Tivoli - Depois de dois mil anos, o templo de Hércules de Tivoli reabrirá suas portas ao público a partir de junho, após séculos de abandono e décadas de restauração, aumentando o interesse por conhecer essa cidade, famosa pelas fontes da Villa d'Este e pelos restos monumentais da residência do imperador Adriano.
O santuário de Hércules é uma obra-prima da arquitetura clássica romana, construída entre os séculos II e I a.C. em homenagem ao semideus, patrono do comércio e da cidade de Tivoli.
O santuário se situa em uma colina com vista sobre o vale do rio Aniene e de onde se chega a ver Roma, graças aos seus 235 metros de altura.
Submetido a anos de escavações, o templo revelou há dois anos um de seus muros laterais de seis metros de altura por 21 de comprimento, que se erguem sobre uma área de 3 mil m², apenas parcialmente explorados.
No local convivem com o templo restos de arqueologia industrial, como uma forja e uma fábrica de papel fundadas pelo irmão de Napoleão, Luigi Bonaparte, uma usina elétrica e um convento do século XVI, ainda em funcionamento, que a cidade de Tivoli quer manter.
No entanto, a maior atração do santuário é o teatro romano de 700 lugares que, livre da camada de concreto que o protegeu desde a sua descoberta, há 30 anos - quando, por falta de verbas todo o complexo foi literalmente enterrado, à espera de tempos melhores-, será aberto ao público a partir de junho.
Um Antiquário, situado em um prédio moderno de dois andares, abrigará esculturas e restos arquitetônicos encontrados durante as escavações.
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