quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Cientistas encontram ossadas em área de treino da seleção do Peru




Cientistas encontram ossadas em área de treino da seleção do Peru

Esqueletos estavam em complexo esportivo usado para treino de futebol.
Foram identificados 11 túmulos que datam de período pré-civilização inca.

Do G1, em São Paulo
Arqueólogos peruanos limpam ossos de um esqueleto encontrado no complexo esportivo (Foto: Martin Mejia/AP) 
Arqueólogos limpam ossos de um esqueleto encontrado no complexo esportivo 
(Foto: Martin Mejia/AP)
 
Cientistas encontraram ossadas antigas em túmulos recém-escavados em Lima, capital do Peru. O inusitado da descoberta é que ela se deu em um complexo esportivo onde ocorrem treinos da seleção de futebol peruana, informaram agências de notícias nesta terça-feira (26).

Segundo o Ministério da Cultura do Peru, foram identificados 11 túmulos de um período pré-civilização inca, pertencentes a duas culturas - a de Lima (que teria existido entre 200 a 700 anos depois de Cristo) e de Yschma (de 1,1 mil a 1,4 mil anos depois de Cristo).

Todas as tumbas estão localizadas dentro do complexo esportivo no distrito de San Luis. As escavações arqueológicas começaram em dezembro de 2012, mas só agora as ossadas foram encontradas, segundo agências internacionais.

Crânio e objetos encontrados por arqueólogos em complexo esportivo no Peru (Foto: Martin Mejia/AP) 
Crânio e objetos encontrados por arqueólogos em complexo esportivo no Peru 
(Foto: Martin Mejia/AP)
 
Ossos encontrados por pesquisadores peruanos (Foto: Martin Mejia/AP) 
Ossos encontrados por pesquisadores peruanos são de período pré-civilização inca 
(Foto: Martin Mejia/AP)
 
Foram identificadas 11 tumbas no complexo esportivo peruano (Foto: Martin Mejia/AP) 
Foram identificadas 11 tumbas no complexo esportivo peruano
(Foto: Martin Mejia/AP)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Arqueólogos encontram no México ossadas de civilização pré-hispânica

Do G1, em São Paulo

Arqueólogos descobriram no México, no estado de Puebla, restos mortais que seriam de uma civilização do período pré-hispânico, que viveu há 800 anos.

A informação foi divulgada nesta semana por pesquisadores do Instituto Nacional de Antropologia e História.

Foram encontrados em uma mesma uma área 63 corpos, além de ossos que pertenceriam a outros 22 indivíduos, de acordo com Carlos Cedillo, coordenador da varredura. Em entrevista à Agência France Presse, Cedillo disse que os ossos estão em bom estado.

Imagem divulgada em 19 de fevereiro mostra restos mortais de civilização pré-hispânica que viveu no México há 800 anos (Foto: José Castañares/AFP) 
Imagem divulgada em 19 de fevereiro mostra restos mortais de civilização pré-hispânica que viveu no México há 800 anos (Foto: José Castañares/AFP)
 
De acordo com o especialista, por estarem em um mesmo local, o achado pode se tratar de um “panteão pré-hispânico”, ou seja, um local que abriga restos mortais. Exames mais específicos serão feitos em laboratório, mas o arqueólogo mexicano afirmou que corpos de crianças e adultos estavam enterrados juntos.

Segundo ele, se trata da maior descoberta de restos mortais pré-hispânicos da região. Os vestígios correspondem ao período Pós-Clássico Médio, de cerca de 800 anos atrás.

Os arqueólogos querem saber agora a qual cultura pertencia o panteão. Eles tentarão determinar se são Olmecas-Xicalancas ou Chichimecas, civilizações que viveram na região há oito séculos.

Em dezembro, na mesma região foram encontrados 13 cadáveres, de adultos e crianças, em uma avenida próxima.

Arqueólogos sugerem que local se trata de um panteão pré-hispânico, com 63 corpos de crianças e adultos (Foto: José Castañares/AFP) 
Arqueólogos sugerem que local se trata de um panteão pré-hispânico, com 63 corpos de crianças e adultos (Foto: José Castañares/AFP)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Estátua gigante do faraó Amenhotep III será restaurada e exposta no Egito

Do G1, em São Paulo

Arqueólogos no Egito se preparam para restaurar uma estátua colossal do faraó Amenhotep III, da 18ª dinastia.

