Mostrando postagens com marcador Diversos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Diversos. Mostrar todas as postagens

domingo, 21 de junho de 2015

23 mil pessoas foram a Stonehenge ver nascer do sol no solstício de verão

Cerca de 23 mil pessoas juntaram-se hoje junto ao monumento megalítico de Stonehenge, em Inglaterra, para assinalar o solstício de verão, segundo a polícia do condado de Wiltshire, no sudoeste do país, adiantou a agência espanhola EFE.
As forças de segurança estimam que cerca de 23 mil pessoas acorreram ao local para contemplar o nascer do sol no dia mais longo do ano, que aconteceu pelas 04:52 locais (mesma hora em Lisboa).
Ainda assim, a assistência a este acontecimento, referiu a polícia, foi consideravelmente menor do que a registada no ano passado.
As autoridades tinham previsto uma afluência a Stonehenge na ordem das 30 mil pessoas, mas a previsão de céu nublado pode ter levado muitas pessoas a ficar em casa.
De acordo com o chefe da polícia de Wiltshire, Gavin Williams, o evento foi “um grande êxito” e as celebrações do solstício de verão, que decorreram ao som de tambores, foram “pacíficas e positivas”.
Este ano foram detidas menos pessoas do que no ano anterior, e só nove foram detidas por posse de drogas.
Stonehenge, também chamado “O Templo do Sol”, tem cerca de cinco mil anos de existência. Onde há cinco milénios se celebraram várias cerimónias religiosas, assinalam-se agora os solstícios de verão e de inverno.
Há várias décadas que é tradição em Inglaterra acorrer a Stonehenge para celebrar a chegada do verão, uma vez que se permite o acesso ao anel formado pelas pedras do conjunto arqueológico.
Declarado património da Humanidade pela UNESCO em 1986, Stonehenge é um monumento em semicírculo, e os arqueólogos nunca conseguiram confirmar se alguma fez formou um círculo perfeito.
Cerca de um milhão de turistas visitam anualmente este local no Reino Unido.
Lusa
http://noticias.sapo.mz/info/artigo/1445210.html

sábado, 13 de dezembro de 2014

Pirâmide maia ganha show de luzes e sons no México




Do G1 em São Paulo

13/12/2014 03h24 - Atualizado em 13/12/2014 03h24

Pirâmide maia ganha show de luzes e sons no México; veja fotos

Projeção acontece em sítio arqueológico na península de Yucatan.
Espetáculo iluminado conta a história do povo pré-colombiano.

Do G1, em São Paulo
A pirâmide de Kukulkan, no México, iluminada pela projeção (Foto: Lorenzo Hernandez/Reuters)A pirâmide de Kukulkan, no México, iluminada pela projeção (Foto: Lorenzo Hernandez/Reuters)
Uma projeção de luzes e sons em uma pirâmide maia promete deixar a visita ao sítio arqueológico de Chichen Itzá, no México, mais colorida.
A pirâmide de Kukulkan, no México, iluminada pela projeção (Foto: Lorenzo Hernandez/Reuters)A pirâmide iluminada
(Foto: Lorenzo Hernandez/Reuters)
O projeto “Noites de Kukulkan” inclui uma visita guiada noturna aos principais monumentos do sítio arqueológico que é patrimônio da Unesco e um espetáculo narrativa com luzes e sons projetado diretamente na pirâmide de Kukulkan, com informações que ajudam a entender melhor a vida dos maias.
Chichen Itzá que foi o centro político, econômico e religioso mais importante da península de Yucatan, onde está localizada.
O evento começou nesta quinta-feira (11) e vai até o dia 19 de dezembro, com entrada gratuita às 19h e às 21h.
Pirâmide fica em antiga cidade maia (Foto: Lorenzo Hernandez/Reuters)Pirâmide fica em antiga cidade maia (Foto: Lorenzo Hernandez/Reuters)
Mais uma parte da projeção na pirâmide (Foto: Lorenzo Hernandez/Reuters)Mais uma parte da projeção na pirâmide (Foto: Lorenzo Hernandez/Reuters)

terça-feira, 8 de julho de 2014

Il più antico mappamondo è un uovo di struzzo


Il mappamondo più antico del mondo è inciso su un uovo di struzzo, potrebbe risalire all'inizio del '500, forse opera di Leonardo da Vinci o di uno dei suoi allievi, e contiene la prima rappresentazione dell'America del Nord, come due piccole isole. La scoperta, che presenta ancora molti aspetti misteriosi, è pubblicata sulla rivista The Portolan e viene presentata a Roma dalla Società Geografica Italiana.

Se l'autenticità di questo oggetto straordinario fosse confermata, ''indicherebbe che la circolazione delle conoscenze geografiche era molto precoce e diffusa nell'Europa dei primi del '500'', osserva Claudio Cerreti, docente di Geografia dell'università di Roma Tre e tra gli esperti che oggi presenterà la scoperta insieme all'autore della pubblicazione, il collezionista belga Stefaan Missinne.

Il mappamondo è stato ottenuto unendo le metà più tondeggianti di due uova di struzzo, la cui datazione agli inizi del '500 è documentata. ''I contenuti geografici della mappa sono straordinari'', osserva un altro degli esperti che oggi presenteranno la scoperta, Leonardo Rombai, docente di Geografia dell'università di Firenze. ''Questo piccolo globo - aggiunge - è straordinario per il disegno, realizzato con una grande cura artistica che va al di là della cartografia''.

Le origini dell'oggetto, però, restano un mistero. E' stato acquistato in modo anonimo a Londra nel 2012. Secondo Missinne è stato realizzato nel 1504 e probabilmente è stato il modello del mappamondo in rame Lenox, del 1510, che finora risultava essere il più antico mappamondo conosciuto con le Americhe rappresentate.


www.ansa.it

terça-feira, 24 de junho de 2014

Esferas pré-colombianas da Costa Rica tornam-se patrimônio da Unesco

Sítio é considerado 'testemunha da história' e por isso foi tombado.
Área tem túmulos e esferas de pedra com 0,7 m a 2,57 m de diâmetro


