sexta-feira, 7 de março de 2014

Estátua de filha de faraó é escavada por arqueólogos no Egito

Especialistas encontraram imagem de 1,7 m de altura na cidade de Luxor.
Princesa Iset era filha de Amenhotep 3º, que governou há 3.350 anos.

Da Reuters
 

Uma estátua da filha do rei Amenhotep 3º, avô de Tutancâmon e governante do Egito há cerca de 3.350 anos, foi descoberta por uma equipe de arqueólogos egípcios e europeus.

A estátua da princesa Iset foi descoberta no templo de seu pai faraó, na margem ocidental do Nilo, na cidade de Luxor, informou o Ministério das Antiguidades do Egito nesta sexta-feira (7).

A descoberta é a primeira representação conhecida de Iset sozinha com o pai, segundo o ministério. As esculturas em exposição no Museu Egípcio retratam a princesa e seus irmãos ao lado do governante da 18ª dinastia.

A estátua é de apenas 1,7 metro de altura e faz parte de um enorme alabastro de 14 metros da estátua de Amenhotep 3º, que foi escavado nos últimos anos, disse o ministério em um comunicado divulgado pela agência de notícias estatal Mena.

A estátua foi encontrada entre os pés do rei sentado. O nome de Iset e seu título real estão inscritos perto de seus pés, mas seu rosto foi danificado pela erosão.

Amenhotep 3º governou em uma época que viu o renascer da arte egípcia. Ele foi sucedido por seu filho Akhenaten, o faraó adorador do Sol apontado por alguns como o responsável por dar início à primeira religião monoteísta do mundo.

Alguns dos maiores monumentos do Egito Antigo foram construídos durante o reinado de Amenhotep 3º.

terça-feira, 4 de março de 2014

Sítio arqueológico de Pompeia está ameaçado por desmoronamentos

Da France Presse

 

 Foto tirada neste domingo mostra parede danificada de uma tumba nas ruínas de Pompeia (Foto:  AFP Photo/Mario Laporta) 
Foto tirada neste domingo mostra parede danificada de uma tumba nas ruínas de Pompeia (Foto: AFP Photo/Mario Laporta)

Vários pedaços do Templo de Vênus, em Pompeia, Itália, assim como fragmentos de uma tumba do conjunto de ruínas romanas caíram na última semana - informaram fontes oficiais nesta segunda-feira (3).

Os funcionários do imenso sítio arqueológico, que desde 1997 faz parte do Patrimônio Mundial da Humanidade da Unesco, encontraram pedaços de uma parede de dois metros de altura que acabou de ser restaurada, assim como fragmentos de outro local que, devido ao peso, desmoronaram.

No domingo, uma parte do arco do Templo de Vênus e da muralha que cerca a necrópole da cidade antiga também desmoronaram.
Tempo de Vênus foi danificado esta semana por desmoronamentos  (Foto: AFP Photo/Mario Laporta) 
Tempo de Vênus foi danificado esta semana por
desmoronamentos (Foto: AFP Photo/Mario Laporta)
 
Há três anos, desmoronamentos semelhantes vêm sendo registrados no sítio, provocando uma polêmica com o governo por causa da falta de manutenção de um dos maiores tesouros da região de Nápoles. As zonas afetadas pelo desabamento foram fechadas ao público.

O novo ministro da Cultura italiano, Dario Franceschini, convocou uma reunião extraordinária esta semana para avaliar a situação atual do conjunto arqueológico. A União Europeia liberou um pacote de investimentos para a restauração de Pompeia.

Situada nas proximidades de Nápoles, Pompeia foi destruída pela violenta explosão do vulcão Vesúvio em 24 de agosto do ano 79. Seu descobrimento, em 1738, permitiu traçar um quadro exato da vida romana durante o século I. Isto porque a cidade foi petrificada pelas lavas do vulcão.

"Ninguém cuida de Pompeia", lamentou Antonio Irlando, do Observatório para o Patrimônio Cultural, que chamou de dramática a situação do sítio.

Em 2010, a Casa dos Gladiadores - uma das construções mais conhecidas de Pompeia - desabou. À época, as autoridades justificaram o desabamento pelas fortes chuvas e uma restauração feita anteriormente.

Foto mostra outra parede denificada nas ruínas de Pompeia (Foto: AFP Photo/Roberta Basile) 
Foto mostra outra parede denificada nas ruínas de Pompeia (Foto: AFP Photo/Roberta Basile)

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