Os blocos do monumento estão sendo retirados de seu templo mortuário em Kom al-Hitan, localizado em Qena, na margem oeste do Rio Nilo e da antiga cidade de Luxor, no sul do país – a 670 quilômetros do Cairo.

A imagem abaixo, tirada no dia 13, foi fornecida pelo Supremo Conselho de Antiguidades do Egito.

Estátua do faraó Amenhotep III passará por restauração no Egito (Foto: Egypt's Supreme Council of Antiquities/Reuters) 
Estátua do faraó Amenhotep III será restaurada
(Foto: Egypt's Supreme Council of Antiquities/Reuters)
 
O objetivo é recuperar a escultura e deixá-la em seu estado original. Após a conclusão dos trabalhos, a peça – em conjunto com outras do faraó que também devem ser restauradas – deverá ser colocada em um pedestal, ir para exposição pública e pode até virar atração turística.

Uma gravura rara na parte traseira da estátua será usada como guia pelos arqueólogos. O detalhe dará aos restauradores uma ideia de como o monumento ficaria em pé.

A última estátua de Amenhotep III, que governou por quase 40 anos e foi avô de Tutancâmon, foi descoberta em dezembro de 2011, após sete meses de escavações.

A peça tem 13,5 metros de altura, pesa 100 toneladas e foi esculpida em quartzito (rocha composta até 75% por quartzo, além de outros minerais), com frisos em diversas cores. Só a cabeça do faraó mede 2,5 metros e pesa três toneladas.

Os arqueólogos acreditam que um terremoto derrubou o templo no ano 27 a.C., causando também a destruição de outras estátuas, que ficaram soterradas. Segundo os cientistas, Amenhotep III teria adoecido em seus últimos dias de vida e, então, mandado construir várias esculturas da deusa da cura Sekhmet.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Pesquisa encontra ruínas de pirâmide sobre túmulo de vizir do Antigo Egito

Construção possuía 15 metros de altura, afirmam arqueólogos.
Vizir trabalhou para faraó egípcio Ramsés II, dizem cientistas.

Do G1, em São Paulo*

Uma equipe de pesquisadores belgas descobriu as ruínas de uma pequena pirâmide que, segundo eles, cobre o túmulo de um alto funcionário da corte do faraó egípcio Ramsés II, governante da região de 1.304 a 1.237 a.C., informaram agências internacionais nesta quarta-feira (20).

A pesquisa foi realizada por equipes da Universidade de Liège e da Universidade Livre de Bruxelas. A pirâmide possuía cerca de 15 metros de altura por 12 de largura e era feita de pedra calcária, segundo os cientistas. O achado ocorreu nos arredores da cidade de Luxor.

Ruínas de pirâmide encontradas por arqueólogos belgas (Foto: Reprodução/Ahram Online) 
Ruínas de pirâmide encontrada por arqueólogos belgas (Foto: Reprodução/Ahram Online)
 
Os arqueólogos encontraram a pirâmide durante uma escavação de rotina na necrópole de Sheikh Abdul Gorna, próximo à Luxor, diz o site do jornal egípcio "Al-Ahram". O túmulo, que segundo os pesquisadores pertence a um vizir (espécie de ministro do faraó), deve ser escavado em breve, disseram eles à agência.

Foi identificada na construção uma imagem do vizir egípcio adorando um deus que representaria a união do Sol e do céu, dizem os arqueólogos. Pirâmides de calcário costumavam ser erguidas sobre túmulos de estadistas na era de Ramsés.

O vizir, chamado de Khay pelos arqueólogos que deram entrevista ao jornal "Al-Ahram", trabalhou para o faraó por 15 anos.

O responsável por objetos antigos de Luxor, Mansur Burik, disse que o vizir supervisionou os trabalhadores que levantaram os túmulos reais no Vale dos Reis e das Rainhas, na margem oeste do Rio Nilo, no antigo Egito. O ministro de Ramsés participava das festas da coroação do faraó e há duas estátuas dele expostas no Museu Egípcio do Cairo.

