segunda-feira, 29 de março de 2010

Arqueólogos descobrem símbolos fálicos em cemitério de 4.000 anos na China

Corpos encontrados são de pessoas com traços europeus.     Cadáveres foram enterrados em barcos de cabeça para baixo.

Nicholas Wade Do ‘New York Times’ 



Povo enterrado no Cemitério do Pequeno Rio tinha descendência mista, com marcadores genéticos europeus e siberianos, e provavelmente veio de fora da China (Liu Yu Sheng via The New York Times)

No meio de um deserto aterrorizante ao norte do Tibete, arqueólogos chineses escavaram um cemitério extraordinário. Seus habitantes morreram há quase 4.000 anos, mas seus corpos ficaram preservados graças ao ar seco.

O cemitério está situado em um território que hoje pertence à província de Xinjiang, noroeste da China, mas os corpos encontrados são de pessoas com traços europeus, de cabelos castanhos e narizes longos. Muito embora estejam em um dos maiores desertos do mundo, os restos foram enterrados em barcos de cabeça para baixo.

No lugar onde deveriam estar as lápides, com frases sobre a esperança na misericórdia de um deus, o cemitério exibe uma vigorosa floresta de símbolos fálicos, sinalizando um grande interesse nos prazeres ou na utilidade da procriação.

Os corpos encontrados dentro dos barcos ainda vestiam as roupas com as quais foram sepultados

As pessoas desaparecidas não têm nome, sua origem e identidade ainda são desconhecidas. Porém, já existem muitas pistas sobre sua descendência, seu modo de vida e até mesmo sobre o idioma falado por elas.

O cemitério, conhecido como Cemitério do Pequeno Rio, fica próximo do leito seco de um rio na bacia de Tarim, uma região cercada por sinistras cadeias de montanhas. A maior parte da bacia é ocupada pelo deserto Taklimakan, uma mata tão inóspita que os viajantes da Rota da Seda preferiam contorná-la pelas fronteiras ao norte ou ao sul.

Nos tempos modernos, a região foi ocupada pelos uigures, uma etnia de idioma turco. Porém, nos últimos 50 anos, os imigrantes da etnia chinesa han também se estabeleceram no território.

Obsessão com a procriação refletia a importância da fertilidade para aquele povo

Recentemente, surgiram tensões étnicas entre os dois grupos, com conflitos em Urumqi, a capital de Xinjiang. Uma infinidade de antigas múmias - cadáveres ressecados - apareceu sob as areias, transformando-se em objeto de disputa entre os uigures e os han.

As cerca de 200 múmias têm aparência tipicamente ocidental e os uigures, mesmo que só tenham chegado à região no século 10, consideram essa uma prova de que a província sempre pertenceu a eles.

Algumas das múmias, entre as quais uma mulher bem preservada conhecida como a “Bela de Loulan”, foram analisadas por Li Jin, geneticista da Universidade Fudan, que em 2007 afirmou que o DNA continha marcadores indicando origens do leste ou até mesmo do sul asiático.

Sepultamentos em barcos eram comuns entre os vikings

As múmias do Cemitério do Pequeno Rio são as mais antigas já descobertas na bacia de Tarim. Os testes de carbono realizados na Universidade de Pequim mostram que algumas têm 3.980 anos. Uma equipe de geneticistas chineses analisou o DNA das múmias.
Apesar das tensões políticas envolvendo a origem das múmias, os cientistas chineses afirmaram em um relatório publicado no mês passado pela revista científica “BMC Biology” que o povo tinha descendência mista, com marcadores genéticos europeus e siberianos, e que provavelmente veio de fora da China. A equipe foi liderada pelo professor Hui Zhou, da Universidade Jilin, em Changchun, e contou com a participação do Jin.

Todos os homens analisados tinham um cromossomo Y que hoje é encontrado principalmente no leste da Europa, na Ásia Central e na Sibéria, mas raramente na China. O DNA mitocôndrico, que é transmitido pelas mulheres, consistia de uma linhagem da Sibéria e duas que são comuns na Europa.

Uma vez que tanto o cromossomo Y quanto as linhagens de DNA mitocôndrico são antigos, Zhu e sua equipe concluíram que as populações europeia e siberiana provavelmente já haviam se mesclado antes de chegar à bacia de Tarim, cerca de 4.000 anos atrás.

