sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Arqueiro do Faraó


Visão do sarcófago, com as flechas usadas pelo guerreiro em vida (Foto: Divulgação)

Espanhóis descobrem tumba de guerreiro egípcio que viveu há 4.000 anos. Iqer, cujo nome significa 'o excelente', foi enterrado na região sul do Egito.Arqueiro deve ter praticado artes guerreiras durante guerra civil no país.
Arqueólogos do Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha desenterraram o caixão de um guerreiro egípcio que perdeu seu combate com a morte há 4.000 anos. O achado aconteceu perto de Luxor, no sul do Egito, região que abrigou a antiga capital faraônica conhecida como Tebas.

O nome do guerreiro, provavelmente de origem nobre, estava escrito em seu caixão em hieróglifos: Iqer, que significa "o excelente" em egípcio antigo. Os arqueólogos espanhóis, liderados por José Manuel Galán, acreditam que Iqer era um arqueiro, a julgar pelos enormes arcos encontrado junto com o corpo mumificado. O guerreiro também estava acompanhado de três grandes bastões, vasilhas de cerâmica e cinco flechas cravadas na terra, algumas ainda com as penas usadas para melhorar seu potencial aerodinâmico.

É raro encontrar túmulos da era faraônica num estado tão bem preservado, uma vez que era comum o saque das antigas tumbas. Outro detalhe do achado que chamou a atenção do arqueólogo espanhol foi o uso dos hieróglifos, que apresentam um estilo quase infantil e brincalhão. As serpentes, por exemplo, que representam o som da letra "f", foram desenhadas sorrindo e com o pescoço cortado, para evitar que elas fizessem mal ao defunto.

Iqer certamente teve muitas ocasiões para exercitar seu talento guerreiro, uma vez que viveu durante um período de conflito civil no Egito. A guerra só terminou quando o faraó Montuhotep reunificou o país.

Com informações do Globo on line


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