terça-feira, 27 de março de 2012

Centro de História e Arqueologia do Maranhão comemora 10 anos

Do G1 MA -No casarão do passado colonial, sobrevive a pré-história do Maranhão. Milhões de anos que contam a história da humanidade e até do que veio antes. Nesta terça-feira (27), o Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão comemora 10 anos, conhecimento compartilhado durante uma década com muita gente que já visitou o local. “Tivemos pessoas de 19 municípios e de mais 17 estados do país. Além disso, visitantes de outros 7 país passaram por aqui, num total de 15.000 pessoas”, relembrou Agostinha Araújo Pereira, coordenadora do setor de Paleontologia.

No museu estão as descobertas de alguns dos estudos mais importantes realizados no Estado, a exemplo das réplicas de duas espécies animais que viveram na região - Spinossaurus e Carcharodontossaurus - no período cretáceo, há 95 milhões de anos. Os fósseis desses dinossauros foram encontrados no vale do rio Itapecuru e na ilha do Cajual, em Alcântara, no ano de 1999. Na época, a descoberta causou repercussão mundial. “Como a existência desses dois animais ocorriam na África, isso faz uma ponte do nosso registro com a teoria de deriva continental. Esse tipo de descoberta chamou a atenção de pesquisadores de várias partes do planeta”, relatou o consultor Manuel Alfredo Medeiros.

Mais história
No setor de Etnologia, também está um acervo que conta a história de 9 grupos étnicos do Maranhão. São povos indígenas que habitaram a região há milhares de anos, muito tempo antes da chamada civilização.

O departamento de Arqueologia é cheio de curiosidades sobre o modo de vida do povo antigo. No espaço ficam, por exemplo, ferramentas e armas fabricadas em diversas épocas. Um exemplo de relíquia são as urnas de cerâmica usadas por algumas tribos para guardar os ossos dos índios que morriam.

Aprendizado e oportunidade
Bianca Fernandes estagiou no Centro de Pesquisa e a partir do que aprendeu, aprofunda no mestrado, os estudos sobre as cavernas. “O centro de pesquisa foi na verdade um espaço aberto para mim, que propiciou aliar teoria à prática. Tudo que eu aprendi na universidade, as metodologias, as disciplinas, os conteúdos foram aplicados aqui”, disse a mestranda.

O Centro de Pesquisa e História Natural e Arqueologia do Maranhão fica localizado na Rua do Giz, Praia Grande, Centro Histórico de São Luís

terça-feira, 20 de março de 2012

Fotos de satélite ajudam a encontrar sítios arqueológicos

Do G1, em São Paulo

Cientistas desenvolveram um novo método para descobrir vestígios de civilizações antigas usando fotos de satélites. A técnica foi descrita em um artigo publicado nesta segunda-feira (19) pela “PNAS”, revista da Academia Americana de Ciências.

O sistema se baseia na busca de pequenas pistas, como descolorações do solo e aterros que são característicos de locais em que houve, um dia, estruturas construídas à base de barro.

Com a novidade, os pesquisadores localizaram mais de 9 mil novos sítios arqueológicos do norte da Mesopotâmia – onde hoje fica a Síria.

 Foto de satélite, em cor falsa, no software que ajudou a localizar o sítio de Hamoukar (Foto: Bjoern Menze & Jason Ur)
 
“Eu poderia fazer isso no chão, mas provavelmente levaria o resto da vida para mapear uma área deste tamanho”, afirmou Jason Ur, um dos autores, em material divulgado pela Universidade Harvard, nos EUA, onde ele trabalha.

Segundo os pesquisadores, a tecnologia queima etapas do processo. Quando os arqueólogos vão a campo, já sabem exatamente onde devem escavar, não precisam mais fazer o reconhecimento do terreno, e o trabalho fica mais rápido.



Sob esta paisagem há três aterros, que a tecnologia ajudou a encontrar (Foto: Jason Ur)

quarta-feira, 14 de março de 2012

Ossos achados na China podem ser de espécie humana desconhecida

Restos humanos de mais de 11 mil anos atrás, encontrados na China (Foto: Divulgação/PLoS One)

Da AFP - Fósseis de pelo menos três indivíduos descobertos em uma caverna na China, e que datam da Idade da Pedra, pertenceriam a uma espécie humana até agora desconhecida, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira (14).

