quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Estátua gigante do faraó Amenhotep III será restaurada e exposta no Egito

Do G1, em São Paulo

Arqueólogos no Egito se preparam para restaurar uma estátua colossal do faraó Amenhotep III, da 18ª dinastia.

Os blocos do monumento estão sendo retirados de seu templo mortuário em Kom al-Hitan, localizado em Qena, na margem oeste do Rio Nilo e da antiga cidade de Luxor, no sul do país – a 670 quilômetros do Cairo.

A imagem abaixo, tirada no dia 13, foi fornecida pelo Supremo Conselho de Antiguidades do Egito.

Estátua do faraó Amenhotep III passará por restauração no Egito (Foto: Egypt's Supreme Council of Antiquities/Reuters) 
Estátua do faraó Amenhotep III será restaurada
(Foto: Egypt's Supreme Council of Antiquities/Reuters)
 
O objetivo é recuperar a escultura e deixá-la em seu estado original. Após a conclusão dos trabalhos, a peça – em conjunto com outras do faraó que também devem ser restauradas – deverá ser colocada em um pedestal, ir para exposição pública e pode até virar atração turística.

Uma gravura rara na parte traseira da estátua será usada como guia pelos arqueólogos. O detalhe dará aos restauradores uma ideia de como o monumento ficaria em pé.

A última estátua de Amenhotep III, que governou por quase 40 anos e foi avô de Tutancâmon, foi descoberta em dezembro de 2011, após sete meses de escavações.

A peça tem 13,5 metros de altura, pesa 100 toneladas e foi esculpida em quartzito (rocha composta até 75% por quartzo, além de outros minerais), com frisos em diversas cores. Só a cabeça do faraó mede 2,5 metros e pesa três toneladas.

Os arqueólogos acreditam que um terremoto derrubou o templo no ano 27 a.C., causando também a destruição de outras estátuas, que ficaram soterradas. Segundo os cientistas, Amenhotep III teria adoecido em seus últimos dias de vida e, então, mandado construir várias esculturas da deusa da cura Sekhmet.

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