sexta-feira, 30 de julho de 2010

Arqueólogos encontram 79 corpos de mais de mil anos em fortaleza no Peru

Restos mortais pertencem aos índios chachapoyas. Construção é uma das mais imponentes da época pré-colombiana no país.

Do Globo Amazônia, em São Paulo -  Arqueólogos descobriram 79 ossadas humanas dentro de uma muralha da fortaleza de Kuélap, no departamento (estado) peruano do Amazonas. O local havia sido danificado por chuvas e passava por restauração. O pesquisador que comanda o trabalho arqueológico no local, Alfredo Narváez, disse à imprensa local que a maior parte das pessoas enterradas ali são adultos. Ele acredita que os restos mortais sejam dos séculos VII e VIII.

Foto divulgada pela imprensa peruana mostra os corpos encontrados dentro da muralha. (Foto: Reprodução)

A região da fortaleza Kuélap foi habitada pelos índios chachapoyas desde o século VII até a chegada dos espanhóis, quando a abandonaram. Ela teria sido construída até o ano 1.000. É uma das mais imponentes construções do Peru pré-colombiano, depois de Machu Picchu, e conta com 1.600 metros de muralhas de 20 metros de altura.

De acordo com Narváez, os corpos estavam sepultados em outro lugar, e depois foram transferidos para a muralha, o que explicaria o fato de serem mais antigos que a construção. Os chachapoyas foram um povo guerreiro que durante séculos resistiu ao domínio inca, mas acabou subjugado pouco antes da chegada dos colonizadores espanhóis.

Eles habitavam uma área montanhosa no limite entre os Andes e a floresta amazônica. A fortaleza Kuélap está a 3 mil metros de altitude e o rio mais próximo é o Utcubamba, que deságua no Marañon, importante curso d´água que, centenas de quilômetros à frente, acaba por desaguar no Rio Solimões, no Brasil.


Fortaleza fica a 3 mil metros de altitude, numa região com vegetação já densa devido à proximidade com a planície amazônica. (Foto: Divulgação/Agencia Andina)

domingo, 25 de julho de 2010

Comemoração do Dia do Arqueólogo: visitas à Casa dos Pilões, à Ilha Fiscal e a Bananal

Após a participação no II EREARQ-NE - II Encontro Regional de Estudantes em Arqueologia-Nordeste -, para comemorar o Dia do Arqueólogo deste ano, o CBA está promovendo três visitas técnicas:

- Casa dos Pilões, Jardim Botânico, no dia 26 de julho, segunda-feira, às 10:00h
- Ilha Fiscal, Baía de Guanabara, no dia 31 de julho, sábado, às 12:30h.
- Bananal, SP, nos dias 14 e 15 de agosto, com saída do Rio às 9:00h.
Mais informações: cba@cbarqueol.org.br


Casa dos Pilões
A Casa dos Pilões era uma das unidades de produção da Real Fábrica de Pólvora da Lagoa Rodrigo de Freitas. A Fábrica de Pólvora desempenhou um papel de vital importância para a segurança do Império do Brasil, como responsável pela produção do explosivo que abastecia todo o mercado brasileiro. Na Oficina do Moinho dos Pilões realizava-se a etapa mais perigosa do processo de produção do explosivo - a compactação da pólvora.

Após sua desativação, em 1831, a edificação sofreu várias reformas e teve diversas utilizações, entre as quais a de residência e laboratório do botânico Dr. João Geraldo Kuhlmann e, após sua morte, a de Museu Kuhlmann.

Em 1984, houve a confirmação da existência do sítio arqueológico da Oficina do Moinho de Pilões. Os resultados obtidos nas prospecções nortearam a definição do novo uso do imóvel como " Museu-Sítio Arqueológico Casa dos Pilões". Além do próprio prédio, onde uma maquete simula o funcionamento da oficina, uma exposição permanente apresenta objetos e fragmentos encontrados nas escavações arqueológicas.


Ilha Fiscal

A Ilha Fiscal ocupa uma área de 7.000m², se distanciando do continente apenas por pouco mais de 1 km.

O castelo, construção principal da Ilha Fiscal, foi utilizado, no passado, como posto de observação da Alfândega. Estruturado em estilo gótico, segue os moldes de um típico castelo do século XIV, em Auverne, sul da França. A construção do castelo levou 7,5 anos e foi feita por portugueses e escravos, sendo finalizado em 1889, juntamente com a urbanização da ilha. Posteriormente, o projeto recebeu Medalha de Ouro em exposição no Museu Nacional de Belas Artes.

O raro relógio de quatro faces no torreão, de mais de 100 anos, foi instalado pela firma Krussmann, funcionando através de corda, que é dada 2 vezes por semana. Na parte superior do castelo, o visitante visualiza os pára-raios originais, um complexo sistema que teve o cabo trocado apenas algumas vezes.
O último Baile do Império, ocorrido em 09 de novembro de 1889, 6 dias antes da Proclamação da República, foi oferecido pelo Visconde de Ouro Preto à nação chilena e aos comandantes e oficiais, através do encouraçado “Almirante Cochrane”, que se encontrava atracado na Baía de Guanabara, o evento acontecia como forma de agradecimento à recepção do navio brasileiro, quando este chegou a Valparaíso, no Chile.

Na realidade, o baile deveria ter acontecido no dia 19 de outubro, mas em virtude da morte do Rei de Portugal, D. Luis, que era sobrinho de D. Pedro II, a Família Imperial resolveu adiar o evento.

O reconhecido Baile da Ilha Fiscal foi programado para receber 2.000 convidados e é conhecido como o último baile da Monarquia, realizado tanto na parte interna como na parte externa do castelo. D. Pedro II, D. Teresa Cristina, Princesa Isabel e o Conde D’Eu recepcionaram os convidados no corpo central da edificação.


Bananal
Bananal nasceu da povoação fundada por João Barbosa de Camargo e sua mulher Maria Ribeiro de Jesus, que aí ergueram uma capela dedicada ao Senhor Bom Jesus do Livramento, em sesmaria que lhes foi doada em 1783. O povoado foi elevado a vila, em 1832, e à município, em 1849, sendo comarca desde 1858.

O município cresceu e se enriqueceu com as fazendas de café. Com tanta riqueza, Bananal chegou a avalizar para o Império empréstimos feitos em bancos ingleses, chegando a cidade ao luxo de possuir, por algum tempo, moeda própria. Com a decadência do café, as fazendas passaram para a pecuária leiteira. Dos tempos anteriores ficaram muitos e valiosos monumentos:

Farmácia Popular, Antiga Farmácia Imperial: existe desde 1830, fundada por um boticário francês, tendo, depois de sucessivos proprietários, chegado às mãos do farmacêutico Ernani Graça, pai do atual proprietário. Recebeu um prêmio da Fundação Roberto Marinho como a mais antiga farmácia ainda em funcionamento no Brasil.

