quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Mosaico cristão de 1500 anos é desenterrado em Israel

Peça foi chão de uma igreja da época bizantina no sul israelense.
Desenhos incluem representações de diversos animais.

Do G1, em São Paulo

Arqueólogos israelenses desenterraram um mosaico de 1500 anos no chão do que, na época, foi uma igreja bizantina. O achado está na vila de Aluma, no sul de Israel, e começou a ser escavado há cerca de três meses.

O local foi descoberto durante uma escavação para uma obra. A antiga basílica tem 22 por 12 metros de área. Além do mosaico foram encontradas as bases de colunas de mármore que davam sustentação ao edifício.

Os desenhos do mosaico incluem vários animais, como zebra, girafa, flamingo, leopardo e coelho. Segundo o jornal israelense "Haaretz", um dos desenhos representava também um ser humano, mas foi cuidadosamente destruído.

De acordo com Daniel Varga, o pesquisador que lidera a escavação, isso provavelmente se deve à ação de devotos que, na época do Império Bizantino, se opunham à representação de seres humanos dentro das igrejas.

Não foi encontrada nenhuma inscrição que indicasse como se chamava o local na época em que a igreja estava de pé. Os arqueólogos acreditam que ela servia a diversas comunidades ao longo da estrada entre Ascalão e Jerusalém.
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Trabalhos deescacação do mosaico em Israel (Foto: Menahem Kahana/AFP) 
Trabalhos de escavação do mosaico em Israel (Foto: Menahem Kahana/AFP)
 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Arqueólogos podem ter encontrado restos do rei Alfred, da Inglaterra

Restos podem ser também do filho do monarca, rei Eduardo, o Velho.
Alfred foi único rei inglês a ser conhecido pelo epípeto de "Grande".

Da Reuters

 

Três lápides marcam o local do antigo Hyde Abbey, onde um osso pélvico que pode ter pertencido ao rei Alfred, o Grande, foi encontrado, em Winchester, na Inglaterra (Foto: Kieran Doherty/Reuters) 
Três lápides marcam o local do antigo Hyde Abbey, onde um osso pélvico que pode ter pertencido ao rei Alfred, o Grande, foi encontrado, em Winchester, na Inglaterra (Foto: Kieran Doherty/Reuters)
 
Arqueólogos britânicos divulgaram nesta sexta-feira (17) que podem ter encontrado restos mortais que seriam do rei Alfred, o Grande, monarca do século 9 e uma das figuras mais conhecidas dos primórdios da história da Inglaterra.

Um osso pélvico pertencente a Alfred, o único rei inglês a receber o epíteto de "Grande", ou a seu filho, o rei Eduardo, o Velho, foi identificado em restos desenterrados em uma abadia medieval de Winchester, no sudoeste da Inglaterra, a capital do reino de Alfred.

"É provável que seja um deles, eu não gostaria de dizer de qual", disse a arqueóloga Kate Tucker, da Universidade de Winchester, em uma coletiva de imprensa.
A descoberta ocorre menos de um ano depois de arqueólogos britânicos encontrarem o corpo desaparecido do Rei Ricardo 3º, que foi o último rei inglês a morrer em uma batalha em 1485, sob um estacionamento da prefeitura no centro da cidade inglesa de Leicester.

Alfred governou o reino anglo-saxão de Wessex, uma área que abrangia grande parte do sul da Inglaterra, a partir de 871 até 899 e ficou famoso por vitórias militares contra os vikings que tinham invadido grande parte do norte do país.

Crianças de escolas britânicas conhecem Alfred a partir de uma história lendária. Preocupado com os problemas de seu reino após uma batalha, ele teria deixado queimar alguns bolos que deveria vigiar ao ser abrigado por uma camponesa. Sem saber da identidade do rei, a mulher o repreendeu por sua preguiça.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

La prima lapide ha 14.000 anni

Celebrava le imprese di un super-cacciatore morto a 25 anni nel bellunese


La lapide del cacciatore di Sovramonte
 
Era un cacciatore così abile che alla sua morte, avvenuta a 25 anni, 14.000 anni fa i suoi simili hanno realizzato una stele funebre, probabilmente la prima della storia umana, per segnare la sepoltura in una grotta appositamente preparata con tanto di corredo funebre.