Burik destacou que a descoberta é "muito importante", porque Khay é citado em um grande número de documentos egípcios antigos, mas os arqueólogos até agora não conheciam a localização de sua tumba.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Cientistas brasileiros exumam restos mortais de D. Pedro I e suas mulheres



Do G1, em São Paulo
Tomografia de D. Pedro I, após processo de "decapagem". (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz) 
Tomografia dos restos de
D. Pedro I (Foto: Divulgação/
Valter Diogo Muniz)
 
Cientistas brasileiros exumaram pela primeira vez para pesquisa os restos mortais de D. Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, além de suas duas mulheres, as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia.
A exumação fez parte do trabalho de mestrado da arqueóloga e historiadora Valdirene do Carmo Ambiel, que defendeu nesta segunda-feira (18) sua dissertação no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com Valdirene, os exames foram realizados em 2012 – entre fevereiro e setembro. Ela afirma que obteve em 2010 autorização de descendentes da família real brasileira para exumar os restos mortais. No entanto, negociações para que isto ocorresse iniciaram anos antes. “De forma oficial, esse trabalho começou a acontecer em 2010, mas ele se iniciou mesmo há oito anos”, explicou Valdirene ao G1.

Os exames foram realizados no Hospital das Clínicas de São Paulo e contaram com a ajuda de especialistas da Faculdade de Medicina da USP.

Transporte feito de madrugada
Segundo informações do site do jornal "O Estado de S. Paulo", um esquema de segurança foi montado para transportar as urnas funerárias de madrugada desde a cripta imperial, no Parque da Independência, no bairro do Ipiranga, até o local dos exames, em Cerqueira César, onde, sob sigilo, os esqueletos foram submetidos a ultrassonografias e tomografias.

O site do jornal informa ainda que as análises revelaram que D. Pedro I fraturou ao longo de sua vida quatro costelas do lado esquerdo, consequência de dois acidentes -- uma queda de cavalo e quebra de carruagem. Isso teria prejudicado um de seus pulmões e, consequentemente, agravado uma tuberculose que causou sua morte aos 36 anos, em 1834. Ele media entre 1,66 m e 1,73 m e foi enterrado com roupas de general.

Exumação de D. Pedro I (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz) 
Exumação de D. Pedro I (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
 
O "Estado" informa aponta que a exumação dos restos mortais de Dona Leopoldina contradiz a história de que a então imperatriz do Brasil teria fraturado o fêmur após Dom Pedro I tê-la empurrado de uma escada do palácio Quinta da Boa Vista, então residência da família real, localizada no Rio de Janeiro. No exame, não foram encontradas fraturas.

Restos de D. Leopoldina (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz) 
Restos de D. Leopoldina (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
 
 
Imperatriz mumificada
Dona Amelia surpreendeu por estar mumificada (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz) 
Dona Amelia surpreendeu por estar mumificada (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
 
No caso da segunda mulher do primeiro imperador do país, Dona Amélia, segundo noticia o "Estado", os cientistas se surpreenderam ao ver que a imperatriz foi mumificada e tinha partes do seu corpo preservados, como cabelos, unhas e cílios. Um crucifixo de madeira e metal foi enterrado com ela.

Relevância
De acordo com Astolfo Gomes de Mello de Araújo, professor de Arqueologia do MAE/USP e um dos orientadores do trabalho de Valdirene, a exumação dos corpos de parte da família real brasileira é importante para entender melhor o período imperial que o país viveu, que, segundo ele, é tratado com relativamente pouca relevância.

“O Brasil, de uma maneira geral, tem uma memória histórica curta (...) O trabalho mostrou que havia ali dados importantes, além de derrubar a dúvida de que ali pudessem não estar enterrados os restos mortais”, disse Araújo, referindo-se ao Monumento da Independência, cripta imperial localizada em São Paulo, onde estão as urnas funerárias.

Detalhe das mãos de D. Amélia segurando um crucifixo (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz) 
Detalhe das mãos de D. Amélia segurando um crucifixo (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
 
Ele disse que medalhas e comendas que foram enterradas com D. Pedro I foram recuperadas durante a análise das urnas funerárias. Segundo o professor, esses materiais passam por restauração e estão atualmente em posse do Departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitura de São Paulo. “Esse material foi recolhido e deve ser exposto”, explica.

