quarta-feira, 30 de março de 2011

Los Angeles: scoperto il testo originale

Studioso rinviene in uno dei rotoli del Mar Morto prima versione del Deuteronomio: e scopre delle differenze

Un frammento di un rotolo del Mar Morto (Ap)

LOS ANGELES (USA) - Dopo oltre 2000 anni sarebbe ora possibile conoscere le parole originarie pronunciate da Mosè al popolo ebraico. Sarebbe infatti nascosto in alcuni frammenti dei rotoli del Mar Morto (la serie di rotoli e frammenti trovati nel 1947 in undici grotte nell'area di Qumran e che contengono la versione più antica finora conosciuta del testo biblico), il testo autentico del Deuteronomio, una delle parti più importanti della Bibbia ed il quinto dei libri che formano la Torah ebraica. E la versione originale sarebbe diversa da quelle delle raccolte posteriori, che hanno risentito delle dispute teologiche delle varie scuole rabbiniche.
IL DEUTERONOMIO - Il libro del Deuteronomio consiste principalmente di tre discorsi che sarebbero stati pronunciati da Mosè, poco prima della sua morte, agli Israeliti. Il primo discorso è una ricostruzione storica. Il secondo discorso, che occupa la parte centrale del libro, contiene i Dieci Comandamenti dettati sul monte Sinai e il cosiddetto codice Deuteronomico, formato da una serie di dettami. Questa sezione è costituita in gran parte da leggi, ammonizioni ed ingiunzioni relative alla condotta che il popolo eletto deve osservare per entrare nella terra promessa. Il terzo discorso tratta delle solenni disposizioni della legge divina, adempiendo alle quali è garantita la prosperità futura del popolo d'Israele.

LA SCOPERTA - A sostenere l'esistenza di un testo originario e precedente a tutti quelli finora conosciuti è James Charlesworth, un professore di studi neotestamentari presso il Princeton Theological Seminary, il quale ha analizzato finora almeno un piccolo frammento proveniente dai rotoli del Mar Morto acquistato recentemente dalla Azusa Pacific University. Si tratta di un passo del ventisettesimo capitolo del libro. Nel frammento analizzato da Charlesworth, Mosè prescrive a chi sarebbe entrato nella Terra Promessa (privilegio che a lui non sarà accordato) di erigere un altare di pietra in onore dell'unico Dio al di là della riva destra del Giordano. E, parlando su ispirazione diretta di Dio, ordina che l'altare sorga sul Monte Gerizim. Ora, è proprio questo il particolare che suggerisce la tesi dell'originalità del testo di Qumran: in tutte le versioni ufficiali, redatte successivamente, il luogo indicato sarebbe un altro, vale a dire il Monte Ebal. Quanto basta al professor Charlesworth per affermare che, vista non solo la veridicità della versione dei manoscritti, appurata in centinaia di pubblicazioni, ma anche la loro generale correttezza si tratta delle vere parole di Mosè. O di Dio, visto per appunto che Mosè parlava su ispirazione divina. La versione successiva, presente nel testo canonico, dovrebbe essere invece frutto di una soluzione di compromesso imposta nel corso di un vero e proprio scontro tra gruppi religiosi. Il fatto che solo ora si venga a conoscenza di un testo originale diverso da quello biblico attuale non deve sorprendere. Dei 15000 frammenti conosciuti risalenti ai rotoli del Mar Morto la maggior parte infatti è in mano a privati ed è spesso inaccessibile agli studiosi.

TESTO ORIGINALE - «Finalmente il testo originale del Deuteronomio», ha dichiarato Charlesworth al Los Angeles Times, «si tratta di una scoperta di importanza sensazionale». Il frammento oggetto del suo entusiamo è stato mostrato, rigorosamente in fotografia, dal board dell'università californiana che lo ha acquistato insieme ad altri quattro venduti da un mercante specializzato in testi antichi. Si tratta, anche in questi casi, di parti dell'ultimo libro del Pentateuco ad eccezione di un papiro che riporta parte del Libro di Daniele. Tutti hanno raggiunto la cassaforte dell'Azusa Pacific University al termine di un percorso che li ha portati dalle grotte di Qumran nelle mani di collezionisti privati. Ora resteranno in California e potrebbero riservare ancora delle sorprese.

http://mx.groups.yahoo.com/group/arqueoastro-hidalgo

Pedra maia é exibida para desmentir anúncio do fim do mundo em 2012

Peça foi mostrada na cidade de Tabasco, no México.   Arqueólogo garante que não há escritos sobre o Apocalipse.

Pedra com calendário maia é exposta em Tabasco,no México (Foto: René Alberto López / AFP Photo)

Da France Presse - A pedra do calendário maia que foi interpretada erroneamente como um anúncio do fim do mundo marcado para dezembro de 2012 foi apresentada na terça-feira (29) em Tabasco, sudeste do México.