Esfera de sítio arqueológico na Costa Rica (Foto: Reprodução/Unesco/Museo Nacional de Costa Rica/Juan Julio Rojas)

g1.globo.com - O Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco inscreveu nesta segunda-feira (24) em sua lista o sítio Cacicales Pré-colombianos com as Esferas de Pedras de Diquis, sul da Costa Rica, anunciou a agência da ONU.
"Este sítio abrange quatro zonas de vestígios arqueológicos localizadas no delta do rio Diquis, que são consideradas testemunhas excepcionais dos complexos sistemas sociais, econômicos e políticos imperante no período compreendido entre os anos 500 e 1.500 de nossa era", afirmou a Unesco.
O espaço declarado Patrimônio Mundial "compreende túmulos, áreas pavimentadas e, em particular, toda uma série de esferas de pedra de 0,7 a 2,57 metros de diâmetro, cuja fabricação, utilização e significado continuam sendo em grande parte um mistério de nossos dias", acrescenta o texto.
O Comitê de Patrimônio Mundial, reunido em Doha, também inscreveu nesta segunda-feira outros sítios na lista da Unesco.
São eles: o conjunto histórico e arqueológico de Bolgar (Rússia), o complexo paisagístico de Trang An (Vietnã), o Grande Parque Nacional do Himalaia (Índia), o Santuário de fauna e flora salvagem da cadeia de montanhas Hamiguitan (Filipinas), os penhascos de Stevns Klint (Dinamarca).
Com estas inscrições, o número de sítios na Lista do Patrimônio Mundial agora é de 1010, precisou a Unesco.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Satelliti amici dell'archeologia


Il percorso della Via della Seta visto dai satelliti (fonte: CNR) 
Il percorso della Via della Seta visto dai satelliti (fonte: CNR)
 
 
Grazie all’occhio dei satelliti italiani torna alla luce l'antica Via della Seta, nell'ambito del progetto del Consiglio Nazionale delle Ricerche Cnr), finanziato dal Ministero Affari Esteri e diretto da Nicola Masini e Rosa Lasaponara.

Chiamato ''Via della Seta'', il progetto intende costituire una rete di cooperazione scientifica tra Italia e Cina nel campo delle scienze e delle tecnologie applicate ai Beni Culturali.

Per due millenni la Via della Seta è stata l’arteria di collegamento tra Ovest ed Est, tra le civiltà del Mediterraneo ed i regni e imperi cinesi, consentendo la circolazione di merci e di idee e lo sviluppo dell’economia e della cultura nei secoli. Una delegazione del Cnr, costituita da ricercatori dell’Istituto per i Beni Archeologici e Monumentali e dell’Istituto di Metodologie di Analisi Ambientale di Potenza, è appena tornata dalla Cina per la prima campagna di indagine nell’antica Luoyang, luogo di partenza della Via della Seta, che nel sottosuolo conserva i resti di numerose capitali dal VIII secolo a.C. al V secolo d.C.

Al progetto, della durata di tre anni, partecipano ricercatori del Cnr e dell'Accademia Cinese delle Scienze. Obiettivo primario è supportare gli archeologi cinesi nella ricerca dell’antica ‘città proibita’ di Luoyang con l’ausilio delle più avanzate tecniche di indagine basate sui satelliti ottici e radar, come quelli della costellazione italiana Cosmo-SkyMed dell’Agenzia Spaziale Italiana (Asi).

Obiettivo del progetto è inoltre produrre conoscenze utili per salvaguardare e conservare siti e monumenti iscritti nel patrimonio dell’Unesco.

In particolare, sui giganteschi Buddha di Longmen e sull’antico villaggio di Hong Cun, noto per essere stato il set del famoso film “La tigre e il dragone”, sono previsti studi sui fenomeni di degrado e di instabilità strutturale che si baseranno anche sui dati dei satelliti.


www.ansa.it

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Museu no Egito expõe tesouros roubados durante revolução de 2011

Mostra 'Destruição e restauração' reúne 29 objetos, incluindo 11 devolvidos.
Dos 54 itens roubados em protestos, apenas 25 foram achados até agora.

Da France Presse
 
Estátua da 18ª dinastia mostra o rei Tutankhamon em pé sobre barco de papiro em exposição no Museu Egípcio, no Cairo (Foto: Mahmoud Khaled/AFP) 
Estátua da 18ª dinastia mostra o faraó Tutancâmon em pé sobre barco de papiro em exposição no Museu Egípcio, no Cairo, na segunda-feira (30) (Foto: Mahmoud Khaled/AFP)
 
Uma exposição de objetos de arte recuperados durante a revolução egípcia de 2011 abriu suas portas nesta segunda-feira (30), no Cairo. Intitulada "Destruição e restauração", a mostra reúne 29 objetos, incluindo 11 que haviam sido roubados em 28 de janeiro de 2011 do Museu Egípcio, perto da Praça Tahrir, quando manifestantes exigindo a renúncia de Hosni Mubarak invadiram o prédio.

Os outros 18 itens permaneceram no museu, mas foram danificados ou destruídos por saqueadores antes de serem pacientemente restaurados.

Entre as peças expostas, estão três estátuas de valor inestimável da época do faraó Tutancâmon, incluindo uma em ouro representando-o a bordo de um barco, pescando no Rio Nilo.

Uma múmia, cuja cabeça foi arrancada durante os saques, também será exibida. Os restauradores foram capazes de ligar a cabeça ao corpo, usando técnicas do tempo dos faraós.

Um total de 54 objetos foi roubado do Museu Egípcio na época das manifestações, principalmente tesouros que datam do reinado dos faraóes Aquenáton e Tutancâmon. Apenas 25 foram encontrados até o momento.

O ministro das Antiguidades do país, Mohammed Ibrahim, declarou na segunda-feira que nenhum dos itens roubados havia saído do Egito e que as autoridades estavam procurando por eles.

Múmia de uma criança chamada Amenhotep é exibida no Museu Egípcio, no Cairo (Foto: Mahmoud Khaled/AFP) 
Múmia de uma criança chamada Amenhotep é exibida no Museu Egípcio 
(Foto: Mahmoud Khaled/AFP)
 
Artefatos faraônicas fazem parte da mostra 'Destruição e restauração', no Cairo (Foto: Mohamed Abd El Ghany/Reuters) 
Artefatos faraônicas fazem parte da mostra 'Destruição e restauração'
 (Foto: Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
 
Exposição com 29 objetos inclui 11 que haviam sido roubados em 28 de janeiro de 2011  (Foto: Mohamed Abd El Ghany/Reuters) 
Exposição com 29 objetos inclui 11 roubados em janeiro de 2011
 (Foto: Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
  •  
Estátuas de arqueiros da antiga região da Núbia, hoje dividida entre Egito e Sudão (Foto: Mahmoud Khaled/AFP) 
Estátuas de arqueiros da antiga região da Núbia, hoje dividida entre Egito e Sudão
 (Foto: Mahmoud Khaled/AFP)
 
