Transporte de moais de pedra é mistério que intriga arqueólogos há anos.
Situada no Oceano Pacífico, ilha abriga cerca de mil estátuas de pedra.
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 Cientistas da Universidade do Estado da Califórnia, nos EUA, simularam,
 com uma réplica, uma das hipóteses de como os habitantes da Ilha de 
Páscoa, território chileno no Oceano Pacífico, moveram grandes estátuas 
de pedra conhecidas como moai pelo território (Veja o vídeo).
 O estudo, publicado na revista "Journal of Archaeological Science", 
mostra que os gigantes de pedra podem ter "caminhado" há séculos atrásao
 serem puxados de um lado e de outro pelos habitantes, de forma similar 
ao que é feito para mover uma geladeira, apontaram os cientistas ao site
 da revista "Nature".
 
 
Pesquisadores simulam transporte de réplica de moai, grande estátua de pedra da Ilha de Páscoa (Foto: Reprodução/YouTube)
 O transporte das grandes estátuas, algumas com até 74 toneladas, é um 
mistério que intriga arqueólogos há vários anos. Para os pesquisadores, 
seu estudo derruba a ideia de que os monumentos de pedra foram deitados e
 levados em toras de madeira, o que teria contribuído para a destruição 
de florestas da ilha. "É uma história interessante, mas evidências 
arqueológicas não a corroboram", disse o arqueólogo Carl Lipo, o líder 
da equipe que propõe a "caminhada" dos moais.
 Até hoje a ilha abriga aproximadamente mil estátuas, algumas com até 
dez metros de altura, em um espaço de 163 km². A posição de estátuas 
citadas como incompletas no estudo indica que elas não poderiam ser 
transportadas horizontalmente, dizem os cientistas.
 Outra evidência apontada no estudo de que o transporte ocorreu na 
posição vertical são moais quebrados, que podem ter sido deixados ao 
longo de estradas pelos habitantes da ilha.
 
 
Imagem mostra moais encontrados na Ilha de Páscoa, no litoral do Chile (Foto: AP)
 
 
 

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