segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Shadows and Stone - Illustrated Archaeology

Moonset at midnight, Poulnabrone Dolmen, The Burren, Co. Clare, 25th/26th August, 2012.

It seemed a fitting tribute on the day Neil Armstrong died to be photographing the moon as it set in front of the milky way at this 5,000 year old monument to the dead. By happy coincidence, it also happened to be setting directly below the Aquila constellation, 'The Eagle', mimicking the picture that appeared as the logo for the Apollo 11 mission to the moon.

Read more about the logo design and how it came to be here: http://genedorr.com/patches/Apollo/Ap11.html


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Instituto Brasileiro De Pesquisas Arqueológicas

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Pegada de dinossauro é descoberta em 'quintal' da Nasa nos EUA

Réptil pré-histórico deixou a marca há 112 milhões de anos, diz cientista.
Nodossauro era herbívoro, de grande porte e tinha carapaça potente.

Do G1, em São Paulo

Boneco simulando nodossauro é colocado dentro de fóssil de pegada do animal pré-histórico (Foto: Reprodução/"The Washington Post") 
Boneco simulando nodossauro é colocado dentro de fóssil de pegada do animal pré-histórico (Foto: Reprodução/The Washington Post)
 
 
Uma pegada fossilizada foi encontrada no campus da agência espacial americana (Nasa) em Greenbelt, no estado de Maryland, nos Estados Unidos. A descoberta foi feita pelo pesquisador Ray Stanford, especialista em "caçar" dinossauros, segundo o site do jornal "The Washington Post".

As análises de Stanford apontam que a pegada pertence a um nodossauro, grande animal herbívoro e com uma potente carapaça. O dinossauro deixou a marca há 112 milhões de anos aproximadamente, aponta o "Washington Post".

A descoberta no "quintal" da Nasa ocorre em um local onde a agência mantém cerca de 7 mil cientistas, engenheiros e técnicos com os olhos "voltados" para o espaço.

Stanford acredita que o nodossauro estava correndo quando deixou a pegada, possivelmente fugindo de um predador. Na sexta-feira (17), ele levou uma comitiva de oficiais da Nasa para o local onde está a marca, afirma o site do jornal.

A pegada de 35 centímetros de largura causou frenesi entre os cientistas e levou o grupo a reconhecer que ela deve pertencer a um dinossauro.

Um especialista chamado por Stanford, David Weishampel, que atuou como consultor na produção do filme "Jurassic Park" em 1993 e escreveu o livro "Dinossauros da Costa Oeste", sobre a presença dos répteis pré-históricos nos EUA, disse que a pegada é real, de acordo com o "Washington Post".

"Como cientista, eu sou cético sobre coisas como isso. Mas ali tem todos os detalhes que você precisa. Tem as marcas dos dedos e uma impressão de calcanhar que está começando a se desgastar", disse ele para o site.

"Eu adoro o paradoxo", disse Stanford ao "Washington Post". "Cientistas espaciais andam por aqui, e estavam passando por onde este grande e pesado dinossauro caminhou há 112 milhões de anos. É tão poético."

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Estudo diz que corpos no Atacama viraram múmias pela ação do clima


13/08/2012 16h02 - Atualizado em 13/08/2012 18h33


Indivíduos da cultura Chinchorro viveram no Chile e Peru há 5 mil anos.
Aridez do deserto e tecnologias da época podem ter favorecido processo.

Do G1, em São Paulo

Cientistas chilenos dizem que corpos mumificados achados no deserto do Atacama, no norte do país, foram preservados pela ação do clima.

Os resultados estão publicados na edição desta semana da revista americana "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS).

Desde 1917 foram descobertos, em bom estado de conservação, vários indivíduos da cultura Chinchorro, formada por pescadores e coletores que também viviam no sul do Peru, há 5 mil anos. Isso significa que essas múmias são 2 mil anos anteriores às egípcias.

Múmia Chile (Foto: Courtesy of Bernardo Arriaza/Pablo Marquet) 
Corpo mumificado é descoberto no deserto do Atacama, no norte do Chile 
(Foto: Bernardo Arriaza)
 
Agora, os pesquisadores atribuem esse fato ao clima árido do Atacama – o deserto mais seco do mundo –, o que teria dificultado o processo de decomposição dos cadáveres.