Sarcófagos e múmias dos tempos dos faraós egípcios são expostos em museu (Foto: Mohamed Abd El Ghany/Reuters) 
Sarcófagos e múmias dos tempos dos faraós egípcios são expostos em museu
(Foto: Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

¿Jesús casado? Por qué asusta esa idea

El papiro de King vuelve sobre la hipótesis que desmontaría el celibato y la visión represora del sexo

La Magdalena lava los pies a Jesús en un óleo de Veronés. / AFP

Por supuesto, un manuscrito. Hasta hace un siglo, en el mercado de antigüedades de El Cairo se podían encontrar libros en papiro con los que revolucionar la historia de las religiones. Le ocurrió en 1896 a Carl Reinhardt, cuando compró uno escrito en copto a principios del siglo II. Lo depositó en el Museo Egipcio de Berlín y no fue desvelado hasta 1955 por el egiptólogo Carl Schmidt. Resultó ser El Evangelio de María y agitó las investigaciones sobre el protagonismo de las mujeres en las primeras comunidades cristianas. En una religión cuyas jerarquías desprecian, e incluso detestan, a la mujer, reabría el viejo debate sobre el estado civil de Jesús, el fundador cristiano. Así lo subrayó entonces Karen King, reputada catedrática en la Universidad de Harvard, que ofreció en 2006 otra traducción y un estudio riguroso (en español lo editó Poliedro, traducido por Marco Aurelio Galmarini).

Ahora vuelve otro papiro. Al comprado por Reinhardt le faltaban las seis primeras páginas y cuatro más del centro. Karen King cree que eran la clave de un hecho que se ha querido ocultar como si fuese peligroso. La semana pasada ha dado a conocer el texto en el que se dice que Jesús se casó. La tradición cristiana imperante siempre ha dicho que no lo estaba, a pesar de no existir evidencias que respalden tal afirmación o la contraria.

“Si en los primeros textos no hay referencias al matrimonio de Jesús, es porque en el contexto judío lo normal era que estuviera casado. ¿Por qué, entonces, las reacciones, más viscerales que argumentadas, en contra? Las razones tienen que ver con el sexo. Porque cae por tierra todo fundamento cristológico del celibato impuesto a los sacerdotes; porque pierde justificación la superioridad de la vida consagrada a Dios sobre la vida de los cristianos seglares, y porque se desmonta la visión negativa que la Iglesia tiene de la sexualidad y la consiguiente represión sexual que impone”, sostiene el teólogo Juan José Tamayo, autor de tres libros sobre la vida y la obra de Jesús de Nazaret.

Escrivá rechazó así el planteamiento: “El matrimonio es para la clase de tropa”

En El Evangelio de María hay un diálogo de Jesús con los discípulos después de la resurrección. Entre ellos está María de Magdala (vulgarmente, la Magdalena), que antes había revelado enseñanzas que ella misma recibió en una visión del resucitado. Algunos discípulos se enfadan. ¿Cómo podía Jesús escoger a una mujer como interlocutora, marginando a Pedro, por ejemplo? Otros reprochan a Pedro el trato que da a Magdalena: “Si el Salvador la hizo digna, ¿quién eres tú para rechazarla? El Salvador la conocía profundamente. Por eso la amó más que a nosotros. Lo que debería darnos vergüenza”.

Otro fragmento contiene esta cita: “Y Jesús les dijo: mi mujer”. A la discusión sobre si esa mujer merece ser parte de la comunidad, Jesús contesta: “Ella puede ser mi discípula también”. Con esta frase, la tesis de san Pablo ordenando callar a las mujeres en las asambleas saltaría por los aires de forma clamorosa.

Son legión los Padres de la Iglesia que detestan a la mujer. Pablo de Tarso: “Es bueno para el hombre abstenerse de mujer”. Agustín de Hipona: “El marido ama a la mujer porque es su esposa, pero la odia porque es mujer”. Tomás de Aquino: “La mujer es un hombre malogrado”. Juan Damasceno: “La mujer es una burra tozuda, un gusano terrible en el corazón del hombre, ella ha expulsado a Adán del Paraíso”. Tertuliano: “No está permitido que una mujer hable en la Iglesia, ni bautizar, ni ofrecer la eucaristía, ni participar en las funciones masculinas, y mucho menos en el sacerdocio”.

Pablo de Tarso sentenció que es bueno para el varón abstenerse de mujer

Pese a haber habido en la historia no pocos papas casados y con hijos, se ha impuesto la idea de que, si el celibato era superior y el matrimonio inferior aunque lícito, el sexo sería en consecuencia un acto perverso y un pecado lícito solo en el matrimonio. Lo dijo pronto el obispo Ambrosio de Milán (373-397): “La vida conyugal es incompatible con una carrera en la Iglesia. Incluso un buen matrimonio es la esclavitud”.

Es la tesis del fundador del Opus Dei, el ya santo Josemaría Escrivá de Balaguer, en la máxima 28 de Camino, el libro de cabecera de sus influyentes seguidores: “El matrimonio es para la clase de tropa y no para el estado mayor de Cristo”.

En el Vaticano, centro del imperio católico, nunca se aceptará que Jesús fue un hombre casado. Descuartizaría las bases en las que basa su vasto poder desde que el emperador Constantino consagró el cristianismo como fe oficial de su imperio. Para ello hubo de intervenir enérgicamente en favor de la facción que sostenía que Jesús era hijo de Dios, incluso él mismo Dios y uno de los componentes de la ahora llamada Santísima Trinidad.

En el siglo primero, la normalidad era estar casado y tener descendencia

La principal consecuencia de la intervención de Constantino fue, sin embargo, la conversión de los cristianos en un poder con vocación de dominar el mundo con un Estado propio en la sede misma del ya caído Imperio Romano. Nada de eso pudo imaginarlo el fundador. Como dijo el clásico, Jesús anunció el Reino de Dios, y lo que vino fue la Iglesia, con poder, influencia y lujos sin cuento.

El emperador intervino —Concilio de Nicea, año 325— para poner paz entre disputadores teológicos, pero la realidad fue bien otra. Allí se engendraron incontables guerras de religión, terribles persecuciones —los hasta entonces cristianos perseguidos se iban a convertir en feroces perseguidores— y tiempos de inquisiciones y autos de fe. Voltaire calculó en su tiempo que la religión había causado un millón de muertos por siglo.

