segunda-feira, 28 de maio de 2012

Arqueólogos encontram tumba de faraó de 4 mil anos no sul do Egito

Faraó Haguti Najt viveu entre 1994 e 2150 a. C.   Tumba foi encontrada durante trabalhos de escavação em Deir al Barsha.

Da EFE -A tumba de um faraó do Egito, identificado como Haguti Najt (1994-2150 a.C.) , foi descoberta na localidade monumental de Deir al Barsha, situada na província de Minya, ao sul do Egito. O anúncio foi feito por autoridades locais nesta segunda-feira (28).

Segundo um comunicado do Ministério de Estado para as Antiguidades, a tumba foi achada durante os trabalhos de escavação de uma equipe de arqueólogos belgas em uma câmara do mausoléu do pai de Najt, que também foi um governante.

A nota ainda acrescenta que as paredes da tumba contêm importantes inscrições que descrevem como eram os rituais religiosos nesse período da antiguidade.

Além da própria tumba, a equipe de arqueólogos encontrou utensílios utilizados em ocasiões religiosas e algumas oferendas aos deuses.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Arqueólogos acham indício de que Belém existia antes de Jesus nascer

Da Reuters/Globo on line

Selo de argila cita Belém antes do nascimento de Cristo (Foto: Reuters/Baz Ratner)

Arqueólogos israelenses afirmaram nesta quarta-feira (23) que descobriram a primeira evidência física que suporta os relatos do Velho Testamento de que a cidade de Belém já existia séculos antes de se tornar venerada como a terra natal de Jesus Cristo.

A evidência encontrada é um selo de argila escavado perto dos muros da Cidade Velha de Jerusalém, com três linhas gravadas em hebraico antigo que incluem a palavra “Belém”.

Eli Shukron, que dirigiu a escavação feita pela Autoridade de Antiguidades de Israel, disse que o selo aparentemente foi colocado em um carregamento de prata ou produtos agrícolas, entregue por Belém como um tributo ao rei de Judá, nos arredores de Israel, entre os séculos 8 e 7 antes de Cristo.

“A primeira vez que o nome Belém aparece fora da Bíblia é em uma inscrição do período do Primeiro Templo”, disse Shukron em nota, se referindo a um período que vai de 1006 a.C. até 586 a.C..

A relíquia do tamanho de uma moeda aponta que Belém – mencionada pela primeira vez no Livro de Gênesis – “era, de fato, uma cidade no Reino de Judá, e possivelmente mais antiga que isso”, ele afirmou.
Belém se localiza ao sul de Jerusalém, no atual território da Cisjordânia.


O arqueólogo israelense Eli Shukron mostra o tamanho do selo encontrado (Foto: Reuters/Baz Ratner)

terça-feira, 15 de maio de 2012

Cientistas encontram registro mais antigo de arte em paredes


Imagens feitas em caverna da França (Foto: Reprodução/PNAS)


Do G1 em SP - Uma equipe internacional de cientistas publicou nesta segunda-feira (14) um estudo sobre o que pode ser a mais antiga evidência de arte em paredes de cavernas da história da humanidade.

As gravuras talhadas em calcário retratam imagens de animais e formas geométricas. Segundo a datação de carbono, as gravuras foram feitas aproximadamente 37 mil anos atrás.

O material foi encontrado em 2007 em um abrigo rochoso no sul da França. O local foi ocupado por caçadores de renas da cultura Aurignaciana. Esse povo viveu na região até cerca de 28 mil anos atrás.

Outras obras de arte pertencentes ao mesmo povo já haviam sido encontrados anteriormente, também na França. São deles as pinturas encontradas na gruta Chauvet, em 1994, conhecidas entre os arqueólogos como algumas das mais importantes e antigas da Europa.

Segundo os autores, as gravuras descritas no recente estudo, publicado pela “PNAS”, a revista da Academia Americana de Ciências, são provavelmente um pouco mais antigas que aquelas. No mínimo, elas têm a mesma idade.

“Os primeiros homens aurignacianos eram, mais ou menos, como os humanos atuais”, explicou Randall White, um dos autores do estudo, em material divulgado pela Universidade de Nova York, onde ele trabalha.

“Eles tinham identidades sociais relativamente complexas comunicadas por meio de ornamentação pessoa, e eles praticavam escultura e artes gráficas”, completou o pesquisador.