O cientista Pablo Marquet e colegas da Pontifícia Universidade Católica do Chile também não descartam a possibilidade de que o próprio povo Chinchorro tenha mumificado seus mortos. Isso porque, na época em que eles viveram, havia uma maior disponibilidade de água doce e marinha, o que teria resultando em um crescimento populacional e em inovações culturais e tecnológicas suficientemente avançadas para preservar os corpos.
Múmia Chile 2 (Foto: Courtesy of Bernardo Arriaza) 
Múmia da cultura Chincorro é de uma mulher com peruca de cabelos humanos 
(Foto: Bernardo Arriaza)
 
Segundo os autores, a paisagem cheia de múmias levou a população local a cultuar os mortos.

Estudo descarta miscigenação entre 'Homo sapiens' e neandertais

Antropólogos contestam teoria que explica origem do homem moderno.
Europeus e asiáticos têm até 4% do DNA de neandertal, mas africanos não.

Da AFP

Antropólogos contestaram teorias segundo as quais o Homo sapiens e os neandertais se miscigenaram, transmitindo aos seres humanos modernos parte do legado genético de seus primos.

Ao longo dos últimos dois anos, vários estudos sugeriram um cruzamento entre o Homo sapiens e os neandertais, hominídeos que viveram em regiões da Europa, Ásia Central e Oriente Médio por até 300 mil anos, mas desapareceran entre 30 e 40 mil anos.

As evidências provêm de fósseis de DNA que demonstram que homens eurasiáticos e asiáticos médios partilham entre 2% e 4% do DNA com os neandertais, enquanto os africanos não têm quase nada em comum.

Mas um novo estudo feito por cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, diz que o DNA veio de um ancestral comum e não por meio de "hibridização" ou reprodução entre duas espécies de hominídeos.

Estátua mostra como seria exemplar de neandertal, em museu na Croácia (Foto: Frumm John/Hemis.Fr) 
Estátua mostra como seria exemplar de neandertal,
em museu na Croácia (Foto: Frumm John/HemisFr)
 
Segundo publicação na edição desta semana do periódico americano "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS), os pesquisadores Andrea Manica e Anders Eriksson, do Grupo de Ecologia Evolutiva de Cambridge, desenvolveram um modelo de computador para simular essa "odisseia" genética.

Ele começa com um ancestral comum dos neandertais e do Homo sapiens que viveu cerca de meio milhão de anos atrás em regiões de África e Europa.

Por volta de 300 mil e 350 mil anos atrás, as populações europeia e africana desse hominídeo se separaram. Vivendo em isolamento genético, o ramo europeu evoluiu pouco a pouco até dar origem aos neandertais, enquanto o ramo africano acabou originando o Homo sapiens, que se disseminou em ondas migratórias que deixaram a África entre 60 mil e 70 mil anos.

Segundo a teoria, comunidades de Homo sapiens que estavam geneticamente mais próximas da Europa, possivelmente no norte da África, preservaram uma parte relativamente maior de genes ancestrais.

Eles também se tornaram os primeiros colonizadores da Eurásia durante a progressiva migração fora da África. Isso poderia explicar por que os europeus e asiáticos modernos têm uma semelhança genética com os neandertais, mas os africanos, não.

"Nosso trabalho demonstra claramente que os padrões atualmente vistos no genoma do neandertal não são excepcionais e estão alinhados com nossas expectativas do que veríamos sem a hibridização", afirmou Manica em comunicado.

"Assim, se qualquer hibridização ocorreu, é difícil provar conclusivamente. Deve ter sido mínima e muito menor do que as pessoas alegam agora", acrescentou.

O que aconteceu com os neandertais é uma das grandes questões da antropologia. A hibridização poderia responder isso, ao menos parcialmente. Ao se miscigenarem com os humanos, os neandertais não teriam sido extintos pelo Homo sapiens ou pelas mudanças climáticas, como alguns argumentam. Ao contrário, os genes dos neandertais teriam se misturados no genoma da cepa dominante do Homo.