Exposição das múmias da bacia de Tarim será inaugurada no dia 27 de março, na Califórnia

O cemitério foi redescoberto em 1934 pelo arqueólogo sueco Folke Bergman, mas ficou esquecido por 66 anos, até que uma expedição chinesa voltou a localizá-lo por meio de GPS.
Os arqueólogos escavaram a área de 2003 a 2005. Seus relatórios foram traduzidos e resumidos por Victor Mair, professor de chinês na Universidade da Pensilvânia e especialista na pré-história da bacia de Tarim.

Enquanto os arqueólogos chineses escavavam as cinco camadas de túmulos, narra Mair, eles encontraram cerca de 200 mastros, com quatro metros de altura cada um. Muitos tinham lâminas lisas, pintadas de preto e vermelho, como os remos de um grande barco naufragado sob as ondas de areia.
Na base de cada mastro havia desenhos de barcos, virados para baixo e cobertos de couro. Os corpos encontrados dentro dos barcos ainda vestiam as roupas com as quais foram sepultados.

A mortalidade infantil deve ter sido alta e a necessidade de procriação muito grande, especialmente por causa do isolamento"

Eles usavam chapéus de feltro com enfeites de penas, parecidos com os chapéus dos tiroleses, e capas de lã com borlas e botas de couro. As roupas de baixo pareciam vir de uma loja da Victoria’s Secret da Idade do Bronze – tangas de lã para os homens e saias feitas de fios para as mulheres.

Dentro de cada barco-caixão havia oferendas, como cestos de palha caprichosamente trançados, máscaras entalhadas e ramos de efedra, uma erva que pode ter sido usada em rituais ou como remédio.

Nos caixões das mulheres, os arqueólogos chineses encontraram um ou mais falos de madeira em tamanho natural, recostados sobre os corpos ou ao lado deles. Ao observar novamente o formato dos mastros de quatro metros que se estendiam da proa dos barcos femininos, os arqueólogos chegaram à conclusão de que na verdade eles eram símbolos fálicos gigantes.

Todos os barcos dos homens, por sua vez, estavam deitados sob os mastros cujas extremidades tinham a forma de lâminas. Os arqueólogos concluíram que não eram os remos que pareciam à primeira vista, mas sim vulvas simbólicas que combinavam com os símbolos do sexo oposto presentes nos barcos femininos.

“O cemitério todo estava coberto de símbolos sexuais explícitos”, escreveu Mair. Segundo ele, a “obsessão com a procriação” refletia a importância da fertilidade para aquele povo.

Arthur Wolf, antropólogo da Universidade Stanford e especialista em fertilidade no leste asiático, disse que os mastros talvez sirvam para marcar o status social, um tema comum em tumbas e cemitérios. “Parece que a maioria das pessoas deseja levar consigo o status, caso ele seja motivo de orgulho”, afirmou ele.

Mair considera a interpretação dos símbolos fálicos feita pelos arqueólogos chineses “uma análise plausível”.

A evidente veneração daquele povo pela procriação pode significar que eles se interessavam tanto pelos prazeres do sexo quanto pela sua utilidade. Segundo Mair, eles pareciam ter um respeito especial pela fertilidade, pois muitas mulheres foram enterradas em caixões duplos, com oferendas especiais.

Como essas pessoas viviam em um ambiente hostil, “a mortalidade infantil deve ter sido alta e a necessidade de procriação muito grande, especialmente por causa do isolamento”, explica Mair.

Outro possível risco para a fertilidade pode ter surgido da hipótese de membros da mesma família terem procriado entre si. “As mulheres que eram capazes de gerar crianças e sustentá-las até a idade adulta devem ter sido muito reverenciadas”, afirma Mair.

Mair também observou que diversos itens do Cemitério do Pequeno Rio se assemelham a artefatos ou costumes conhecidos na Europa. Sepultamentos em barcos eram comuns entre os vikings. Saias de fios e símbolos fálicos foram encontrados em locais de sepultamento da Era do Bronze no norte da Europa.

Não há assentamentos próximos ao cemitério. Portanto, é provável que as pessoas tenham vivido em outro lugar e chegado ao cemitério de barco. Não havia ferramentas de madeira no local, o que confirma a hipótese de que os mastros tenham sido entalhados em outro lugar.

