Keops. El descubrimiento de pavimento de basalto y caliza sugiere que este Templo del Valle próximo al Nilo está enterrado debajo de la aldea de Nazlet el-Samman.

El historiador griego Heródoto, quien visito la Gran Pirámide en el siglo 5 a.C., describió la calzada como de 1 kilómetro de largo. En su Segundo Libro de la Historia, dice que la calzada era algo tan espectacular que su construcción estaba casi al mismo nivel que la Gran Pirámide en donde terminaría:


(CXXIV) En esta fatiga ocupaba de continuo hasta 3.000 hombres, a los cuales de tres en tres meses iba relevando, y solo en construir el camino para conducir dicha piedra de sillería, hizo penar y afanar a su pueblo durante diez años enteros; lo que no debe extrañarse, pues este camino, si no me engaño, es obra poco o nada inferior a la pirámide misma que preparaba de cinco estadios de largo, diez orgias de ancho y ocho de alto en su mayor elevación, y construido de piedra, no sólo labrada, sino esculpida además con figuras de varios animales. Y en los diez años de fatiga empleados en la construcción del camino, no se incluye el tiempo invertido en preparar el terreno del collado donde las pirámides debían levantarse, y en fabricar un edificio subterráneo que sirviese para sepulcro real, situado en una isla formada por una acequia que del Nilo se deriva.

La calzada de la segunda pirámide de Guiza, la de Kefrén, ha sobrevivido en cierto grado; sin embargo, en Saqqara es dónde podemos tener una mejor perspectiva de cómo lucieron en la antigüedad estos caminos. Allí la calzada de la pirámide de Unas aún conserva una pequeña sección de un techo y en la actualidad es la mejor conservada en todo Egipto.




Calzada de la Pirámide de Unas.

Por ahora, se ha liberado muy poca información sobre el descubrimiento de este ancestral camino que conduce a la Gran Pirámide de Guiza. Esto seguramente cambiará a medida que el Ministerio de Antigüedades progrese en las excavaciones. 


En Mystery Planet los mantendremos informados sobre la nueva información que vaya apareciendo.

http://mysteryplanet.com.ar
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