quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Arqueólogos britânicos escavam teatro de 2 mil anos em seu 'quintal'

Vestígios indicam que local era usado para eventos religiosos, diz cientista.
Para arqueólogos, teatro possuía capacidade para cerca de 12 mil pessoas.

Do G1, em São Paulo

Arqueólogos e estudantes escavam região de Faversham, em Kent, em busca de vestígios da presença romana (Foto: Divulgação/Kent Archaeological Field School) 
Arqueólogos escavam região de Faversham, em
Kent, em busca de vestígios romanos na Inglaterra
(Foto: Divulgação/Kent Archaeological Field School)
 
Arqueólogos de uma instituição inglesa encontraram em seu "quintal" as ruínas de um teatro de estilo romano construído há cerca de dois mil anos, informaram nesta quarta-feira (26) órgãos de imprensa da Grã-Bretanha.

Com capacidade para cerca de 12 mil pessoas e estrutura semi-circular, o teatro (ou o que sobrou dele) foi encontrado na região de Faversham, no condado de Kent, nos arredores da área onde está instalada a Escola de Arqueologia de Campo de Kent, órgão responsável pela escavação, segundo o jornal "Daily Mail".

Há registros de atividades religiosas no teatro, que tem espaço delimitado para o palco, de acordo com os arqueólogos. Para o fundador da escola, o pesquisador Paul Wilkinson, "é realmente uma descoberta incrível".

"É o primeiro na Grã-Bretanha, e está em nosso jardim. É um achado único não apenas para Faversham, mas para todos os britânicos", disse Wilkinson ao "Daily Mail".

"Há 150 deles [teatros] na região mais ao norte da Europa, mas não havia nenhum até agora em território britânico. Foi uma surpresa", afirmou o pesquisador para o jornal.

As escavações começaram em 2007, mas os resultados começaram a ser divulgados agora, segundo o "Daily Mail". Vestígios de templos e objetos sagrados também foram encontrados nos arredores, o que pode indicar que o teatro era usado para cerimônias religiosas.

"Pode ter sido um santuário para os romanos. Eles aparentemente realizaram festas religiosas aqui", disse Wilkinson.

Arqueólogos encontram relíquias religiosas em Israel do século 10 a.C.

 

 

Peças estavam em sítio arqueológico na região de Tel Motza.
Cabeças de barro e partes de um altar foram encontrados por especialistas.

Do G1, em São Paulo

Figuras de barro utilizadas em rituais religiosos praticados entre os séculos 9 e 10 antes de Cristo foram encontradas em uma região próxima a Jerusalém, em Israel. Arqueólogos divulgaram nesta quarta-feira (26) os resultados de escavações feitas em Tel Motza.

Eles encontraram na região um altar que pertencia a um antigo templo, além de vários vasos, fragmentos de cálices e figuras de animais.

Israel (Foto: Menahem Kahana/AFP) 
Cabeças feitas em barro e que eram utilizadas em rituais antigos foram encontradas em sítio arqueológico próximo a Jerusalém, em Israel (Foto: Menahem Kahana/AFP)
 
Israel 2 (Foto: Menahem Kahana/AFP) 
Peças que pertenciam ao altar de um antigo templo também foram encontrados em Israel por arqueólogos (Foto: Menahem Kahana/AFP)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Tradição maia se populariza, mas descendentes estão esquecidos

Nesta sexta, descendentes de maias celebram do 13º B'aktun.
Indígenas da Guatemala não recebem assistência do governo.

Do Globo Natureza, em São Paulo*

Centro arqueológico Tikal, na Guatemala, que abriga resquícios da civilização maia na América Central (Foto: Hellen Santos) 
Centro arqueológico Tikal, na Guatemala, que abriga
resquícios da civilização maia na América Central
(Foto: Hellen Santos/Globo Natureza)
 
A tradição dos maias passou a ser mais divulgada e comentada nos últimos meses devido à celebração do 13° B'aktun, considerado o início de uma nova era prevista no calendário desta ancestral civilização. No entanto, indígenas da Guatemala, seus descendentes diretos, seguem esquecidos, excluídos e marginalizados.
No dia 21 de dezembro, quando conclui o período de 5.200 anos que os antigos maias determinaram como o início de uma nova era para a humanidade, as principais autoridades do país, lideradas pelo presidente Otto Pérez Molina, lembrarão a data em uma suntuosa cerimônia no centro arqueológico de Tikal.

