terça-feira, 30 de setembro de 2014

Peru exibe manto pré-inca de 2 mil anos com estampas tridimensionais

Manto Calendário é um dos têxteis arqueológicos mais importantes.
Peça tinha sido vendida ilegalmente para Suécia e foi devolvida em junho.


Da France Presse


Crianças observam manto pré-inca de 2 mil anos no Museu de Arqueologia, Antropologia e História de Lima nesta sexta-feira (26) (Foto: AFP Photo/Cris Bouroncle)

Um manto têxtil pré-inca com 2 mil  anos de antiguidade, que representaria um calendário agrícola da cultura Paracas, está em exibição a partir desta sexta-feira (26) em Lima, surpreendendo por sua simbologia e bom estado de conservação.
O chamado Manto Calendário é considerado por especialistas como um dos têxteis arqueológicos mais importantes do mundo por sua antiguidade, desenhos e técnica de confecção, que permite ver figuras de animais em formato tridimensional.
A peça valiosa foi recuperada com outros têxteis que tinham sido vendidos do Peru ilegalmente para a Suécia quase um século atrás e foi devolvida em junho passado por um museu de Gotemburgo.
Detalhe de manto inca de 2 mil anos, exposto em Lima (Foto: AFP Photo/Cris Bouroncle)
Detalhe de manto inca de 2 mil anos, exposto em
Lima (Foto: AFP Photo/Cris Bouroncle)
"É uma peça única no mundo. É a estrela dos 89 mantos recuperados após permanecer ilegalmente mais de oito décadas na Suécia", disse à AFP Carmen Thais, chefe da área de têxteis do museu.
"O manto teria sido tecido entre os anos 200 a.C a 200 d.c. Ele tem 32 quadros e em cada um deles, há uma figura que marca épocas estacionárias na sociedade Paracas", comentou.
Ela explicou que a técnica do tecido é conhecida como 'looping' (anelado), que possibilita a confecção de estampas tridimensionais.
Foi tecido em algodão e lã de camelídeos e tem 104 cm de comprimento por 51 de largura.
Nos diferentes quadros é possível ver nos menores detalhes condores, gatos monteses, camarões, rãs, espigas de milho, aves como o beija-flor e a perdiz, e homens trabalhando a terra.
"Os desenhos foram tecidos com agulha de cactus, com fios finos de camelídeos para as cores nas quais predomina o vermelho". Para obter a coloração "foram usadas plantas, minerais e, em outros casos, a própria cor da alpaca ou da vicunha", explicou.
Cada quadro foi feito em separado e em seguida, unido à peça para formar um manto de grande beleza, cheio de iconografia, disse Thais.
Paracas foi uma importante civilização do período denominado "Formativo Superior ou Horizonte Precoce", que se desenvolveu na atual província peruana de Pisco, região de Ica, no sul do país. Os têxteis paracas eram considerados os mais belos entre os produzidos na época pré-hispânica por sua beleza artística e o simbolismo de suas imagens.
Acredita-se que o Mando Calendário fosse um "ñañaca", uma espécie de toca que teria feito parte de um enxoval funerário de um alto hierarca. A elite Paracas usava abundantemente em seu vestuário têxteis como mantos, ponchos curtos, turbantes coloridos, tapa-sexos ou waras, camisas ou unkus e saias.
Segundo acordo com as autoridades suecas, a coleção de peças Paracas será devolvida ao Peru, gradativamente, até o ano 2021. O manto ficará em exibição duas semanas no Museu de Arqueologia, Antropologia e História de Lima, antes de ser levado a um recinto especial para sua conservação.
www.g1.com.br