O orientador ressaltou ainda a importância da obtenção das autorizações para a exumação, tanto de integrantes da família real brasileira, quanto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

“Que isto sirva de exemplo até para outros países, onde há cada vez mais tabu em relação ao estudo de restos humanos (...) As pessoas acham que os restos mortais não podem ser manipulados. Isso é um retrocesso total, porque ali há informações importantes. Os restos humanos são tratados com respeito”, disse.

D. Leopoldina passa por tomografia (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz) 
D. Leopoldina passa por tomografia (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
 
 
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Arqueólogos peruanos dizem ter achado templo de 5 mil anos


Estrutura no sítio arqueológico de El Paraíso, perto de Lima, incluiria local para oferenda cerimonial.
Da BBC
Estrutura no sítio arqueológico de El Paraíso, perto de Lima, incluiria local para oferenda cerimonial.  (Foto: Ministério da Cultura do Peru)

Estrutura no sítio arqueológico de El Paraíso, perto
de Lima, incluiria local para oferenda cerimonial.
(Foto: Ministério da Cultura do Peru)
(Foto: Ministério da Cultura do Peru)
 
Arqueólogos ligados ao Ministério da Cultura do Peru dizem ter descoberto um templo que poderia ter até 5 mil anos no sítio arqueológico de El Paraíso, perto de Lima.

O templo seria uma edifício retangular de 6,82 metros de comprimento e 8,04 metros de largura.

Em seu centro, há uma estrutura que seria usada para manter uma fogueira, provavelmente em oferendas cerimoniais, segundo os arqueólogos.

Com 10 ruínas, El Paraíso é um dos maiores sítios arqueológicos da região central do Peru.

Os arqueólogos estavam no local para fazer trabalhos de conservação em nome do Ministério da Cultura, quando se depararam com os restos do que seria o antigo templo, composto por areia e pedras escurecidas.
 
Paredes
As paredes do edifício originalmente teriam tido 2,5 metros de altura e seriam cobertas de argila amarela e tinta. As paredes que sobraram, porém, só têm 70 centímetros.

Segundo os arqueólogos, a descoberta sugere que as comunidades que viviam na região durante a chamada Era Pré-Cerâmica (entre 3500 a.C. e 1800 a.C.) eram mais interconectadas do que se acreditava anteriormente.
'Ela confirma que a região em torno de Lima foi um foco de atividade das civilizações do território andino, o que demonstra sua importância religiosa, econômica e política', disse o vice-ministro da Cultura do Peru, Rafael Varo.
Segundo Marco Guillen, coordenador da equipe de arqueólogos que fez a descoberta, a principal característica da religião dos antigos habitantes do local seria o uso do fogo, que queimava no centro dos seus templos.
'A fumaça era usada pelos sacerdotes para se comunicar com os deuses', diz Guillen.
Acredita-se que o Peru tenha milhares de ruínas não descobertas - o que faria do país um destino preferencial para arqueólogos e também saqueadores.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Começa restauração do sítio arqueológico de Pompeia, na Itália

Da EFE

As obras de restauração da cidade italiana de Pompeia, sepultada pelas cinzas do vulcão Vesúvio em 79 d.C., foram inauguradas nesta quarta-feira (6) depois que o sítio arqueológico, patrimônio da humanidade pela Unesco, foi objeto de denúncias por seu péssimo estado de conservação.

Os trabalhos de restauração, que terão um custo de 105 milhões de euros (R$ 282 milhões) – dos quais 41,8 milhões de euros (R$ 112 milhões) virão do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder) – se concentrarão, em um primeiro momento, na recuperação da Casa dos Dióscuros (filhos de Zeus) e da Casa do Criptopórtico, uma galeria subterrânea.

A restauração da Casa dos Dióscuros focará na construção de uma cobertura para proteger os afrescos, enquanto os trabalhos no Criptopórtico serão destinados ao fortalecimento do muro e à construção de uma passarela.

Pompeia (Foto: Salvatore Laporta/AP) 
Região arqueológica de Pompeia tem 440 mil metros quadrados (Foto: Salvatore Laporta/AP)
As ruínas de Pompeia, situada no sul da Itália, sofreram uma grande deterioração nos últimos tempos, principalmente com desmoronamentos parciais causados pelas fortes chuvas que castigaram a região entre 2010 e 2011 e produziram, entre outros destroços, a queda do sítio arqueológico da Casa dos Gladiadores.
Após esse incidente, o então ministro da Cultura, Sandro Bondi, viu-se obrigado a renunciar em decorrência das críticas recebidas pela oposição, que o acusaram de ter destinado poucos fundos públicos para a cultura e as escavações de Pompeia, uma região arqueológica de 440 mil metros quadrados.

