quinta-feira, 30 de junho de 2011

Unesco escolhe 25 novos Patrimônios da Humanidade

Da BBC - A Unesco - a agência da ONU para educação, ciência e cultura - escolheu nas duas últimas semanas, em Paris, 25 novos patrimônios da humanidade em várias partes do mundo.

Entre as candidaturas bem sucedidas, estão três locais de beleza natural: A Costa de Ningaloo, na Austrália, as Ilhas Ogasawara, no Japão, e os lagos no grande vale do Rift, no Quênia e um de valor cultural além da beleza natural: O deserto de Wadi Rum, na Jordânia.


Alguns dos novos patrimônios da humanidade eleitos pela Unesco (Fotos: UNESCO/ Maria Gropa; Archivio fotografico Musei Civici d'Arte e Storia de Brescia; Kenya Tourist Board; Gilles Vilquin / Livre d'images; Chusonji / Japan National Tourism Organization )

Além desses, constam também da relação 21 locais considerados patrimônios de valor cultural: O centro histórico de Bridgetown, a capital de Barbados; a paisagem cultural do Lago Oeste de Hangzhou, na China; a paisagem cultural do café, na Colômbia; o Jardim Persa, no Irã; a paisagem cultural de Konso, na Etiópia; a paisagem cultural agropastoril mediterrânea de Causses e Cévennes, na França; a Fábrica Fagus, na Alemanha; os Lombardos na Itália, locais de poder; os templos, jardins e sítios arqueológicos representando a Terra Pura budista em Hiraizumi, no Japão; o Forte Jesus, em Mombassa, no Quênia; as gravuras rupestres das Montanhas Altai, na Mongólia; a Catedral de León, na Nicarágua; o Delta do Saloum, no Senegal; a paisagem cultural da Serra de Tramuntana, na Espanha; os sítios arqueológicos da Ilha de Meroe, no Sudão; moradias pré-históricas ao redor dos Alpes, incluindo Suíça, Áustria, França, Alemanha, Itália e Eslovênia; antigos vilarejos do Norte da Síria; a mesquita de Selimiye e seu complexo social, em Edirne, na Turquia; os sítios culturais de Al Ain: Hafit, Hili, Bidaa Bint Saud e zonas dos oásis, nos Emirados Árabes Unidos; a residência dos metropolitanos de Bucovina e Dalmácia, na Ucrânia; e a Citadela da Dinastia Ho, no Vietnã).

A lista do Patrimônio Mundial da Unesco tem agora um total de 936 locais: 183 naturais, 725 culturais e 28 mistos.

O Brasil tem 11 patrimônios culturais da humanidade, incluindo a capital Brasília e as cidades de Ouro Preto (MG) e Olinda (PE), e sete patrimônios de beleza natural, entre eles o Pantanal (MT), o arquipélago de Fernando de Noronha, o Atol das Rocas (PE), o Parque Nacional do Iguaçu (PR) e a Chapada dos Veadeiros (GO).

terça-feira, 28 de junho de 2011

Arqueólogos encontram blocos com inscrições de antiga dinastia egípcia

Desenhos foram descobertos na região de San el Hagar.  São cerca de 2 mil peças que formavam um templo no local.

Da Agencia EFE - Uma missão de arqueólogos franceses descobriu no Egito centenas de blocos de pedra com inscrições e desenhos de cores vivas que datam da dinastia 22 (945-712 a.C.), anunciou nesta segunda-feira (27) o Ministério de Estado para Antiguidades do país.

Descobertas na região de San el Hagar, na província de Sharqiya, no nordeste do país, as pedras foram reutilizadas por outras dinastias na construção do muro de um lago sagrado destinado ao templo do deus Mut.

Bloco em calcário descoberto por arqueólogos franceses, com inscrições de 3 mil anos atrás.
(Foto:AP Photo)

Os arqueólogos devem continuar as escavações na área até localizar todos os blocos, cerca de 2 mil peças, para poder reconstruir o templo antigo do qual faziam parte seguindo as inscrições. Dos blocos recuperados, os arqueólogos limparam até agora 120 peças, das quais 78 possuem inscrições.