sábado, 27 de setembro de 2014

Britânico encontra 22 mil moedas romanas com mais de 2 mil anos

Do G1 em São Paulo - Um homem que trabalha detectando metais no solo de maneira amadora descobriu um dos maiores conjuntos de moedas do Império Romano já descobertas no território do Reino Unido. Após a descoberta, Laurence Egerton, de 51 anos, dormiu por três dias ao lado das moedas, enquanto arqueólogos as escavavam, com medo de que elas fossem roubadas.
Laurence encontrou as moedas em uma área em Seaton, em East Devon, na Inglaterra. O conjunto possui 22 mil moedas de liga de cobre, que acredita-se que foram enterradas por motivos de segurança, mas nunca recuperadas. As informações são do jornal “Daily Mail”.
Conjunto tem 22 mil moedas de liga de cobre que datam do Império Romano (Foto: Reprodução/The Seaton Down Hoard/British Museum)
Conjunto tem 22 mil moedas de liga de cobre que
datam do Império Romano (Foto: Reprodução/The
Seaton Down Hoard/British Museum)
Além de ser o terceiro maior conjunto de moedas romadas encontrado na Inglaterra até hoje, a coleção é uma das mais bem preservadas com origem no século IV.
Laurence fez a descoberta em novembro de 2013, quando trabalhava em uma área privada. “É de longe a maior descoberta que já fiz. Entre eu achar as moedas e os arqueólogos as retirarem, eu dormi no meu carro ao lado do local por três noites”, contou o explorador amador.
Recentemente, ela foi declarada como um “tesouro” pelas autoridades locais, o que permite que ela possa ser comprada por um museu. Antes disso, ela precisará ser avaliada pelo Comitê de Avaliação de Tesouros, um grupo de especialistas que aconselha o Secretário de Estado. Em teoria, a coleção pode ser avaliada em 100 mil libras (cerca de R$ 393 mil).
Segundo especialistas do British Museum, as moedas datam de 260 AC a 348 AC, e possuem a imagem do imperador Constantito e de sua família.
O Royal Albert Memorial Museum, em Exeter, lançou uma campanha de arrecadação de dinheiro para comprar a coleção.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Presto nuove scoperte alla tomba 'italiana' di Luxor



Sei mesi fa l'annuncio di una straordinaria tomba scoperta nel sud dell'Egitto, la missione italo-spagnola si prepara a iniziare gli scavi che potrebbero portare a nuove clamorose scoperte.

La tomba è quella di May, un importante funzionario governativo della XVIII dinastia - quella di Tutankhamon e del Faraone 'eretico' Akhenaton tra gli altri - e risale a 3.500 anni fa. Si trova sulla sponda occidentale di Luxor, nella necropoli di Tebe. "Ci vorranno 10 anni di lavoro per aprirla al pubblico", spiegano l'italiana Irene Morfini e la spagnola Mila Alvarez Sosa. Sono le due giovani e appassionate archeologhe alla guida del Min Project, il progetto di scavo della tomba di Min (TT109) e della sua estensione Kampp -327-. Un progetto che ha guadagnato la sponsorship di Fiat e Nile Engineering, annunciata in una cerimonia all'Ambasciata Italiana del Cairo dall'ad di Fiat Chrysler Egypt, Maciej Ratynski.

Il sito potrebbe celare clamorose scoperte: alla tomba di May il team è arrivato attraverso un cunicolo orizzontale situato all'interno di quella di Min, visitata due secoli fa anche dal leggendario Jean Franois Champollion, considerato il padre dell'Egittologia. "Si trattava solo di una ispezione del sito, non abbiamo scavato nulla", precisa il team.

Le poche immagini disponibili, si attende il via libera del ministero delle Antichità egiziane che collabora al progetto, mostrano straordinari affreschi su tutte le pareti. Accanto alle due tombe principali c'è poi quella di Kampp -327-, ancora avvolta dal mistero.

L'identificazione di May è stata possibile grazie a un cono funerario,trovato casualmente mentre il team entrava nella tomba. L'avvio degli scavi, prevista a metà ottobre, potrebbe portare presto a nuove clamorose scoperte. I lavori partiranno dal 'cortile', i cui contorni si intravedono nelle immagini del sito. "Qui invece si vede della sabbia scura, segno che probabilmente ci sono mummie", spiegano le due archeologhe.
   
