Arqueólogos no Egito se preparam para restaurar uma estátua colossal do faraó Amenhotep III, da 18ª dinastia.
Os blocos do monumento estão sendo retirados de seu templo mortuário em
Kom al-Hitan, localizado em Qena, na margem oeste do Rio Nilo e da
antiga cidade de Luxor, no sul do país – a 670 quilômetros do Cairo.
Estátua do faraó Amenhotep III será restaurada
(Foto: Egypt's Supreme Council of Antiquities/Reuters)
O objetivo é recuperar a escultura e deixá-la em seu estado original.
Após a conclusão dos trabalhos, a peça – em conjunto com outras do faraó
que também devem ser restauradas – deverá ser colocada em um pedestal,
ir para exposição pública e pode até virar atração turística.
Uma gravura rara na parte traseira da estátua será usada como guia
pelos arqueólogos. O detalhe dará aos restauradores uma ideia de como o
monumento ficaria em pé.
A última estátua de Amenhotep III, que governou por quase 40 anos e foi
avô de Tutancâmon, foi descoberta em dezembro de 2011, após sete meses
de escavações.
A peça tem 13,5 metros de altura, pesa 100 toneladas e foi esculpida em
quartzito (rocha composta até 75% por quartzo, além de outros
minerais), com frisos em diversas cores. Só a cabeça do faraó mede 2,5
metros e pesa três toneladas.
Os arqueólogos acreditam que um terremoto derrubou o templo no ano 27
a.C., causando também a destruição de outras estátuas, que ficaram
soterradas. Segundo os cientistas, Amenhotep III teria adoecido em seus
últimos dias de vida e, então, mandado construir várias esculturas da
deusa da cura Sekhmet.
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