Chafariz de ferro: em 1879, por iniciativa de Alfredo Campos da Paz, foi inaugurado no Bananal um chafariz de ferro. Destinado ao atendimento da população que ainda não contava com o serviço de água encanada, o chafariz, hoje restaurado, tem forma de coluna e é ornado com elementos barrocos.

Estação Ferroviária: toda em placas de metal almofadadas e assoalhos em pinho de Riga, é mais uma lembrança dos tempos áureos de Bananal. Inaugurada em 1889, foi importada da Bélgica .

Ferramenta da idade da pedra em formato de pênis é achada na Suécia

Feita de chifre, ela tem 17,5 de comprimento por 2,5 cm de diâmetro.  Segundo cientístas, é difícil afirmar com certeza qual era sua utilidade.

Do G1, com agências internacionais


Um chifre de veado em formato de falo é visto em foto divulgada neste sábado (24). O objeto, com cerca de 17,5 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro, foi achado em um sítio arqueológico da idade da pedra próximo a Motala, no sul da Suécia, segundo as autoridades arqueológicas locais. A imprensa especulou se se tratava de um antigo brinquedo sexual, mas os cientistas disseram que é difícil saber a utilidade da ferramenta. (Foto: Reuters)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Cientistas descobrem 'novo' círculo em Stonehenge




Arqueólogos descobriram um segundo círculo próximo ao célebre monumento milenar Stonehenge, na Grã-Bretanha. 
O achado vem sendo considerado o mais importante dos últimos 50 anos na região.

Em vez de usar pedras, os limites do círculo, escavado na terra, teriam sido demarcados com postes de madeira, já que foram encontradas dezenas de buracos com cerca de um metro de profundidade.

A descoberta faz parte de um projeto milionário de arqueologia na região de Wiltshire.

O coordenador do projeto, o professor Vince Gaffney, da universidade de Birmingham, classificou o achado de "excepcional".

O "monumento" circular data do perído Neolítico ee da Idade do Bronze. Ele fica distante 900 metros das enormes pedras de Stonehenge.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Novo monumento cerimonial encontrado perto de Stonehenge


Novo monumento cerimonial encontrado perto de Stonehenge.   Cientistas desconhecem o propósito da estrutura.   Fundações datam do período neolítico.

Do G1, com informações da Associated Press



Turistas olham o monumento Stonehenge em Salisbury Plain, na Inglaterra (Foto: AP Photo / Dave Caulkin)

Cientistas na Grã-Bretanha encontraram as fundações de uma segunda estrutura circular a poucas centenas de metros do Stonehenge, um dos monumentos mais famosos do mundo, conforme divulgado nesta quinta-feira (22).     O propósito da estrutura ainda é um mistério, assim como Stonehenge. Segundo o arqueólogo Tim Darvill, envolvido em escavações recentes no local, as pedras do monumento, assim como as construções adjacentes já representaram, no passado, o maior espaço cerimonial da Europa.

"Essa nova descoberta mostra quanto ainda temos para aprender e quão extenso o Stonehenge é", afirma Darvill. Os novos vestígios datam do período neolítico

As fundações estão a 900 metros do monumento original e também compõem um anel de pedras, confirma um mapeamento feito pela Universidade de Birmingham, liderado pelo especialista Vince Gaffney.

Poços profundos também são encontrados, preenchidos com terra, provavelmente para dar suporte a um círculo de varas de madeira, conforme explica Gaffney. O arqueólogo também acredita que a descoberta é a mais relevante no sítio nos últimos 50 anos.

1º Simpósio Internacional Arqueologia na Amazônia Ocidental



Evento será na Biblioteca da Floresta e terá grandes expressões da pesquisa arqueológica na Amazônia

Escrito por Edmilson Ferreira  - O Governo do Acre e instituições parceiras realizam de 21 a 22 de julho o 1º Simpósio Internacional Arqueologia na Amazônia Ocidental, na Biblioteca da Floresta. O evento tem como tema ‘perspectivas interdisciplinares´e reunirá pesquisadores de centros internacionais, como William Balée, da Tulane University, William Woods (Kansas University) e Sanna Saulanuoma, da Universidade de Helsinque. O evento começa às 16 horas com inscrições e venda de livros.

Vários painéis serão apresentados sobre a arqueologia na Amazônia. No dia 22, haverá o lançamento do livro "Geoglifos: Paisagens da Amazônia Ocidental", organizado pelos cientistas Alceu Ranzi, Antonia Barbosa e Denise Schaan. A realização do simpósio é do Grupo de Pesquisa Geoglifos da Amazônia. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (68) 8114-9667; 9994-5363, 3222-7290 ou pelo email geoglifos@gmail.com  . 

Geoglifos são vestígios arqueológicos representados por desenhos geométricos (linhas, quadrados, círculos, octógonos, hexágonos, entre outros), zoomorfos (animais) ou antropomorfos (formas humanas), de grandes dimensões e elaborados sobre o solo, que podem ser totalmente e melhor observados se vistos do alto, em especial, através de sobrevôo. Geoglifos podem ser encontrados em várias partes do mundo. Os mais conhecidos e estudados estão na América do Sul, principalmente na região andina do Chile, Peru e Bolívia.

No Acre, os pesquisadores já listaram mais de 250 sítios arqueológicos em estrutura de terra. Descobertos pelo pesquisador Ondemar Dias em 1977, os geoglifos do Acre estão sendo melhor estudados a partir da ação de Alceu Ranzi, que os popularizou. Atualmente, ao menos uma operadora de turismo realiza incursões aéreas sobre os sítios arqueológicos do Acre e o Governo do Estado tem contribuído sistematicamente para seu estudo e preservação.

Fonte: http://www.agencia.ac.gov.br/

http://arqueologiamericana.blogspot.com/

Más hallazgos en el simposio de arqueología 2010




Más hallazgos en el simposio de arqueología 2010    Revelan más hallazgos en Uaxactún y El Mirador

Las exposiciones de este miércoles en el Simposio de Arqueología que se lleva a cabo en el Museo de Arqueología e Historia, revelaron el hallazgo de la ciudad de Tzibatna localizado a 17 kilómetros de la ciudad maya de Uaxactún en el departamento de Petén.


El Mirador es considerado uno de los sitios mayas más grandes del mundo

Además, fueron localizados dos mascarones con simbología astronómica en el sitio de Uaxactún.

Mientras que en el sitio arqueológico de La Corona, cercano a la Laguna del Tigre, en el municipio de San Andrés, Petén, fue encontrado el trozo faltante de un altar ceremonial, el cual les ha ayudado a comprender alianzas militares entre varias de estas ciudades mayas.

Atentamente,

Henry Ávila Aguilar
Henry.avila@gmail.com
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terça-feira, 20 de julho de 2010

Cemitério indígena com 800 anos é encontrado na Costa Rica

Cemitério indígena com 800 anos é encontrado na Costa Rica.   Complexo foi achado por operários que escavavam antes de construir casa.   Há nele pelo menos 26 ossadas de crianças, adolescentes e adultos.