Em um estudo separado publicado na PNAS, cientistas chefiados por Svante Paabo, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, em Leipzig, na Alemanha, descobriram que os neandertais e os Homo sapiens se separaram entre 400 mil e 800 mil anos atrás, mais cedo do que se imaginava.

A equipe também calculou que os humanos se separaram dos chimpanzés, nosso parente primata mais próximo, entre 7 e 8 milhões de anos, antes dos 6 a 7 milhões de anos atrás estimados com frequência.

Neandertais incluíam vegetais na alimentação, dizem pesquisadores

Dentes em crânios encontrados na Espanha possuem evidências.
Cientistas de ao menos quatro países trabalham em sítio arqueológico.

Da EFE

Estátua mostra como seria exemplar de neandertal, em museu na Croácia (Foto: Frumm John/Hemis.Fr) 
 
Estátua mostra como seria neandertal, em museu na Croácia
 (Foto: Frumm John/Hemis.Fr)
 
Pesquisadores que trabalham no sítio arqueológico de Sima de las Palomas, na província de Múrcia, na Espanha, descobriram que a dieta dos neandertais não era baseada somente em carne, mas também incluía vegetais.

O diretor da escavação, Michael Walker, apresentou nesta segunda-feira (13), na cidade de Torre Pacheco, onde se encontra o sítio, diversas evidências encontradas durante as escavações.

No local foram achados crânios em cujos dentes havia rastros de fitólitos, pequenos elementos minerais que só existem nas plantas. Isso demonstra que os neandertais comiam vegetação, possivelmente sementes de gramíneas, segundo Walker.

Antropólogos e arqueólogos de diversos lugares do mundo atuam na escavação. Profissionais de instituições como a Universidade da Califórnia, a Universidade de Nova York (ambas nos Estados Unidos), a Universidade Cambridge, a Universidade de Reading (ambas no Reino Unido), a Universidade de Sydney (na Austrália) e a Universidade de Oslo (na Noruega), entre outros, auxiliam nos trabalhos.

No local, também foram encontrados restos de ossos de animais com sinais de alteração por combustão, o que deixa evidente que o fogo era utilizado pelos neandertais para "alimentação ou aquecimento", disse Walker.

Os restos arqueológicos foram descobertos casualmente em 1991, um ano depois que os trabalhos de pesquisa foram iniciados. Porém, somente a partir de 2005 restos humanos começaram a ser encontrados.

Até 2010 foram descobertos mais de 300 restos humanos, incluindo crânios e mandíbulas, que constituem o mais importante conjunto de restos fósseis da espécie Homo neanderthalensis.

A pesquisa realizada pelo grupo arqueológico não descarta a possibilidade de que os restos humanos, que foram encontrados sob pedras e lajes, fossem cobertos intencionalmente, o que evidenciaria a existência de ritos funerários.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Antica nave romana trovata a Genova


Genova, trovata una nave romanaGenova, trovata una nave romana
 
GENOVA - I sommozzatori dei carabinieri di Genova hanno rinvenuto a 100 metri di profondità nel mare davanti a Varazze (Savona) una nave romana risalente al I secolo d.C. Secondo i primi accertamenti, la nave trasportava centinaia di anfore molte delle quali sono ancora intatte. Si tratta di uno dei ritrovamenti più importanti degli ultimi anni.

www.ansa.it

sábado, 4 de agosto de 2012

Arqueólogos desenterram passado de mais de 8 mil anos na Grande BH

Alex Araújo Do G1 MG

 
Milhares de fragmentos de ossos humanos, de conchas e de pedras. Este é o resultado de seis semanas de escavações feitas por uma equipe multidisciplinar composta por arqueólogos, bioantropólogos, geólogos, geógrafos, historiadores e artistas plásticos no distrito de Mocambeiro, em Matozinhos, na Região 
 
Metropolitana de Belo Horizonte. Os profissionais estavam à procura de sepultamentos que ocorreram, de acordo com eles, há mais de 8,2 mil anos em um sítio arqueológico chamado Lapa do Santo.