Seca

A Bacia de Tarim já era árida quando o povo do Pequeno Rio chegou, há 4.000 anos. Eles provavelmente viveram no limite da sobrevivência até que os lagos e rios por fim secaram, por volta do ano 400 d.C. Os sepultamentos feitos com objetos como chapéus de feltro e cestos de palha eram comuns na região até 2.000 anos atrás.

Não se sabe qual era o idioma falado pelo povo do Cemitério do Pequeno Rio, mas Mair acredita que possa ter sido o tocariano, um idioma antigo de origem indo-europeia. Manuscritos em tocariano foram descobertos na bacia de Tarim, onde o idioma era falado entre os anos 500 e 900 d.C.

Apesar de sua presença no oriente, o tocariano parece estar mais relacionado aos idiomas “centum” da Europa do que aos idiomas “satem” da Índia e do Irã. A divisão se baseia nas palavras usadas para “centena” em latim (centum) e em sânscrito (satam).

Os moradores do Pequeno Rio viveram mais de 2.000 anos antes da primeira evidência do idioma tocariano, mas existe “uma clara continuidade de cultura”, afirma Mair, nos sepultamentos realizados com o uso de chapéus de feltro, uma tradição preservada até os primeiros séculos depois de Cristo.

Uma exposição das múmias da bacia de Tarim será inaugurada no dia 27 de março, no Bowers Museum, em Santa Ana, Califórnia. Será a primeira vez que elas serão vistas fora da Ásia.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Arqueólogos encontram 'dicas' em tumba de como viver no 'além'

Inscrições foram localizadas na tumba da rainha Behenu no Egito.    Hieróglifos recomendavam dieta para a rainha não passar fome.
Do G1, com informações do Jornal da Globo

Trabalhando numa tumba, já muito depredada por ladrões, arqueólogos franceses descobriram, no Egito, inscrições ensinando a múmias como viver no próximo mundo.


A rainha Behenu é um personagem misterioso, do qual pouco se sabe, a não ser que tinha sua própria pirâmide de 25 metros, descoberta há três anos em Saqara, a antiga Menfis.

Da múmia da rainha, ladrões deixaram apenas restos de uma mandíbula, com a qual os cientistas pretendem determinar com que idade ela morreu.
Trabalhando na tumba bastante danificada da misteriosa rainha, que viveu uns dois mil anos antes de Cristo, arqueólogos franceses encontraram também milhares de fragmentos de textos religiosos, que estão entre os mais antigos do mundo.

Os egípcios de quatro mil anos atrás não tinham dúvidas sobre a vida após a morte. Deixaram para a rainha, inscrito em pedra, até uma espécie de manual de sobrevivência após a morte do corpo.

Os hieróglifos recomendavam qual a dieta, pão e frutas, para a rainha não passar fome no outro mundo e traziam instruções sobre como subir às estrelas do céu do norte, onde os reis, acreditavam os egípcios, podiam chegar voando, subindo uma rampa ou mesmo uma escada.

sexta-feira, 5 de março de 2010

CURSO DE INTRODUÇÃO À ARCHEOLOGIA - PROGETTO "CAMPUS ARCHEOLOGICO

CIRCOLO FRIULANO DI SANTA MARIA
Rua do Acampamento, 255
97050-001 - SANTA MARIA - RS - BRASIL
Tel: 0 21 (55)3221-4928 e Fax: 0 21 (55) 3223-3100
Intercontinentale:
Tel: + 55 (55) 3221-4928 e Fax: + 55 (55) 3223-3100
E-mail: circolofriulano.sma@gmail.com
E-mail Presidente: zanella.sma@terra.com.br



Aderente
all'Ente Friuli nel Mondo
via del Sale, 9
33100 - Udine - Italia






O ENTE FRIULI NEL MONDO idealizou, projetou e promove, com o financiamento da Região Friuli Venezia Giulia, Itália, através do "Assessorato all'Istruzione, Cultura, Formazione Professionale e Famiglia - Servizio per le Identità Linguistiche e i Corregionali all'Estero" um período de 2 semanas de estudos num "CAMPUS ARCHEOLOGIOCO" destinado a descendentes italianos de origem friulana. O projeto tem a colaboração da Società Friulana di Archeologia, da cidade de Attimis(UD), Itália.