Da AFP, em San José - Um cemiterio indígena de 800 anos de antiguidade foi descoberto perto da capital da Costa Rica por trabalhadores que faziam escavações para a construção de uma casa, informaram nesta terça-feira (20) arqueólogos do Museu Nacional.    Os túmulos, recobertos com pedras, foram encontrados há dois meses, mas sua descoberta foi mantida em segredo, enquanto avançavam os trabalhos dos cientistas.

"É um complexo funerário composto de pedras de rio e lajes", disse à imprensa a arqueóloga responsável, Maritza Gutiérrez.
Explicou que o cemitério, no qual foram encontradas até agora 26 ossadas de crianças, adolescentes e adultos, remonta ao ano de 1200 depois de Cristo aproximadamente.


A arqueóloga Maritza Gutierrez no local do cemitério nesta terça-feira (20). (Foto: AFP)



No local, já foram encontradas 26 ossadas. (Foto: AFP)

Simposio de arqueología Maya





Arqueólogos exaltan cultura de los mayas .   Investigadores destacan los hallazgos de ruinas y objetos que muestran detalles de la cultura maya en Guatemala, en sus diferentes períodos.

Ppr Alberto Ramírez

Con la presentación de trabajos de restauración de las figuras de una corte real y los estudios en la tumba 12 del sitio Río Azul, empezó ayer el 24 Simposio de Investigaciones Arqueológicas en Guatemala.

Michelle Rich, del grupo de investigadores en el lugar arqueológico Perú-Waka’, que se encuentra Petén, describió las 23 figuras, de unos 10 centímetros de altura, extraordinariamente elaboradas, que fueron encontradas en el llamado entierro número 39.

Las estatuillas fueron encontradas en la tumba de un gobernante, que fue sepultado entre 600 y 650 d. C., y se terminaron de restaurar en el 2009.

El público puede apreciar ese hallazgo en el Museo Nacional de Arqueología y Etnología, zona 13, donde se efectúa el simposio.

Rich informó que el conjunto de figuras ofrece información sobre vestuario, adornos y la relación del hombre con el inframundo maya, sus creencias y sus ceremonias.

Liwy Gracioso Sierra, arqueóloga que trabaja en el sitio Río Azul, en el punto donde se unen Guatemala, Belice y México, este año trabajó en la restauración de la estela 2, un monumento que tiene la inscripción mejor preservada del lugar, y en la tumba 12, en la que se representan por medio de glifos los puntos cardinales.

La investigadora aseveró que para la próxima temporada espera continuar las excavaciones y los análisis de las subestructuras de los edificios visibles de esa ciudad del período Clásico.

El arqueólogo Fredy Ramírez informó sobre los trabajos de consolidación de las estructuras palaciegas en el patio norte de la acrópolis central del sitio El Naranjo, Petén, y por primera vez se mostraron gráficas de las piezas descubiertas.

El arqueólogo Héctor Escobedo, viceministro de Cultura, comentó que el simposio es una oportunidad para dar a conocer al público el avance de las investigaciones y hallazgos recientes sobre la cultura maya, que muestran “rica información”.

En el simposio, que termina el viernes próximo, se presentarán los resultados de 125 investigaciones arqueológicas.


Henry  Ávila

domingo, 18 de julho de 2010

Reconstrucción de "Los señores divinos de toniná creando el universo

Estela maya lucirá completa
Data de 727 d.C. y representa a los “Señores divinos de Toniná creando el universo”
La pieza es una de las principales de la Sala Maya del Museo de Antropología.
Fuente: INAH

 
Milenaria estela maya volverá a lucir completa

*** La pieza es una de las principales de la Sala Maya del Museo Nacional de Antropología, data de 727 d.C. y representa a los “Señores divinos de Toniná creando el universo”

*** Cuando se descubrió le faltaba la parte correspondiente a la mano de uno de los personajes, ésta fue localizada y restaurada, y en breve será reincorporada a la escultura

Con una antigüedad de más de mil 200 años, la estela en la que se observa a los “Señores divinos de Toniná creando el universo”, una de las piezas emblemáticas de la Sala Maya del Museo Nacional de Antropología, en breve lucirá completa cuando la parte faltante correspondiente a una mano de uno de los personajes le sea reintegrada.

Al entrar a la Sala Maya del recinto ubicado en el Bosque de Chapultepec, en la Ciudad de México, una de las piezas que reciben al visitante es el mencionado monumento procedente de la Zona Arqueológica de Toniná, Chiapas, en la que gobernantes de esa antigua ciudad aparecen personificando a los gemelos divinos, conforme los relatos del Popol Vuh.

Luego de que arqueólogos del Instituto Nacional de Antropología e Historia (INAH-Conaculta) localizaron el fragmento y tras ser sometido a labores de limpieza y restauración, éste fue enviado a la Dirección de Estudios Arqueológicos y en próximas semanas se trasladará al Museo Nacional de Antropología para su reposición, con lo quedará completo el monumento maya que data del año 727 d.C., y que de acuerdo a las investigaciones hacia 1400 d.C. se fragmentó cuando un grupo tzeltal lo reutilizó como dintel.

La parte faltante, de aproximadamente 25 por 15 centímetros, corresponde a una mano del personaje que se ubica a la derecha del bajorrelieve. Una vez que el fragmento sea repuesto, la estela (con dimensiones de 137 por 49.5 cm) volverá a tener su forma original.

El arqueólogo del INAH, Juan Yadeun Angulo, refirió que dicha estela fue localizada en noviembre de 2002 en el Palacio Witz de Toniná, donde fue colocada por grupos tzeltales que reocuparon la Acrópolis del lugar hacia 1400 d.C., siglos después de haber sido abandonada.

De acuerdo con el director del Proyecto Arqueológico de Toniná, la estela realizada en piedra caliza, era parte esencial del trono del Gobernante 4, “Garra de Jaguar”, que estaba localizado a un costado del Palacio de los Caracoles. El bajorrelieve estuvo dispuesto al pie del trono por más de un siglo, en el apogeo del sitio, hasta que en 840 d.C. Toniná decayó.

Para 1400 d.C., un cacicazgo tzeltal reocupó las ruinas, alterando así diversos contextos como tumbas y ofrendas de los habitantes originales. En ese sentido, la estela que representa a los Señores divinos de Toniná creando el universo, fue desprendida y usada como dintel, sin embargo, la piedra caliza se fragmentó al no resistir la presión y se decidió cubrirla con un muro de lodo, luego de lo cual se clausuró la puerta.

Los glifos centrales de la estela relatan que el 28 de octubre de 727 (según el calendario gregoriano) se entabló en el inframundo una partida de juego de pelota entre el divino señor solar Garra de Jaguar, situado a la izquierda, y Kinich Baknal Chaak, a la derecha. Además de sus atributos personales, ambos se encuentran ataviados con rodilleras, faldellín de cuero, yugo, palma y hachas emblemáticas.
“Cuando encontramos la estela estaba fragmentada en 37 partes, se armó y hoy es una de las piezas más importantes de la Sala Maya del Museo Nacional de Antropología. No obstante, cuando se restauró la pieza, la parte que correspondía a la mano de un jugador de pelota, no se encontró.
“Posteriormente, en otra temporada de campo en Toniná, nos planteamos encontrar el pedazo faltante, el cual —según nuestro supuesto— seguramente había sido arrancado del trono más importante de Toniná que está en el Palacio de los Caracoles. Al excavar ahí encontramos el fragmento en cuestión”, explicó Yadeun Angulo.