Si tratta del cacciatore di Sovramonte (Belluno) la cui storia - pur conosciuta dagli anni '80, quando i suoi resti sono stati ritrovati da un appassionato del luogo, Aldo Villabruna - non ha avuto la fortuna mediatica di due "personaggi" come Oetzi, la mummia del Similaun vecchia di "soli" 4mila anni o dell'uomo di Mondeval i cui resti risalgono a 7.500 anni fa.

Per i due personaggi "famosi" sono stati realizzati musei mentre per il loro avo della fine del paleolitico superiore (epigravettiano) nulla di tutto ciò, nonostante la presenza di quella stele funebre di cui tra l'altro oggi parla "Belluno, storia di una Provincia dolomitica" serie di tre volumi editi dallo stesso ente.

Un manufatto, la stele funebre, che per segnare il valore di quell'uomo lo rappresenta in modo stilizzato con innumerevoli braccia proprio per definire la sua abilità e forza nonostante vivesse in una grotta di montagna a 500 metri di quota circa con tutte le difficoltà del caso, non avesse un fisico possente e fosse alto un metro e 70.

Nonostante l'indubbio valore paleo-archeologico, oggi il cacciatore di Sovramonte è 'ospite' dell'Università di Ferrara in attesa che gli esperti riescano ad estrarne e studiare il Dna. Per renderlo un po' meno invisibile al Museo Civico di Belluno esiste un calco in silicone della sepoltura che riproduce in dettaglio i resti del cacciatore la stele e gli altri oggetti trovati nella sua tomba mentre una copia minore è proprio a Sovramonte ma, pare, 'dimenticata' in un magazzino.

A guardare il corpo di quel giovane uomo si resta impressionati. E' stato scoperto per caso durante dei lavori di manutenzione stradale in una cavità alla sinistra del torrente Rosna nella valle di Cismon (da dove scende un altro corso d'acqua) e Villabruna (cui è stata dedicata la grotta della sepoltura) capì subito di che cosa si trattasse.

Il cacciatore venne sepolto con una serie di ciottoli e sassi di varie dimensioni che ne lastricavano la tomba. Tutti erano disegnati, rivolti verso il corpo, probabilmente a raccontare la vita e le gesta come estremo omaggio. Un solo sasso, il più grande e sagomato in modo rettangolare, era posto all'altezza delle gambe con il ritratto del cacciatore rivolto, però, all'esterno. "La tomba risulta così il solo caso in ambiente paleolitico dove si riscontra - dice Villabruna - una netta relazione tra ideazione, realizzazione e devozione di un complesso rituale artistico per una sepoltura".

Sotto il lastricato con la lapide, in una fossa, c'era il corpo con la testa rivolta a sinistra e coperto con delle pelli di cui rimangono solo brandelli con l'antro in cui era riparato cosparso di ocra rossa. Sotto di lui un letto probabilmente di aghi di pino e accanto al braccio sinistro, gli oggetti a lui cari come ossa di cervo, una sacca in pelle con gli utensili da lavoro, il coltello "a dorso" in selce, una ciotola dove preparare il propoli per curare le proprie ferite e pure delle conchiglie marine, forate, che probabilmente facevano parte di una sua collana.

Per Valbruna, a distanza di anni, c'è il desiderio di vedere premiato quel cacciatore con un suo museo proprio a Sovramonte, come accaduto per Oetzi o l'uomo di Mondeval, mentre si sta cercando, intanto, di recuperare la copia in magazzino nella cittadina bellunese da mettere in bella mostra in un locale pubblico che non a caso si chiama "On the road": sulla strada.


www.ansa.it

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Última ceia de Pompeia, na Itália, teve carne de flamingo e girafa no cardápio

Menu foi revelado por cientistas americanos durante congresso na Itália.
Descoberta demonstra que romanos viajavam para procurar comida exótica.

Da France Presse
 

A antiga cidade de Pompeia é um dos locais turísticos mais visitados da Itália (Foto: BBC) 
A antiga cidade de Pompeia é um dos locais
turísticos mais visitados da Itália (Foto: BBC)
 
 
Os comensais de Pompeia tinham um gosto muito refinado e degustavam um menu que contava com carne de girafa e de flamingo rosa quando a cidade foi soterrada por uma erupção do monte Vesúvio, em 24 de agosto do ano 79, revelaram cientistas americanos em um relatório apresentado em um congresso na Itália.