O Curso de Introdução à Archeologia acontece no período de 05 a 18 de julho de 2010 na cidade de Attimis, Província de Udine, Itália, na sede da "Società Friulana di Archeologia com aulas de segunda a sexta das 09:00 às 16:00 horas. As aulas e as atividades totalizam 60 horas, ministradas em língua italiana e compreendem os elementos básicos das técnicas de escavação e de tratamento dos materiais coletados, bem como noções da história do Friuli e são previstas visitas didáticas às cidades de Aquileia, Cividale del Friuli, Zuglio, Palmanova, San Daniele del Friuli, Udine, entre outras.

São condições necessárias para candidatar-se à uma vaga:

1. ser, comprovadamente, descendente de imigrante italiano originário da Região Friuli Venezia Giulia;
2. ter formação na área ou interesse
3. ter bom conhecimento da língua italiana;
4. ter idade entre 18 anos e 35 anos

Documentos necessário para participar do processo seletivo:

1. A ficha de inscrição devidamente preenchida.
2. fotocópia da Cédula de Identidade.
3. Domanda di Ammissione e Autocertificazione.
4. Fotocópia do Passaporte.
5. Declaração da disponibilidade de colaborar com uma entidade friulana no Brasil.
6. Certificado de Estudo ( comprovando a sua formação acadêmica)
7. Certificado de conhecimento da língua italiana.
8. Carta de Apresentação do Candidato elencando os elementos que motivaram sua decisão de inscrever-se neste projeto.
9. Participar da entrevista que será realizada em dia e hora a ser informada aos inscritos.

Data limite para encaminhamento das inscrições ao Circolo Friulano: 24 de fevereiro de 2010

Data limite para o Circolo encaminhar ao Ente Friuli nel Mondo: 28 de fevereio de 2010

Local das inscrições: Circolo Friulano de Santa Maria
Rua do Acampamento, 255
97050-001 - SANTA MARIA - RS - BRASIL
Maiores informações: fone: (55)3223-3100

Coordenação Geral (Brasil): José Zanella
Coordenação Didática (Brasil): Tarcisio Anacleto Moro
Coordenação Geral do Projeto (Udine-Itália): Christian Cancian

Associação Italiana de Santa Maria - AISM, Circolo Friulano di Santa Maria, Fogolar Friulano de São Valentin, Fogolar Friulano de São Pedro do Sul, Fogolar Friulano de Ivorá, Associação Fogolar Friulano de Sobradinho.

http://www.massolindefiori.com.br/

quarta-feira, 3 de março de 2010

Arqueólogos descobrem 'segundo Stonehenge' próximo do famoso monumento

Publicada em
O GloboAgências internacionais
Imagem de arquivo. Turistas visitam o popular destino britânico - Reuters


RIO - Um grupo de arqueólogos britânicos descobriu provas do que acreditam que seja um "segundo Stonehenge", o famoso monumento da Idade de Bronze localizado no condado Wiltshire, na Inglaterra. Batizada de Bluestonehenge (Stonehenge azul) por cientistas da Universidade de Sheffield, a descoberta fica a pouco mais de 1,5 quilômetros do monumento original.
O nome Bluestonehenge foi dado em referência à cor das 25 pedras galesas que chegaram a formar o complexo. As escavações sugerem que nesse lugar foi construído um círculo rochoso de 10 metros de diâmetro, rodeado por um duto.
Várias pedras são supostamente de uma construção que servia para observatório astronômico, cultos religiosos e funerais. O arqueólogo da Universidade de Bristol Joshua Pollard disse que a descoberta é "incrível" porque estabelece Stonehenge como parte de um grande complexo cerimonial ao longo do Rio Avon.
- Ninguém poderia imaginar que existia outro círculo tão perto - disse Pollard, codiretor do projeto de escavação, acrescentando que a descoberta muda a percepção em relação ao popular destino turístico ao oeste de Londres.
O professor de Sheffield Mike Parker Pearson afirmou que os arqueólogos estão esperando os resultados das amostras enviadas. Os testes são efetuados com carbono para determinar se as pedras que hoje formam o círculo interno de Stonehenge estiveram em algum momento no local da descoberta mais recente.

