segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Pegada de dinossauro é descoberta em 'quintal' da Nasa nos EUA

Réptil pré-histórico deixou a marca há 112 milhões de anos, diz cientista.
Nodossauro era herbívoro, de grande porte e tinha carapaça potente.

Do G1, em São Paulo

Boneco simulando nodossauro é colocado dentro de fóssil de pegada do animal pré-histórico (Foto: Reprodução/"The Washington Post") 
Boneco simulando nodossauro é colocado dentro de fóssil de pegada do animal pré-histórico (Foto: Reprodução/The Washington Post)
 
 
Uma pegada fossilizada foi encontrada no campus da agência espacial americana (Nasa) em Greenbelt, no estado de Maryland, nos Estados Unidos. A descoberta foi feita pelo pesquisador Ray Stanford, especialista em "caçar" dinossauros, segundo o site do jornal "The Washington Post".

As análises de Stanford apontam que a pegada pertence a um nodossauro, grande animal herbívoro e com uma potente carapaça. O dinossauro deixou a marca há 112 milhões de anos aproximadamente, aponta o "Washington Post".

A descoberta no "quintal" da Nasa ocorre em um local onde a agência mantém cerca de 7 mil cientistas, engenheiros e técnicos com os olhos "voltados" para o espaço.

Stanford acredita que o nodossauro estava correndo quando deixou a pegada, possivelmente fugindo de um predador. Na sexta-feira (17), ele levou uma comitiva de oficiais da Nasa para o local onde está a marca, afirma o site do jornal.

A pegada de 35 centímetros de largura causou frenesi entre os cientistas e levou o grupo a reconhecer que ela deve pertencer a um dinossauro.

Um especialista chamado por Stanford, David Weishampel, que atuou como consultor na produção do filme "Jurassic Park" em 1993 e escreveu o livro "Dinossauros da Costa Oeste", sobre a presença dos répteis pré-históricos nos EUA, disse que a pegada é real, de acordo com o "Washington Post".

"Como cientista, eu sou cético sobre coisas como isso. Mas ali tem todos os detalhes que você precisa. Tem as marcas dos dedos e uma impressão de calcanhar que está começando a se desgastar", disse ele para o site.

"Eu adoro o paradoxo", disse Stanford ao "Washington Post". "Cientistas espaciais andam por aqui, e estavam passando por onde este grande e pesado dinossauro caminhou há 112 milhões de anos. É tão poético."

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