Os moradores da famosa cidade do Império Romano apreciavam pratos 'delicados e exóticos', que incluíam ainda crustáceos e ouriços-do-mar, afirmaram cientistas da Universidade de Cincinnati no recente congresso anual do Instituto Arqueológico da América, em Chicago.

Os arqueólogos fizeram escavações durante mais de dez anos em dois setores de uma área comercial de Pompeia, perto da Porta de Stabia, habitada por uma população de classe média.

Neste bairro havia cerca de 20 restaurantes e em suas cozinhas foram identificados restos de comida e restos orgânicos, entre os quais uma pata de girafa.

'É o único osso de girafa já descoberto em uma exploração arqueológica na Itália romana', afirmou o historiador Steven Ellis no relatório, disponível na internet.

A descoberta demonstra que 'os antigos romanos eram capazes de efetuar longas viagens para procurar comida exótica' e evidencia que não só os pompeianos de posses dispunham de 'um regime alimentar rico e variado', acrescentou.

Também foram identificadas espécies procedentes da Indonésia.

As ruínas de Pompeia, soterrada sob as cinzas do Vesúvio, são as mais bem conservadas de uma cidade da época romana. Foram declaradas Patrimônio Mundial da Humanidade em 1997.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tutancâmon foi mumificado com pênis ereto por questão religiosa

 

A descoberta da tumba de Tutancâmon, quase um século atrás, respondeu algumas questões sobre o funeral do jovem e famoso rei do Egito, morto aos 19 anos, em 1323 AC. Outras questões, entretanto, ainda são debatidas por especialistas. Uma delas é por que o faraó foi mumificado com o pênis ereto, em um ângulo de 90 graus.

A múmia de Tutancâmon foi a única até agora descoberta a ter o membro mantido dessa forma. Egiptologistas da Universidade do Cairo acreditam ter chegado à resposta que põe fim ao mistério fálico: o motivo fora religioso.

À época da morte, Tutancâmon enfrentava uma revolução religiosa comandada pelo seu próprio pai, Akhenaten, que queria pôr fim à crença dos egípicos em vários deuses. Assim, quando o faraó morreu, o processo de mumificação fez com que Tutancâmon ficasse parecido com Osíris, o deus do submundo, em uma tentativa de assustar os revolucionários.

Além do pênis ereto, o corpo do faraó foi coberto de líquido preto (semelhante à cor da pele de Osíris) e o seu coração foi arrancado, contou reportagem do "Daily Mail". A imagem dava a entender que Tutancâmon estava governando o submundo com toda a sua vitalidade.

Tutancâmon morreu após ter uma perna quebrada - alguns especialistas acreditam que ele foi atropelado por uma carruagem - e contrair uma grave infecção. Amostras de DNA revelaram, ainda, sinais de malária.

 www.oglobo.com
Foto: máscara de ouro do faraó Tutancâmon no Cairo / AFP



Foto: máscara de ouro do faraó Tutancâmon no Cairo / AFP

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Arqueólogos descobrem tumba de faraó que reinou há 3.800 anos



Pouco se sabia sobre o faraó Sobekhotep I, da 13ª dinastia do Antigo Egito.
Tumba foi descoberta há um ano, mas só foi identificada semana passada.

Da AFP
 

 Foto tirada no dia 1º de janeiro, divulgada nesta segunda-feira (6) pelo Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, mostra a câmara que abriga o sarcófago do faraó Sobekhotep I, no sul de Abydos, no Egito. (Foto: Photo/SCA) 
Foto tirada no dia 1º de janeiro, divulgada nesta segunda-feira (6) pelo Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, mostra a câmara que abriga o sarcófago do faraó Sobekhotep I, no Egito (Foto: Photo/SCA)

Uma equipe de arqueólogos americanos identificou uma tumba de 3.800 anos como sendo a de Sobekhotep I, um faraó da 13ª dinastia do Antigo Egito, indicou nesta segunda-feira (6) o ministério egípcio das Antiguidades.