Arqueólogos acham vestígios que podem ser de reinos citados na Bíblia

Visão de Khirbet Qeiyafa (Foto: Universidade Hebraica de Jerusalém/Divulgação)

Da  EFE - Arqueólogos israelenses encontraram várias peças de culto em uma jazida perto da cidade de Beit Shemesh, a cerca de 35 quilômetros de Jerusalém, que permitirão interpretar a descrição que a Bíblia faz dos reinados de Davi e Salomão.

A descoberta, exposta nesta semana pelo professor Yosef Garfinkel, da Universidade Hebraica de Jerusalém, e por Saar Ganor, da Direção Israelense de Antiguidades, consiste em três caixas de pedra bem talhadas, e de até 20 centímetros de altura, usadas para conservar objetos de culto divino.

"Seu meticuloso desenho responde a descrições feitas na Bíblia do palácio e do templo de Salomão", diz Garfinkel, que está há cinco anos escavando em Khirbet Qeiyafa, também conhecido como Fortaleza Elá, um reduto circular amuralhado de 2,3 hectares e em uma localização estratégica entre as cidades filisteias e Jerusalém.

De cor bege rosada, duas das caixas têm uma espécie de pórtico cuja descrição, diz o pesquisador, aparece no primeiro livro de Reis.

Foram achadas em casas da cidade e sua altura é exatamente o dobro da largura -- como em prédios achados em Jerusalém --, o que provam a conexão entre a que Garfinkel acredita que era a cidade bíblica de Shearaim e a Jerusalém de Davi e Salomão.

"Shearaim, que estava aqui no vale de Elá, significa 'Duas portas'. Esta cidade é a única da época do Primeiro Templo com duas portas, as demais tinham uma", ressalta.

Para o pesquisador, os últimos achados, e outros anteriores, reforçam a corrente que vê na Bíblia um relato fidedigno do que poderiam ser eventos históricos.

"A exatidão das descrições não nos deixa outra opção e, quem não acredita, deverá também explicar como é possível semelhante similaridade", declarou à Agência Efe.

Mas, ao contrário de outros historiadores de sua mesma universidade, ele o faz com reserva, e acredita que, como qualquer outro texto de sua natureza, a Bíblia contém episódios fidedignos e outros que não o são.

O Antigo Testamento relata com riqueza de detalhes os reinados de Davi e Salomão no século X a.C., mas até agora não existem provas inapeláveis que confirmem a magnificência presente no ideário e arte judaico-cristã posterior ou sequer sua existência.

Em Jerusalém e arredores, proliferam ruínas do Período do Segundo Templo (séculos 6 a.C. a 2 d.C.), mas do Primeiro (século XI a.C. a 586 a.C.) existem pouquíssimos vestígios e a maioria continua sujeita a um intenso debate acadêmico e político.

Um deles é uma muralha de 70 metros com um monumental torreão e uma torre de vigilância desenterrados junto às muralhas da Cidade Antiga de Jerusalém, apresentada há dois anos como possível obra do rei Salomão.

Estruturas fortificadas do mesmo tamanho foram encontradas em Khirbet Qeiyafa, cuja construção os arqueólogos datam por volta do século 10 a.C., contemporânea dos dois reis.

Seu desenho urbano, assinala Garfinkel, não responde ao de nenhuma cidade cananeia ou filisteia, também não ao de cidades no reino de Israel, mas se trata de um "planejamento típico" das cidades da Judeia. "É o exemplo mais recente que temos de uma cidade desse reino, e nos indica que este tipo de planejamento (urbano) já estava em uso nos tempos do rei Davi".

Ali, em um pedaço de cerâmica, também foi descoberta em 2008 a inscrição hebraica mais antiga conhecida, e que testes de carbono-14 remontam ao mesmo período.

O especialista insiste que a construção da cidade tem implicações sem precedentes para compreender esse capítulo da Bíblia, e que, com cerca de 20% já escavada, sua distribuição prova a existência de um reino centralizado que tinha sob sua autoridade várias cidades.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Arqueólogos descobrem inscrições em idioma desconhecido na Turquia

Da EFE -Lishpisibe, Bisinume e Sasime são alguns dos exóticos nomes de mulheres encontrados em uma tábua de argila gravada durante o Império Assírio, há 2,8 mil anos, e que permitiram conhecer uma língua desconhecida até o momento.

"Sabemos que são nomes de mulheres porque cada um é antecedido pelo símbolo assírio cuneiforme que indica um nome feminino", explicou à Agencia Efe John MacGinnis, membro da equipe de arqueólogos responsáveis pelo achado e que publicou o resultado de suas pesquisas no último número do "Journal of Near Eastern Studies".

