quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ancient Etruscan 'holy site' found near Viterbo

Soriano nel Cimino, July 26 - Italian archaeologists have discovered a sacred mountain where ancient Etruscans worshipped gods and burned sacred objects in their honour during the Bronze Age 3000 years ago.

Experts from the Archeological Superintendency for southern Etruria and La Sapienza University in Rome found the site at Mount Cimino near Viterbo, 80 km north of Rome.

The discovery is considered one of the most important in the early history of Lazio, the region surrounding Rome, with archaeological remnants dating back to 1000 BC.
Working on the summit of the 1000-metre high mountain, the team of archaeologists led by Professor Andrea Cardarelli has carried out excavations for the past three years.

Cardarelli said they found a number of materials which were linked to cult fires and "clear evidence of votive offerings" "Religious activities 1000 years BC were carried out through fire," he said. "Offerings were burnt for the gods - sacred objects, food or animals".

Remnants of an ancient wall encircling the mountain were also found by the archeological team.

"These excavations have raised so many questions," said Laura D'Erme from the Archeological Superintendency.
"What relations did the inhabitants of Mount Cimino have with the nearby community of Soriano? Was the mountain inhabited by the ruling class? Was this the point of religious reference for Etruria"?
 
http://www.ansa.it/

terça-feira, 12 de julho de 2011

Estátua do imperador romano Calígula é encontrada na Itália

Roma, 12 jul (EFE).- As autoridades italianas anunciaram nesta terça-feira em Roma o descobrimento de uma estátua de mármore do imperador romano Caio Julio César Augusto Germânico, mais conhecido como Calígula (12-41 d.C.), sentado em um trono.

A estátua, de 2,5 metros de altura, foi localizada em janeiro deste ano na localidade de Ostia, próxima a Roma, pela Guarda de Finanças da Itália (Polícia do Ministério de Economia), durante um controle, quando a peça estava prestes a ser transportada em um contêiner com destino ao exterior.

sábado, 9 de julho de 2011

Peruanos celebram cem anos da redescoberta de Machu Picchu



Da BBC - Os peruanos celebraram nesta semana o centésimo aniversário da redescoberta de Machu Picchu, a cidade inca localizada nos Andes.

Machu Picchu era quase totalmente desconhecida do mundo exterior até 7 de julho de 1911, quando o historiador e explorador americano Hiram Bingham alcançou a cidade e, depois, espalhou internacionalmente a notícia sobre as ruínas.

Quanto Bingham encontrou o local, ele estava quase totalmente escondido dentro da densa selva. A equipe precisou abrir caminho entre as árvores e as ruínas, além de limpar o local por vários meses, para revelar as construções pela primeira vez em séculos.

Em 1912, um ano depois que ele viu as ruínas pela primeira vez, Bingham e sua equipe de exploradores, historiadores e botânicos tiraram uma série de fotografias, que foram publicadas na revista National Geographic.

Frequentemente citada como "a cidade perdida dos Incas", Machu Picchu é considerada por alguns estudiosos o local de nascimento do Império Inca. Acredita-se que ela tenha sido construída por volta de 1450, a 2.430 metros de altitude, acima do vale de Urubamba.

Bingham tornou-se famoso como o moderno descobridor do local, mas agora é largamente aceito que outros exploradores haviam chegado à cidadela antes da jornada feita pelo estudioso da Universidade de Yale.

Bingham e sua equipe escavaram milhares de artefatos da cidadela e as levaram aos Estados Unidos para estudos. Depois de décadas de controvérsia, Yale concordou, em 2010, em entregar as peças de volta.
Machu Picchu é hoje o destino turístico mais popular do Peru. Em média, 1,8 mil pessoas visitam as ruínas por dia. A Unesco declarou a cidade inca como patrimônio da humanidade em 1983.

Em 2007, Machu Picchu foi eleita uma das maravilhas do mundo.


Mais fotos

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Machu Picchu abriga desenhos ocultos que são revelados com a luz do sol


Alto da cidadela incaica de Machu Picchu. EFE/Arquivo
Lima, 6 jul (EFE).- Os construtores da cidadela inca de Machu Picchu, no sudeste do Peru, deixaram ocultos desenhos de condores, alpacas e lhamas em sua estrutura, que só podem ser vistos sob os raios do sol e em determinadas épocas do ano.

Há mais de 600 anos, os artífices da cidadela inca "foram guiados pelos astros, pelas montanhas e pelos rios" para escolher o local exato da construção do Machu Picchu, pois se tratava de um lugar "estratégico" para os incas, relatou à Agência Efe o pesquisador Zadir Milla.