Milhares de turistas estrangeiros, mais de 200 mil segundo os cálculos do Instituto Guatemalteco de Turismo, presenciarão os atos e as cerimônias religiosas, científicas, sociais e espirituais que foram programadas para a ocasião, nos 13 centros sagrados da cultura maia espalhados por todo o país.

Embora os sacerdotes, idosos e guias espirituais maias dirigirão as cerimônias religiosas e terão a seu cargo as atividades místicas e filosóficas que darão as boas-vindas ao Oxlajuj Ak'abal, o "novo amanhecer", os indígenas marginalizados, pobres e discriminados, não serão vistos nesses lugares.

Os mais de US$ 6 milhões que o governo guatemalteco destinou à celebração do 13° B'aktun foram investidos para atrair os turistas estrangeiros para as celebrações oficiais da data, mas não para motivar a participação dos seus descendentes diretos, que, segundo números oficiais, representam mais de 42% dos 14 milhões de habitantes do país centro-americano.

Ganhadora do Nobel da Paz de 1992, a guatemalteca Rigoberta Menchú vai participar do II Fórum Global de Sustentabilidade do SWU  (Foto: Dennis Barbosa/G1) 
Ganhadora do Nobel da Paz de 1992, a guatemalteca
Rigoberta Menchú lamenta que a celebração do B'aktun
tenha se 'desvirtuado' (Foto: Dennis Barbosa/G1)
 
A líder indígena Rigoberta Menchú, Prêmio Nobel da Paz 1992 e defensora dos direitos dos povos originais, lamentou na quarta -feira que as celebrações do 13° B'aktun tenham se "desvirtuado" do essencial, o humano e o espiritual.

Os milhões de indígenas que não foram convidados para festa, assinalou Menchú, celebrarão o 13° B'aktun "em silêncio" e "na intimidade" de sua espiritualidade, longe das luzes e as câmaras.


“Isto é propaganda de Hollywood. Eles gostam de ser dramáticos e vender mais filmes. O calendário maia é uma matemática do tempo, é filosófico e anuncia novas eras de vida, de construção, de equilíbrios”, disse na época.

O Conselho do Povo Maya de Occidente, que aglutina dezenas de organizações indígenas do país, 
qualificou em comunicado de "degradante" a forma como o governo e o setor empresarial "folclorizaram" e "mercantilizaram" a data, propiciando interpretações inadequadas da visão do mundo maia.

População esquecida
Essa visão foi tão dissipada que, em nível mundial, os maias estão na moda não pelos grandes avanços que fizeram em astronomia, medição de tempo e arquitetura, mas pelas errôneas e catastróficas interpretações que relacionam o B'aktun com o fim do mundo. Mas sobre as deploráveis condições de vida dos indígenas guatemaltecos se fala muito pouco dentro e fora do país, pelo menos durante estes dias.

O racismo e a discriminação que os descendentes maias sofrem, a pobreza que atinge mais de 73% deste povo, a falta de terras para cultivar alimentos e a escassez de serviços de saúde e educação não costumam ser tema de discussão no dominante grupo ladino, como são chamados os não indígenas.

Por mais de 15 anos, o Parlamento se negou a aprovar uma Lei de Lugares Sagrados dos Povos Indígenas, destinada a garantir o direito a usar, conservar e administrar os lugares do país que são considerados "sagrados" segundo sua espiritualidade.

Além disso, o Parlamento também vetou a Lei de Desenvolvimento Rural Integral, que permitiria que os milhões de indígenas e camponeses pobres e marginalizados superam as paupérrimas condições de vida em que se encontram. Talvez na nova era da humanidade, que segundo o calendário maia começa em 21 de dezembro, as coisas vão melhor para os descendentes guatemaltecos dessa ancestral cultura.

O guatemalteco Álvaro Pop, especialista independente do Fórum Permanente para as Questões Indígenas da ONU, acredita que o 13° B'aktun vai contribuir para introduzir os temas indígenas na agenda midiática, para que sejam ampliados os debates em torno de seus problemas e sejam buscadas soluções.

Por enquanto, o que se sabe é que o mundo poderá acompanhar ao vivo, da milenar cidade de Tikal, as celebrações oficiais do nascer do sol da nova era, que serão transmitidas pela televisão local com satélite aberto gratuito.


