Ruínas associadas a personagem bíblico têm cerca de 3 mil anos.
Depósito real para guardar impostos também foi identificado.
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Vista aérea da cidade murada
(Foto: Divulgação/Sky View/Autoridade de Antiguidades de Israel/Universidade Hebraica)
Pesquisadores da Autoridade de Antiguidades de Israel e da Universidade
Hebraica de Jerusalém descobriram o que seriam dois edifícios reais com
cerca de 3 mil anos na antiga cidade fortificada de Khirbet Qeiyafa.
Um desses edifícios foi identificado pelos cientistas como um palácio
do lendário Rei Davi, importante figura para o cristianismo, judaísmo e
islamismo, famoso pelo episódio bíblico da luta com o gigante Golias,
entre outros. A segunda construção, afirmam os cientistas, é uma espécie
de depósito real.
Os trabalhos arqueológicos da equipe de Yossi Garfinkel e Saar Ganor
revelaram parte de um palácio que teria mil metros quadrados, com vários
cômodos ao seu redor onde foram encontrados recipientes de alabastro,
potes e vestígios da prática de metalurgia.
O palácio é a construção mais alta da antiga localidade, permitindo o
controle sobre todas as outras casas, bem como uma vista a grandes
distâncias, chegando até o Mar Mediterrâneo.
De acordo com nota da Autoridade de Antiguidades, o local é ideal para mandar mensagens por meio de sinais de fumaça.
O palácio, no entanto, foi muito destruído cerca de 1.400 anos após seu
surgimento, quando foi transformado em sede de uma fazenda, no período
do Império Bizantino. O depósito identificado mais ao norte era um local
para guardar impostos, na época coletados na forma de produtos
agrícolas. Essa estrutura corrobora a ideia da existência de um reino
estruturado, que cobrava tributos e tinha centros administrativos.
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Imagem
aérea do que seria o palácio de Davi e, posteriormente, a casa
bizantina
(Foto: Divulgação/ Sky View / Autoridade de Antiguidades de
Israel/ Universidade Hebraica)
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Objetos achados no sítio arqueológico
(Foto: Divulgação/Autoridade de Antiguidades de Israel/Clara Amit)
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