En opinión del arqueólogo, en los contextos de Toniná que fueron alterados por el cacicazgo tzeltal que se estableció cientos de años después, es notorio que de una u otra forma se juega con el símbolo de la mano. A diferencia de sus predecesores mayas, no realizaron edificaciones ni grandes esculturas.

Los miembros de este grupo tzeltal —anotó Juan Yadeun— se referían a sí mismos como los “Señores de la mano poderosa”. Es posible que este vínculo simbólico ocasionara que al desprender la estela en cuestión, los tzeltales decidieran dejar en su lugar el trozo que representa esta parte del cuerpo.

Los Señores divinos de Toniná creando el universo
Garra de Jaguar mandó elaborar la estela luego de cuatro años de su ascensión al trono de Po’ (hoy Toniná) y veinte años después de la muerte de Kinich Baknal Chaak, su ancestro. El primero está a la izquierda, en el oriente, del lado de la vida, y viste como el dios Ixbalanque, con un tocado de máscara solar que remata en plumas y que representan los rayos solares, mientras que el segundo se halla donde muere el sol, es decir, al poniente, y porta un tocado con el ave del inframundo y orejeras con las mandíbulas descarnadas del monstruo de la oscuridad.

La estela representa la tercera creación del universo, cuando uno de los gemelos divinos (cuyas hazañas son relatadas en el Popol Vuh) venció a los señores del inframundo para liberar a los hombres del frío y de la oscuridad.

El tablero lo dedicó al Gobernante 4 de Toniná. Posiblemente para conmemorar su triunfo en un juego de pelota, ya que en él cuenta que los gobernantes 2 y 3, ya muertos, fueron testigos de su triunfo. El monumento presenta a dos jugadores, el de la izquierda está en el momento de pegarle a la pelota. En la parte superior se observan tres textos. La lectura comienza en el central, continúa en el del lado izquierdo y termina en el lado derecho.

Atentamente,
Henry Ávila Aguilar
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Promueven danza del Palo Volador

Guardianes de la tradición de la danza del Palo Volador y representantes de la Asociación Cultural y Educativo Ukema Noj (Aceun) buscan rescatar esa tradición para promover la cosmogonía maya y los valores culturales perdidos, por lo que han acordado elegir el trozo y sembrarlo, para posteriormente —el 14 y 15 de agosto— dedicar la danza a la Virgen María del Tránsito, patrona del pueblo.





ÓSCAR FIGUEROA Y WÁLTER SACTIC
Los impulsores o voladores afirman que la tradición es una herencia cultural de los abuelos maya quichés que está por desaparecer, ya que quienes conocen las melodías que se interpretan para la ocasión y los danzantes son de avanzada edad, mientras empieza a percibirse más la influencia de otras culturas.

Solemnidad
Domingo Lorenzo Ventura, director de Aceun, explica que la tradición inicia con una ceremonia maya, después se selecciona el árbol en las montañas de la aldea Pachum, lo cortan y trasladan para colocarlo frente al templo católico de la localidad.

“Antes de la misión, se solicita permiso a Uku’x Kaj y a Uku’x Ulew, corazón del cielo y de la tierra. Luego, los monos de la danza y los mayordomos son los encargados de elegir el árbol, pues debe ser apto y escogido en luna llena”, detalla Lorenzo.
De acuerdo con los promotores de la tradición, la danza unifica al pueblo maya quiché de Joyabaj y representa la purificación del ser humano.
“No cualquiera puede aspirar a participar como mono en la danza, pues son Aj q'ij (guías espirituales) o en proceso a ser nombrado como tales”, destaca Ventura.

Preparativos
La antesala de la danza del Palo Volador y la ofrenda a la patrona de Joyabaj empieza el 7 de mayo en los bosques de la comunidad del municipio, lugar donde se presentan durante la madrugada unas 500 personas que transportan el trozo por más de medio día.

La convocatoria de los voluntarios que acompañan a los guardianes de la danza está a cargo de la alcaldía indígena, máxima representante de la sociedad maya de Santa María Joyabaj.

Antecedentes
Los líderes de las festividades patronales aseguran que la danza del Palo Volador proviene de la tradición oral, ya que no hay registros históricos donde se especifica la fecha en que los pobladores la incorporaron a sus festividades.
Víctor Solís, presidente de la Asociación Santa María del Tránsito, califica de positiva la participación de la comunidad en el rescate de esta costumbre, ya que solo las personas que entienden sobre el origen y la formación del universo de la cultura maya se esfuerzan para conservarla.
“Es urgente que los niños y la juventud se incorporen para participar, pues es una tradición propia de nuestros abuelos”, manifestó Solís.
Promotores de la tradición agregan que trabajan en la documentación de esta práctica ancestral y en la creación de una escuela de voladores.

Esta danza fue declarada Patrimonio Cultural Intangible de la Humanidad por la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura, el 30 de noviembre del 2009.

Atentamente,
Henry Ávila Aguilar

Etruscan home 'unique discovery'

 Grosseto - Archaeologists have unearthed a beautifully preserved Etruscan house in western Italy in the first ever discovery of its kind. The 2,400-year-old building, uncovered at the archaeological site of Vetulonia near the Tuscan coast, is one of only a handful of Etruscan homes ever found. Nearly everything known about Etruscans has come from their extensive network of tombs. The remarkable condition of the house makes the discovery even more exceptional, say experts.

"These are the best remains ever found in Italy of an Etruscan home," explained Vetulonia Archaeological Museum Director Simona Rafanelli. "It is the only case of its kind in Italy. What we have found will enable us to reconstruct the house in its entirety.

"It offers a wealth of interesting new evidence".

Following an initial excavation of two weeks, the archaeological team revealed details of the earliest discoveries.

The building's walls were made of blocks of dried clay, the first ever example of Etruscan-made brick, said Rafanelli. Clay plaster was also found, along with a door handle and the remains of bronze furniture. Of particular interest is the basement of the house. Built of drystone this was apparently used as a cellar for storing food supplies. A massive pitcher which stood in the corner of the main room was used to hold grain.

Other finds include the original flooring of the house, made of crushed earthenware plaster, along with remains of vases, amphorae and plates painted black.

A large quantity of metal nails in the house, along with their placements, indicates the main room might have once contained a kind of mezzanine level built from wooden beams. Six Roman and Etruscan coins discovered on a small alter inside the structure suggest it collapsed in 79 BC, during a period of war sparked by the Roman general Lucius Cornelius Sulla.