A peça é formada de pedra calcária e esculpida com martelo e cinzel, e está incompleta. "No pouco que podemos apreciá-la, em nenhum de seus lados diz que em 2012 o mundo vai acabar", enfatizou José Luis Romero, subdiretor do Instituto Nacional de Antropologia e História.

Na pedra está escrita a data de 23 de dezembro de 2012, o que provocou rumores de que os maias teriam previsto o fim do mundo para este dia. Até uma produção hollywoodiana, "2012", foi lançada apresentando esse cenário apocalíptico.

"No pouco que se pode ler, os maias se referem à chegada de um senhor dos céus, coincidindo com o encerramento de um ciclo numérico", afirmou Romero.

A data gravada em pedra se refere ao Bactum XIII, que significa o início de uma nova era, insistiu Romero.

terça-feira, 29 de março de 2011

Cinco esculturas do período asteca são encontradas no México

Fragmentos em pedra decoravam Templo Maior na capital do país. Maior peça possui o formato de um crânio e tem 88 cm de comprimento.

Do G1, em São Paulo - Arqueólogos encontraram cinco figuras de pedra no centro histórico da capital do México – onde antigamente existia a cidade asteca de Tenochtitlan –, perto da Catedral Metropolitana, segundo divulgou o Instituto Nacional de Antropologia e História do país (INAH).

As peças decoravam as fachadas do Templo Maior, uma das principais construções do império asteca, entre os anos 1.325 e 1.521 da Era Cristã. O material foi achado durante escavações pelo Programa de Arqueologia Urbana mexicano em uma fossa de 12 metros por 7 metros de área.

As cinco esculturas foram esculpidas em pedra vulcânica. A maior delas possui o formato de um crânio, com 88 centímetros de comprimento e 44 centímetros de altura. No local da vala onde foram encontradas as figuras existia um piso, que teria sido destruído pelos astecas para criar um depósito para itens arquitetônicos.


Crânio com 88 cm de comprimento é uma das figuras encontradas pelos arqueólogos mexicanos no centro histórico da capital, segundo informou o INAH (Foto: Instituto Nacional de Antropologia e História do México)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Frescos encontrados no norte do Peru


Em Lambayeque, no Peru, foram descobertos vários frescos nas paredes de um templo antigo. O edifício encontrado há cerca de 30 anos pertencia à sociedade Lambayeque, que se estendeu entre os séculos 8 e 12 d.c. Os arqueólogos encontraram mais pinturas originais no complexo de Chotuna, a apenas alguns quilómetros de distância de Lambayeque. O complexo está perto de um local onde foram encontrados 30 corpos. Para alguns estes frisos policromáticos são a herança de um espaço usado para rituais de sacrifícios humanos.


terça-feira, 15 de março de 2011

Recordando o terremoto de 1755



(...) O terramoto teve início às 9 horas e 40 minutos do Dia de Todos os Santos, 1 de Novembro de 1755. A terra tremeu três vezes, num total de 17 minutos, e, durante vinte e quatro horas, a terra não deixou de estremecer.