Eran la consecuencia de otra proclamación conciliar, de arrogante ignorancia: la que sostuvo hasta hace 50 años que “fuera de esa Iglesia no hay salvación” (Concilio Ecuménico de Florencia, 1442), con estas palabras: “La Santa Iglesia Romana cree firmemente, confiesa y proclama que nadie fuera de la Iglesia católica, sea pagano o judío, no creyente o separado de la unidad, participa de la vida eterna, sino que cae en el fuego eterno que ha sido preparado por el demonio y sus ángeles, a no ser que se incorpore a ella antes de la muerte”.

Fortalecería la idea de familia que el fundador cristiano tuviera una propia

Quinientos años después, el Vaticano II reconoció la libertad de conciencia y de religión en una declaración que cayó como una bomba en el nacionalcatolicismo español. Es más, en 1999 el papa Juan Pablo II aceptó en voz alta lo que los mejores teólogos venían sosteniendo con mucho riesgo de anatema: que el infierno y el cielo no existen como tales lugares, sino que son meros estados de ánimo: el infierno, estado de ausencia de Dios; el cielo, de compañía con Dios.

Impuesta la tesis de que Jesús es Dios —e hijo de Dios—, ¿cómo sostener que se hubiese casado con mujer terrenal e incluso que tuviese hijos? No podía ser. Dios no se casa. La fórmula fue radical: la proclamación de unos pocos escritos canónicos (cuatro Evangelios, los Hechos de los Apóstoles, el Apocalipsis) y una radical eliminación del resto de los escritos, varios de ellos también conocidos hasta entonces —y ahora— como evangelios, a ser posible en el fuego. Bastante tendrían con soportar el hecho incontestable de que quien ahora pasa por ser el primer Papa —el pobre pescador Pedro— estuvo casado y tuvo dos hijos.

“El papiro desvelado por Karen King confirma lo que teólogas y teólogos hemos afirmado hace tiempo”, sostiene Margarita Pintos, presidenta de la Asociación para el Diálogo Interreligioso. “En el siglo primero, la normalidad era que hombres y mujeres se emparejasen para tener descendencia, y más en familias judías que esperaban a un Mesías liberador. Pero identificar a esa mujer con María Magdalena es una lectura patriarcal. No podemos imaginar que una mujer por sí misma, sin referencia a un varón, sea libre, independiente y depositaria del anuncio de la Resurrección. Siempre que aparece un documento que pone a Jesús en relación con alguna mujer, se la quiere identificar como su madre, su esposa, su amante, etcétera. Las mujeres que vivieron en la proximidad de Jesús fueron, seguramente, personas peculiares, con pensamiento propio, dispuestas a poner en práctica una noticia liberadora para sus vidas sometidas al orden patriarcal. En el discipulado igualitario de Jesús encontraron ese espacio para desarrollarse en libertad. Por su valía personal fueron depositarias del anuncio de la resurrección, predicaron en las ciudades del Imperio y a muchas les costó la vida”, añade la teóloga.

El escritor Jesús Bastante Liébana, que acaba de publicar Y resucité entre los muertos. Diario íntimo de Jesús el crucificado (donde se explaya en la relación entrañable entre Jesús y María Magdalena), recuerda que en las primeras comunidades cristianas, “cuando todavía el concepto Iglesia era muy discutido, se hablaba con naturalidad sobre si Jesús pudo o no estar casado y no se planteaba el celibato”.

“Jesús pudo estar casado y haber formado una familia. El modelo de familia defendido por el Evangelio tendría más peso si el mismo Mesías hubiera formado una. Durante años se dio por sentado que Jesús tuvo hermanos e incluso una compañera, que bien podría haber sido María Magdalena. Fue bastante después, atendiendo a criterios patriarcales, cuando la Iglesia acabó por institucionalizarse, cuando se cerró la vía de que Jesús hubiera podido tener una familia. La mujer era símbolo de pecado, y el celibato acabó imponiéndose como un modo de superioridad del hombre sobre la mujer. Ahí María, o la mujer de Jesús si tuviera otro nombre, no tenía cabida. Así se impuso la castidad como modelo de perfección, pese a que los eclesiásticos no han sido precisamente un ejemplo de cumplimiento”.

El teólogo Tamayo toma la idea de san Josemaría (“si Jesús hubiera estado casado pasaría a ser tropa”) para recordar que cada vez que los investigadores, sobre todo las investigadoras feministas, plantean la posibilidad de que Jesús estuviera casado, la jerarquía católica pone el grito en el cielo. “Lo hacen como si se tratara de una verdad de fe, cuando no pertenece al núcleo del cristianismo y resulta irrelevante en los evangelios, que destacan las excelentes relaciones de Jesús con las mujeres y de ellas con Jesús”.

La de Dios es Cristo

Las disputas sobre si Jesús de Nazaret era hijo de Dios y no un nuevo y revoltoso mesías, y la de ahora sobre si casó con mujer, han sido un elemento de exasperación y ferocidad para la jerarquía cristiana desde los tiempos en que Pablo de Tarso, el auténtico secretario de organización de esta Iglesia, puso firme al mismísimo apóstol Pedro en el concilio de Jerusalén, en torno al año 46, 16 después de la crucifixión del fundador. La sabiduría popular, la más afectada por tantas belicosas trifulcas, acuñó la expresión “¡Y se armó la de Dios es Cristo!”, para escenificar las consecuencias en guerras y criminales inquisiciones. Alude al concilio de Nicea, donde se decidió por la brava que Jesús era hijo de Dios (o sea, Dios).

En el mercado religioso no hay una figura más imponente que la del fundador del cristianismo, el judío llamado Yeshúa. En la etimología más popular el nombre quiere decir Yahvé salva. Se lo había puesto su padre el día de su circuncisión y era tan corriente entonces que había que añadirle algo más para identificar bien a la persona. Así que a Yeshúa en su pueblo la gente lo llamaba Yeshúa bar Yosef, Jesús el hijo de José, y fuera de su tierra, la Galilea de los años treinta, Yeshúa ha-notsrí, Jesús el de Nazaret. Hoy, 2012 años más tarde, no necesita gentilicios. Todo el mundo lo conoce como Jesús, también llamado Jesucristo por los más de mil millones de fieles que le siguen (la religión más numerosa, después del islam).

El prodigio más asombroso es que, pese a haber vivido apenas 30 años, de los que la mayor parte no se tiene noticia alguna (no faltan quienes incluso dudan de su existencia real), una buena porción de la humanidad cuenta los días, los años y los siglos desde la fecha del nacimiento de Jesús, por lo demás desconocida con exactitud.

