sexta-feira, 20 de abril de 2012

Tsunami salvou cidade grega de invasão na antiguidade

Da AFP -Um tsunami salvou a aldeia grega de Potideia dos invasores persas no inverno do ano 479 a.C., diz um estudo. As evidências geológicas sugerem ainda que a região ainda poderia enfrentar terremotos e tsunamis como o que matou centenas de soldados, informou Klaus Reicherter da Universidade de Aachen, da Alemanha, principal autor do estudo.

Os sedimentos estudados na península grega do norte, onde fica Potideia, e a cidade moderna de Nea Potidea, revelaram sinais de eventos marinhos maciços, como ondas de grande tamanho.

Já as escavações realizadas nos subúrbios da cidade antiga de Mende, no sul da França, também revelaram a ocorrência de um fenômeno natural de grande potência no século 5 a.C..

As camadas sedimentares de Mende contêm depósitos antigos que provêm provavelmente do fundo marinho e foram arrastados pelo tsunami, segundo os cientistas.

O evento foi descrito previamente pelo historiador grego Heródoto, testemunha da catástrofe.

Segundo Reicherter, o estudo sugere que o Golfo de Salônica, onde fica a península grega -- uma área densamente povoada que também é destino turístico --, deve ser incluído entre as regiões da Grécia propensas aos tsunamis.

A pesquisa foi apresentada na quinta-feira (19), durante a Reunião Anual da Sociedade Sismológica dos Estados Unidos (SSA, na sigla em inglês), em San Diego, Califórnia.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Cientistas encontram ovos de dinossauro na Rússia

Da Reuters - Geólogos da região da Chechênia, no sul da Rússia, descobriram o que acreditam ser ovos de dinossauro fossilizados postos por um dos enormes répteis extintos que habitaram a Terra há mais de 60 milhões de anos.


Homem observa ossos de dinossauros fossilizados na região da Chechênia (Foto: Reuters/Yelena Fitkulina)
 
"Encontramos cerca de 40 ovos até agora; o número exato ainda não foi estabelecido", disse o geólogo Said-Emin Dzhabrailov, da Universidade Estadual da Chechênia. "Pode haver muitos outros debaixo da terra".

A descoberta foi feita quando uma equipe de obras explodia uma encosta para construir uma estrada perto da fronteira da região com a Geórgia, nas montanhas do Cáucaso.

Uma equipe de geólogos encontrou os objetos ovais, semelhantes a pedras, com tamanhos que variam de 25 centímetros a um metro em uma recente viagem à área, disse Dzhabrailov. Ele afirmou que é preciso que paleontólogos determinem quais espécies de dinossauros puseram os ovos.

Dzhabrailov afirmou que o governo regional checheno, que quer afastar a reputação de violência da região, pensa em transformar a área em uma reserva natural e busca atrair turistas.


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Sepulturas do império romano são descobertas em Pádua

Pádua - Cinco sepulturas da época do Império Romano, com jogos de terracota, metal e vidro, foram descobertas na zona industrial de Pádua, no norte da Itália.
  
A descoberta ocorreu durante escavações para obras no local. O presidente do Consórcio Zip, Angelo Boschetti, relatou que "há poucas semanas, durante as escavações para colocar tubos de esgoto, uma escavadeira acabou revelando os primeiros restos".
  
"Imediatamente notificamos a superintendência arqueológica para iniciar estudos mais aprofundados. Usando a trincheira cavada pelos trabalhadores, que foi ampliada vários metros, os arqueólogos fizeram ressurgir cinco túmulos datados do século I d.C.", especificou Boschetti em uma coletiva de imprensa.
  
Nas próximas semanas, a empresa começará a mapear toda a área das descobertas com equipamentos de microondas à caça de relíquias da época imperial.
  
Na opinião dos arqueólogos da Superintendência de Veneto, o achado é importante porque abre novas perspectivas para a compreensão da história da Pádua romana e de seu território, e incentiva novas pesquisas em uma área ainda inexplorada.
  