*Com informações da EFE
Mercado de Chichicastenango, na Guatemala, considerado o maior mercado indígena da América Central e que reúne descendentes dos maias (Foto: Hellen Santos/Globo Natureza) 
Mercado de Chichicastenango, na Guatemala, considerado o maior mercado indígena da América Central e que reúne descendentes dos maias (Foto: Hellen Santos/Globo Natureza)

De onde surgiu o mito do desaparecimento dos maias?

Da BBC

A teoria do desaparecimento dos maias é tema de livros, documentários e inúmeros debates. Mas há um pequeno problema: não é correta.

Os maias são a segunda principal etnia indígena do México, depois dos nahuas. Em Yucatán, Estado no sul do país, constituem 80% da população, e há comunidades em Belize, Guatemala, Honduras e El Salvador.

São indígenas como Juan Bautista, que trabalha há 51 de seus 63 anos em um pedaço de terra que pertence a sua família há várias gerações e onde criou quatro filhos e três filhas - todos nascidos com parteira - e lhes repassou seus conhecimentos sobre os ritmos da semeadura e da colheita.

Juan Bautista, que compreende o espanhol, mas prefere falar no idioma maia, se surpreenderia se alguém lhe dissesse que milhões de pessoas pensam que ele e sua etnia não existem.

O mito do desaparecimento dos maias é tão grande que quando o novo Museu Maia de Mérida - capital de Yucatán - fez uma pesquisa sobre esse grupo indígena, a pergunta que surgia vez por outra era 'Por que desapareceram?'.

O redescobrimento
O interesse pela civilização maia ganhou novo vigor nos últimos anos devido a algumas interpretações apocalípticas de dois de seus monumentos, nos quais se fala do fim de uma era no próximo dia 21 de dezembro.

E com o renovado interesse, ganhou força novamente a lenda de seu desaparecimento.

Uma parte fundamental desta lenda é que, quando os exploradores e conquistadores europeus chegaram à zona maia, encontraram muitos dos assentamentos e antigas cidades abandonados e em ruínas.

Isso criou a falsa visão de que o povo maia havia desaparecido sem deixar rastros.

No entanto, a ideia também parece emanar do momento em que a cultura maia foi 'redescoberta' no século XIX por viajantes europeus como os ingleses Frederick Catherwood e John Loyd Stephens.

'Eles veem as maravilhas das cidades maias e se perguntam 'onde estão esses antigos habitantes?'. E pensam que desapareceram', diz Daniel Juárez Cossio, funcionário da Sala Maia do Museu Nacional de Antropologia do México.

'Na minha opinião, é uma falta de interesse em reconhecer as comunidades indígenas que são as herdeiras de toda essa tradição.'

'Degenerados'
Mas não foram só os visitantes estrangeiros que não reconheceram a existência dos indígenas.

O arquiteto e museólogo José Enrique Ortiz Lanz - que projetou o museu de Mérida - lembra que o destacado intelectual mexicano do século XIX Justo Sierra O'Reilly dizia que não era possível que uns 'degenerados' - como se referia aos maias de sua época - tivessem construído monumentos tão esplêndidos.
Talvez por trás do desprezo de Sierra O'Reilly também houvesse temor. Na época - 1847 - começava o que agora se conhece como a 'guerra das castas', um levante de indígenas maias contra brancos e mestiços na península de Yucatán.

Neste mesmo ano, Sierra O'Reilly viajou aos EUA para pedir ajuda para controlar o levante armado, ajuda que não conseguiu. O conflito se prolongaria até 1901.

Um pouco de verdade
Mas o desaparecimento dos maias, como quase toda a lenda, tem um pouco de verdade.

Segundo Cristina Muñoz, socióloga que faz um trabalho de base com comunidades maias em Yucatán, 'sem dúvida houve uma decadência de algumas zonas'.

No entanto, o que lhe parece assombroso é que tenham conseguido controlar um território tão vasto - do sul do México ao território atual de El Salvador - quando não tinham o conceito de monarquia única.
'No momento da invasão (espanhola), havia 16 senhorios', diz Muñoz.

A desintegração política é chave, mas Daniel Juárez Cossio acredita que os motivos da decadência são múltiplos.

'Não há um só fator. Para explicar em termos atuais, a referência poderia ser a queda do Muro de Berlim. Isso significou, para o nosso mundo ocidental, o colapso de certas ideologias, mas aí estão os alemães, os russos, os americanos...Os sistemas políticos caem por questões econômicas, ambientais, etc.'