Si hubiera que ceñirse, al escribir la vida de Jesús, a las cosas probadas sin discusión alguna, bastarían algunas líneas. Existió (lo atestiguan historiadores romanos, como el gran Tácito, aunque le dedica apenas 20 palabras). Era galileo, de Nazaret. No escribió ni una línea, si es que supo leer y escribir. Fue un predicador de éxito, que recorrió su región, cumplidos los 30 años, dando mítines sugerentes (el sermón de la montaña) o explosivos. Viajaba, muchas veces a lomos de borrico, rodeado al principio de unos pocos fieles pobres y analfabetos, y más tarde por masas a las que admiró con hechos portentosos que se conocen como milagros. Llamó la atención por su trato exquisito con las mujeres, que le adoraron y a las que defendió más allá de lo tolerado en aquel tiempo (es muy probable que alguna de esas mujeres le financiase la campaña, con comida y alojamientos para toda la comitiva). En raras ocasiones se adentró en la ciudad de Jerusalén, que le desagradaba. Excitó con sus discursos y actitudes radicales el odio de los judíos ortodoxos y de la gente con dinero. Finalmente, el poder romano, que ostentaba Poncio Pilato como procurador general de Judea, accedió de mala gana a condenarlo a muerte. Fue crucificado a las afueras de Jerusalén. Se creyó poco después que había resucitado, un rumor que recogió más tarde el historiador Flavio Josefo.

Entre 60 y 120 años después de la muerte de Jesús en la cruz, personas que lo conocieron de lejos o de oídas escribieron la historia de sus hechos y palabras, que habían quedado grabados profundamente entre las gentes. Especialmente relevantes son las epístolas de san Pablo, pero también algunos de los Evangelios, el Apocalipsis y otros textos (hasta 27 libros) incluidos en lo que después se ha conocido como el Nuevo Testamento cristiano.

Según los entendidos, hay 10.000 biografías publicadas sobre el personaje, y no hay rincón de la Tierra que no haya oído hablar, para bien o para mal, de la Iglesia que nació tras su muerte con el nombre de cristianismo.

www.elpais.com

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Mapa da América de mais de 500 anos é encontrado na Alemanha

Descoberta foi feita por acaso em biblioteca de universidade.
Documento já chamava Novo Mundo de América.

Do G1, com informações da AFP

Mapa desenhado por Martin Waldseemüller em 1507 (Foto: LMU/AFP)Mapa desenhado por Martin Waldseemüller em 1507 (Foto: LMU/AFP)
 
 
Foi encontrado nesta terça-feira (3), na Alemanha, um dos primeiros mapas que mencionaram a existência da América já com esse nome. Bibliotecários da Universidade Ludwig-Maximilian, em Munique, encontraram por acaso o documento histórico, feito há mais de 500 anos, em uma descoberta descrita como “sensacional” pela universidade.

Como a América foi retratada no primeiro mapa que a chamou por este nome (Foto: LMU/AFP)Como a América foi retratada no primeiro mapa
que a chamou por este nome (Foto: LMU/AFP)
 
Em 1507, o cartógrafo Martin Waldseemüller elaborou vários mapas-múndi, nos quais incluiu o Novo Mundo e, pela primeira vez, o continente foi chamado de América, em homenagem ao navegador Américo Vespúcio. Quatro desses mapas já tinham sido encontrados e estão sob os cuidados de especialistas. A descoberta desta terça se junta agora à lista.

A cópia encontrada em Munique é menor que as versões mais conhecidas. Dividido em 12 gomos, ele deveria ser colado a um globo de 11 centímetros de diâmetro.

No mapa, a América ainda não aparece com o formato que conhecemos hoje. A costa leste da América do Sul, incluindo o que seria o litoral brasileiro, é mostrada com um desenho aproximado.

Onde seria a América do Norte, o mapa inclui terras que nem de longe representam o que é, de fato, o continente. A Austrália também ainda não havia sido descoberta pelos europeus na época.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Manuscrito mais antigo com Dez Mandamentos é exposto em NY

A peça, que contém fragmentos do Deuteronômio, é datado entre os anos 50 e 1 a.C. e é um dos dois únicos manuscritos antigos com os Dez Mandamentos que existem atualmente. EFE/ Arquivo

Nova York, 16 dez (EFE).- O manuscrito mais antigo e conservado com as mensagens dos Dez Mandamentos que, segundo a fé judaica, Moisés recebeu no Monte Sinai, será exposto a partir desta sexta-feira no Museu Discovery de Nova York.

Escrito em hebraico, o pergaminho de mais de 2 mil anos possui aproximadamente 45 centímetros de comprimento por 7 centímetros de largura e faz parte da mostra mais ampla sobre os manuscritos do Mar Morto, que inclui mais de 500 artefatos cedidos pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês).

O documento foi descoberto em 1954 e, segundo o Museu Discovery, faz parte de uma coleção de mais de 900 peças encontradas ao longo dos anos 40 e 50 em uma gruta de Qumran, região situada próxima ao Mar Morto.

Os manuscritos, também escritos em aramaico e grego, além de hebraico, são os documentos mais antigos encontrados sobre a vida na Judéia.

Segundo o museu nova-iorquino, "os Dez Mandamentos são as regras que constituem os pilares da moralidade e da lei do mundo ocidental", destacando que o texto "reúne e define como os homens e as mulheres devem trabalhar e viverem juntos sob sua fé em uma sociedade civil".

Essa é a primeira vez que esse pergaminho será exposto em Nova York. A peça, que contém fragmentos do Deuteronômio, é datado entre os anos 50 e 1 a.C. e é um dos dois únicos manuscritos antigos com os Dez Mandamentos que existem atualmente.

Apesar do tempo de existência, o Museu Discovery confirmou que o estado de conservação do manuscrito é "excepcional", apesar de ser feito com um material tão frágil como a pele de um animal, ou seja, muito vulnerável à umidade, a luz e as variações na temperatura.

O outro manuscrito, conhecido como o Papiro Nash, está armazenado na Universidade de Cambridge. Apesar de estar fragmentado, a peça é datada entre o ano 150 e 100 a.C.

A identidade do autor das escritas é desconhecida, embora a instituição nova-iorquina tenha afirmado que muitos especialistas acreditam que todos os manuscritos do Mar Morto foram escritos por integrantes de uma seita que se distanciou do Judaísmo e viveu no deserto de Israel do século III a.C. até o ano 68 d.C.