De acordo com os vestígios encontrados em Machu Picchu, um dos principais usos da cidadela era para o "culto à terra" porque em seus 1 mil metros de plataformas de estação os incas desenvolveram um centro de pesquisa para o melhoramento de sementes e cultivos, afirmou Milla.

Em segundo lugar, acrescentou o especialista, o santuário arqueológico era "um centro de peregrinação" onde se mostrava o cosmos a uma elite, além de "um observatório astronômico".

"A cultura andina é cosmocêntrica, onde tudo faz parte de uma harmonia integrada e os seres constituem uma família", disse Milla, autor da pesquisa "O código secreto de Machu Picchu".

O Machu Picchu foi uma escola para que seus governantes se preparassem para o conhecimento do universo e a única forma de fazê-lo era vê-lo em movimento, entre as montanhas, nas diversas estações do ano e sob os astros.

"Nossos antepassados foram tão fora de série que criaram um espaço cuja imagem vai mudando no transcurso do ano", destacou.

Quando alguém vê a cidadela arqueológica do alto, pode observar que a montanha de Machu Picchu tem a forma de um condor com as asas abertas, ave que representa o sol, o deus criador da vida e da fecundação.

Além disso, a parte alta do Huayna Picchu, outra montanha que rodeia o lugar, tem a forma de uma lhama olhando para o céu, que representa a terra.

"Há um lugar dentro da cidadela que chamam de prisões (porque parecem três celas de pedra) que se encontra sobre uma escultura de um condor levantando voo, e aos pés deste condor há uma mesa cerimonial de pedra que também reflete a mesma ave na altura do templo de Huiracocha", revelou.

Estas imagens podem ser vistas sob a luz do sol ao meio-dia de 21 de junho, mas o templo de Huiracocha conta também com uma serpente, esculpida em pedra, que só pode ser vista claramente sob o sol a partir de 30 de outubro.

Mila relatou que há outro ambiente conhecido como olhos que choram ou como sala dos espelhos astronômicos, onde, através de uma janela, se reflete a luz do equinócio nos dias 23 de março, 21 de junho e 21 de setembro.

Segundo o pesquisador, cada região do Machu Picchu, formada por diferentes templos, era visitada em distintas épocas do ano e, por isso, revela imagens diversas em momentos diferentes.

"São espaços de interatividade para as pessoas", destacou.

O templo do sol, por exemplo, tem uma mesa cerimonial ao centro, que a cada dia 21 de junho recebe a luz solar por uma janela que cai sobre a cabeça de uma escultura de condor.

Milla alertou, no entanto, que a cidadela de Machu Picchu, que em 7 de julho terá atos de comemoração pelo centenário de seu "descobrimento" pelo explorador americano Hiram Bingham, perdeu desde 1976 uma de suas esculturas mais representativas que marcava o cruzamento de dois eixos muito importantes.

Segundo ele, a enorme peça foi removida da esplanada da cidadela para que o rei da Espanha Juan Carlos I aterrissasse em um helicóptero para visitar o Machu Picchu, mas nunca foi recolocada no lugar.

domingo, 3 de julho de 2011

Arqueólogos descobrem novas inscrições do Egito antigo em Karnak

Da EFE - Uma missão arqueológica francesa descobriu um muro, blocos de pedra com inscrições e uma porta no templo do deus Ptah no complexo de Karnak, em Luxor, no sul do Egito.

O Ministério de Estado para as Antiguidades, do governo egípcio, informou em comunicado que especialistas encontraram uma parede de pedra que cercava o templo do deus Ptah, que os egípcios relacionavam com a criação artística, as artes e a fertilidade.

O recinto de Ptah data do período Moderno (1550-1070 a.C.) e é um dos seis templos que formam o gigantesco complexo de Karnak, em Luxor, o segundo lugar mais visitado do Egito. Ele fica atrás apenas das pirâmides de Gizé.

Entre as descobertas desta escavação se destaca uma série de blocos de pedras talhadas que fazia parte do templo de Ptah, mas que data do reinado de Tutmosis III (1490-1436 a.C.), o faraó que ordenou a construção do templo.

Durante as escavações que culminaram com a descoberta do muro, os arqueólogos encontraram também uma porta que foi construída durante o reinado do faraó Shabaka (712-698 a.C), da dinastia XXV, que ampliou e restaurou o templo quase mil anos depois que Tutmosis III tê-lo construído.

Os arqueólogos determinaram que a porta dava acesso a um quarto onde se conservavam joias, e nos muros desta sala pode ser vista uma imagem que ainda conserva as cores originais e mostra o faraó apresentando o sinal da justiça ao deus Amon Rá.

A missão francesa planeja restaurar as peças encontradas e está preparando a abertura deste templo ao público. O complexo de Karnak, junto com as ruínas do templo de Luxor e a necrópole de Tebas foram declarados Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1979.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...