Há um ano, a missão de arqueólogos franceses tenta descobrir também o lago sagrado, que tem superfície de 30 metros, largura de 12 metros e profundidade de 6 metros.

Segundo o comunicado, a descoberta arqueológica atribui mais importância à localidade de San el Hagar, conhecida na antiguidade como o Luxor do norte do Egito.

sábado, 25 de junho de 2011

Osso de 13 mil anos contém arte pré-histórica, confirma estudo

Pedaço de mamute ou mastodonte apresenta marcas de desenhos.Autenticidade da gravura foi anuciada em revista de arqueologia.

Do G1, em São Paulo - Um estudo divulgado pelo "Journal of Archaelogical Science", publicação especializada em arqueologia, confirmou a autenticidade das marcas artísticas contidas em um osso de 13 mil anos de idade, encontrado em Vero Beach, no estado norte-americano da Flórida.

A confirmação foi feita por cientistas do Instituto Smithsonian e da Universidade da Flórida, que identificaram o desenho de um mamute ou um mastodonte, que foi revelado após o "caçador de fósseis" James Kennedy, responsável por encontrar o fragmento, ter limpado o material.   Quando se deu conta das inscrições, Kennedy entrou em contato com outros cientistas. O desenho tem 7,6 centímetros de comprimento e 4,4 centímetros de altura. O osso também seria parte de um animal de grande porte - provavelmente um mamute ou mastodonte caçado pelos "artistas".

Gravura de um mamute ou mastodonte é mostrada na imagem.
(Foto: Chip Clark / Instituto Smithsonian)

A peça está em exposição no Museu de História Natural da Flórida, localizado na cidade de Gainsville. Os especialistas acreditam que esta é a única e mais antiga arte a representar um mamífero do grupo Proboscidea - ordem de animais que reúne os mamutes e mastodontes.

Para os pesquisadores o achado prova que os habitantes da América do Norte durante a Era do Gelo representavam artisticamente os animais que caçavam. Seriam os últimos anos de vida desses animais no lado leste dos Estados Unidos, segundo os cientistas.

Foram usados microscópios ópticos e eletrônicos na análise da peça para identificar possíveis falhas nas linhas marcadas no osso, que poderiam invalidar a antiguidade das gravuras.


Osso está exposto no Museu de História Natual da Flórida.
 (Foto: Chip Clark / Instituto Smithsonian)

Escavação no Amapá revela estilo de urna conservado apenas no exterior

Material foi encontrado por pesquisadores do IEPA na periferia de Macapá.  Escavações no começo do século 20 retiraram peças arqueológicas do país.

Mário Barra,Do G1, em São Paulo - Um estudo realizado em sítio arqueológico no Amapá revelou urnas funerárias que só eram conhecidas pelos pesquisadores por meio de peças expostas em museus na Europa. Coordenadas pelos arqueólogos João Saldanha e Mariana Cabral, do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), as escavações desvendaram quatro urnas funerárias, uma delas com formas humanas, além de esqueletos de adultos e de uma criança.

Todo o material é de 1000 anos atrás, época tida pelos especialistas como o início do florescimento cultural na região amazônica. "A maior parte dos sítios, com grandes estruturas e materiais mais vistosos, é exatamente desta época", afirma Saldanha, em entrevista ao G1. A descoberta aconteceu em um sítio arqueológico na periferia de Macapá, capital do estado.

Urnas são expostas no Amapá. A maior delas representa um homem e continha ossos de um humano do mesmo sexo. (Foto: João Saldanha / arquivo pessoal)

As urnas têm entre 30 a 60 centímetros de altura e continham ossos humanos. A menor delas abrigava os restos de uma criança. Já a maior, com formas humanas, foi a estrutura que mais chamou a atenção dos especialistas.