MacGinnis, professor da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, relatou que a tábua, escavada na jazida de Ziyaret Tepe, no sudeste da Turquia, foi descoberta em 2009 e apresenta uma inscrição no assírio habitual no império.

Mas seu conteúdo é uma surpresa. A lista abrange 60 nomes relacionados com o registro do palácio de Tushan, residência de um governador do Império Assírio no século 8 antes de Cristo, e 45 deles têm uma origem diferente de qualquer língua registrada pelos arqueólogos.

Pela morfologia dos nomes fica óbvio, acrescentou, que não correspondem ao assírio nem ao aramaico nem a nenhuma outra linguagem falada no Império Assírio do qual se tenha notícia.

MacGinnis indicou que a lista se refere a um grupo de mulheres oriundas de uma região afastada e transferidas ao império, possivelmente à força, como era frequente naquela época.

"Poderiam proceder da Cordilheira dos Zagros, no Irã", arriscou o professor, já que em outros documentos assírios há uma menção a um idioma chamado "mejranio", que teria sido falado naquela região, então sob domínio assírio, mas do qual não se sabe nada mais.

"Alguns dos nomes lidos são Lishpisibe, Bisinume, Sasime, Anamkuri, Alaqitapi, Rigahe", explicou MacGinnis, que reconhece não ter pistas sobre o tronco linguístico ao qual poderiam pertencer.

"Consultei um especialista e temos certeza de que não é uma língua irania -- ramo à qual pertence o curdo, falado atualmente na região)", esclareceu.

Seria possível, especulou, que esteja relacionada com alguma das diversas línguas faladas atualmente no Cáucaso e que fazem parte de três troncos linguísticos completamente isolados de qualquer outro idioma.
"Agora começa o trabalho dos linguistas modernos que conhecem os idiomas caucásicos e que talvez possam achar alguma relação", disse o especialista.

Algumas tábuas em assírio são procedentes da antiga cidade escavada na jazida, mas a descoberta em 2009 é a única achada até agora no palácio, embora MacGinnis acredite que o edifício possa abrigar outras peças.

O que não é possível saber ainda é se poderá encontrá-las: parte da jazida ficará submersa quando estiver completa a represa de Ilisu, no rio Tigre, um projeto hidráulico que está há anos em construção e que inundará uma vasta parte do vale fluvial.

"Estamos trabalhando contra o tempo porque nos restam apenas duas temporadas: o governo turco nos confirmou que podemos continuar trabalhando este ano e no ano que vem, mas depois já não renovarão a permissão", lamentou o professor.

A construção da represa, que inundará também o famoso povoado histórico de Hasankeyf e outras jazidas, foi atrasada em parte devido aos protestos internacionais, mas MacGinnis acredita que o Governo turco está decidido a completá-la em breve, por isso que quer pôr fim aos trabalhos arqueológicos na região.

A tábua está conservada no museu de Diyarbakir, capital da província turca à qual pertence Ziyaret Tepe.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Descoberta de 'novo' calendário maia desmente teoria do fim do mundo

Da EFE

Uma equipe de pesquisadores dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (10) a descoberta do calendário maia mais antigo documentado até o momento. A descoberta desmonta a teoria nada científica dos que preveem o fim do mundo em 2012, com base no calendário maia.

Essa teoria se baseia na existência de 13 ciclos no calendário maia, conhecidos como “baktun”. Porém, os novos dados mostram que o sistema possui, na verdade, 17 “baktun”.

Ciclos da Lua e, possivelmente, de planetas, feitos pelos maias em Xuntún (Foto: William Saturno/David Stuart/National Geographic/Divulgação)Ciclos da Lua e, possivelmente, de planetas, feitos pelos maias em Xultún (Foto: William Saturno/David Stuart/National Geographic/Divulgação)
 
“Isto significa que há mais períodos que os 13 (conhecidos até agora)”, ressaltou o arqueólogo David Stuart, da Universidade do Texas-Austin, um dos autores do artigo publicado pela revista “Science”. Ele apontou que o conceito foi “manipulado”, e disse que o calendário maia continuará com seus ciclos por mais milhões de anos.

As pinturas encontradas em paredes de ruínas da cidade de Xultún, na Guatemala, foram feitas no século 9. O calendário documenta ciclos lunares e o que poderiam ser ciclos planetários, explicaram Stuart e seu colega William Saturno, da Universidade de Boston.

