segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Así resolvieron los mayas el año bisiesto

Hoy, 29 febrero es una fecha propicia para explicar cómo y por qué en el calendario maya —uno de los más precisos que existen en el mundo— se contabilizó este día que, siglos después se agregó al calendario gregoriano.

Esta es la explicación. El calendario gregoriano —el cual rige a las sociedades de occidente— consta de 365 días, al que debe agregarse un día cada cuatro años para ajustar la traslación del la Tierra alrededor del sol. El año solar cósmico, dura 365.2422 días, por lo que cada cuatro años el gregoriano queda desfasado. Esa es la razón del 29 de febrero, un día más a los 365.
Por Ángel Elías
Para entender el calendario maya hay que dejar de pensar de forma occidental y pensar como los abuelos mayas.
“En el calendario solar cósmico, el año dura 365.2422 días, mientras que en el calendario maya el año es de 365.2423 días”, explica el investigador kaqchiquel Ulmil Mejía.
En la comunidad maya el calendario solar recibe el nombre de Ab’ o Haab, que quiere decir lluvia. “Se usaba para entender la traslación de la Tierra y conocer cuáles son las estaciones del año para las cosechas y las lluvias”, dice Mejía. En este calendario los mayas hicieron algunos ajustes para lograr su exactitud.


Pero, ¿cómo lograron esos cálculos? El académico comenta que para entender el calendario hay que dejar de pensar de forma occidental y pensar como los abuelos mayas.

Cálculos

“Para comprender este fenómeno se deben hacer cálculos matemáticos. Este calendario dividía el año en 20 winak (meses o ciclos) de 18 días que dan como resultado 360  y un último ciclo llamado el Wayeb', que es de cinco días para completar los 365”, indica Mejía.


Este ciclo, a su vez, pertenece a una rueda calendárica integrada por  katunes o ciclos que duran 52 años, indica el investigador mexicano Carlos Pallán Gayoll, en su trabajo Calendario Maya, una introducción general.
Este ciclo de 52 años pertenece a otro mayor de 20  —base de la numeración maya—, que cuando se completa duraba mil 40 años.



“Los abuelos no usaban un calendario de 360 o uno de 365 siempre. Cada cuatro años le agregaban un día al de 365 y cada 130 años le restaban otro. En el periodo de mil 40 años habían ocho correcciones”,  explica el libro La cuenta maya de los días: Maya' Ajilab’äl Q'ij
“Había 260 años de 366 días, 772 de 365 y 8 de 364, que al final del ciclo  daban 379 mil 852 días. “Esto al dividirlo en los mil 40 años que tenía este periodo daba el resultado de la duración del año 365.2423 días”, explica ese libro.

Este resultado es uno de los más cercanos al cálculo astronómico actual, que es de 365.2422 días y según el gregoriano es de 365.2425.

http://www.prensalibre.com/vida/escenario/asi-resolvieron-los-mayas-el-ao-bisiesto

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Civilização maia pode ser 'inventora' das histórias em quadrinhos, dizem estudos

  • 23 fevereiro 2016
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Image copyrightJustin Kerr
Image captionMaias já mostravam personagens malandros e usavam balões para diálogos
Se um dia você tiver a sorte de manusear um autêntico vaso da civilização maia, vai reparar em algo intrigante: o objeto é normalmente decorado com desenhos e textos que contam uma história conforme ele é girado.
E mais: as cenas recriam situações cômicas ou surreais, com o uso de recursos gráficos para dar movimento e ação aos personagens.
Nada muito diferente das histórias em quadrinhos de hoje em dia.
Mas muito além de se tratar apenas de um passatempo divertido, esse tipo de utensílio era bastante cobiçado e costumava servir de moeda de troca em difíceis negociações políticas ou formações de alianças na América Central do período entre 600 e 900 d.C..
Image copyrightJustin Kerr
Image captionDesenhos associavam o fogo à raiva, e os balões que saem das bocas dos personagens indicam um pensamento não manifestado
“Era a forma de arte mais elevada que se conhecia”, explica o linguista Soren Wichmann, da Universidade de Leiden, na Holanda. “Tratava-se de uma forma altamente valorizada de se contar histórias, enquanto hoje os quadrinhos muitas vezes são encarados com uma arte menor.”
Wichmann escreveu sobre o assunto em um artigo acadêmico intitulado Os Primeiros Quadrinhos da América, e que agora ele adaptou como capítulo no livro americano The Visual Narrative Reader ("O leitor de narrativas visuais", em tradução literal).
Segundo o estudioso, os desenhos dos maias apenas mostravam cenas de histórias já conhecidas, transmitindo a ideia de que os “leitores” já conheciam a trama principal – algo diferente dos quadrinhos de hoje.

    Humor e movimentos

    Image copyrightJustin Kerr
    Image captionDesenho mostra atletas jogando bola; curvas e riscos são usados para denotar movimento
    É claro que contar histórias de uma maneira visual é algo que também pode ser observado nas pinturas encontradas nas cavernas pré-históricas. Mas o que realmente chama a atenção na arte dos maias é sua semelhança com a maneira como os desenhistas modernos representam elementos como texto, movimentos, sensações, emoções e até humor.
    “É possível ver todos esses mecanismos juntos, aproximando-se de algo que é muito semelhante às histórias em quadrinhos”, explica o especialista.
    Surpreso com esses estranhos paralelos? Neil Cohn, cientista cognitivo da Universidade da Califórnia em San Diego e editor de The Visual Narrative Reader, argumenta que a comunicação através de uma narrativa visual é tão natural quanto a fala ou a gesticulação, tanto que deveria ser considerada uma forma de linguagem.
    Para ele, assim como os idiomas falados, cada narrativa visual evoluiu para criar seu próprio vocabulário e sua própria gramática.
    Isso pode ser notado em todo o mundo. Cohn descobriu que os quadrinhos americanos e os mangás japoneses seguem regras distintas quando constroem suas histórias. Já os aborígenes Arrernte, da Austrália, adotam uma série de sinais complexos que eles desenham na areia durante uma narrativa oral que segue uma “gramática” diferente.
    Por isso, mesmo que os desenhos dos maias se pareçam com os quadrinhos modernos, eles têm suas próprias convenções.
    Mas outras semelhanças chamaram sua atenção, como por exemplo o uso de metáforas visuais como o fogo, que até hoje é usado para representar uma emoção.
    “O fato de a raiva ser associada ao fogo nas narrativas maias e também nos quadrinhos modernos revela como concebemos esse tipo de ideia abstrata”, afirma.
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