quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Arqueólogos descobrem túmulos de eunucos imperiais na China

Da EFE - Uma equipe de arqueólogos descobriu em Pequim túmulos de dez eunucos que viveram na época da corte imperial chinesa durante a dinastia Ming (1368-1644), informou nesta quarta-feira o jornal "Global Times".
As covas foram descobertas graças às obras para a construção de um prédio de laboratórios. Em agosto, surgiram os primeiros indícios dos restos arqueológicos e os trabalhos foram interrompidos.
As datas exatas dos túmulos e a identidade concreta dos eunucos ainda não foram descobertas pelos cientistas. Essa informação só sera esclarecida após estudos minuciosos sobre os costumes funerários da época.
Em 2000 e 2003, neste mesmo lugar, onde se localizava o conhecido Templo de Wanshou, foram encontrados túmulos de outros eunucos. Eles formavam um grupo social que teve um grande poder em muitos períodos da história da China.
Na época do Império, uma multidão de jovens viajava para Pequim vindos de todas as partes da China para se transformarem em eunucos. As famílias economizavam durante anos para pagar os castradores da capital.
Em 1996, morreu o último eunuco, Sun Yaoting, que em 1911, após a queda do imperador, foi obrigado a abandonar a Cidade Proibida, onde morava com centenas de seu grupo.

Descoberta tumba de 1,7 mil anos na China

Da EFE
Uma tumba construída há 1,7 mil anos na cidade de Xian, capital do império chinês durante várias dinastias, foi descoberta por arqueólogos do país nesta semana, informa nesta quarta-feira (30) o jornal oficial "Global Times".
Achada nos arredores da cidade, a tumba poderia pertencer a alguma importante personalidade da época dos Dezesseis Reinos (304-439), que regeram o norte da China durante um período em que o império oriental esteve dividido.
Dentro da tumba foram encontradas 40 peças arqueológicas, a maioria intactas. Os arqueólogos destacam entre elas pequenas figuras representativas da guarda de honra do morto, decoradas em preto e branco.
Os arqueólogos ressaltam que não há muitas tumbas da  época dos Dezesseis Reinos, um período curto e turbulento da história da China. Por isso, este achado poderia ser de grande valor para conhecer mais dados sobre esses anos dos séculos IV e V.
Junto a Xian, fica também o célebre Exército de Terracota do Primeiro Imperador, Qin Shi Huang, que unificou os diversos reinos da China há mais de 2 mil anos e seguiu o costume de se enterrar junto a uma corte fictícia de soldados e serventes, para que lhe acompanhassem em sua vida além da morte.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Arqueólogos encontram anzol mais antigo da história

Do G1 em São Paulo - Arqueólogos australianos divulgaram ter encontrado o que acreditam ser os anzóis mais antigos já descobertos, em uma caverna ao norte do Timor Leste. As imagens foram apresentadas na edição desta sexta-feira (24) da revista “Science”.
Os anzóis foram feitos de concha. Um deles tem aproximadamente 11 mil anos, segundo as análises. O outro, entre 16 mil e 23 mil anos.

Anzol de 11 mil anos encontrado no Timor Leste
 (Foto: Cortesia/Susan O'Connor)

Além deles, foram encontrados 38 mil ossos de peixes, de atum a tubarões e arraias. Alguns com idade de 42 mil anos. Boa parte deles, de espécies de mar aberto, que não ficavam perto da costa.
O achado indica que a humanidade já pescava longe das praias bem antes do que os cientistas imaginavam. Os registros mais antigos até agora datavam de 5,5 mil anos atrás, mais ou menos a mesma época do início da agricultura na região.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Arqueólogos acham moedas romanas no Muro das Lamentações

Do G1, com informações da AP e da Reuters  - Arqueólogos israelenses descobriram nesta quarta-feira (23) moedas da época dos romanos debaixo do Muro das Lamentações, em Jerusalém, local sagrado para os judeus. As moedas foram cunhadas por volta do ano 25 d.C. e podem mudar as teorias sobre a construção do muro, há cerca de 2 mil anos.
Durante séculos, se pensou que o muro havia sido construído pelo rei Herodes -- que, na tradição cristã, também é considerado infame por seus esforços de caçar o menino Jesus na história original do Natal.
Porém, Herodes morreu em 4 d.C., cerca de 20 anos antes da produção das moedas. Isso indica que o muro foi finalizado por seus sucessores.


Uma das 17 moedas encontradas sob o Muro das Lamentações
(Foto: AP Photo/Sebastian Scheiner)


Arqueólogo israelense Eli Shukron, à esquerda, mais abaixo, mostra onde foram achadas as moedas
(Foto: AP Photo/Sebastian Scheiner)

Na Sicília, restos de um navio romano

Catânia - Mergulhadores da administração municipal de Catania, na costa oriental da Sicília, descobriram os restos de um navio romano antigo ao longo do litoral da cidade, com um carregamento de mais de 500 ânforas, algumas ainda lacradas.

A localização exata do achado não foi revelada para evitar riscos de segurança e possíveis roubos, depois que a direção local do Patrimônio Cultural e Artístico foi informada.