Os fósseis mostram que estes indivíduos tinham características anatômicas muito diferentes, uma mistura de traços humanos arcaicos e modernos, destacaram estes paleoantropólogos na revista científica americana "PLoS One".

Esses indivíduos viveram entre 11.500 e 14.500 anos atrás. É a primeira vez que os restos de uma nova espécie que viveu em um período tão próximo ao atual são encontrados no leste da Ásia, disseram os especialistas.

Estes fósseis são um raro aporte a uma etapa da evolução humana recente e ao começo do povoamento da Ásia.

Este grupo é contemporâneo aos humanos modernos (Homo sapiens) do começo da agricultura na China, uma das mais antigas do mundo, disseram os pesquisadores, liderados pelos professores Darren Curnoe, da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW), em Sidney, Austrália, e Ji Xueping, do Instituto de Arqueologia de Yunnan (sul da China).

Os paleoantropólogos foram cautelosos, contudo, em relação à classificação desses fósseis, devido ao incomum mosaico de características anatômicas que revelam.

"Estes novos fósseis poderiam ser de uma espécie até agora desconhecida, uma que sobreviveu até o final da Era do Gelo há cerca de 11 mil anos", disse Curnoe.

"Também poderiam descender das tribos de humanos modernos desconhecidos até agora, que emigraram da África muito antes e que não contribuíram geneticamente a populações modernas", acrescentou.

Os fósseis, que incluem crânios e dentes de, pelo menos, três pessoas, foram encontrados em 1989 em Maludong, ou Cova do Cervo Vermelho, na província de Yunnan, mas não foram estudados até 2008.

Um quarto esqueleto parcial tinha sido encontrado em 1979 em uma caverna no povoado de Longlin, na vizinha Região Autônoma Zhuang de Guangxi, mas permaneceu incrustado na rocha até ser finalmente extraído em 2009.

"Este descobrimento abre um novo capítulo na história da evolução humana -- o capítulo da Ásia -- e é uma história que apenas começa a ser contada", disse Curnoe.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Restos mortais de pelo menos mil anos são encontrados no México

Da BBC -Antropólogos do México anunciaram que os restos mortais de 167 corpos encontrados em uma caverna no sul do Estado de Chiapas têm pelo menos mil anos de idade.

Fazendeiros encontraram os restos em um rancho a cerca de 20 quilômetros da fronteira com a Guatemala e chamaram as autoridades.

Inicialmente, quando os restos foram encontrados, os especialistas pensavam que se tratavam de restos com pelo menos 50 anos de idade.

Mas os antropólogos perceberam que os crânios tinham sinais de uma deformação típica de comunidades nativas que viviam na região há pelo menos mil anos. O Instituto Nacional de Antropologia do México informou que os restos são do século 8.

Crânios encontrados em rancho têm ao menos mil anos de idade. 
(Foto: Reprodução/BBC)

Os especialistas agora vão tentar descobrir o sexo, idade e grupo étnico de cada um dos restos encontrados.

terça-feira, 6 de março de 2012

Descoberta bíblia com 1500 anos na Turquia

Tem 1500 anos e é uma das mais antigas bíblias do mundo. A descoberta foi feita na Turquia depois de a polícia ter desmantelado uma rede de venda ilegal de antiguidades em 2000.

Desde então a bíblia, escrita em folhas de couro e que de acordo com os peritos é inteiramente original, foi mantida durante vários anos num cofre-forte de Ancara até ter sido entregue ao Museu Etnográfico de Ancara. A instituição deverá agora restaurá-la para em seguida ser exposta ao público.

O documento, que está avaliado em perto de 20 milhões de euros, é inteiramente escrito em siríaco um dialeto do aramaico, língua que terá sido falada por Jesus Cristo.

São muitas as vozes que afirmam que esta versão da bíblia é o controverso Evangelho de Barnabé, que contradiz o Novo Testamento e aproxima-se da visão de Jesus da religião islâmica.

O Vaticano já pediu às autoridades turcas para analisar o documento.

http://pt.euronews.com
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