Non deve essere stato facile per loro aspettare tutti questi mesi, in Egittogli scavi sono limitati ad alcuni mesi invernali, in attesa di tornare negli stretti cunicoli interrotti da gigantesche camere della tomba millenaria. E togliere le pietre che ora ostruiscono l'accesso ai segreti di May.

   www.ansa.it

terça-feira, 16 de setembro de 2014

'La piramide di Saqqara non crollerà' . Il Cairo promette




E' la più antica in Egitto, risale a 4.600 anni fa. Polemiche sul restauro


"La piramide di Saqqara non crollerà mai": lo ha gridato oggi ai giornalisti il ministro delle Antichità egiziane, Mamdouh Eldamaty, dopo la ridda di polemiche sul restauro della piramide, la più antica d'Egitto. Il ministro, da settimane in giro per siti archeologici per verificare lo stato delle opere in tutto il Paese, ha accolto una folla di giornalisti proprio davanti alla gigantesca opera, che risale ad almeno 4.600 anni fa. Da tempo lungo i gradoni che la caratterizzano sono state montate impalcature di legno che salgono lungo tortuose curve fino alla cima, a 62 metri di altezza. Ma l'imperizia avrebbe causato dei crolli, così come una pozza scavata all'esterno per arrivare alle fondamenta della piramide.
"E' tutto falso", ha incalzato il ministro prima di infilarsi nello stretto e buio cunicolo che porta alla camera centrale. Il caldo, asfissiante fuori, è diventato rovente all'interno. Ovunque piloni per sorreggere il soffitto, altre impalcature, questa volta d'acciaio. "Vedete i lavori sono in corso, erano fermi da tre anni a causa dell'instabilità nel Paese", ha sottolineato. Nel corso del 2011, quando al Cairo, che dista 30 km, si inneggiava alla rivoluzione contro Mubarak qui e negli altri siti della zona sono entrati in azione i tombaroli, razziando quanto possibile.
Ma la piramide soffre di vari problemi strutturali: al di sotto della camera centrale vengono utilizzate travi d'acciaio, così come 'airbag', per sostenere le mura, e fermare un processo di sprofondamento di alcune parti. La piramide di Saqqara, che in realtà si chiama Djoser, il faraone a cui venne dedicata, campeggia all'interno di un maestoso sito considerato tra i più ricchi, per quanto riguarda la storia dell'Antico regno d'Egitto.
Un sito ancora capace di sorprendere: lo scorso gennaio si è arrivati a una clamorosa scoperta, le mummie di 8 milioni di animali, in gran parte cani e gatti, ma anche mucche. Si tratta probabilmente di qualcosa legato al culto di Anubis, ma gli studiosi sono ancora in alto mare. Il ministro Eldamaty è in prima linea nel rilancio dei siti archeologici egiziani, che fino al 2010 garantivano una bella fetta del business miliardario legato al turismo. Altre immense opere sono in corso, a cominciare dal nuovo Grande Museo che dovrebbe aprire i battenti il prossimo anno. L'Unesco guarda con molta attenzione ai passi del governo, e in una recente visita ufficiale ha lodato gli sforzi del Cairo. Ma mancano i fondi: per la ristrutturazione del museo islamico, tanto per fare un esempio, quello semidistrutto lo scorso gennaio nel primo attentato kamikaze nella storia del Cairo, l'unico e più importante finanziatore straniero è l'Italia.

www.ansa.it

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Descoberta na Grécia 'importante' tumba da época helênica

Da France Presse

Uma tumba muito "importante" da época helênica, entre 325 e 300 antes da nossa era, foi descoberta no antigo sítio de Anfípolis, na região grega da Macedônia (norte), disse o primeiro-ministro, Antonis Samaras.

