Achado aconteceu perto do sítio arqueológico de Chichén Itzá.
Foram localizadas pelo menos sete ossadas, além de peças de cerâmica.
Uma dezena de covas com mais de mil anos de antiguidade, com restos
humanos e peças de cerâmica, foi encontrada nas proximidades do sítio
arqueológico maia de Chichén Itzá, no sudeste do México, informou esta
terça-feira (15) o Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah).
"Especialistas do instituto recuperaram uma dezena de enterros com mais
de mil anos de antiguidade. A maioria dos esqueletos foi encontrada
dentro de fossas, junto com quase 30 peças de cerâmica", informou em um
comunicado o instituto, vinculado ao governo mexicano.
Os enterros, localizados a 20 km de Chichén Itzá, um dos maiores
centros de desenvolvimento de cultura maia, correspondem provavelmente
aos anos 600 e 800 da nossa era, segundo o instituto.
Estas descobertas e outras feitas na região permitiram "estabelecer que
há mais de 1.200 anos havia uma densidade populacional importante,
dispersa em assentamentos próximos", acrescentou o comunicado.
Ornamento encontrado perto de Chichén Itzá
(Foto: Inah/Divulgação)
Foram localizadas ao menos sete ossadas, ao lado das quais, à maneira
de oferendas, havia 30 peças de cerâmica, entre pratos, vasos, tigelas,
além de pontas de obsidiana, contas de jade e brincos de conchas, o que
indica que se comercializava com outras regiões da Mesoamérica.
Algumas das peças têm inscrições em hieróglifos, o que é pouco comum na
área. A cultura maia se desenvolveu em cinco distritos do sudeste do
México, assim como em Guatemala, El Salvador, Honduras e Belize.
Especialistas encontraram pelos menos 7 ossadas (Foto: Inah/Divulgação)
Nenhum comentário:
Postar um comentário