Os pesquisadores normalmente procuram por vestígios funerários e outros indícios de ocupação humana como a terra preta arqueológica. "É um tipo de solo extremamente fértil, encontrado na Amazônia, manipulado pelos índios intencionalmente para recuperar um solo que é notoriamente pobre para a agricultura", explica o arqueólogo.

No caso das urnas, a utilidade é a de preservar o corpo como forma de perpetuar os índios depois da morte. "Assim como existiam as múmias e os sarcófagos no Egito Antigo, aqui na Amazônia nós encontramos essas urnas antropomorfas [com formas humanas]. É uma forma de perpetuar o corpo depois do falecimento do indivíduo", diz Saldanha.

A equipe não sabe afirmar como ocorreu o descarne - a retirada dos tecidos moles dos ossos -, mas possuem duas teorias. "Há vários relatos etnográficos que apontam o enterramento primário, ou seja, os índios soterravam o corpo, esperavam a carne apodrecer e depois recuperavam os ossos", diz o pesquisador. "Há ainda casos nos quais os índios colocavam o corpo em uma plataforma, a carne saía nessas plataformas e eles conduziam os ossos às urnas."



Crânio é visto em detalhe dentro de vestígio arqueológico encontrado no Amapá por pesquisadores do IEPA. Achados têm 1.000 anos de idade, afirmam os especialistas. (Foto: João Saldanha / arquivo pessoal)

Conhecer no exterior

Indícios das presenças de culturas típicas na região como a marajoara, a maracá e a aristé, os vestígios de povos indígenas foram explorados no começo do século por escavações amadoras. O material era levado no começo do século 20 para acervos na Europa, durante uma época na qual não havia uma legislação específica para a conservação do patrimônio e da propriedade arqueológicas.

"A gente não conhecia bem este estilo de urna. Somente após essa escavação é que nós encontramos este tipo de cerâmica, que nós conhecíamos pelas exposições no exterior, a toda uma estrutura usada pelos índios daqui", lembra o pesquisador.  No começo do século passado, escavações amadoras levavam peças arqueológicas de culturas amazônicas para apreciadores em mercados no exterior. "A legislação de propriedade e patrimônio é de 1961. Mas ainda temos esse problema", afirma o pesquisador.

"Hoje em dia ainda há escavações clandestinas. Existe um mercado negro de peças que nós ficamos sabendo, apesar de não ver. Depois de um tempo, peças raras vão parar em museus na Europa ou em coleções particulares."

Local onde foram achadas urnas funerárias na periferia de Macapá.
(Foto: João Saldanha / arquivo pessoal)

terça-feira, 21 de junho de 2011

Multidão celebra solstício de verão em Stonehenge


Milhares de pessoas se reunem no monumento Stonehenge, no sul da Inglaterra, para celebrar o solstício de verão no hemisfério norte.


A multidão se reuniu antes do sol nascer no monumento Stonehenge, também conhecido como círculo das pedras e cuja origem da construção é incerta


Ainda mais fotos




Nascer do sol em Stonehenge
O solstício de verão no hemisfério norte – dia mais longo do ano – ocorre neste ano em 21 de junho. Neste dia, o Sol nasce exatamente sobre a pedra principal de Stonehenge, atraindo com isso milhares de visitantes para o local.

Stonehenge é o famoso monumento de mais de 4000 anos localizado nas planícies de Wiltshire, no sudoeste da Inglaterra, formado por círculos concêntricos de pedras que chegam a ter cinco metros de altura e a pesar quase cinquenta toneladas. Há várias teorias a respeito da razão pela qual a estrutura foi construída e seus usos, mas é certo que a orientação das pedras em relação ao nascer e ao pôr do sol sempre tem sido apontada como uma das características mais impressionantes do monumento.

A noite do solstício é a única oportunidade, durante o ano todo, que os visitantes têm de permanecer no local entre as 7h da noite e as 8h da manhã seguinte. O acesso ao monumento é gratuito neste dia de festa. O English Heritage, órgão que administra este e outros monumentos britânicos, publicou as regras para a entrada em Stonehenge nos dias 20 e 21 de junho de 2011 aqui.