E o tema ambiental parece ter sido chave nesse colapso da civilização maia.

'Fenômenos naturais como o El Niño não são exclusivos do nosso tempo, são conhecidos desde a antiguidade', diz.

'Por exemplo, vemos os estragos que o furacão Sandy provocou em Nova York, apesar de toda a tecnologia existente e formas de antecipar e mitigar os riscos. Imaginem um furacão dessas dimensões no mundo pré-hispânico.'

Os Bálcãs maias
O especialista do Museu Nacional de Antropologia faz ainda outra comparação com o mundo atual: 'Os maias eram um povo bélico. Vemos, por exemplo, a quantidade de emigração provocada pelos conflitos nos Bálcãs. Foi isso que ocorreu no mundo pré-hispânico, não são fenômenos novos nem diferentes'.

Essa 'balcanização' dos maias foi o que os espanhóis encontraram quando chegaram à região.

'(Na época) Há uma batalha entre (as cidades de) Chichen Itzá e Mayapan pelo poder econômico, pelas rotas comerciais... O que ocorre é uma queda desses sistemas políticos, e estavam buscando novas formas de organização social', diz.

'O que os espanhóis encontraram foram povos indígenas divididos, brigando pela hegemonia.'

Entretanto, alheio à história e às dúvidas de milhões, Juan Bautista segue ensinando a seus filhos os segredos da terra no idioma maia.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Manuscritos milenares do Mar Morto são publicados na internet

Documentos mais antigos remontam ao século III antes de Cristo.
Foram utilizadas técnicas modernas de tratamento da imagem.

Da France Presse
Milhares de manuscritos do Mar Morto, que datam de mais de dois milênios, foram fotografados e a partir de agora podem ser consultados na internet, anunciou nesta terça-feira (18) a Autoridade de Antiguidades israelense.

Entre esses manuscritos, figuram fragmentos dos pergaminhos mais antigos do Antigo Testamento descobertos até agora, em particular os Dez Mandamentos, do capítulo 1 do Gênese, até os Salmos e o Livro de Isaías, em sua integralidade e textos apócrifos.

As técnicas mais modernas de tratamento da imagem, desenvolvidas principalmente por especialistas da Nasa, foram utilizadas para arquivar e tirar do anonimato o conjunto dos milhares de fragmentos de manuscritos até agora pouco acessíveis ao grande público devido a sua fragilidade.

Os procedimentos empregados permitirão também analisar melhor o estado de conservação desses documentos, que datam do terceiro ao primeiro século de nossa era. O site com os manuscritos pode ser conferido aqui.

Mar morto (Foto: Menahem Kahana/AFP) 
Cientista analisa fragmentos de manuscrito que datam de mais de 2 mil anos 
(Foto: Menahem Kahana/AFP)
 
O lugar onde foram encontrados os rolos do Mar Morto, considerados uma das descobertas arqueológicas mais importantes do século 20, foi localizado por acaso por um pastor de cabras em 1947, em Qumran, em uma gruta perto do Mar Morto na Cisjordânia.

Os documentos mais antigos remontam ao século III antes de Cristo e o mais recente foi redigido no ano 70, no momento da destruição do segundo Templo judeu por legiões romanas.

A maioria desses documentos estão conservados no Museu de Israel, em Jerusalém, e alguns foram apresentados no exterior, mas sua fragilidade limita sua manipulação e sua exposição à luz.

Risolto dopo 3.000 anni il giallo della morte di Ramsete III

Il faraone Ramsete III  
Il faraone Ramsete III
 
Il faraone Ramsete III fu assassinato con un taglio alla gola: il giallo della sua morte è stato risolto a distanza di 3.000 anni grazie ad una Tac. Il risultato confermerebbe la cosiddetta 'congiura dell'harem' descritta in un papiro conservato nel Museo Egizio di Torino.

Alla ricerca, pubblicata sul British Medical Journal, ha partecipato il paleopatologo Albert Zink, dell'Accademia Europea di Bolzano (Eurac).

Secondo quanto riposrta il papiro, a metà del XII secolo a.C. la concubina Tij pianificava l'uccisione del sovrano divino Ramsete III. L'obiettivo era mettere sul trono suo figlio Pentawer. Ma la congiura fu scoperta e le persone coinvolte vennero punite.