Experts believe the building, which was used both as a home and for commercial activity, belonged to a wealthy and influential family at the time of its collapse. The variety of styles discovered so far indicates it was extended and renovated several times during its three centuries of existence. "The building was part of the ancient town of Vetulonia and is much older than other sections of the town uncovered so far," said Rafanelli. "We also want to work towards transforming this building into an open air museum," she added, promising the excavations would continue.

http://www.ansa.it/

sábado, 17 de julho de 2010

Túmulo de rei na Guatemala revela segredos da civilização maia

CIUDADE DA GUATEMALA (Reuters) - Uma equipe de arqueólogos descobriu na Guatemala o túmulo de um rei maia repleto de esculturas muito bem conservadas, cerâmica e ossos de crianças, dando um novo raio de luz sobre essa desaparecida civilização.

Os pesquisadores descobriram em maio a câmara mortuária, que data de entre 300 e 600 anos dC, sob a pirâmide "El Diablo" na cidade de El Zotz, na região florestal de Petén, mas a descoberta só foi levada a público nesta quinta-feira.

O túmulo fechado ajudou a preservar tecidos, esculturas de madeira e cerâmicas coloridas, disseram os pesquisadores.

"É como o Fort Knox, um depósito de riqueza com tecidos e artigos comerciais, e isso é o que surpreende", disse Stephen Houston, quem lidera os trabalhos de escavação em El Zotz e é ligado à Universidade de Brown, nos Estados Unidos.

Esse país centro-americano está cheio de pirâmides e ruínas da ancestral civilização maia, que alcançou o ápice entre os anos 250 e 900 dC, cobrindo um território que se estendia desde o México até o que atualmente é Honduras.

Os arqueólogos disseram que a escavação em El Zotz, que significa morcego em vários dialetos maias, fornece novos dados sobre os rituais funerários dessa civilização.

Durante os funerais dos reis maias, frequentemente adolescentes eram sacrificados, mas nesta descoberta incomum em El Zotz, os arqueólogos encontraram ossos que pertenciam a crianças, inclusive de apenas um ano de idade.

O túmulo mostrou evidências de que o rei foi sepultado em traje tradicional de dança, decorado com conchas do mar e jade.

El Zotz está localizado perto das ruínas de Tikal, um popular destino turístico.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Círculo de Goseck




Esquema do sítio do Círculo de Goseck. As linhas amarelas representam a direção do nascente e do poente do Sol no Solstício de Inverno, enquanto a linha vertical mostra o meridiano astronômico.

O Círculo de Goseck localiza-se em Goseck, no Distrito de Weissenfels, no Estado de Saxônia-Anhalt, na Alemanha.

Trata-se de um sítio arqueológico descoberto a partir de fotografias aéreas de um campo de trigo em 1992, divulgado no ano seguinte, que vem sendo considerado como o Stonehenge alemão, devido à semelhança de sua estrutura com a primeira etapa construtiva do círculo megalítico na Inglaterra. A sua importância reside em ser, simultâneamente, o mais antigo observatório solar da Europa e o mais antigo templo da Europa Central. Além de local para observações, o sítio também era usado como calendário e como centro cerimonial e religioso dos povos do Neolítico, como parecem sugerir a descoberta, no local, de vestígios de bois decapitados e de dois fragmentos de esqueletos humanos, todos apresentando marcas de cortes.
A datação do sítio, baseada em restos de cerâmica no local, indica que foi erguido cerca de 4900 a.C. A sua dimensão original era de 75 metros de largura, tendo consistido de quatro círculos concêntricos, os dois externos sendo depressões (fossos), e os internos estruturas de madeira (paliçadas), com dois metros de altura. Os círculos eram rasgados por três portais, voltados a Sudoeste, Sudeste e Norte. No solstício de inverno (21 de dezembro), a trajetória do Sol (nascente e poente) podia ser acompanhada por um observador postado no centro do círculo, voltado para os portais do Sudeste e Sudoeste, respectivamente.

Existe semelhança entre o ângulo solsticial dos portais com os ângulos identificados no disco de Nebra, descoberto a cerca de 25 quilômetros de distância do sítio de Goseck. O artefato consiste num disco de bronze, com representações estilizadas do Sol, da Lua, de estrelas e do aglomerado das Plêiades (constelação zodiacal/eclíptica do Touro), além das figuras de uma embarcação e de arcos. A semelhança desses ângulos demonstra uma continuidade na tradição de observação do cosmos em Goseck, uma vez que o disco é mais recente, datado de 1600 a.C..

As escavações em ambos os locais comprovam que o tipo de sociedade que elaborou esses objetos era baseada na domesticação de animais, pastoreio e agricultura. Esses povos necessitavam observar e registrar os movimentos dos astros, tanto para a elaboração de calendários para época de plantio, como para demarcações de sazonalidades relacionadas com motivações mitológicas e religiosas.
 

Cromeleque dos Almendres


Cromeleque dos Almendres.

O Cromeleque dos Almendres é um monumento megalítico que está situado numa encosta voltada a nascente, na freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe, concelho de Évora, Distrito de Évora.

Trata-se do monumento megalítico mais importante de toda a Península Ibérica, não só devido à sua dimensão, mas também, devido ao seu estado de conservação. É também considerado um dos mais importantes da Europa.

Está classificado pelo IPPAR como Imóvel de Interesse Público desde 1974
 
A formação desse cromeleque foi faseada; a primeira iniciada no final do Sexto milénio a.C. e a última fase foi terminada no Terceiro milénio a.C.. Podemos dividir as três fases distintas da construção do Cromeleque de Almendres como abaixo se indica:

* No Neolítico Antigo Médio foi erigido um conjunto de monólitos, agrupados em três círculos concêntricos.

* No Neolítico Médio foi erigido um novo recinto com a forma de duas elipses concêntricas, mas irregulares.

* No Neolítico Final foram acrescentados aos dois recintos existentes alguns monólitos com gravuras de marcada influência religiosa.

 Estrutura
Os monólitos, alguns com três metros de altura, foram colocados sobre alvéolos ou cavidades, previamente preparados. Actualmente existe planta da disposição de todos esses monólitos, estando todos numerados, possibilitando a identificação das características individuais de cada um.

Os dois recintos contíguos apresentam orientação nascente-poente.

* O recinto mais a Oeste, em forma de círculo, é o mais antigo e foi edificado no Neolítico Antigo Médio.

É constituído por três círculos concêntricos, apresentando vinte e quatro monólitos. O círculo exterior tem aproximadamente 18,8 metros de diâmetro, e o círculo interior cerca de 11,4 metros.

* O recinto mais a Leste, em forma de elipse, é o recinto edificado no Neolítico Médio e constituía-se por 56 menires, na sua origem.

Esse recinto é formado por duas elipses concêntricas, em que a maior apresenta as seguintes dimensões: eixo maior 43,6 metros e o menor, 32 metros.

* No interior do recinto em forma de elipse, foram colocados, já no Neolítico Final, alguns novos menires, assim como foram gravadas algumas figuras em relevo em alguns dos já existentes.

