Uma linda fraude? (Foto: Oliver Lang/France Presse)
O busto da rainha egípcia Nefertiti, exposto num museu de Berlim e datado do século XIV a.C., na verdade é uma cópia de 1912, feita para testar pigmentos usados pelos antigos egípcios, afirma o historiador da arte suíço Henri Stierlin.
Segundo Stierlin, que é autor de dezenas de livros sobre o Egito, o Oriente Médio e o antigo Islã, a obra foi feita seguindo as ordens do arqueólogo alemão Ludwig Borchardt, durante escavações, pela mão do artista Gerardt Marks. "Parece cada vez mais improvável que o busto seja original", afirma Stierlin.
De acordo com o historiador suíço, a ideia era fazer um teste de cores com pigmentos antigos achados durante as escavações. Mas a cópia foi confundida com uma obra original por um príncipe alemão, e o arqueólogo Borchardt não teve coragem de contar a verdade a seus visitantes. Entre os sinais de que se trata de uma reprodução moderna estão a falta do olho esquerdo -- os egípcios nunca deixavam estátuas incompletas desse jeito --, o formato dos ombros, que segue o estilo do fim do século XIX em diante, e o fato de que o busto não figura nos artigos científicos publicados sobre a escavação.
Segundo Stierlin, que é autor de dezenas de livros sobre o Egito, o Oriente Médio e o antigo Islã, a obra foi feita seguindo as ordens do arqueólogo alemão Ludwig Borchardt, durante escavações, pela mão do artista Gerardt Marks. "Parece cada vez mais improvável que o busto seja original", afirma Stierlin.
De acordo com o historiador suíço, a ideia era fazer um teste de cores com pigmentos antigos achados durante as escavações. Mas a cópia foi confundida com uma obra original por um príncipe alemão, e o arqueólogo Borchardt não teve coragem de contar a verdade a seus visitantes. Entre os sinais de que se trata de uma reprodução moderna estão a falta do olho esquerdo -- os egípcios nunca deixavam estátuas incompletas desse jeito --, o formato dos ombros, que segue o estilo do fim do século XIX em diante, e o fato de que o busto não figura nos artigos científicos publicados sobre a escavação.
France Presse
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