O sismo teve o epicentro no mar, a oeste do estreito de Gibraltar, atingiu o grau 8,6 na escala de Richter e o abalo mais forte durou sete intermináveis minutos. Por ser Sábado, acorreram mais pessoas às preces. As igrejas tinham os devotos mais madrugadores. Só na igreja da Trindade estavam 400 pessoas. Se os abalos tivessem começado mais tarde, teria havido mais vítimas, pois os aristocratas e burgueses iam à missa das 11 horas. Depois dos abalos, começaram as derrocadas. O Tejo recuou e depois as ondas alterosas tudo destruíram a montante do Terreiro do Paço e não só. Era o fim do mundo!
Os incêndios lavraram por grande parte da cidade durante intermináveis dias. Foram dias de terror. As igrejas do Chiado e os conventos ficaram destruídas. A capital do império viu-se em ruínas, já para não falar de outras zonas do país, como o Algarve, muitíssimo atingida pelo sismo e maremotos subsequentes. Do Convento do Carmo, construído ao longo de mais de trinta anos e terminado, provavelmente, em 1422, com o empenho e verbas do Condestável Nuno Álvares Pereira, sobrou um amontoado de ruínas. A comunidade italiana que mandara construir a Igreja do Loreto viu cair o sino da torre, e, de seguida, o incêndio tudo consumiu. Ficaram os escombros. Quanto às igrejas da Trindade e do Sacramento desapareceram. «O Sacramento, das 17 freguesias que sobre a ruína do abalo sofreram o estrago do incêndio, foi das mais destroçadas nessas horas funestas.» Não foi poupado o antigo Convento do Espírito Santo, que haveria de transformar-se nos Armazéns do Chiado e Grandela. As ruínas do Convento do Espírito Santo foram depois compradas por um argentário, conhecido por Manuel dos Contos, mais tarde barão de Barcelinhos e depois visconde. A filha única casou com o 2º visconde de Ouguela, que foi proprietário do edifício até ao dia em que o vendeu para ser transformado nos hotéis Europa, Gibraltar, Universal, (tão falado em “Os Maias” de Eça de Queiroz) e Hotel dos Embaixadores, que já não existem. Sofreram um grande incêndio, em Setembro de 1880. Em 1894, os Armazéns do Chiado adquiriram a parte central. Outro incêndio, o de Agosto de 1988 destruiu por completo aquele espaço. Os mais cépticos não acreditaram que o Chiado renascesse, mas ficou provado que ele tem "artes mágicas" para reviver e atrair a si tudo e todos.
Na voragem do terramoto de 1755 desapareceram cinquenta e cinco palácios, mais de cinquenta conventos, a Biblioteca Real, vastíssima em livros e manuscritos e as livrarias (como sinónimo de bibliotecas) dos conventos de S. Francisco, Trindade e Boa Hora. As chamas reduziram a cinzas milhares de livros em cinco casas de mercadores de livros franceses, espanhóis e italianos, e em vinte e cinco – contadas por Frei Cláudio da Conceição – lojas e casas de livreiros. Salvou-se o precioso arquivo da Torre dos Tombo, devido aos cuidados do seu guarda-mor Manuel da Maia. Um jovem inglês de apelido Chase, que presenciou tudo, escreveu numa carta á família: «Porque o povo possuído da ideia de que era o Dia do Juízo, e querendo-se antes empregar em obras pias, tinha-se sobrecarregado de crucifixos e santos, e tanto os homens como as mulheres, durante os intervalos dos tremores, entoavam ladainhas ou atormentavam cruelmente os moribundos com cerimónias religiosas e, cada vez que a terra tremia, todos de joelhos bradavam misericórdia, com a voz mais angustiosa que imaginar se possa.» Balanço da tragédia: entre 12 a 15 mil vítimas mortais, numa população de 260 mil e mais de 10 mil edifícios destruídos. Voltaire, em Genebra, escreve impressionado Poème sur le désastre de Lisbonne.(1)
Nova burguesia e novo Chiado

Cuidaram então alguns sacerdotes que a tragédia era a reacção de Deus ao absentismo das pessoas que andavam arredadas da Santa Madre Igreja. Não se tratava, portanto, de um fenómeno natural, provocado por uma qualquer falha geológica; era antes a demonstração do que podia acontecer – e aconteceu – a quem não ia à missa. A seguir à tragédia, não houve, apenas, que «enterrar os mortos e cuidar dos vivos». Foi muito complicado e moroso todo o trabalho de identificação de quem eram os verdadeiros proprietários das agora ruínas, antes casas, estabelecimentos ou palácios, porque a maior parte das pessoas não possuía registo de propriedade. O marquês de Pombal foi impiedoso com os salteadores que foram imediatamente enforcados, no local onde eram apanhados a pilhar. Erguia-se o cadafalso e era imediata a execução, para exemplo. Com o correr dos anos, bastante lentamente, as barracas improvisadas deram origem a casas sólidas já preparadas para aguentar futuras oscilações e para evitar focos de doenças. Acabava-se com os becos e charcos de águas estagnadas, alargam-se as ruas e uma rede de esgotos tornava a capital numa cidade já não medieval mas moderna. O ministro do rei D. José, Sebastião José de Carvalho e Melo, chamou o engenheiro do Reino Manuel da Maia, que formou equipa com os engenheiros militares Carlos Mardel, Elias Pope e Eugénio dos Santos e que, sem demora nem descanso, meteram mãos à obra da reconstrução de Lisboa. O rei D. José morreu em 1777. Em 1798 começou a esboçar-se o traçado de uma estrada Lisboa-Porto. (1) Não há unanimidade quanto ao número de mortos. Entre 20.000 e 100.000. Parece que o número mais aproximado terá sido de 60.000.

Cientistas dizem ter encontrado a cidade perdida de Atlântida

Ruínas foram localizadas no sul da Espanha por geólogos e arqueólogos.Cidade teria sido varrida por tsunami há milhares de anos.

Do G1, com informações da Reuters - Uma equipe de pesquisadores norte-americanos acredita ter encontrado a cidade perdida de Atlântida. Eles acreditam que a lendária metrópole se localize no sul da Espanha e tenha sido varrida por um tsunami há milhares de anos. Os arqueólogos e geólogos chegaram à conclusão de que ela fica nos pântanos do Parque Nacional Doñana, a norte de Cádiz. Durante 2009 e 2010, eles utilizaram radares subterrâneos, mapeamento digital e tecnologia subaquática para rastrear o local.