Para quem quer uma experiência New Age, ir a Stonehenge no solstício passar a noite junto com Druídas, Wiccans, neo-Hippies e simpatizantes neste ambiente tão singular não tem preço! Alguém topa?

Leia mais


http://www.londresparaprincipiantes.com/

Aimarás celebram chegada do ano 5519 na Bolívia

Os aimarás da Bolívia celebraram nesta terça-feira (21) na cidadela pré-inca de Tiahuanaco o "Willka Kuti", ou "retorno do sol", que dá início a seu mítico ano de 5519, com a participação do presidente Evo Morales.
Centenas de pessoas visitaram o templo de Kalasasaya de Tiahuanaco, para assistir à cerimônia que coincide com o solstício de inverno austral e a mudança do ciclo agrícola para a semeadura no campo.

A chegada dos primeiros raios do sol, o momento mais esperado, aconteceu às 7h25 do horário local (8h25 de Brasília), mais tarde do que em outros anos.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, participa do ritual da chegada do ano de 5519 da cultura aimará nesta terça-feira (21) (Foto: AP)

Os amautas, ou sábios indígenas aimarás, vestidos com suas roupas cerimoniais, acenderam uma fogueira sobre um altar para invocar em sua língua o Pai Sol e a Mãe Terra, acompanhados por Morales.

Os 5.519 anos da cultura andina são resultado da crença de que a civilização pré-hispânica tiahuanacota teve cinco mil anos exatos de história antes da chegada dos espanhóis, em 1492.

O número é rejeitado por arqueólogos e antropólogos, com o argumento de que não havia culturas desenvolvidas no planalto andino naquela época e os Tiahuanaco seriam de 1200 a.C.

Morales enviou seus ministros a várias regiões do país para participarem da celebração, que era denominada "Ano Novo Aimara" e agora passou a ser chamada "Ano Novo Andino Amazônico", em uma tentativa de reunir as diferentes celebrações indígenas realizadas durante o solstício de inverno austral.

O ministro das Relações Exteriores, o também aimará David Choquehuanca, declarou que o festejo, que nestes dias também terá seu correspondente em Cuzco com o Inti Raymi, a festa do Sol, disse que a data é oportuna para a renovação pessoal.

"Hoje é tempo de renovação. Assim como o Sol se renova, nós também nos renovamos, todos os seres humanos festejam junto com a natureza, junto à Mãe Lua e o Pai Sol, e nosso desejo para este ano é que todos consigam alcançar a felicidade", declarou Choquehuanca.

O chanceler havia convidado para as comemorações o presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, que chegou de madrugada ao país para uma visita oficial, mas ele não compareceu.

Humala, que assumirá a presidência no final de julho, realiza nesta terça-feira uma visita de cerca de 15 horas à Bolívia para discutir com o presidente Morales a agenda bilateral.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O solstício de inverno nas diferentes culturas


O Solstício de inverno nas diferentes culturas

(por Leila Ossola)

Nas mais diferentes culturas, desde a era mais remota, o  Solstício de Inverno era conhecido como o “nascimento do sol”  e festejado por todos os povos no hemisfério norte, que é também o de maior população (maiores massas continentais).       Era um acontecimento astronômico muito importante já que marcava  o início do novo ciclo do Sol sobre a Terra, com dias cada vez maiores e mais quentes .  

Certos rituais ou festas muito importantes eram associadas a esta data como por exemplo:

As civilizações mais antigas consideravam o Sol como sendo o filho da luz, a luz para eles representava Deus em vida.

Entre os druídas, o solstício era comemorado como o dia da fertilidade e muitas mulheres tentavam engravidar nesse dia.

Nos povos asiáticos, o solstício era representado por um velho de barbas brancas e roupagem vermelha e branca. Esse ser representava Deus na Terra e os asiáticos acreditavam que esse Deus encarnado trazia para a humanidade o seu filho sol.

Os Egípcios festejavam o solstício com rituais de magia que envolviam o cultivo de sementes.

