sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Lucy camminava come un uomo moderno

Roma - Lucy aveva piedi arcuati come quelli dell'uomo moderno e, con gli ominidi suoi simili si spostava soprattutto camminando o correndo gia' 3,2 milioni di anni fa. E' stato sufficiente un piccolo osso del piede, descritto da Science nell'edizione online, a chiarire un dubbio che da almeno 20 anni divide il mondo scientifico e a spostare indietro di un milione di anni l'epoca in cui gli antenati dell'uomo hanno lasciato gli alberi. La ricerca, condotta dalle universita' del Minnesota e dell'Arizona, scrive una nuova pagina nella storia dell'evoluzione umana e dimostra che nel periodo compreso fra 3,2 e 2,9 milioni di anni fa gli ominidi del genere Australopithecus afarensis, immediati predecessori dell'uomo, non si spostavano attraverso gli alberi ma camminavano eretti. ''Sapere che Lucy e i suoi parenti avevano i piedi arcuati cambia molte delle cose che sappiamo su di loro, per esempio dove vivevano, come mangiavano e come evitavano i predatori'', ha detto la coordinatrice della ricerca, l'anatomista Carol Ward, dell'universita' del Missouri. ''Lo sviluppo di piedi arcuati - ha aggiunto - e' stato un cambiamento fondamentale'' e dimostra che ''i nostri antenati avevano definitivamente abbandonato la vita sugli alberi''. Per il paleontologo Lorenzo Rook, dell'universita' di Firenze, la scoperta sposta indietro di un milione di anni l'epoca della transizione dalla vita sugli alberi a quella terrestre. La prima sembra quindi diventare tipica di un ominide piu' antico, l'ardipiteco vissuto circa 4 milioni di anni fa. A risolvere il dilemma che ha fatto discutere i paleontologi fin dal 1973, anno della scoperta dei resti di Lucy, e' un piccolo osso di metatarso, la struttura che collega le dita alla base del piede. Le ossa hanno molte caratteristiche simili a quelle del piede dell'uomo moderno e sono, di conseguenza, molto diverse da quelle degli altri primati. I piedi di Lucy e degli ominidi simili a lei erano abbastanza arcuati e forti da esercitare una pressione sul suolo, ma anche abbastanza flessibili da assorbire degli urti. In sostanza, l'osso fornisce una prova schiacciante del fatto che gia' 3,2 milioni di anni fa i piedi avevano completato il processo di transizione da strutture specializzate nell'afferrare in ''strumenti'' ideali per camminare e correre su due gambe. L'osso, in ottime condizioni, e' stato scoperto in Etiopia, ad Hadar, la localita' chiamata anche ''il sito della prima famiglia'' perche' ospita la piu' ricca concentrazione di fossili di Australopithecus afarensis, con almeno 250 campioni che appartengono ad almeno 17 individui. Per un altro degli autori, William Kimbel, dell'univrsita' dell'Arizona, ''il lavoro che sta proseguendo ad Hadar sta portando alla luce rare parti dello scheletro assolutamente critiche per comprendere come si e' evoluta la nostra specie''.

http://www.ansa.it/

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Esculturas do Império Romano são encontradas em Roma

 Seis esculturas datadas da época do Império Romano foram encontradas em Roma em boas condições e serão expostas no museu nacional arqueológico romano Terme di Diocleziano.

Para o subsecretário de Bens Culturais, Francesco Maria Giro, foi uma "descoberta importante, um achado de valor inestimável", classificou.

"Tratam-se de seis esculturas que datam da era severiana, ou ao século II depois de Cristo", explicou Giro. Uma escultura é de uma figura masculina, da idade imperial, dois bustos masculinos, um feminino, o de uma menina e uma estátua de Zeus em um corpo jovem, "um fato bastante inédito que queremos aprofundar", comentou o subsecretário.

As peças históricas foram encontradas no bairro de Anagnina, "em um canteiro da Prefeitura de Roma para a realização de um plano regional", continuou Giro, que detalhou que elas estão "em boas condições, bem conservadas e intactas".

Ele informou que as estátuas serão restauradas e expostas no museu Terme di Diocleziano.

www.ansa.it/www.ansalatina.com.br

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Caçada a ladrões revela antiga igreja da Terra Santa

Mosaico da igreja do período Bizantino, descoberto nas escavações desta quarta-feira (2).(Foto: Menahem Kahana / AFP Photo)

Reuters - A perseguição a uma quadrilha de ladrões de túmulos levou à descoberta de uma antiga igreja nas proximidades de Jerusalém que talvez seja o local onde foi enterrado o profeta bíblico Zacarias, anunciaram as autoridades israelenses na quarta-feira (2).

A igreja, que fica no topo de uma colina, foi destruída por um terremoto há cerca de 1.300 anos e estava parcialmente enterrada até os detetives da Autoridade para Antiguidades de Israel --que perseguiam uma quadrilha de ladrões de objetos antigos-- perceberem um umbral bastante trabalhado despontando da terra.

Os ladrões fugiram - eles foram pegos alguns meses mais tarde perto dali -, mas, depois de semanas de escavação, os arqueólogos desenterraram o que sobrou da igreja. Do tamanho de uma quadra de basquete, ela ainda continha os pilares de mármore que desabaram e um piso de mosaico de 10 metros de comprimento praticamente intacto.

Debaixo do altar da igreja, há uma câmara de sepultamento que, segundo a Autoridade para Antiguidades, pode ter sido a tumba do profeta Zacarias, conhecido do livro de mesmo nome na Bíblia, escrito por volta de 520 a.C.

A hipótese, baseada em fontes cristãs e num antigo diagrama conhecido como o Mapa de Madaba, ainda não foi provada e ainda está em estudo, afirmaram eles.


Arqueólogo israelense analisa mosaico no solo da igreja recém-descoberta. (Foto: Menahem Kahana / AFP Photo)

"Há anos não encontrávamos algo assim", disse Amir Ganor, diretor da unidade de Prevenção a Roubos de Antiguidades.

Ganor é arqueólogo e porta uma arma. A equipe dele passa boa parte do tempo tentando pegar ladrões, passando as noites em uma emboscada ou preparando armadilhas para traficantes de antiguidades.

 Os ladrões com frequência violam ou destroem os restos arqueológicos antes de serem pegos pela unidade de Ganor.

Nesse caso, porém, ele disse que o grupo de palestinos da Cisjordânia que buscava moedas antigas revelou a localização da igreja perdida, cerca de 40 quilômetros ao sul de Jerusalém.

Shai Bartura, adjunto de Ganor, disse que a construção, utilizada entre os séculos 5 e 7 d.C., foi uma descoberta singular por causa do tamanho da igreja e de seu bom estado.

Assim como muitas estruturas da antiguidade, ela foi construída a partir de fundações ainda mais antigas datando do Império Romano e do período do segundo Templo Judaico. Ela inclui um complexo subterrâneo de cavernas e túneis usados pelos rebeldes judeus que lutaram contra os romanos na revolta de Bar Kokhba, de 132 d.C.
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