Réptil pré-histórico deixou a marca há 112 milhões de anos, diz cientista.
Nodossauro era herbívoro, de grande porte e tinha carapaça potente.
Boneco simulando nodossauro é colocado dentro de fóssil de pegada do animal pré-histórico (Foto: Reprodução/The Washington Post)
Uma pegada fossilizada foi encontrada no campus da agência espacial
americana (Nasa) em Greenbelt, no estado de Maryland, nos Estados
Unidos. A descoberta foi feita pelo pesquisador Ray Stanford,
especialista em "caçar" dinossauros, segundo o site do jornal "The
Washington Post".
As análises de Stanford apontam que a pegada pertence a um nodossauro,
grande animal herbívoro e com uma potente carapaça. O dinossauro deixou a
marca há 112 milhões de anos aproximadamente, aponta o "Washington
Post".
A descoberta no "quintal" da Nasa ocorre em um local onde a agência
mantém cerca de 7 mil cientistas, engenheiros e técnicos com os olhos
"voltados" para o espaço.
Stanford acredita que o nodossauro estava correndo quando deixou a
pegada, possivelmente fugindo de um predador. Na sexta-feira (17), ele
levou uma comitiva de oficiais da Nasa para o local onde está a marca,
afirma o site do jornal.
A pegada de 35 centímetros de largura causou frenesi entre os
cientistas e levou o grupo a reconhecer que ela deve pertencer a um
dinossauro.
Um especialista chamado por Stanford, David Weishampel, que atuou como
consultor na produção do filme "Jurassic Park" em 1993 e escreveu o
livro "Dinossauros da Costa Oeste", sobre a presença dos répteis
pré-históricos nos EUA, disse que a pegada é real, de acordo com o
"Washington Post".
"Como cientista, eu sou cético sobre coisas como isso. Mas ali tem
todos os detalhes que você precisa. Tem as marcas dos dedos e uma
impressão de calcanhar que está começando a se desgastar", disse ele
para o site.
"Eu adoro o paradoxo", disse Stanford ao "Washington Post". "Cientistas
espaciais andam por aqui, e estavam passando por onde este grande e
pesado dinossauro caminhou há 112 milhões de anos. É tão poético."
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