Especialistas indicam que a região próxima à via Appia, uma espécie de rodovia da era de Augusto, foi provavelmente uma área agrícola próspera.
  
"Mesmo não sendo uma descoberta significativa, trata-se de um indicador muito importante do potencial dessa área ao sul de Pádua, muito menos conhecida até agora do que a parte norte", disse a chefe da Superintendência de Pádua, Elena Pettenò. 

www.ansa.it/www.ansalatina.com.br

terça-feira, 3 de abril de 2012

Cientistas encontram registro mais antigo do uso de fogo por hominídeos

Do G1 em SP -Um estudo publicado nesta segunda-feira (2) pela “PNAS”, revista da Academia Americana de Ciências, indica que nossos antepassados começaram a dominar o fogo há um milhão de anos - 300 mil antes do que os pesquisadores acreditavam anteriormente.

O artigo afirma que esta é “a mais antiga evidência segura de fogo em um contexto arqueológico”.

A descoberta se baseia em fragmentos encontrados na caverna Wonderwerk, na África do Sul. São cinzas de plantas e pedaços de ossos chamuscados, aparentemente queimados dentro da caverna, e não trazidos de fora por fenômenos naturais.

Pedaço de osso chamuscado há 1 milhão de anos   (Foto: Paul Goldberg/Divulgação)
 
Além disto, objetos encontrados no sítio arqueológico, como minério de ferro, também foram expostos ao fogo. A análise dos especialistas, feita com uma tecnologia em infravermelho, mostrou que a temperatura da fogueira de folhas e gravetos não passava de 700 graus Celsius.

O achado fundamenta estudos anteriores, que afirmam que o Homo erectus – antepassado do homem moderno – era adaptado à dieta de alimentos cozidos.

“O impacto de cozinhar alimentos é bem documentado, mas o impacto do controle do fogo teria alcançado todos os elementos da sociedade humana. Socializar em volta de uma fogueira de acampamento pode ser, na verdade, um aspecto essencial do que nos torna humanos”, afirmou Michael Chazan, um dos autores da pesquisa, em material divulgado pela Universidade de Toronto, no Canadá, onde ele trabalha.


Fundo da caverna Wonderwerk (Foto: R. Yates/Divulgação)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

No Peru, cientista encontra montes de 4 mil anos com formas de animais

Do G1, em São Paulo  -  Um cientista da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, encontrou no Peru montes de terra gigantes com mais de 4 mil anos e formas de animais. Com até 400 metros de extensão, os desenhos na terra só podem ser vistos do alto. Entre as formas, estão um condor, uma orca e um monstro com características de puma.
"Alguns deles têm mais de 4 mil anos de idade. Os montes peruanos mais antigos estavam em construção no mesmo período histórico em que as pirâmides eram erguidas no Egito", afirmou o antropólogo Robert Benfer, em material de divulgação.

De acordo com o pesquisador, os montes podem ter sido construídos por povos peruanos antigos para representar o modo que viam as constelações.

Ele encontrou orientações astronômicas em todos desenhos. No monte em forma de condor, por exemplo, o olho do pássado está alinhado com a Via Láctea quando visto de um templo na região. Já o monte de monstro puma fica alinhado com o solstício de junho na visão a partir do mesmo templo.

Por isso, os montes poderiam funcionar como um calendário celeste, que ajudaria agricultores e pescadores a prever resultados da colheita e da pesca. "Saber que 21 de dezembro já tinha passado era muito importante. Se não houvesse sinal do El Niño até esta data, então os produtores saberiam que teriam outro bom ano", afirmou o antropólogo.

 Monte em forma de orca tem cerca de 5 mil anos. Estes animais caçavam na costa peruana até pouco tempo atrás. (Foto: Divulgação / Google Earth Pro)

 Um monstro em forma de puma é um dos desenhos com cerca de 4 mil anos. (Foto: Divulgação / Google Earth Pro)

 Do chão, é difícil ver as figuras. (Foto: Divulgação / Google Earth Pro)
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