“É muito difícil imaginar que um tsunami consiga entrar 100 km terra adentro, mas é exatamente disso que estamos falando”, afirmou Richard Freund, pesquisador da Universidade de Hartford, à Reuters.

A hipótese é de que os sobreviventes teriam fugido para o interior e construído novas cidades. No centro da Espanha, Freund descobriu uma série de “cidades memoriais”, feitas pelos refugiados à imagem de Atlântida, o que deu mais evidências e confiança aos pesquisadores. Eles pretendem prosseguir as escavações e os estudos na região.

“Encontramos algo que ninguém nunca tinha visto antes, o que dá um reforço de credibilidade, especialmente para a arqueologia, pois faz muito mais sentido”, acrescentou Freund. Ele lembrou ainda que há relatos de tsunamis na região por séculos, sendo o maior registrado o que atingiu Lisboa em 1755.

sábado, 5 de março de 2011

Templo de Hércules reabre após 2000 anos

Tivoli - Depois de dois mil anos, o templo de Hércules de Tivoli reabrirá suas portas ao público a partir de junho, após séculos de abandono e décadas de restauração, aumentando o interesse por conhecer essa cidade, famosa pelas fontes da Villa d'Este e pelos restos monumentais da residência do imperador Adriano.

O santuário de Hércules é uma obra-prima da arquitetura clássica romana, construída entre os séculos II e I a.C. em homenagem ao semideus, patrono do comércio e da cidade de Tivoli.

O santuário se situa em uma colina com vista sobre o vale do rio Aniene e de onde se chega a ver Roma, graças aos seus 235 metros de altura.

Submetido a anos de escavações, o templo revelou há dois anos um de seus muros laterais de seis metros de altura por 21 de comprimento, que se erguem sobre uma área de 3 mil m², apenas parcialmente explorados.

No local convivem com o templo restos de arqueologia industrial, como uma forja e uma fábrica de papel fundadas pelo irmão de Napoleão, Luigi Bonaparte, uma usina elétrica e um convento do século XVI, ainda em funcionamento, que a cidade de Tivoli quer manter.

No entanto, a maior atração do santuário é o teatro romano de 700 lugares que, livre da camada de concreto que o protegeu desde a sua descoberta, há 30 anos - quando, por falta de verbas todo o complexo foi literalmente enterrado, à espera de tempos melhores-, será aberto ao público a partir de junho.

Um Antiquário, situado em um prédio moderno de dois andares, abrigará esculturas e restos arquitetônicos encontrados durante as escavações.

www.ansa.it/www.italianos.it
imagem arquuivo virtual google

quinta-feira, 3 de março de 2011

Pesquisadores encontram ruínas históricas durante escavação no RJ

A Baía de Guanabara já teve mais espaço, na época do Brasil-Império. Mas, no século XX, o Rio de Janeiro cresceu sobre as águas, sobre aterros.
Agora, as obras de revitalização da zona portuária, para as Olimpíadas de 2016, revelaram uma cidade em camadas.

Todo o trabalho vem sendo acompanhado por arqueólogos e historiadores. Cada pá de terra que sai, desvenda mais um degrau da nossa história.

Um cais foi construído em 1843 para a chegada da imperatriz Tereza Cristina, que veio para o Brasil se casar com Dom Pedro II.

O cais da imperatriz já estava nos mapas. Os arqueólogos sabiam o que iriam encontrar no local. Mas eles queriam ir além, voltar alguns anos na história. Trazer de volta a memória que andava esquecida.

Os pesquisadores acreditam que o piso de pedras irregulares e coberto por outras camadas de calçamento seja o cais do Valongo. Em um determinado ponto, os navios negreiros chegavam com escravos da África.

No meio das ruínas, foram encontrados vários objetos. A cultura negra está exposta na religiosidade dos búzios e nas contas que as mulheres usavam em colares. Segundo os arqueólogos, um cachimbo de argila é da primeira metade do século XIX, feito à mão pelos escravos.

As peças mostram um pouco do cotidiano do Rio quase dois séculos atrás. Louças inglesas, instrumentos de navegação, artigos de costura. Época em que brinquedo de criança era um mini-canhão.
“Juntar peças de um quebra-cabeça e compor uma história maior. É uma história, em migalhas, que a gente procura juntar e fazer disso uma coisa maior. A cidade vive o seu presente, tem que olhar para seu futuro, mas não pode esquecer o seu passado”, explica a professora de Antropologia do Museu Nacional, Tânia Andrade de Lima.

http://www.g1.globo.com/
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