Curso Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Sustentável - 041

CURSO: GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS e DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
(60 horas, sendo: 45 presenciais + 15 horas à distância)

16ª turma - Juiz de Fora - MG

Amplie seu mercado de trabalho com o mais tradicional centro de capacitação em Conservação da Natureza da Zona da Mata Mineira - 15 anos de atuação

Programa proposto:

Ü  Aula 01 – 27 de março: Apresentação geral do curso / Introdução ao estudo da Biodiversidade: Natureza e valores;
Ü  Aula 02 – 17 de abril – Origem, evolução, extinção e manejo de espécies;;
Ü  Aula 03 – 24 de abril – Hotspots de biodiversidade e as ameaças às espécies;
Ü  Aula 04 – 08 de maio – Genética da conservação e populações mínimas viáveis;
Ü  Aula 05 – 22de maio – Ecologia, manejo e conservação de paisagens fragmentadas;
Ü  Aula 06 – 29 de maio – Inventários, monitoramentos e translocação de espécies (Revigoramentos populacionais e reintrodução de espécies);
Ü  Aula 07 – 19 de junho – Conservação in situ (Unidades de Conservação) e inter situ (Ecologia da paisagem);
Ü  Aula 08 – 26 de junho – Manejo ex situ de espécies;
Ü  Aula 09 – 10 de julho – O futuro da Biodiversidade.

A quem se destina o curso:

      Estudantes, professores, ambientalistas, gerentes de Unidades de Conservação, funcionários públicos, membros de Organizações Não Governamentais e Governamentais, além de interessados em se capacitar na área.

Horário:

            Sábados - das 14:00 às 19:00

Observações:

Ø  Serão oferecidas atividades extras de campo cujos custos não estão incluídos no valor do curso, sendo, portanto, atividades opcionais;
Ø  O curso terá 45 horas de atividades presenciais e 15 horas de atividades à distância.
   
Local:

    Colégio e curso Pré – Universitário – Av. Barão do Rio Branco, 2370, terceiro andar, Juiz de Fora - MG

Investimento:

            Valor: R$ 150,00 (cento e cinquenta reais);

            OBS: Material didático incluído.

Inscrições e maiores informações:

    Centro de capacitação em Conservação da Natureza – GBV: centrodecapacitacao@grupobrasilverde.org / majela@grupobrasilverde.org / Tel: 32 9122 0977 - www.grupobrasilverde.org

Certificado:
             
            Os certificados serão emitidos a todos os participantes que cumprirem pelo menos 75% das atividades presenciais.

Vagas:

            30 vagas

Facilitador:   

Professor Geraldo Majela Moraes Salvio, Mestre em Ciências Biológicas, Coordenador Geral do Grupo Brasil, Professor de Ecologia, Biogeografia e Conservação da Natureza. Coordenador e idealizador dos cursos de campo "Ecologia e conservação de campos rupestres" e da expedição Mata Atlântica.


REALIZAÇÃO E FINANCIAMENTO:

            Grupo Brasil Verde

APOIO:

            Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais
            Sociedade Além paraibana de Educação - SAPE
            Colégio e curso Pré-Universitário.


O CENTRO DE CAPACITAÇÃO EM CONSERVAÇÃO DA NATUREZA (CECACN/GBV)

           
O Centro de Capacitação em Conservação da Natureza surgiu em 2000 graças a uma parceria com a Escola da Comunidade Prof. Sérgio Ferreira – CNEC de Além Paraíba com o objetivo de capacitar profissionais para atuarem de forma responsável, de disseminar e democratizar a informação técnica-científica sobre os assuntos relacionados à Conservação da Natureza e suas múltiplas faces. O Centro surgiu para disciplinar as ações do GBV direcionando esforços na formação e capacitação profissional de qualidade. Por não existir fisicamente, foi possível a realização de cursos, palestras e treinamentos em dezenas de municípios brasileiros envolvendo estudantes, professores, ambientalistas, gerentes de Unidades de Conservação, funcionários públicos, representantes de empresas e ONG´s, além de pessoas interessadas na Conservação da Natureza. Nesse período, foram realizados dezenove cursos presenciais, três cursos de pós graduação, 40 cursos de campo no Parque Estadual de Ibitipoca e 12 expedições técnicas à Mata Atlântica do Paraná na região de Guaraqueçaba, capacitando 1288 profissionais a atuarem em questões que envolvam a Conservação da Natureza e a Educação Ambiental. Contamos com um grupo técnico formado por 07 (sete) pesquisadores de reconhecida competência. Além de nossa equipe técnica, recebemos o apoio de professores colaboradores, especialistas, mestres e doutores. A união desses profissionais permitiu e permite a elaboração de uma rica coleção de material didático e a experiência adquirida até hoje, nos possibilitou pleitear a criação de um curso de pós graduação Lato sensu que é oferecido anualmente em parceria com o Instituto Metodista Granbery em Juiz de Fora.

