Do G1 MA -No casarão do passado colonial, sobrevive a pré-história do Maranhão. Milhões de anos que contam a história da humanidade e até do que veio antes. Nesta terça-feira (27), o Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão comemora 10 anos, conhecimento compartilhado durante uma década com muita gente que já visitou o local. “Tivemos pessoas de 19 municípios e de mais 17 estados do país. Além disso, visitantes de outros 7 país passaram por aqui, num total de 15.000 pessoas”, relembrou Agostinha Araújo Pereira, coordenadora do setor de Paleontologia.
No museu estão as descobertas de alguns dos estudos mais importantes realizados no Estado, a exemplo das réplicas de duas espécies animais que viveram na região - Spinossaurus e Carcharodontossaurus - no período cretáceo, há 95 milhões de anos. Os fósseis desses dinossauros foram encontrados no vale do rio Itapecuru e na ilha do Cajual, em Alcântara, no ano de 1999. Na época, a descoberta causou repercussão mundial. “Como a existência desses dois animais ocorriam na África, isso faz uma ponte do nosso registro com a teoria de deriva continental. Esse tipo de descoberta chamou a atenção de pesquisadores de várias partes do planeta”, relatou o consultor Manuel Alfredo Medeiros.
Mais história
No setor de Etnologia, também está um acervo que conta a história de 9 grupos étnicos do Maranhão. São povos indígenas que habitaram a região há milhares de anos, muito tempo antes da chamada civilização.
No setor de Etnologia, também está um acervo que conta a história de 9 grupos étnicos do Maranhão. São povos indígenas que habitaram a região há milhares de anos, muito tempo antes da chamada civilização.
O departamento de Arqueologia é cheio de curiosidades sobre o modo de vida do povo antigo. No espaço ficam, por exemplo, ferramentas e armas fabricadas em diversas épocas. Um exemplo de relíquia são as urnas de cerâmica usadas por algumas tribos para guardar os ossos dos índios que morriam.
Aprendizado e oportunidade
Bianca Fernandes estagiou no Centro de Pesquisa e a partir do que aprendeu, aprofunda no mestrado, os estudos sobre as cavernas. “O centro de pesquisa foi na verdade um espaço aberto para mim, que propiciou aliar teoria à prática. Tudo que eu aprendi na universidade, as metodologias, as disciplinas, os conteúdos foram aplicados aqui”, disse a mestranda.
Bianca Fernandes estagiou no Centro de Pesquisa e a partir do que aprendeu, aprofunda no mestrado, os estudos sobre as cavernas. “O centro de pesquisa foi na verdade um espaço aberto para mim, que propiciou aliar teoria à prática. Tudo que eu aprendi na universidade, as metodologias, as disciplinas, os conteúdos foram aplicados aqui”, disse a mestranda.
O Centro de Pesquisa e História Natural e Arqueologia do Maranhão fica localizado na Rua do Giz, Praia Grande, Centro Histórico de São Luís