Arqueólogos fazem escavações na Lapa do Santo, em Matozinhos (Foto: Alex Araújo/G1)Arqueólogos fazem escavações na Lapa do Santo, em Matozinhos
 (Foto: Alex Araújo/G1)
 
A segunda fase dos trabalhos começou no dia 24 de junho e termina neste domingo (5). De acordo com o arqueólogo e coordenador da iniciativa, André Strauss, de 28 anos, quatro sepultamentos humanos, ferramentas, chifres de animais e centenas de lascas de pedras de quartzo foram localizados nos seis metros cúbicos de escavações. A expedição começou com 35 integrantes e terminou com 19.

Na primeira etapa, em 2011, quatro metros cúbicos de área foram explorados. Os trabalhos serão reiniciados em julho de 2013. De acordo com Strauss, as escavações são feitas no período de seca porque é impossível chegar ao local pelas estradas de terra em época de chuva e também porque concilia com as férias acadêmicas, já que a maioria dos expedicionários ainda estuda.

Intitulado “As práticas mortuárias dos primeiros americanos”, Strauss disse que o projeto tem como objetivo saber como viviam os nossos antepassados. "A intenção é descobrir sobre a mobilidade, estratégias de subsistência, alimentação e rituais feitos nos funerais como a manipulação, corte, reorganização de ossos e como era a visão deles em relação à morte", explicou.

Strauss contou que os trabalhos de buscas eram feitos de segunda-feira a sábado, das 8h30 às 17h30, com intervalo para refeições, no sítio arqueológico, em Matozinhos. A jornada se estendia á noite, depois do jantar, na base de pesquisa, no Parque Estadual do Sumidouro, gerido pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), em Pedro Leopoldo, também na Grande BH, onde os estudiosos faziam a triagem dos materiais. Strauss revelou que mais de 4.816 peças entre ossos, conchas e pedras foram recolhidas na expedição.

Segundo especialistas, crânio encontrado pode ter de 8,2 mil a 8,4 mil anos. (Foto: Alex Araújo/G1) 
Segundo especialistas, crânio encontrado pode ter de 8,2 mil a 8,4 mil anos
 (Foto: Alex Araújo/G1)
 
Na última terça-feira (31), um crânio adulto, provavelmente de um homem, foi encontrado. Os arqueólogos estimam que ele tenha de 8,2 mil a 8,4 mil anos.

Todos os elementos encontrados durante a expedição serão levados para o Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos, na Universidade de São Paulo (USP) e, de acordo com Strauss, serão estudados por um período que varia entre dez e 15 anos.

Ele disse que, depois de escavar e descobrir as raridades, o acervo passa por lavagem, triagem, colocação de código de barras para identificação e registro informatizado com etiquetas plastificadas. “Toda a experiência foi trazida da Alemanha, do Instituto Max Planck, que financia o projeto”, explicou. Ele preferiu não divulgar o valor do apoio, e destacou a importância da tecnologia nos trabalhos.

Os especialistas em arqueologia usam a datação por carbono 14 para descobrir a idade dos fósseis escavados. O processo determina a idade dos objetos de origem biológica como ossos, tecidos, madeira e fibras de plantas. “À medida que o carbono 14 diminui, sabe-se a meia-vida do elemento por causa da proporção”, disse Strauss. Cada meia-vida do carbono 14 é de 5,7 mil anos.

Carro que levava arqueólogos teve problemas mecânicos (Foto: Alex Araújo/G1) 
Carro que levava arqueólogos teve problemas  mecânicos
 (Foto: Alex Araújo/G1)
 
Contratempos


Na última quarta-feira (1º), quando o G1 foi à Lapa do Santo, registrou um contratempo. A Kombi que transportava a equipe que trabalhava nas escavações quebrou no caminho entre a base de pesquisa e o sítio arqueológico, um percurso de aproximadamente 25 quilômetros que é feito em cerca de 40 minutos. Faltou óleo no motor e o veículo parou. Mas nada que tirasse o bom humor e a vontade de trabalhar dos dez expedicionários.

Quatro deles seguiram viagem no carro da reportagem e os outros ficaram na estrada aguardando por socorro, que chegou rápido e os levou até as escavações.