Essa descoberta, realizada na cidade de Abydos, no estado de Sohag, é importante, já que os especialistas pouco sabiam sobre este faraó que "governou o Egito durante quatro anos e meio, o reinado mais longo da época", declarou uma autoridade do ministério, Ayman El-Damarani.

A equipe americana da Universidade da Pensilvânia descobriu há um ano o imponente sarcófago do soberano, que pesa mais de 60 toneladas.

Contudo, os arqueólogos só o identificaram há uma semana, após a descoberta de uma inscrição com o seu nome que o reprenta sentado no trono. Urnas funerárias e objetos pertencentes ao faraó também foram encontrados no local.

 Imagem mostra fragmentos da tumba do faraó Sobekhotep I encontrados por pesquisadores emericanos. (Foto: AFP Photo/SCA) 
 Imagem mostra fragmentos da tumba do faraó Sobekhotep I encontrados por pesquisadores americanos (Foto: AFP Photo/SCA)
 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Arqueólogos descobrem túmulo de cervejeiro dos faraós do Egito Antigo

Pesquisadores encontraram tumba de mais de 3 mil anos.
Desenhos nas paredes mostram a vida cotidiana do antigo Egito.

France Presse

 

Paredes mostram o cotidiano das pessoas do antigo Egito (Foto: AP/Supreme Council of Antiquities) 
Paredes mostram o cotidiano das pessoas do antigo Egito
 (Foto: AP/Supreme Council of Antiquities)
 
Uma equipe de arqueólogos japoneses descobriu a tumba de um produtor de cerveja da dinastia Ramsés, que governou o Egito há 3.200 anos, indicou nesta sexta-feira (3) o Ministério de Antiguidades egípcio.

A descoberta do túmulo de Khonso Em Hebreus "é uma das mais importantes (...) na necrópole de Tebas", em Luxor, cidade do sul do país famoso por seus templos faraônicos do Nilo, considerou o ministro Mohamed Ibrahim em um comunicado.

Jiro Kondo, à frente da missão da Universidade japonesa de Waseda, explicou que sua equipe tinha descoberto o túmulo "ao limpar o pátio de uma tumba pertencente a um alto funcionário durante o reinado de Amenhotep III".

O ministro Ibrahim destacou a presença de 'paisagens desenhadas e várias inscrições nas paredes e teto (...) que revelam muitos detalhes da vida cotidiana no antigo Egito, incluindo a relação entre o marido e sua esposa e seus filhos, e os rituais religiosos.

"Uma parede mostra o chefe dos cervejeiros, também chefe das reservas reais, fazendo oferendas aos deuses, cercado por sua esposa e filha", de acordo com o comunicado do ministério.

Descoberta foi feita por arqueólogos japoneses  (Foto: AP/Supreme Council of Antiquities) 
Descoberta foi feita por arqueólogos japoneses (Foto: AP/Supreme Council of Antiquities)

Lago seca e revela ponte da dinastia Ming na China

Ponte de 2.930 metros surgiu nas margens do lago Poyang.
Lago reduziu tamanho por falta de chuvas e represa das Três Gargantas.

Da France Presse
 

A redução do nível do maior lago de água doce da China revelou uma ponte histórica construída na época da dinastia Ming, informa a imprensa chinesa.


Ponte de 2.930 metros surgiu nas margens do lago Poyang (Foto: AFP) 
Ponte de 2.930 metros surgiu nas margens do lago Poyang (Foto: AFP)
 
 
Os vestígios da ponte de 2.930 metros de comprimento surgiram nas margens do lago Poyang após a queda do nível de suas águas, com a redução das chuvas e o impacto ambiental provocado pela faraônica represa das Três Gargantas.

Segundo especialistas, a ponte, de granito, foi construída há 400 anos durante a dinastia Ming (1368-1644).

O imenso lago Poyang, na província central de Jiangxi, cobria uma superfície de 4.500 quilômetros quadrados.

Segundo uma reportagem do canal estatal CCTV exibida em novembro, o lago cobre agora menos de 1.500 km2, o que está acabando com a forma de vida das comunidades locais de pescadores e com a fauna e a flora do ecossistema.
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