sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Arqueólogos 'recriam' escola de gladiadores romana


Escola de gladiadores (M Klein/7reasons)


O local fazia parte da cidade de Carnuntim, um importante posto militar e de comércio do império romano
Arqueólogos conseguiram recriar digitalmente uma escola de gladiadores romana descoberta às margens do rio Danúbio, na Áustria.

As ruínas datam do século 2 a.C. e ainda permanecem em grande parte enterradas.

Para reconstruir virtualmente o local, os cientistas usaram radares de ponta capazes de penetrar no solo e mapear o que está sob a terra.

O trabalho dos arqueólogos foi publicado no periódico Antiquity.

Esta escola de gladiadores - elas eram chamadas de ludus na época - só perde em tamanho para outra que ficava atrás do Coliseu, em Roma, a Ludus Magnus.

A escola está numa área de 11 mil metros quadrados, cercada por uma muralha. O edifício propriamente dito ocupa 2,8 mil metros quadrados.

A escola ficava em Carnuntum, uma cidade romana que era um importante posto militar e comercial do império há 17 séculos. Estima-se que 50.000 pessoas viviam ali.

Escola de gladiadores (M Klein/7reasons)A escola ocupa 11.000 metros

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Sarcófago com múmia de 3.600 anos é descoberto no sul do Egito

Descoberta foi feita em escavações no setor norte da necrópole de Tebas.
Sarcófago tem dois metros de comprimento e 50 cm de largura.

Da EFE
 
Egípcios desenterram  um sarcófago de madeira preservado que remonta a 1600 A.C (Foto: Egypts Conselho Supremo de Antiguidades/ AP ) 
Egípcios desenterram um sarcófago de madeira preservado que remonta a 1600 A.C
 (Foto: Egypts Conselho Supremo de Antiguidades/ AP )
 
 
Especialistas espanhóis descobriram um sarcófago com uma múmia de cerca de 3.600 anos na cidade de Luxor, a cerca de 700 quilômetros ao sul do Cairo, informou nesta quinta-feira (13) o ministro de Antiguidades egípcio, Mohammed Ibrahim.

Em comunicado, o ministro destacou que o achado aconteceu na região de Zeraa Abu al Naga, na parte oeste de Luxor, e data da época da 17ª dinastia (1580-1550 a.C.), que governou o sul do Egito a partir da antiga Tebas (atual Luxor).

A descoberta foi feita especificamente em escavações no setor norte da necrópole de Tebas, no pátio frontal da tumba de Yehuti, que era supervisor dos cofres da rainha Hatchepsut (1482-1502 a.C.).

Ibrahim destacou que a importância do sarcófago descoberto está em que é um dos denominados 'de pluma', porque tem uma tampa decorada em forma de penas de ave.

Sarcófago de madeira preservado de 1600 A.C. (Foto: Egypt's Supreme Council Of Antiquities/ AP)Sarcófago de madeira preservado de 1600 A.C.
(Foto: Egypts Supreme Council Of Antiquities/ AP)
 
Ainda são necessários mais estudos para conhecer que títulos e postos teve em vida a pessoa à qual pertence o sarcófago, embora os exames preliminares indiquem que talvez tenha sido um alto funcionário da época, concluiu Ibrahim.

O chefe do Departamento de Arqueologia do Ministério, Ali al Asfar, disse que o sarcófago tem dois metros de comprimento, 50 centímetros de largura e uma 42 centímetros de altura.

Sua tampa é adornada com inscrições excelentes e textos de súplicas que, segundo a crença egípcia antiga, ajudavam o morto a superar as dificuldades do além, disse Asfar, destacando que as cores do caixão estão em excelente estado.

O diretor da área arqueológica de Luxor, Abdel Hakim Kerar, afirmou, por sua vez, que as escavações na área da descoberta começaram em janeiro passado.

Além disso, lembrou que no começo desta semana foram encontradas três fossas de sepulturas, e se confirmou que duas delas foram saqueadas por ladrões de túmulos de épocas anteriores.

O terceiro sepulcro, que está em bom estado, é um poço que desce a uma profundidade de quatro metros e termina em uma câmara que permanecia fechada com blocos de tijolos.

Quando estes blocos foram retirados o sarcófago foi descoberto, que é de madeira, concluiu o responsável de Luxor.

Por último, o chefe da missão de especialistas espanhóis, José Manuel Galán, lembrou na mesma nota que começaram suas escavações em Zeraa Abu al Naga há 13 anos, e destacou que no ano passado outro sarcófago de madeira pertencente a uma criança de cinco anos, que também data da 17ª dinastia, foi descoberto.

Ao lado desse sarcófago foram encontrados objetos de cerâmica e estatuetas de madeira, envolvidos em panos de linho.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Arqueólogos descobrem pirâmide no Egito com mais de 4 mil anos


Pirâmide tinha pouco mais de 13 metros de altura (Foto: Universidade de Chicago)


Uma nova pirâmide de degraus que foi encontrada por arqueólogos que trabalhavam perto do antigo povoado de Edfu, no sul do Egito. A construção tem cerca de 4.600 anos — pelo menos algumas décadas mais velha do que as famosas Pirâmides de Gizé. Originalmente, ela tinha pouco mais de 13 metros de altura (o equivalente a um prédio de cinco andares).

É uma das sete pirâmides chamadas "provinciais", construídas tanto pelo faraó Huni (que reinou entre 2635 e 2610 a.C.) e Snefru (de 2610 a 2590 aC). Com o tempo, porém, os blocos de pedra foram saqueados e sofreram com questões climáticas. Por isso, hoje o monumento tem apenas 4,8 metros de altura.

Espalhadas pelo centro e sul do país, as pirâmides provinciais estão localizadas perto de grandes assentamentos, não têm câmaras internas e não foram destinadas para enterros. Seis das sete pirâmides têm dimensões quase idênticas, incluindo a recém-descoberta: 18,2 x 18,5 metros.

O objetivo delas, no entanto, ainda é um mistério. Podem ter sido usadas como construções simbólicas, dedicados ao culto da realeza. “As semelhanças entre as pirâmides são realmente incríveis”, avalia Gregory Marouard, pesquisador do Instituto Oriental da Universidade de Chicago, que liderou o estudo. No lado leste da recém-descoberta, sua equipe encontrou restos de uma instalação onde oferendas de alimentos parecem ter sido feitas.

A equipe também descobriu hieróglifos no lado de fora do monumento. As inscrições estão localizadas ao lado de restos mortais de bebês e crianças que foram enterradas ao pé da pirâmide. Os pesquisadores acreditam que as inscrições e os enterros datam de muito tempo após ela ter sido construída e que a estrutura não foi originalmente concebida como um local de sepultamento.

Os resultados iniciais da escavação, que começou em 2010, foram apresentados em um simpósio realizado em Toronto pela Sociedade para o Estudo das Antiguidades Egípcias.

http://revistagalileu.globo.com
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