Restos podem ser também do filho do monarca, rei Eduardo, o Velho.
Alfred foi único rei inglês a ser conhecido pelo epípeto de "Grande".
Três
lápides marcam o local do antigo Hyde Abbey, onde um osso pélvico que
pode ter pertencido ao rei Alfred, o Grande, foi encontrado, em
Winchester, na Inglaterra (Foto: Kieran Doherty/Reuters)
Arqueólogos britânicos divulgaram nesta sexta-feira (17) que podem ter
encontrado restos mortais que seriam do rei Alfred, o Grande, monarca do
século 9 e uma das figuras mais conhecidas dos primórdios da história
da Inglaterra.
Um osso pélvico pertencente a Alfred, o único rei inglês a receber o
epíteto de "Grande", ou a seu filho, o rei Eduardo, o Velho, foi
identificado em restos desenterrados em uma abadia medieval de
Winchester, no sudoeste da Inglaterra, a capital do reino de Alfred.
"É provável que seja um deles, eu não gostaria de dizer de qual", disse
a arqueóloga Kate Tucker, da Universidade de Winchester, em uma
coletiva de imprensa.
A descoberta ocorre menos de um ano depois de arqueólogos britânicos
encontrarem o corpo desaparecido do Rei Ricardo 3º, que foi o último rei
inglês a morrer em uma batalha em 1485, sob um estacionamento da
prefeitura no centro da cidade inglesa de Leicester.
Alfred governou o reino anglo-saxão de Wessex, uma área que abrangia
grande parte do sul da Inglaterra, a partir de 871 até 899 e ficou
famoso por vitórias militares contra os vikings que tinham invadido
grande parte do norte do país.
Crianças de escolas britânicas conhecem Alfred a partir de uma história
lendária. Preocupado com os problemas de seu reino após uma batalha,
ele teria deixado queimar alguns bolos que deveria vigiar ao ser
abrigado por uma camponesa. Sem saber da identidade do rei, a mulher o
repreendeu por sua preguiça.
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