O complexo também foi objeto de vários furtos e se viu prejudicado até pela máfia napolitana, a Camorra, acusada de ter interesses econômicos na região. Além disso, uma ex-restauradora das ruínas está em prisão domiciliar por acusações de corrupção e fraude, segundo a polícia italiana.

Pompeia 2 (Foto: Salvatore Laporta / AP Photo) 
Imagem mostra local onde houve queda de muro
em Pompeia, depois interditado pelas autoridades
italianas (Foto: Salvatore Laporta / AP Photo)
Com as obras de restauração, a Comissão Europeia e o governo da Itália esperam aumentar o atrativo do lugar, o número de visitantes e a entrada de capital nessa área arqueológica.

Escavação
Durante séculos, Pompeia permaneceu sepultada até que, por ordem do rei Carlos de Bourbon (mais tarde, Carlos III da Espanha), as escavações tiveram início. Os trabalhos continuam até hoje, embora mais da metade da cidade, que chegou a abrigar mais de 20 mil pessoas, ainda continue soterrada, segundo especialistas.

A restauração de Pompeia acontece em meio à polêmica suscitada pelo estado de conservação de outros importantes monumentos italianos, como o Coliseu, onde já houve a queda de vários trechos da fachada.

Leia também: Itália acusa restauradora de ruínas de Pompeia de fraude 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Esqueleto achado em Leicester é do rei britânico Ricardo III

Esqueleto foi encontrado em estacionamento na cidade inglesa.
Rei morreu em 1485 no campo de batalha e foi tema de Shakespeare.

Da AFP
Um esqueleto achado em um estacionamento de Leicester (centro da Inglaterra) é do rei Ricardo III, morto em 1485 no campo de batalha e imortalizado por Shakespeare, anunciaram especialistas nesta segunda-feira (4).
"A conclusão acadêmica da Universidade de Leicester é que, além de qualquer dúvida razoável, o indivíduo exumado em Greyfriars, em setembro de 2012, é efetivamente Ricardo III, o último rei da Inglaterra da casa Plantagenet", afirmou o arqueólogo Richard Buckley, que encabeçou a investigação , desencadeando aplausos do público.

Arqueologistas trabalham em local onde esqueleto foi encontrado em Leicester (Foto: Darren Staples/Reuters) 
Arqueologistas trabalham em local onde esqueleto foi encontrado em Leicester 
(Foto: Darren Staples/Reuters)

Os restos mortais do soberano serão sepultados na catedral da cidade, informou a universidade.

Até o momento se sabia que o monarca, de reputação polêmica, faleceu em 1485 com armas nas mãos na batalha de Bosworth Field, perto de Leicester. Sua morte encerrou a Guerra das Rosas.

Mas seu corpo nunca havia sido encontrado. Segundo alguns textos, o rei estava em uma capela franciscana, destruída no século XVI. Segundo outros rumores, o corpo teria sido jogado em um rio.

Pesquisadores descobriram que crânio encontrado pertencia ao rei Ricardo III (Foto: University of Leicester/Reuters) 
Pesquisadores descobriram que crânio encontrado pertencia ao rei Ricardo III
 (Foto: University of Leicester/Reuters)
 
No final de agosto, especialistas do Departamento de Arqueologia da Universidade de Leicester iniciaram as buscas no subsolo de um estacionamento do centro da cidade.

No início de setembro encontraram um esqueleto bem conservado de um homem, que apresentava indícios surpreendentes: uma coluna vertebral deformada e ferimentos que poderiam ser similares às agressões letais infligidas ao rei no campo de batalha.

O "mistério do rei do estacionamento" atraiu a comunidade científica e provocou a festa da imprensa sensacionalista.

William Shakespeare imortalizou Ricardo III como um tirano corcunda que matou os dois sobrinhos que impediam seu acesso ao trono da Inglaterra, entrando assim para a história com uma péssima reputação.
Os cientistas esperam que a descoberta possibilite uma nova visão sobre seus dois anos de reinado.
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