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terça-feira, 2 de março de 2010

Grupo descobre templo asteca debaixo de estacionamento no México

Construção foi erguida para adorar Ehecatl e tinha 14 m de diâmetro.Parte frontal do templo está enterrada sob prédio colonial histórico.
Da France Presse
Paraíso dos arqueólogos - Centro histórico da capital mexicana abriga diferentes épocas da História, uma sobre a outra (Foto: Ronaldo Schemidt / AFP 25-02-2010)

Um templo dedicado a Ehecatl (Deus do vento), parte da área sagrada da cidade asteca de Tenochtitlan - e onde podem ter sido realizados sacrifícios humanos -, foi encontrado debaixo de um estacionamento no centro histórico da capital mexicana.

Arqueólogos mexicanos fizeram a descoberta em dezembro passado na extinta cidade pré-hispânica, quando examinavam um prédio que até semanas atrás era o estacionamento de um hotel e onde os proprietários queriam fazer obras de ampliação.

Número 16 da Rua da Guatemala mistura pedras da construção do templo asteca, vestígios de um edifício colonial erguido no século 16 que veio abaixo no terremoto de 1985 e materiais de edifício que abrigava um estacionamento

"É uma das descobertas mais importantes dos últimos anos", disse à AFP Raúl Barrera, diretor do Programa de Arqueologia Urbana do Museu do Templo Maior (centro religioso de Tenochtitlán) e chefe das escavações.


Estrutura circular foi edificada entre 1486 e 1512 (AFP)


Atrás de um antigo portão de madeira verde, em uma movimentada rua da capital mexicana, um trator trabalhava abrindo um buraco no qual uma dezena de especialistas deixaram descoberta a parte traseira da estrutura circular, construída entre 1486 e 1512.

Semanas antes da descoberta, apenas um seleto grupo de pessoas teve acesso aos restos já descobertos de dois pilares superiores do templo, um deles quase intacto, assim como a base circular no centro da pirâmide, sobre a qual originalmente se erguia uma estrutura em forma cilíndrica.


De acordo com as referências históricas, o templo construído para adorar Ehecatl tinha 14 metros de diâmetro, um teto cônico de palha e uma entrada em forma de boca de serpente, relacionada ao deus Quetzalcoatl ("serpente emplumada", na língua nahuatl).

No entanto, a parte frontal do templo não poderá voltar à superfície porque se encontra enterrada sob um prédio colonial contíguo que atualmente sedia o centro cultural Espanha, considerado patrimônio histórico.

"A forma circular se relaciona com o redemoinho e, na cosmovisão (asteca), é uma alegoria, mas sua forma arredondada permite que o vento circule", acrescentou Barrera.

"As fontes históricas mencionam que nesse edifício eram realizados sacrifícios humanos", mas ainda não foram encontradas ossadas com marcas desta prática ou alguma representação em pintura que o confirme, afirmou Barrera ao visitar os trabalhos arqueológicos.

No número 16 da Rua da Guatemala, onde foi feita a nova descoberta, se misturam pedras da construção do templo asteca, vestígios de um edifício colonial erguido no século 16, que veio abaixo no grande terremoto de 1985, e materiais da construção que abrigou o estacionamento.

"Os restos do jogo de bola (mesoamericano) também estão sepultados na Rua da Guatemala, muito perto daqui, e ao norte estariam os restos do edifício que foi o Calmecac", a escola dos nobres astecas, explicou.

O templo de Ehecatl, relacionado com Tlaloc (Deus da chuva) e a agricultura, bem como o jogo de bola, vinculado à guerra, eram lugares sagrados para os astecas, que fundamentavam sua cultura nessas duas atividades.
O cenário nesse pequeno prédio é uma amostra do que acontece em cerca de 250 mil metros quadrados do centro histórico da capital mexicana, onde convivem diferentes épocas da História, uma sobre a outra, com uma dezena de edificações subterrâneas que formavam o centro sagrado de Tenochtitlan.
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