 Descoberta e estudo do cromeleque
O Cromeleque dos Almendres foi descoberto em 1964 por Enrique Leonor Pina, quando procedia ao desenho da Carta geológica de Portugal.

Esse cromeleque já teve três campanhas de estudo e escavação.

Próximo do cromeleque, pode-se encontrar o Menir dos Almendres, um monumento que os arqueólogos julgam estar intimamente ligado ao cromeleque.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Hallan tumba faraónica de vivos colores



Como si hubieran sido pintados ayer, el jefe del Consejo Supremo de Antigüedades egipcio, Zahi Hawas, mostró los vivos colores de una tumba excavada hace cuatro mil 200 años en el sitio arqueológico de Saqara, a 25 kilómetros al sur de El Cairo.
El Cairo, Egipto

“¿Cómo estos colores, en mi opinión los más increíbles descubiertos en una tumba, han podido mantenerse durante cuatro mil 200 años?”, se preguntó Hawas, quien subrayó que desde su descubrimiento habían comenzado las labores de catalogación y conservación.

En el sepulcro descansaban los restos de dos altos funcionarios de la V dinastía faraónica (2500-2350 a.C): Sin Dua, sepultado en la sala principal de la tumba, y su hijo Jonso, cuyos restos fueron depositados en una sala adyacente a la de su padre.

Ambos ostentaron los títulos de “supervisor de funcionarios”, del que no se tenía conocimiento hasta ahora, y de “jefe de los escribas”, entre otros.

Lo más llamativo de este descubrimiento son los luminosos colores con los que está pintada la “puerta falsa” de la tumba de Jonso, el umbral por el que, tal y como creían los egipcios, el alma del difunto debía entrar al mundo de los muertos.

En la puerta y sobre un fondo blanco, unos nítidos marrón, rosa, amarillo, azul y negro muestran a quien fuera jefe de los escribas, junto a jeroglíficos que indican sus distintos cargos y su nombre.

Sambaquienses tinham rituais elaborados

Por Fábio Reynol - Chamados muitas vezes de meras “comedoras de moluscos”, as sociedades sambaquienses que habitaram o litoral brasileiro durante um período entre 2 mil e 7 mil anos mantiveram hábitos e culturas elaboradas, de acordo com uma pesquisa coordenada pelo professor Paulo Antônio Dantas de Blasis, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP).

As informações foram levantadas durante o Projeto Temático “Sambaquis e paisagem: modelando a inter-relação entre processos formativos culturais e naturais no litoral sul de Santa Catarina”, apoiado pela FAPESP.

Desde 2005, os pesquisadores coletam informações de sítios arqueológicos catarinenses sobre as sociedades que construíam os morros conhecidos como sambaquis, palavra que significa “monte de conchas” em tupi-guarani.

Essas comunidades ocupavam uma ampla faixa do litoral brasileiro que vai da região Sul até o Nordeste e desapareceram há cerca de mil anos. Os primeiros colonos europeus que chegaram ao Brasil ficaram intrigados com essas construções litorâneas, segundo Blasis. “Mas, até hoje, sabemos muito pouco sobre a finalidade dos sambaquis”, disse.

Entre suas funções principais estava a funerária. Covas rasas eram feitas na areia para depositar os mortos. O material encontrado pelo estudo evidencia grandes festas funerárias que reuniam várias comunidades sambaquianas. Os restos de comida eram depositados sobre os corpos que depois ficavam sob conchas.

Esses túmulos em forma de pequenos montes eram construídos lado a lado, recebiam mais corpos em novas camadas e, por fim, eram agrupados em um único monte. Com o passar do tempo, o cálcio se espalhava por toda a estrutura, petrificando-a.

O ritual funerário aponta para uma sociedade mais sofisticada do que se estimava anteriormente. “A maneira de tratar os mortos é bem característica de cada cultura”, disse Blasis, que também destacou outros aspectos encontrados que apresentam um maior aprimoramento daquelas sociedades.

Um deles é o sedentarismo. Diferentemente do que se estimava, os sambaquianos não eram nômades, mas estabeleciam comunidades fixas, o que exigia um maior grau de organização.
Seus membros também eram mais numerosos do que se pensava. Estima-se que havia milhares pela costa brasileira e os grupos interagiam entre eles, como indicam os rituais funerários que eram partilhados por mais pessoas do que caberia em uma única comunidade.

Essa característica levantou a hipótese de haver uma outra função para os sambaquis, a de funcionar como um marcador territorial, servindo de aviso a forasteiros de que o local pertencia a um determinado grupo.

Para levantar esses dados, os pesquisadores do Projeto Temático executaram escavações minuciosas, além de lançar mão de recursos tecnológicos como radares de superfície e instrumentos de datação de objetos com o método de carbono 14 e da luminescência opticamente estimulada.

Túmulos empilhados
Uma das principais conquistas do Temático, segundo Blasis, foi a realização de mais de cem datações, o que permitiu detalhar o mapa do desenvolvimento das sociedades sambaquianas e a construção de uma “supercronologia regional”.

Para realizar esse trabalho foi necessária a coordenação de uma equipe de geólogos, bioantropólogos, geofísicos e arqueólogos, entre outros profissionais. De modo a redesenhar as características geológicas e climáticas da época, foi necessário o auxílio da paleoclimatologia.

“Essa especialidade diz sobre as oscilações do nível do mar, se há vestígios de mangue, se o ambiente era mais frio em relação ao clima de hoje ou se o solo era mais salgado comparado ao atual, entre outras informações”, exemplificou Blasis.

A equipe de pesquisa escolheu o Estado de Santa Catarina por ser o local onde se encontram os maiores sambaquis remanescentes. “O litoral brasileiro tinha sambaquis de cerca de 70 metros de altura, inclusive na Baixada Santista, mas a maioria foi destruída”, contou o pesquisador.

Ao lado do óleo de baleia, a cal extraída dos sambaquis serviu de matéria-prima para a construção civil entre os séculos 17 e 19. E os montes continuaram a ser degradados pela ação humana até a década de 1970, segundo Blasis.

O estudo ainda apontou que o desaparecimento das comunidades deve ter ocorrido de forma pacífica. “Nos ossos encontrados não há sinais de mortes violentas, o que sugere que os sambaquienses podem ter desaparecido de forma pacífica ao se miscigenar com outros grupos”, sugeriu.

De acordo com Blasis, os resultados levantados serão organizados em um livro, de modo a sistematizar e organizar a grande quantidade de informações coletadas. A pesquisa ainda gerou dez trabalhos de mestrado e doutorado em diversas disciplinas envolvidas no projeto.

Fonte: http://www.agencia.fapesp.br/ , de 10.06.2010
http://www.cbarqueol.org.br/

II Encontro Regional de Estudantes em Arqueologia do Nordeste


O CBA estará presente no II Encontro Regional de Estudantes em Arqueologia do Nordeste, apresentando a palestra "História do CBA - Rumo ao Cinquentenário - 1961-2011", na quarta-feira, dia 14/07, às 14:30h.


segunda-feira, 12 de julho de 2010

Inscrição em fragmento de 3.400 anos é descoberta em Jerusalém

Fragmento de tabuleta possui menos de 3 cm.  Peça é testemuno de importância da cidade à época.