A escrita pintada no que seria um templo são vários séculos mais antigos que os "códices maias". Esses livros escritos em papel de crosta de árvore eram os registros escritos mais antigos da cultura maia e foram produzidos por volta do século 13.

'Primeira vez'
“Nunca tínhamos visto nada igual”, assinalou Stuart, professor de Arte e Escritura Mesoamericana, encarregado de decifrar os hieróglifos. Ele destacou que se tratam das primeiras pinturas maias encontradas em paredes.

A sala, segundo os especialistas, faz parte de um complexo residencial maior. Os pesquisadores lamentam que parte do quarto tenha sido danificada por saqueadores, mas foi possível conservar várias figuras humanas pintadas e hieróglifos escritos em preto e vermelho.

Em uma delas, aparece a figura do rei com penas azuis e glifos perto de seu rosto que, segundo decifraram, significam “irmão menor”.

Desenhos encontrados nas paredes de Xultún (Foto: Tyrone Turner/National Geographic/Divulgação)Desenhos encontrados nas paredes de Xultún (Foto: Tyrone Turner/National Geographic/Divulgação)
 
Outra parede contém uma série de cálculos que correspondem ao ciclo lunar. Os hieróglifos de uma terceira parede estariam relacionados aos ciclos de Marte, Mercúrio e, possivelmente, Vênus, segundo os pesquisadores.

Os autores indicam que o objetivo de elaborar esses calendários, segundo os estudos realizados a partir dos códices maias encontrados previamente, era o de buscar a harmonia entre as mudanças celestes e os rituais sagrados, e acreditam que essas pinturas poderiam ter tido o mesmo fim.

“Pela primeira vez, vemos o que podem ser registros autênticos de um escrivão, cujo trabalho consistia em ser o encarregado oficial de documentar uma comunidade maia”, assinalou William Saturno. Em sua opinião, parece que as paredes teriam sido utilizadas como se fossem um quadro-negro, para resolver problemas matemáticos.

De acordo com os cientistas, poderia se tratar de um lugar onde se reuniam astrônomos, sacerdotes encarregados do calendário e algum tipo de autoridade, pela riqueza na decoração das pinturas nas paredes, que também utilizaram para fazer suas anotações.

A pesquisa continua aberta para determinar de que tipo de ambiente se tratava – se era uma casa ou um local de trabalho, e se era utilizado por uma ou várias pessoas.

“Ainda nos resta explorar 99,9% de Xultún”, lembrou Saturno, que afirmou que a grande cidade maia descoberta em 1915 proporcionará novas descobertas nas décadas vindouras.

Sala com as pinturas estava cercada por árvores na Guatemala (Foto: Tyrone Turner/National Geographic/Divulgação) 
Sala com as pinturas estava cercada por árvores na Guatemala (Foto: Tyrone Turner/National Geographic/Divulgação)

sábado, 5 de maio de 2012

Tac alla mummia, svelati segreti millenari


In poco piu' di un minuto, il tempo necessario alla TAC per eseguire la scansione completa del corpo, Shepsestaset, Iside La Nobile, rivela segreti rimasti nascosti per piu' di 2400 anni

di Luisa Nitti

TORINO - In poco più di un minuto, il tempo necessario alla TAC per eseguire la scansione completa del corpo, Shepsestaset, Iside La Nobile, rivela segreti rimasti nascosti per più di 2400 anni: è una donna dalla corporatura esile, alta poco più di un metro e mezzo e ha meno di 40 anni, ben più giovane di quanto finora avessero supposto gli egittologi. La mummia della "signora della casa" Shepsestaset, di epoca tolemaica, appartenente alla collezione del Museo Egizio di Torino e collocata nel Museo del Territorio Biellese, ha svelato questi misteri dopo essere stata sottoposta oggi, all'Istituto di Radiologia universitaria delle Molinette di Torino, a una Tomografia computerizzata dell'intero corpo.