O pergaminho dos Dez Mandamentos poderá ser visto até o próximo dia 2 de janeiro, enquanto o resto da exposição, que foi inaugurada 28 de outubro, permanecerá aberta até o dia 15 de abril de 2012.     

domingo, 6 de novembro de 2011

Restauradores descobrem 'demônio' em afresco de pintor renascentista

Do G1 em São Paulo - Diabo escondido entre as nuvens é achado em obra de Giotto, na Itália.Pintura fica na Basílica de São Francisco de Assis, no centro do país.

Detalhe de afresco do pintor renascentista Giotto na Basílica de São Francisco de Assis, localizada na região central da Itália, revela, segundo restauradores, a figura de um demônio escondido entre as nuvens, declararam autoridades da Igreja Católica no último sábado (5). O perfil retratado tem um nariz curvo, um sorriso dissimulado e chifres que ficaram camuflados nas nuvens (Foto: Basilica of St Francis in Assisi/Handout/Reuters )


A figura do diabo está escondida nos detalhes do afresco número 20 de uma série de pinturas que mostra a vida e a morte de São Francisco de Assis. A obra foi feita por Giotto no século 13, e a responsável pela descoberta é a historiadora de arte italiana Chiara Frugone (Foto: Basilica of St Francis in Assisi/Handout/Reuters )

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Una tomba etrusca ricostruita in 3D

Entrare nella tomba etrusca con gli occhi dei suoi scopritori, ammirando il prezioso corredo funebre al suo posto, intatto, come quando fu aperta per la prima volta nel 1836

ROMA - Entrare nella tomba etrusca con gli occhi dei suoi scopritori, ammirando il prezioso corredo funebre al suo posto, intatto, come quando fu aperta per la prima volta nel 1836. Un'esperienza possibile grazie alla ricostruzione virtuale realizzata dall'Istituto per le tecnologie applicate ai beni culturali del Consiglio nazionale delle ricerche (Itabc-Cnr), ospitata in due mostre olandesi dedicate agli Etruschi ad Amsterdam e a Leiden.

La tomba risalente alla metà del VII secolo a.C., nota per aver restituito manufatti di elevatissimo pregio, fu scoperta dall'arciprete Regolini e dal generale Galassi durante uno scavo nella necropoli del Sorbo a Cerveteri.

La ricostruzione virtuale, che ha permesso di riunire il famoso sepolcro con il suo corredo, è il primo frutto del progetto europeo 'Etruscanning 3D' e nasce dall'evoluzione di quella sviluppata dal Cnr per la scena giottesca 'La conferma della Regola' nella Basilica Superiore di Assisi.

"La struttura, acquisita con laser scanner, è stata ricostruita in 3D come doveva essere subito dopo la sua chiusura, o almeno come la documentarono gli scopritori - spiega Eva Pietroni dell'Itabc-Cnr - Il pubblico può esplorarla, avvicinarsi agli oggetti ascoltandone la narrazione, sentire il racconto dalla voce dei defunti. Tutto senza usare joystick, mouse, tastiere ma con il solo movimento del corpo, spostandosi sopra una grande mappa della tomba in cui sono indicati i punti sensibili, nello spazio antistante la proiezione di 12 metri quadri".

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Google e Museu de Israel digitalizam manuscritos do Mar Morto

Da EFEO Museu de Israel apresentou nesta segunda-feira (26) em parceria com o Google o projeto de digitalização dos manuscritos do Mar Morto, uma iniciativa que universalizará o conteúdo do testemunho escrito mais antigo dos costumes e práticas da região há 2 mil anos.

O museu divulgou na internet cinco dos seus oito manuscritos escritos em hebraico e aramaico, em um "casamento perfeito" entre tecnologia e história, disse o diretor da instituição, James Snyder.
Manuscritos do Mar Morto foram digitalizados pelo Google (Foto: Divulgação)

Fotografados página por página com uma câmera de alta resolução, os manuscritos foram digitalizados e reconstruídos até que as imagens ganhassem o aspecto original.

"A internet rompeu a barreira que havia entre a informação e as pessoas", explicou Yossi Matias, chefe de pesquisa e desenvolvimento do Google Israel, que destacou a importância de "universalizar" este tipo de conteúdo.

Por enquanto, o Google só traduziu o manuscrito principal, atribuído a Isaias, para o inglês, mas está prevista também a tradução para o espanhol e outros idiomas, disse o curador dos Manuscritos do Mar Morto, Adolfo Roitman.

Descobertos ocasionalmente por um pastor em 1947 em cavernas localizadas em Qumran, importante sítio arqueológico próximo ao Mar Morto, os textos em pergaminho contêm fragmentos de todos os livros do Velho Testamento, exceto o de Ester, assim como vários apócrifos e escrituras de seitas.

O museu possui oito dos manuscritos, que estão divididos em 30 mil fragmentos, mas ainda existem outros em poder da Autoridade de Antiguidades de Israel e colecionadores particulares.
Texto atribuido a Isaias foi traduzido para o inglês (Foto: Divulgação)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

BH recebe exposição sobre a Roma antiga e seus imperadores

Do G1 em MG - Belo Horizonte está recebendo uma exposição que conta a história da Roma antiga e seus imperadores. O evento vai ser aberto ao público nesta quarta-feira (21). Segundo os organizadores, este é o maior evento do tipo já realizado no Brasil.
São cerca de 370 peças originais que recontam parte da trajetória de um dos maiores impérios da história. A exposição "Roma, a vida e os imperadores" faz parte do "Momento Itália - Brasil, 2012". A exposição vai até o dia 18 de dezembro na Casa Fiat de Cultura, na Rua Jornalista Djalma Andrade, 1.250, Belvedere. A entrada é gratuita.
Estão expostos esculturas, mosaicos e cerâmicas. Para mais informações acesse o site do evento

Cidade da era romana escapa intacta de bombardeios na Líbia

Da BBC - De frente para o mar Mediterrâneo, Leptis Magna resistiu por dezenas de séculos a guerras, dominações e impérios. Patrimônio Histórico da Humanidade, a cidade também escapou ilesa dos bombardeios que tomaram conta da Líbia nos últimos meses.
O morador Khalifa Ali Hweta diz que o coronel Muammar Kadhafi visitava o local quando ainda era estudante.
Após tomar o poder, em 1969, o líder líbio fechou temporariamente o local, uma das principais atrações turísticas da Líbia.
Os habitantes de Leptis Magnas estão otimistas com a queda de Kadhafi. Eles esperam milhares de turistas visitando o local a cada ano, para conhecer as ruínas.