Da France Presse

Fragmento de tabuleta em acádio cuneiforme possui menos de 3 cm (Foto: AFP)
Um fragmento de tabuleta de argiila de 3.400 anos de idade é a inscrição mais antiga encontrada até o momento em Jerusalém, informaram nesta segunda-feira (12) os autores da descoberta.

A peça, de apenas 2 cm por 2,8 cm, possui uma inscrição em acádio cuneiforme, o idioma diplomático da época, e é um testemunho da importância que a cidade já tinha na Idade do Bronze, afirmam os arqueólogos.

A tabuleta foi encontrada na parte oriental da cidade, anexada por Israel depois da guerra de 1967, ao sul da esplanada das Mesquitas.

O texto do fragmento é muito pequeno para poder ser decifrado, pois, segundo o assiriólogo Wayne Horowitz, da Universidade hebraica de Jerusalém, encarregado de sua análise, a excelente qualidade da escritura demonstra que "é obra de um escriba altamente qualificado, a serviço do rei de Jerusalém".

Os cientistas trabalham com a hipótese de que se trata de uma correspondência entre esse rei cananeu e o faraó Akenaton.

Artefatos do mesmo tipo e época já haviam sido encontradas no Egito, no final do século XIX . Entre as que puderam ser decifradas, havia pedidos de ajuda enviados ao faraó por vassalos na Palestina.

sábado, 10 de julho de 2010

Nenhum de 15 mil textos maias profetiza fim do mundo em 2012


México, 6 jul (EFE).- Em nenhum dos 15 mil textos existentes dos antigos maias está escrito que em 2012 haverá grandes cataclismos, crença originada em escritos esotéricos da década de 1970, asseguraram nesta terça-feira fontes oficiais.

O diretor do Acervo Hieróglifo e Iconográfico Maya (Ajimaya) do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), Carlos Pallán, disse que só em dois deles há "duas inscrições" que falam em 2012, mas "só como o final do período".

Perante este fechamento do ciclo, os profetas modernos afirmam que um buraco negro no centro da galáxia, quando se alinhar com o sol, romperá o equilíbrio. Com isso, será modificado o eixo magnético da Terra e as consequências serão nefastas.

O cientista destacou em comunicado que estas versões apocalípticas foram geradas em publicações esotéricas nos anos 1970, as quais assinalavam o fim da civilização humana para 2012, data que coincide com o décimo terceiro ciclo no calendário maia, no dia 21 de dezembro.

Pallán explicou que "para os antigos maias, o tempo não era algo abstrato, era formado por ciclos e estes às vezes eram tão concretos que tinham nome e podiam ser personificados mediante retratos de seres corajosos. Por exemplo, o ciclo de 400 anos estava representado como uma ave mitológica".

Os maias "jamais mencionam que o mundo vai acabar, jamais pensaram que o tempo terminaria em nossa época, o que nos reflete à consciência que alcançaram sobre o tempo, a partir do desenvolvimento matemático e da escritura", destacou.

Acrescentou ainda que os maias se preocupavam em efetuar rituais que de algum modo garantissem que o ciclo por vir seria propício, e no caso particular de 2012 é notada uma insistência em "que ainda em data tão distante vai ser comemorado um determinado ciclo. Este foi o miolo da confusão".

O arqueólogo disse que, no entanto, de acordo com os cálculos científicos atuais, a data astronômica precisa do fim de seu ciclo seria 23, e não 21 de dezembro.

Também esclareceu que os maias legitimavam seu poder mediante os calendários e vinculavam os governantes com esses ciclos e com deuses citados em relatos ancestrais ou em mitos.

imagem arquivo virtual

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Arqueólogos encontram arma de caça de 10 mil anos nos EUA

Artefato de madeira foi encontrado perto do parque Yellowstone.   Degelo na região das Montanhas Rochosas permite descoberta.

Do G1, em São Paulo


Craig Lee com o artefato de 10 mil atrás (Foto: Casey A. Cass / University of Colorado)

O arqueólogo Craig Lee, da Universidade de Colorado, descobriu uma arma de caça de 10 mil anos atrás, após o degelo de um terreno nas Montanhas Rochosas, próximo ao parque nacional Yellowstone, nos Estados Unidos.

Feito de madeira, o artefato foi descoberto no final de junho e é uma espécie de dardo utilizado por povos primitivos da América do Norte junto a uma ferramenta conhecida como atlatl. O dardo ainda tinha marcas do humano que o utilizou pela última vez, de acordo com o cientista.

Segundo Lee, o degelo na região é discreto quando comparado a glaciares, o que levou os pesquisadores a não prestarem atenção no potencial do local para revelar material conservado ao longo de milênios.

"Quando um caçador perdia um dardo como esse, deveria esperar a neve e o gelo baixar para reencontrá-lo, mas as vezes essa chance só aparece depois de muitos anos", explica o arqueólogo.

Há dez anos, Craig Lee desenvolve um mapa para identificar glaciares e outros pontos de degelo com chances de mostrar novas ferramentas e armas usados pelos primeiros habitantes do noroeste norte-americano.

Cerca de 10% da superfície terrestre é coberto com neve eterna, glaciares e campos de gelo. O trabalho dos arqueólogos para recuperar roupas, instrumentos de madeira e outros materiais orgânicos é fundamental na descoberta dos costumes das pessoas que erravam pela região há milênios.

Caso os pesquisadores demorem a encontrá-los, os materiais ficam expostos à ação de ventos e chuvas e podem ser destruídos rapidamente.

Caçador de tesouros inglês encontra mais de 52 mil moedas romanas

Descoberta arqueológica é uma das maiores da Inglaterra.  Avaliadas em R$ 9,4 milhões, moedas trazem imagem de imperador romano.

Da AP - Um caçador de tesouros achou cerca de 52.500 moedas romanas, uma das maiores descobertas arqueológicas na Inglaterra, confirmaram autoridades na quinta-feira (8).

O tesouro, avaliado em US$ 5 milhões (R$ 9,4 milhões), inclui milhares de moedas com a imagem do imperador Marcus Aurelius Carausius, que tomou o poder na Grã-Bretanha e no norte da França no final do século III e proclamou-se imperador.


O caçador de tesouros David Crisp mostra o local onde vazo cheio de moedas romanas foi achado (Foto: AP)

Dave Crisp, um caçador de tesouros usando um detector de metais, localizou as moedas em abril num campo no sudeste da Inglaterra, de acordo com o conselho do Condado de Somerset e o Portabel Antiquities Scheme, departamento do British Museum que lida com descobertas arqueológicas.
As moedas estavam enterradas num grande vaso numa profundidade de apenas 30 centímetros e pesava cerca de 160 quilos.