Lo studio, coordinato oltre che da Zink, dall'egittologo Zahi Hawass e dal genetista Carsten Pusch dell'universita' tedesca di Tubinga, e' basato su Tac, analisi genetico-molecolari e radiologiche condotte sulla mummia del faraone e ad analisi genetiche condotte su un'altra mummia.

La Tac ha svelato che al faraone, che mori' nel 1.156 a.C., all'eta' di circa 65 anni, fu tagliata la gola quando era ancora in vita. ''Solo grazie alla Tac si e' potuta vedere la ferita alla gola, nascosta da una benda sul collo'' rileva Hawass. Analizzando le immagini i ricercatori hanno inoltre scoperto un amuleto inserito nella ferita, il cosiddetto occhio di Horus. ''Il taglio alla gola e l'amuleto provano chiaramente che il faraone e' stato assassinato'' spiega Zink. ''L'amuleto - prosegue - fu collocato nella ferita dopo la sua morte per favorire una guarigione totale nell'aldila'''.

L'analisi del Dna di un'altra mummia, finora conosciuta, ha svelato inoltre una corrispondenza del 50% tra il Dna di Ramsete III e quello della mummia non identificata. Il corpo, secondo gli esperti, potrebbe appartenere a uno dei figli del faraone, forse proprio Pentawer. Ad attirare l'attenzione degli esperti su questa mummia e' stata una piegatura della pelle sul collo, che potrebbe essere conseguenza di un'impiccagione, e il fatto che il corpo e' rivestito solo con pelle di capra, in un modo non consono a un principe. Elementi che, secondo gli esperti, potrebbero suggerire che Pentawer fu uno dei promotori della congiura e che potrebbe essergli stata offerta la possibilita' di suicidarsi per evitare una pena peggiore nell'aldila'.

www.ansa.it

sábado, 8 de dezembro de 2012

Arqueólogos franceses e italianos acham porto perdido da Roma Antiga

Da AFP

Porto Roma (Foto: S. Keay/CNRS) 
 
Vista aérea de Ostia, com o Rio Tibre no canto
inferior esquerdo da imagem e os pontos de
perfuração em vermelho (Foto: S. Keay/CNRS)
 
Arqueólogos franceses e italianos descobriram os restos de um porto de grãos que desempenhou um papel importante na ascenção da Roma Antiga, informou esta quinta-feira (6) o Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS).

Perfurações feitas em um local na embocadura do Rio Tibre revelaram a localização de um porto, cuja existência foi buscada por séculos, destacou a instituição em comunicado de imprensa.

O porto fica a noroeste de Ostia, que foi estabelecido por Roma como uma passagem fortificada para capacitar o comércio a passar rio acima em direção à cidade, evitando piratas e saqueadores.

A evidência indica para um porto estabelecido entre os séculos IV e II a.C., com uma profundidade de seis metros, tornando-o acessível para embarcações a caminho do mar, destacou o CNRS.

Roma emergiu como a primeira potência do Mediterrâneo graças, em parte, ao comércio. O império importava grandes quantidades de trigo, especialmente do Egito.

No século I d.C., o porto de grãos em Ostia foi substituído por uma instalação gigantesca de 200 hectares em Portus.

Esqueleto de mulher da Idade do Bronze é achado com tiara de joias

Do G1, em São Paulo

O esqueleto de uma mulher com uma tiara de joias da Idade do Bronze Média, entre 1.550 e 1.250 a.C., é exibido no Museu da Pré-História em Halle, no leste da Alemanha.

A descoberta foi feita há quatro anos em Rochlitz, ao sul de Halle, durante a construção de uma estrada de ferro, segundo informações do site do jornal britânico "Daily Mail".

Joias (Foto: Jan Woitas/AFP) 
Tiara de joias de bronze é feita de espirais, que foram achados soltos e separados 
(Foto: Jan Woitas/AFP)
 
A peça é uma das 7 mil que serão vistas de forma permanente no museu, em uma exposição chamada "Nascidos das cinzas". Além de material da Idade do Bronze Média e Tardia, há artefatos da Idade do Ferro e pré-romanos.

A mulher – cujo corpo foi escavado de um bloco de pedra – havia sido enterrada usando a tiara, formada por pequenos espirais de bronze que foram encontrados soltos e separados.
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