Cidade da era romana escapa intacta de bombardeios na Líbia
 (Foto: BBC)

terça-feira, 7 de junho de 2011

História da Colômbia pré-hispânica entra em cartaz em Fortaleza

Exposição revela trabalho dos ourives da Colombia de 500 a.C. a 1500 d.C. Peças foram feitas de ouro e cobre, vindas do museu do Ouro.

Leonardo Heffer,Do G1 CE

Peças colombianas de ouro chegam a Fortaleza  (Foto: Divulgação/Unifor)

O espaço Cultural da Universidade de Fortaleza inaugura nesta terça-feira (7) a exposição “Tesouros e Simbolismos da Colômbia Pré-Hispânica”. As peças vindas do Museu do Ouro da Colômbia traz uma parte da história pré-hispânica do país, mostrando a evolução no trabalho do metal através das esculturas.

As peças que foram produzidas no período entre 500 a.C e 1500 d.C. lembram imagens humanas, animais e formas geométricas. Todas as peças foram feitas com o ouro e a tumbaga (mistura de ouro e cobre), uma liga mais usadas entre os ourives pré-hispânicos do território colombiano. A mistura dos dois materiais criam tonalidades diferentes do dourado, até mesmo tons avermelhados.

A curadora da exposição, Maria Ulice Uribe, do museu do Ouro, em parceria com outros colaboradores, pesquisou por mais de um ano para criar uma narrativa que fosse de fácil compreensão para que pessoas no mundo todo pudessem conhecer e entender de forma simples a sabedoria, criatividade e e complexidade das filosofias do povo colombiano daquela época.
Serviço

A exposição será aberta ao público a partir desta quarta-feira (8) e fica em cartaz até setembro. As visitas podem ser feitas de terça a sexta das 08h às 20h e aos sábados e domingos das 10h às 18h, no Espaço Cultural da Unifor. Entrada gratuita.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Imagens de satélite ajudam a encontrar 17 pirâmides no Egito

Policial observa museu do Cemitério do Estado Moderno, em Saqqara. (Foto: AFP Photo / BBC)

Da BBC - Uma avaliação de imagens do Egito feitas por satélite usando raios infravermelhos identificou 17 pirâmides perdidas, além de mais de mil tumbas e 3 mil assentamentos antigos enterrados. Escavações iniciais confirmaram algumas das descobertas, incluindo duas possíveis pirâmides.

A técnica pioneira foi desenvolvida pela arqueóloga Sarah Parcak em um laboratório patrocinado pela Nasa no Alabama, nos Estados Unidos.

Parcak se diz impressionada com o quanto sua equipe encontrou. "Fizemos pesquisas intensas por mais de um ano. Eu podia ver os dados conforme eles iam aparecendo, mas para mim o momento-chave foi quando dei um passo para trás e olhei tudo o que havíamos encontrado. Não podia acreditar que pudéssemos localizar tantos locais no Egito", disse.
A equipe analisou imagens de satélites que viajam a uma órbita a 700 quilômetros da Terra, equipados com câmeras tão potentes que poderiam identificar objetos com menos de um metro de diâmetro sobre a superfície da Terra.

As descobertas são tema do documentário da BBC Egypt's Lost Cities (As cidades perdidas do Egito) que vai ao ar na Grã-Bretanha na próxima segunda-feira.
As imagens com raios infravermelhos foram usadas para destacar materiais diferentes debaixo da superfície.

Os egípcios antigos construíram suas casas e estruturas com tijolos de barro, que são mais densos que o solo em seu entorno, tornando possível a identificação de casas, templos e tumbas.

"Isso nos mostra como é fácil subestimar tanto o tamanho como a escala dos assentamentos humanos antigos", diz Parcak.

Para ela, ainda há muito mais a ser descoberto. "Esses são somente os locais próximos à superfície. Há muitos milhares de locais adicionais que foram cobertos com lama trazida pelo rio Nilo. Esse é só o começo desse tipo de trabalho", diz.

As câmeras da BBC acompanharam Parcak em sua "nervosa" viagem ao Egito para acompanhar as escavações de teste para verificar se sua técnica podia realmente identificar construções debaixo da superfície.

Ela visitou uma área no sítio arqueológico de Saqqara, a cerca de 30 quilômetros do Cairo, onde as autoridades locais não pareciam inicialmente interessadas em suas pesquisas.

Mas após serem informados pela arqueóloga que ela havia visto duas pirâmides em potencial, eles realizaram escavações de teste e agora acreditam que é um dos sítios arqueológicos mais importantes do Egito.
Parcak disse que "o momento mais excitante foi visitar as escavações em Tanis".

"Eles haviam escavado uma casa de 3 mil anos que as imagens dos satélites haviam mostrado, e o desenho da estrutura casa quase perfeitamente com as imagens do satélite. Isso foi uma comprovação de nossa técnica", afirma.

Entre outras coisas, as autoridades egípcias planejam usar a tecnologia para ajudar a proteger as antiguidades do país no futuro.

Durante os recentes protestos populares que derrubaram o regime do presidente Hosni Mubarak, houve casos de saques em sítios arqueológicos conhecidos.

"Podemos dizer pelas imagens que uma tumba de um período particular foi saqueada e podemos alertar a Interpol para prestar atenção nas antiguidades daquele período e que podem ser oferecidas para venda", diz.

Ela também espera que a nova tecnologia ajude a interessar pessoas jovens na ciência e que possa ser uma ferramenta importante para os arqueólogos no futuro.

"Isso vai permitir que sejamos mais focados e seletivos no nosso trabalho. Diante de um sítio enorme, você normalmente não sabe por onde começar", observa.

terça-feira, 15 de março de 2011

Recordando o terremoto de 1755



(...) O terramoto teve início às 9 horas e 40 minutos do Dia de Todos os Santos, 1 de Novembro de 1755. A terra tremeu três vezes, num total de 17 minutos, e, durante vinte e quatro horas, a terra não deixou de estremecer.