Os Indianos festejavam-no transcendendo os corpos em rituais dimensionais mágicos.

Entre os povos das Américas no hemisfério Sul, os Incas mais antigos e os indígenas comemoravam o Solstício de Inverno no dia 21 de Junho e o Solstício de Verão no dia 21 de Dezembro.

Os Maias elaboraram um calendário perfeito usando o solstício como o início do ciclo do sol e da lua na Terra.

O Natal

No ano 336 D.C., o Imperador Romano Constantino I alterou os motivos das grandes festas do solstício e passou a ser comemorado o nascimento de Cristo,  em vez do nascimento do sol, na data fixa de 25 de Dezembro. A partir de então Roma e todo o seu vasto império abraçaram o Cristianismo deixando profundas marcas no futuro de toda a civilização ocidental.

Já entre  os povos das Américas no hemisfério Sul, os Incas mais antigos e os indígenas comemoravam o Solstício de Inverno no dia 21 de Junho e o Solstício de Verão no dia 21 de Dezembro e passaram  a festejar o Natal em Dezembro só na época da expansão cristã.     Assim, o solstício alterou o seu significado cultural com o tempo e passou a ser comemorado como o “Nascimento de Cristo, o filho de Deus”, nesta data que hoje conhecemos como Natal.

No Brasil, o solstício de inverno inicia-se no próximo dia 21 de junho.

***

Esgoto de cidade soterrada revela segredos sobre Roma Antiga

Da BBC - Arqueólogos britânicos estão descobrindo como os romanos viviam há 2 mil anos por meio de análises de excrementos encontrados sob uma cidade soterrada pelo Vesúvio.

As fezes e outros detritos foram retirados de um túnel com 86 metros de comprimento que pertencia ao sistema de esgotos da cidade de Herculano.
Vizinha de Pompeia, a cidade também foi coberta de lava após uma erupção do vulcão Vesúvio que soterrou assentamentos na costa oeste da Itália no ano 79 DC.


Restos humanos encontrados na cidade romana de Herculano (Foto: BBC)

Os especialistas do Herculaneum Conservation Project acreditam que este seja o maior depósito de excrementos da Roma Antiga já encontrado.

As nove toneladas de detritos, contendo uma variedade de informações preciosas, foram armazenadas em 750 sacos e vêm sendo estudadas minuciosamente pela equipe.
Ao comparar os excrementos encontrados em diferentes pontos do túnel aos prédios localizados acima - como lojas e casas - os cientistas estão estabelecendo que tipo de alimento os moradores comiam e quais eram suas profissões.

A análise revelou, por exemplo, que os habitantes da Roma Antiga comiam muitos legumes e verduras.

Uma amostra também continha um alto índice de leucócitos (células do sistema imunológico humano), indício de infecção por uma bactéria - dizem os cientistas.

Os arqueólogos também encontraram no esgoto de Herculano artigos de cerâmica, uma lamparina, 60 moedas, contas de colar e um anel de ouro com uma pedra preciosa.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Restos mortais de Dona Beija podem ter sido achados em praça, em Minas

Ossadas foram encontradas durante obras em Estrela do Sul.Dona Beija foi uma mulher que encantou muitos homens.

Do G1 MG, com informações da Rede Integração

A reforma de uma praça, em Estrela do Sul, na Região do Alto Paranaíba, em Minas Gerais, acabou mexendo com parte da história do município. Durante as escavações, os operários descobriram restos mortais em um cemitério desativado. Entre as ossadas pode estar a de Dona Beija, uma mulher que encantou muitos homens no início do século XIX. Na área escavada existia um cemitério até 1925.

O que reforça essa a dúvida é que o caixão em que Dona Beija foi enterrada tinha enfeites feito de zinco, material que também foi encontrado junto com os ossos. Além disso, a família dela não quis remover os restos mortais quando o novo cemitério foi construído.