Mais detalhes sobre a descoberta e, especialmente, sobre o conteúdo das ânforas - achadas em sua maioria intactas e protegidas após séculos no mar - serão comunicados pelos responsáveis dos bens artísticos de Catania. (ANSA)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Pesquisadores descobrem data exata de 'megaextinção' na Terra

O cientista Charles Henderson (meio) retira  amostras no sul da China (Foto: Charles Henderson)

Do G1 em São Paulo - Há mais ou menos 250 milhões de anos, 95% de toda a vida marinha e 70% da terrestre do planeta foram extintas. Agora, um grupo de cientistas americanos e chineses conseguiram dar a data exata dessa megaextinção: ela ocorreu há 252,38 milhões de anos.
E mais: todo o processo durou menos de 200 mil anos. O pico, menos de 20 mil.
É a primeira vez que se chega tão perto de uma data para esse evento e também que se revela a duração dele. Conhecida como “extinção do período Permiano”, ela ocorreu na época em que a Terra tinha apenas um supercontinente, chamado de Pangeia.
Segundo os pesquisadores, o “gatilho” do evento teria sido um rápido aquecimento global, causado pela liberação de dióxido de carbono por enormes erupções vulcânicas ocorridas no que hoje é o norte da Rússia.

Os resultados foram apresentados na edição desta semana da revista “Science”.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Paleontólogos acham cemitério de baleias pré-históricas no Chile

 Da BBC
Paleontólogos descobriram um grande cemitério de baleias pré-históricas no deserto do Atacama, no norte do Chile.    Oito fósseis de mais de sete milhões de anos foram achados no local. Assista ao vídeo.
O diretor do sítio, John Vega, afirma que em apenas 15 dias foram descobertas quase 15 baleias.  Os cientistas dizem que ossos fossilizados pertencem a antepassados antigos das baleias modernas. Restos de tubarões, golfinhos e focas também foram encontrados.

Paleontólogos acham cemitério de baleias pré-históricas no Chile (Foto: BBC)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Arqueólogos decifram inscrição em árabe da época das Cruzadas

Da EFE - Uma inédita inscrição em língua árabe das Cruzadas, descoberta num domicílio privado em Tel Aviv há alguns anos, foi finalmente decifrada, informou nesta segunda-feira (14) a Autoridade de Antiguidades de Israel.

A placa, de mármore cinza, data do século XIII e leva o nome do imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Frederico II, líder da Sexta Cruzada (1228-1229) e que se auto-intitulou rei de Jerusalém no Santo Sepulcro, igreja onde nasceu Jesus Cristo.
Os monarcas que se lançaram em conquista da Terra Santa usavam o francês como língua de comunicação e o latim como registro culto e para as inscrições.
O latim, portanto, geralmente era a língua usada nas placas das fortalezas e templos construídos pelos reis no período entre sua chegada nas muralhas de Jerusalém, em 1099, até o fim das Cruzadas, em 1271.
Frederico II (1194-1250), no entanto, foi um monarca diferente, que tomou parte da Terra Santa sem derramamento de sangue, falava árabe com fluência e encheu sua corte de muçulmanos, explicou à Efe um dos responsáveis pela descoberta, Moshé Sharon.
Antes de receber as chaves de Jerusalém das mãos do sultão egípcio al-Kamil após a assinatura de um breve armistício assinado em 1229, o imperador mandou fortificar o castelo de Yafa, localidade litorânea que se localiza atualmente na mais importante via marítima de acesso à Tel Aviv.
Frederico II mandou colocar nos muros do castelo duas inscrições com o mesmo texto: uma em latim e outra em árabe, em sintonia com sua proximidade dessa cultura, explicou Sharon, que é especialista em epigrafia árabe e historiador do islã na Universidade Hebraica de Jerusalém.
Um dos trechos dá a data exata da inscrição, "1229 da encarnação de nosso senhor Jesus, o Messias", e enumera os títulos do imperador, que foi excomungado pelo papa Gregório IX.
Já a placa em latim, que já no século XIX tinha sido atribuída ao imperador, encontra-se na Sicília, no palácio onde viveu Frederico. Não se sabia, porém, da existência da inscrição em árabe, peça que tinha sido achada há alguns anos numa casa em Tel Aviv.
Só na semana passada, no entanto, os especialistas conseguiram decifrar seu significado completamente. O árabe mudou muito pouco daquela época até hoje, mas a legibilidade da placa estava muito comprometida.

domingo, 6 de novembro de 2011

Restauradores descobrem 'demônio' em afresco de pintor renascentista

Do G1 em São Paulo - Diabo escondido entre as nuvens é achado em obra de Giotto, na Itália.Pintura fica na Basílica de São Francisco de Assis, no centro do país.

Detalhe de afresco do pintor renascentista Giotto na Basílica de São Francisco de Assis, localizada na região central da Itália, revela, segundo restauradores, a figura de um demônio escondido entre as nuvens, declararam autoridades da Igreja Católica no último sábado (5). O perfil retratado tem um nariz curvo, um sorriso dissimulado e chifres que ficaram camuflados nas nuvens (Foto: Basilica of St Francis in Assisi/Handout/Reuters )


A figura do diabo está escondida nos detalhes do afresco número 20 de uma série de pinturas que mostra a vida e a morte de São Francisco de Assis. A obra foi feita por Giotto no século 13, e a responsável pela descoberta é a historiadora de arte italiana Chiara Frugone (Foto: Basilica of St Francis in Assisi/Handout/Reuters )
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