Autópsia virtual mostra que Tutancâmon usava bengala (foto: Ansa)
Roma - Após uma autópsia virtual, o mito de beleza e força de Tutancâmon caiu por terra. Com dentes tortos, quadris femininos e pés "divergentes" que o obrigavam a usar uma bengala, o "faraó menino" não tinha nenhum dos atributos imortalizados por seu sarcófago de ouro.
Com mais de dois mil exames por escâneres e testes genéticos, um grupo de pesquisadores conseguiu descobrir os segredos que tornam Tutancâmon um dos faraós mais estudados da história. Para confirmar as suas deficiências físicas, também foram encontradas mais de 130 bengalas no interior de sua tumba, segundo o jornal Daily Mail.
Além disso, as revelações feitas por um novo documentário da BBC ainda apontam que o faraó, que morreu aos 19 anos, era fruto de um incesto. Quem chegou a essa conclusão foi o chefe do Instituto de Múmias, Albert Zink, que estudou os exames de DNA da família egípcia.
Segundo ele, o pai de Tutancâmon era mesmo Aquenaton, "o faraó herege". Zink conseguiu verificar que o pai do faraó menino teve relações sexuais com uma de suas irmãs. Por isso, não está excluído o fato de suas múltiplas deficiências físicas - e também de sua morte - terem sido causadas pelo incesto.
A lenda dizia que o menino egípcio havia morrido ao cair de uma biga, durante uma disputa ou uma batalha. Porém, com as novas revelações, é muito pouco provável que isso tenha ocorrido. O mais realista é que ele tenha falecido por causa do enfraquecimento físico causado pela má-formação e por doenças hereditárias. (ANSA)
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