As moedas com a figura do imperador romano Marco Aurélio (Foto: AP)

Segundo Crisp, um estranho sinal no detector de metal que usava o fez começar a cavar no local.

“Coloquei minha mão e tirei um pedaço de barro junto com uma pequena moeda romana de bronze, tão pequena quanto a minha unha”, disse Crisp em entrevista à rede britânica BBC.

Ele retirou cerca de 20 moedas até perceber que elas estavam em um grande jarro e que precisaria da ajuda de um especialista.
O tesouro é um dos maiores já encontrados no país, e vai revelar mais sobre a história inglesa no século III, disse Roger Bland, do British Museum. A descoberta inclui mais de 760 moedas do reinado do imperador romano, que reinou de 286 d.C. até 293 d.C, quando foi assassinado.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Egito descobre tumbas de escribas

Descoberta ocorreu no sítio arqueológico de Saqqara, próximo ao Cairo.  Construções eram dedicadas a pai e filho, segundo os estudiosos.

Do G1, com AP


O arqueólogo-chefe do Egito, Zahi Hawass, mostra a falsa porta da tumba de khonsu, filho de Shendwan, construção que tem 4.300 anos. Pai e filho eram chefes dos escribas reais durante o Reino Antigo. Cavadas na pedra, as duas tumbas foram achadas na antiga necrópole de Saqqara, próximo ao Cairo. (Foto: AP)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Museu reúne peças encontradas por arqueólogos em Minas Gerais

Do G1, com informações do Via Brasil - Um museu que fica em um casarão antigo, no interior de Minas Gerais, reúne objetos raros que foram utilizados por civilizações antigas que ocuparam a região. As peças foram encontradas em pesquisas realizadas em oito municípios.
Logo na entrada da cidade de Pains, a casa da fazenda chama a atenção. A beleza de fora reserva a surpresa: lá dentro, são guardados verdadeiros tesouros. Protegidas pelas paredes do museu, estão peças que ficaram escondidas em cavernas e embaixo da terra e que ajudam a contar a história e a tradição dos povos antigos que viveram na região.

Os objetos encontrados por arqueólogos durante pesquisas de arqueólogos. Em exposição, estão pontas de flechas que marcam tempo das caçadas e instrumentos como vasos e panelas de cerâmica que retratam uma sociedade mais desenvolvida, que vivia na agricultura.

 "A rocha calcária proporciona uma conservação muito grande de materiais orgânicos, que não se verifica em outras regiões", disse o arqueólogo Gilmar Henriques, que é curador do museu. O espaço é resultado de dois anos de trabalhos feitos por ele e apoiados pela prefeitura, pelo governo estadual e órgãos ligados à União. O investimento total foi de R$ 2 milhões.

Hoje, a coleção serve como instrumento pedagógico. As crianças se encantaram com as descobertas. "Achei muito legal", disse a estudante Bianca Silva, de 8 anos.

O museu conta uma história diferente para os moradores da região. "Antes da existência do museu, o que era encontrado aqui era mandado para fora", comentou a professora Janete Faria. "Agora, as pessoas podem vir, visitar e conhecer o passado."

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Rotoli del Mar Morto, rivelata l'origine


 Roma, 2 lug - Un acceleratore di particelle ha permesso di scoprire il luogo di nascita dei Rotoli del Mar Morto, circa 900 documenti antichissimi. Secondo la ricerca dei Laboratori Nazionali del Sud dell'Infn di Catania, le pergamene dei testi biblici piu' antichi del mondo (mostrati anche al presidente Giorgio Napolitano in visita in Israele) sono state preparate a Qumran, sulle rive del Mar Morto. Per ottenere questi risultati i fisici hanno analizzato 7 frammenti di circa un centimetro quadrato.

Scoperto in Perù il fossile di una balena predatrice

"Leviathan melvillei" battezzata in onore autore "Moby Dick"

Londra - Una balena predatrice che cacciava altri cetacei: il fossile scoperto nel deserto peruviano è stato appropriatamente battezzata in onore di Herman Melville, l’autore di Moby Dick.

Come riporta la rivista scientifica britannica Nature, il fossile è stato rinvenuto da un team internazionale di ricercatori diretti da Olivier Lambert della Museum National d’Histoire Naturelle di Parigi e dall’italiano Giovanni Bianucci dell’università di Pisa.

Il capodoglio (Physeter macrocephalus) è il più grande animale oggi vivente munito di denti, misurando fino a 18 metri di lunghezza. Ma di fatto è un “gigante buono” perché mangia calamari e altri cibi che il mare gli offre e che lui risucchia nella sua bocca.

Di tutt’altra pasta doveva essere il “Moby Dick” del Perù, infatti la specie estinta di capidoglio aveva dei denti giganti che di certo gli servivano a predare altri grandi abitanti del mare, probabilmente balene. Lungo circa 13 metri (nella ricostruzione eseguita dai ricercatori), Leviathan melvillei doveva avere denti giganti: lunghi 36 centimetri e con un diametro di 12 centimetri doveva essere il terrore dei mari; eppure ha trovato la morte, per mano non di Achab certo, ma probabilmente a causa di cambiamenti delle temperature oceaniche che divennero troppo basse per la sua sopravvivenza.

L’esistenza di un cetaceo simile era stata suggerita da numerosi ritrovamenti fossili succedutisi negli anni - soprattutto di denti fossili isolati - ma è la prima volta che viene recuperato un cranio quasi completo, il che permette di fare luce sulle caratteristiche dell’animale.

Video Il mostro marino che mangiava le balene

http://www.lastampa.it/

Programa de computador decifra idioma que desafiava especialistas

Computador leva horas para fazer trabalho de anos por parte de linguistas. O "ugarítico" foi utilizado há 3,5 mil anos na região da Síria.

Tábua com escritos no idioma ugarítico (Foto: Reprodução)

Um programa de computador desenvolvido por especialistas do MIT e da Universidade da Califórnia decifrou em poucas horas a língua ugarítica, idioma utilizado na cidade de Ugarit, localizada na atual Síria, há 3,5 mil anos.

Para realizar o mapeamento, o software utiliza instruções básicas para intuir a estrutura da língua. O resultado está ligado à semelhança do idioma morto com alguma língua conhecida. No caso do ugarítico, o hebraico foi utilizado para a comparação.

Entre as 30 letras do alfabeto ugarítico, o computador identificou corretamente 29 delas. O programa também obteve bom desempenho ao acertar 60% das palavras de um terço do total da língua ugarítica, parte que apresenta cognatos correspondentes no hebraico.

O trabalho desenvolvido pelo computador não leva em conta dicas contextuais. Significa dizer que o programa não sabe distinguir os diversos usos que uma palavra pode tomar. É o caso de "filha" e "casa", ambas grafadas no ugarítico da mesma forma.

Relevado em 1929 por uma equipe de arqueólogos frances, o idioma possui letras que lembram o formato do alfabeto cuneiforme, mas a identificação foi realizada com base na similaridade com o hebraico.

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