"Esistevano già delle radiografie risalenti al 1956 - spiega il direttore dell'Istituto di Radiologia, Giovanni Gandini - ma la TAC eseguita oggi ha rivelato nuovi interessanti indizi. La donna è più giovane di quanto si pensasse, come si può evincere dalla colonna vertebrale in ottimo stato e dalla quantità di denti presenti. Tutti i dati raccolti con la Tac andranno naturalmente elaborati in un lavoro che durerà diverse settimane e che potrebbe svelare altre novità". La mummia esaminata proviene dal sito di Assiut, scavato nel 1908 dalla Missione archeologica italiana diretta da Ernesto Schiaparelli, uno degli archeologi che ha più a lungo esplorato l'Antico Egitto. L'esame eseguito oggi riprende un progetto di collaborazione interdisciplinare avviato già nel 2001 fra medici, archeologi e antropologi, che vede coinvolti numerosi enti per lo studio delle mummie. Lavorano insieme - e hanno già esaminato 25 mummie - la Soprintendenza per i Beni archeologici del Piemonte e del Museo egizio, il Museo universitario di Antropologia ed Etnografia e il Dipartimento di Scienze della Vita e Biologia dei Sistemi dell'Università di Torino e l'Istituto di Radiologia delle Molinette.

"La mummia di Shepsestaset appare conservata particolarmente bene - spiega la dottoressa Maria Cristina Martina, di fronte alle prime immagini fornite dalla TAC - Sono visibili gli organi interni: i polmoni, il cuore, il fegato ed è visibile anche una frattura consolidata alla tibia e perone della gamba destra". Di Iside La Nobile si sa che era una donna benestante. "La mummia era contenuta in un sarcofago che riportava il suo nome - spiega l'archeologa Elisa Fiore Marochetti - e nella tomba era presente un corredo e una cassetta che conteneva i residui dell'imbalsamazione". I dati acquisiti oggi richiederanno una lunga elaborazione interdisciplinare, ma a lavoro concluso, per la prima volta, i risultati della TAC e la ricostruzione in 3D saranno esposti al pubblico, al Museo del Territorio Biellese.

www.ansa.it

Achada nas obras do porto a pedra fundamental da Docas D. Pedro II


A pedra fundamental da Docas Pedro II (Foto: Divulgação)
 
Do G1 - O prefeito Eduardo Paes anunciou em seu Twitter, no início da tarde desta sexta-feira (4), a descoberta da pedra fundamental da Docas D. Pedro II, lavrada em 15 de setembro de 1871 pelo engenheiro André Rebouças. A pedra foi achada nas obras de revitalização da Zona Portuária e Paes postou as imagens em seu microblog.

"A pedra tem os escritos: 15/9/71 e D. D. P. II. Conhecido como 'galpão da cidadania', as Docas D. Pedro II, depois também chamadas de Docas Nacional, eram o marco da ousadia dos empreendedores da época e também marco da visão de André Rebouças, negro, diretor de obras da Doca da Alfândega, que impediu a utilização de mão-de-obra escrava na construção", diz o prefeito no Twitter.

Em fevereiro, arqueólogos do Museu Histórico Nacional encontraram um canhão do século XVII durante as obras da primeira fase do projeto Porto Maravilha. De acordo com a Secretaria municipal de Obras, o canhão era o terceiro encontrado desde o início das escavações.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Cientistas encontram vestígios de sangue em múmia de 5 mil anos

Do G1, em São Paulo

Ötzi, uma múmia encontrada em 1991 em uma geleira entre a Áustria e a Itália, nos Alpes, conseguiu preservar por 5 mil anos células vermelhas do sangue, de acordo com estudo divulgado nesta terça-feira (1º) pela publicação científica “Royal Society Journal”.

O corpo mumificado de um homem de Similaun ficou bem preservado pela geleira, o que preservou tecidos e elementos do sistema nervoso. Mas os primeiros estudos científicos não haviam conseguido detectar qualquer vestígio de sangue. Uma das hipóteses classificadas pelos cientistas, inclusive, foi a de que o sangue tinha se auto-destruído ao longo do tempo.

Porém, estudos recentes revelaram resíduos em algumas feridas. Com um microscópio de força atômica, que tem precisão nanométrica, amostras da mão direita de Ötzi foram analisadas, além de uma ferida na omoplata, causada por uma flecha.

Os pesquisadores encontraram três “corpúsculos” em forma de “disco côncavo”, formato típico das células vermelhas do sangue. Segundo o estudo, a morfologia da amostra não mostrou sinal de dano, degradação ou perturbação, indicando que as células vermelhas do sangue se preservaram por mais de 5 mil anos nos tecidos lesionados da múmia.

A descoberta comprova também que a múmia sofreu uma morte violenta, após ataques múltiplos, o que exclui a hipótese de morte súbita.


Otzi, apelido dado ao corpo com mais de 5 mil anos de idade encontrado em uma geleira na Europa. Pesquisadores encontraram células de sangue em ferimentos. (Foto: Andrea Solero/AFP)
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