Tumba foi descoberta no antigo sítio de Anfípolis (Foto: Culture Ministry/AP)

"Estamos diante de uma descoberta muito importante na Macedônia, uma região que continua nos surpreendendo com seus tesouros excepcionais", informou à imprensa o premiê, que visitou o local para saudar os arqueólogos encarregados da escavação.
A instalação tem 497 metros de comprimento, construída em mármore trazido da vizinha ilha de Thassos, e um caminho de 4,5 metros de largura que conduz à entrada do monumento. Sua grandeza "deixa a diretora de escavações, Katerina Peristeri, muito otimista sobre a importância deste monumento único", disse Antonis Samaras.
A questão principal "é descobrir a identidade do falecido", acrescentou.
"Trata-se de uma tumba que data de depois da morte de Alexandre, mas não sabemos a quem pertence", disse Peristeri à televisão Mega.
Iniciados há dois anos, os trabalhos no sítio foram interrompidos neste inverno antes de serem retomados, graças a de 100 mil euros concedidos pelo Ministério da Cultura, segundo a agência de imprensa grega ANA.
Anfípolis é conhecido por ser o local da descoberta de uma estátua de mármore de 5,2 metros de altura chamada de "Leão de Anfípolis"
Os arqueólogos estimam que a tumba tenha 3 metros de altura e pertença a uma personalidade eminente do reino macedônio antigo.
Importantes sítios antigos foram trazidos à luz na região da Macedônia nas últimas décadas, entre eles o famoso túmulo de Vergina do rei Felipe II, pai de Alexandre, descoberto em 1977 pelo arqueólogo Manolis Andronikos.
Arqueólogos estimam que a tumba tenha 3 metros de altura (Foto: AFP)

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Mangueira curta resolve mistério de Stonehenge

As marcas das pedras originais podem ser vistas nas áreas de grama ressecada

Da BBC - Uma mangueira curta demais levou arqueólogos a esclarecer um dos mistérios de Stonehenge, na Inglaterra: o antigo monumento realmente era circular.

Especialistas reexaminaram o sítio arqueológico após serem contatados pelo administrador do local, que percebeu que a grama estava ressecada ao longo de trincheiras indicando o formato original do monumento

O responsável pela manutenção de Stonehenge, Tim Daw, contou que estava de pé na trilha que circunda as rochas, olhando para a grama próxima às pedras e pensando que deveria comprar uma mangueira mais longa.
Foi então que percebeu que a grama estava mais ressecada nos locais em que arqueólogos tinham buscado, sem sucesso, pelas pedras que faltam.
"Chamei um colega e ele também percebeu que isso poderia ter uma importância. Como não somos arqueólogos, chamamos os profissionais", disse Daw a repórteres.
A equipe tirou fotos aéreas e ficou constatado que Stonehenge era, de fato, um círculo completo.

Trincheiras de 1901

Há tempos os arqueólogos discutem se Stonehenge, um monumento erguido entre 4 mil e 5 mil anos atrás, no período Neolítico, era um círculo completo ou intencionalmente construído na forma de semi-círculo.
Esta distinção pode influenciar as teorias que explicam a razão de ser da estrutura de pedra, próxima à cidade de Salisbury, no sudoeste da Inglaterra.
Daw explicou que as partes mais ressecadas, que indicavam o formato original do monumento, correspondiam a escavações arqueológicas documentadas, inclusive duas trincheiras escavadas pelo engenheiro William Gowland em 1901.
O fato de marcas aparecerem nos locais em que as trincheiras existiam reforça a teoria de que eles indicam áreas de terra removida.
As conclusões foram publicadas na revista especializada Antiquity. O estudo destaca que, embora Stonehenge seja um dos monumentos mais analisados do planeta, ainda guarda surpresas.
Os cientistas também dizem que a descoberta ressalta a importância de um monitoramento contínuo do patrimônio arqueológico por terra e ar.

A organização britânica de patrimônio English Heritage disse que a descoberta é "muito significativa".
"Muita gente acha que nós escavamos o sítio inteiro e que já sabemos tudo que se pode saber sobre Stonehenge. Mas na verdade ainda tem muita coisa que não sabemos", Susan Greaney, historiadora da organização.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...