O sismo teve o epicentro no mar, a oeste do estreito de Gibraltar, atingiu o grau 8,6 na escala de Richter e o abalo mais forte durou sete intermináveis minutos. Por ser Sábado, acorreram mais pessoas às preces. As igrejas tinham os devotos mais madrugadores. Só na igreja da Trindade estavam 400 pessoas. Se os abalos tivessem começado mais tarde, teria havido mais vítimas, pois os aristocratas e burgueses iam à missa das 11 horas. Depois dos abalos, começaram as derrocadas. O Tejo recuou e depois as ondas alterosas tudo destruíram a montante do Terreiro do Paço e não só. Era o fim do mundo!
Os incêndios lavraram por grande parte da cidade durante intermináveis dias. Foram dias de terror. As igrejas do Chiado e os conventos ficaram destruídas. A capital do império viu-se em ruínas, já para não falar de outras zonas do país, como o Algarve, muitíssimo atingida pelo sismo e maremotos subsequentes. Do Convento do Carmo, construído ao longo de mais de trinta anos e terminado, provavelmente, em 1422, com o empenho e verbas do Condestável Nuno Álvares Pereira, sobrou um amontoado de ruínas. A comunidade italiana que mandara construir a Igreja do Loreto viu cair o sino da torre, e, de seguida, o incêndio tudo consumiu. Ficaram os escombros. Quanto às igrejas da Trindade e do Sacramento desapareceram. «O Sacramento, das 17 freguesias que sobre a ruína do abalo sofreram o estrago do incêndio, foi das mais destroçadas nessas horas funestas.» Não foi poupado o antigo Convento do Espírito Santo, que haveria de transformar-se nos Armazéns do Chiado e Grandela. As ruínas do Convento do Espírito Santo foram depois compradas por um argentário, conhecido por Manuel dos Contos, mais tarde barão de Barcelinhos e depois visconde. A filha única casou com o 2º visconde de Ouguela, que foi proprietário do edifício até ao dia em que o vendeu para ser transformado nos hotéis Europa, Gibraltar, Universal, (tão falado em “Os Maias” de Eça de Queiroz) e Hotel dos Embaixadores, que já não existem. Sofreram um grande incêndio, em Setembro de 1880. Em 1894, os Armazéns do Chiado adquiriram a parte central. Outro incêndio, o de Agosto de 1988 destruiu por completo aquele espaço. Os mais cépticos não acreditaram que o Chiado renascesse, mas ficou provado que ele tem "artes mágicas" para reviver e atrair a si tudo e todos.
Na voragem do terramoto de 1755 desapareceram cinquenta e cinco palácios, mais de cinquenta conventos, a Biblioteca Real, vastíssima em livros e manuscritos e as livrarias (como sinónimo de bibliotecas) dos conventos de S. Francisco, Trindade e Boa Hora. As chamas reduziram a cinzas milhares de livros em cinco casas de mercadores de livros franceses, espanhóis e italianos, e em vinte e cinco – contadas por Frei Cláudio da Conceição – lojas e casas de livreiros. Salvou-se o precioso arquivo da Torre dos Tombo, devido aos cuidados do seu guarda-mor Manuel da Maia. Um jovem inglês de apelido Chase, que presenciou tudo, escreveu numa carta á família: «Porque o povo possuído da ideia de que era o Dia do Juízo, e querendo-se antes empregar em obras pias, tinha-se sobrecarregado de crucifixos e santos, e tanto os homens como as mulheres, durante os intervalos dos tremores, entoavam ladainhas ou atormentavam cruelmente os moribundos com cerimónias religiosas e, cada vez que a terra tremia, todos de joelhos bradavam misericórdia, com a voz mais angustiosa que imaginar se possa.» Balanço da tragédia: entre 12 a 15 mil vítimas mortais, numa população de 260 mil e mais de 10 mil edifícios destruídos. Voltaire, em Genebra, escreve impressionado Poème sur le désastre de Lisbonne.(1)
Nova burguesia e novo Chiado

Cuidaram então alguns sacerdotes que a tragédia era a reacção de Deus ao absentismo das pessoas que andavam arredadas da Santa Madre Igreja. Não se tratava, portanto, de um fenómeno natural, provocado por uma qualquer falha geológica; era antes a demonstração do que podia acontecer – e aconteceu – a quem não ia à missa. A seguir à tragédia, não houve, apenas, que «enterrar os mortos e cuidar dos vivos». Foi muito complicado e moroso todo o trabalho de identificação de quem eram os verdadeiros proprietários das agora ruínas, antes casas, estabelecimentos ou palácios, porque a maior parte das pessoas não possuía registo de propriedade. O marquês de Pombal foi impiedoso com os salteadores que foram imediatamente enforcados, no local onde eram apanhados a pilhar. Erguia-se o cadafalso e era imediata a execução, para exemplo. Com o correr dos anos, bastante lentamente, as barracas improvisadas deram origem a casas sólidas já preparadas para aguentar futuras oscilações e para evitar focos de doenças. Acabava-se com os becos e charcos de águas estagnadas, alargam-se as ruas e uma rede de esgotos tornava a capital numa cidade já não medieval mas moderna. O ministro do rei D. José, Sebastião José de Carvalho e Melo, chamou o engenheiro do Reino Manuel da Maia, que formou equipa com os engenheiros militares Carlos Mardel, Elias Pope e Eugénio dos Santos e que, sem demora nem descanso, meteram mãos à obra da reconstrução de Lisboa. O rei D. José morreu em 1777. Em 1798 começou a esboçar-se o traçado de uma estrada Lisboa-Porto. (1) Não há unanimidade quanto ao número de mortos. Entre 20.000 e 100.000. Parece que o número mais aproximado terá sido de 60.000.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Programa de computador decifra idioma que desafiava especialistas

Computador leva horas para fazer trabalho de anos por parte de linguistas. O "ugarítico" foi utilizado há 3,5 mil anos na região da Síria.

Tábua com escritos no idioma ugarítico (Foto: Reprodução)

Um programa de computador desenvolvido por especialistas do MIT e da Universidade da Califórnia decifrou em poucas horas a língua ugarítica, idioma utilizado na cidade de Ugarit, localizada na atual Síria, há 3,5 mil anos.

Para realizar o mapeamento, o software utiliza instruções básicas para intuir a estrutura da língua. O resultado está ligado à semelhança do idioma morto com alguma língua conhecida. No caso do ugarítico, o hebraico foi utilizado para a comparação.

Entre as 30 letras do alfabeto ugarítico, o computador identificou corretamente 29 delas. O programa também obteve bom desempenho ao acertar 60% das palavras de um terço do total da língua ugarítica, parte que apresenta cognatos correspondentes no hebraico.

O trabalho desenvolvido pelo computador não leva em conta dicas contextuais. Significa dizer que o programa não sabe distinguir os diversos usos que uma palavra pode tomar. É o caso de "filha" e "casa", ambas grafadas no ugarítico da mesma forma.

Relevado em 1929 por uma equipe de arqueólogos frances, o idioma possui letras que lembram o formato do alfabeto cuneiforme, mas a identificação foi realizada com base na similaridade com o hebraico.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...