E não há imprevistos que façam os especialistas desistirem de trabalhar. É o caso da bioantropóloga e cocoordenadora do projeto, Mariana Inglez, de 23 anos, que veio de São Paulo. “Essa etapa de campo é muito importante porque a experiência de campo é fundamental. Vale a pena a distância e a saudade da família”, disse Mariana.

Ela contou que a mãe fica triste com a ausência, mas apoia porque entende a importância do projeto. “Não tem problema o carro quebrar, a gente ter que fazer xixi no meio do mato, ter que dividir o quarto e o banheiro com mais de 20 pessoas”, falou, bem-humorada.

Já a arqueóloga portuguesa Sônia Cunha, de 29 anos, formada pela Universidade do Minho, falou que a experiência é compensadora porque ela não havia trabalhado especificamente na área. Sônia destacou a importância da informatização no processo de registro. “Dessa forma não se perdem minúcias dos dados”. Ela também destacou a oportunidade única de trabalhar com arqueologia em Minas Gerais.

Visão externa da Lapa da Serra, em Matozinhos (Foto: Alex Araújo/G1)Visão externa da Lapa do Santo, em Matozinhos (Foto: Alex Araújo/G1)

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Maias usavam cacau também como tempero, revela achado de 2.500 anos

Do G1, em São Paulo

Cacau (Foto: Instituto Nacional de Arqueologia e História do México/Divulgação) 
 
Químico Timothy Ward analisa os fragmentos de peças maias com cacau
 (Foto: Instituto Nacional de Arqueologia e História do México/Divulgação)
 
A descoberta de resíduos de sementes de cacau de 2.500 anos na província de Yucatán, no sudeste do México, revela pela primeira vez que os antigos maias usavam a substância não só como bebida, mas também como condimento.

Desta vez, foram encontradas evidências do fruto no fragmento de um prato de cerâmica, e não em copos.
Ao todo, os arqueólogos acharam dois pedaços, e um deles corresponde a um prato, o que indica que esses povos pré-hispânicos podem ter consumido alimentos temperados com uma espécie de molho de cacau.

Além da substância Theobroma cacao, nome científico do fruto – que significa "manjar dos deuses" e é a base do chocolate, havia indícios de cafeína, segundo análises de laboratório. O químico Timothy Ward examinou nos EUA esses dois fragmentos e outras centenas que estavam no local.

Os achados foram feitos em 2001 pelo arqueólogo Thomas Negrón, do Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah), no sítio Paso del Macho, no norte de Yucatán, mas os resultados ficaram prontos agora. Os testes apontam que a ingestão de cacau pelos sacerdotes e pelas altas classes sociais da região ocorreu entre 600 e 500 a.C.

Fruto de cacau, com os grãos usados para fazer o chocolate em seu interior. (Foto: USDA/Divulgação)Maias usavam cacau não só como bebida, mas também para temperar alimentos
 (Foto: USDA/Divulgação)


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Múmias egípcias de museu do Reino Unido são escaneadas por cientistas

Sete múmias de 900 a.C. passaram por exames de ressonância magnética.
Objetivo é saber como viveram essas pessoas na antiguidade.

Do G1, em São Paulo

Pesquisadores do Reino Unido escanearam sete múmias egípcias que têm cerca de 3 mil anos de idade e estão no Museu Britânico, em Londres, com objetivo de saber mais detalhes sobre como viveram essas pessoas.

Eles conseguiram captar os corpos dentro dos sarcófagos, sem perturbar ou causar danos aos restos mortais e ao recipiente.

De acordo com o jornal britânico “Daily Mail”, o projeto do estudante Abeer Helmi, da Universidade de Manchester, usou equipamentos de ressonância magnética para a análise. O objetivo é conseguir informações sobre a dieta e a saúde daqueles que foram mumificados há, aproximadamente, 900 a.C.

Imagem mostra uma das múmias analisadas por pesquisadores britânicos durante procedimento de ressonância magnética. (Foto: Reprodução/Daily Mail)Imagem mostra uma das múmias analisadas por pesquisadores britânicos durante procedimento de ressonância magnética. (Foto: Reprodução/Daily Mail)


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