A memória de Dona Beija está na rua, no balneário e nas ruínas da última casa em que ela morou. Talvez, por isso, não faltem histórias, principalmente de onde é que ela foi enterrada.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Peru descobre 370 tumbas incas

Síto arqueológico 500 ou 600 anos fica a 3,7 mil metros de altitude nos Andes peruanos.


Da BBC

Restos mortais estavam em cestas de vime  (Foto: BBC)

Arqueólogos peruanos começaram a catalogar 370 tumbas incas encontradas nos Andes a cerca de 3,7 mil metros de altitude.

Os pesquisadores dizem que há tumbas quadradas, circulares, muradas e que algumas estão em buracos ou sob pisos de pedra.

Especialistas afirmam que o sítio arqueológico tem entre 500 e 600 anos e que algumas das tumbas ainda contêm os restos mortais dos falecidos, dentro cestas de vime.

'Os indivíduos tinham funerais característicos e as cestas eram feitas de acordo com o volume dos corpos ', afirmou Jorge Atauconcha, chefe do sítio arqueológico de Chumbivilcas.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Cidade em ruína do RJ vira primeiro parque arqueológico do país

Localizado em São João Marcos, sítio fica a 128 km do Rio. Município foi alagado para ampliação de represa e desapareceu.

Do G1 RJ

Turistas visitarão ruínas de cidade que sumiu  após ser inundada (Foto: Divulgação / Light)

O estado do Rio ganha nesta quinta-feira (9) uma novidade para quem gosta de arqueologia e história. Será inaugurado no município de Rio Claro, no Sul Fluminense, o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos. O espaço, que é o primeiro sítio arqueológico do país, fica a 128 km da capital e foi projetado nas ruínas da cidade de São João Marcos.

Durante três anos uma equipe de historiadores, museólogos, arqueólogos, arquitetos, paisagistas, entre outros profissionais, trabalhou na elaboração e construção do parque, que conta com uma área de 930 mil m².

O parque resgata não só uma cidade que estava desaparecida havia mais de 70 anos, mas também a época do Ciclo do Café, no século XIX, uma mais importantes da economia fluminense.

Visitação

Entre as atrações oferecidas estão o Centro de Memória, que conta de forma lúdica a história de São João Marcos e um circuito de visitação pela antiga cidade. Além disso, os visitantes também poderão acompanhar o resultado de pesquisas históricas e arqueológicas.

Parque Arqueológico e Ambiental de São João

Marcos (Foto: Divulgação/Light)Em média, o passeio pela cidade em ruínas deve durar 40 minutos e os frequentadores serão sempre acompanhados de guias e receberão cartilhas com informações sobre a região. Durante o trajeto, eles vão poder conhecer estruturas como o ossuário da Igreja Matriz, calçadas, fachada da casa do capitão-mor, parte da estrutura do Teatro Tibiriçá e o forno em meia lua que revela a padaria. A área de exposição conta com uma maquete da cidade original.

O projeto é uma iniciativa da Light em parceria com a Secretaria estadual de Cultura e busca contribuir para a preservação histórica e cultural do Vale do Paraíba Fluminense e para o desenvolvimento do turismo, com geração de empregos e renda para a região.

O espaço conta ainda com anfiteatro, cafeteria e tem capacidade para receber até 280 visitantes por dia. O parque ficará aberto de quarta a domingo, das 10h às 16h. Outras informações no site http://www.saojoaomarcos.com.br/

A história da cidade

A cidade de São João Marcos foi a primeira a ser tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, em 1939 e, curiosamente, a primeira a ser destombada no Brasil. Construída em meio à Mata Atlântica, no séc. XVIII, e próxima à barragem de Ribeirão das Lajes, ela precisou ser desapropriada durante o governo Getúlio Vargas para que a capacidade do reservatório de água da então capital do país, Rio de Janeiro, pudesse ser aumentada. Foi preciso desapropriar o conjunto urbano e setenta fazendas dos arredores.

terça-feira, 7 de junho de 2011

História da Colômbia pré-hispânica entra em cartaz em Fortaleza

Exposição revela trabalho dos ourives da Colombia de 500 a.C. a 1500 d.C. Peças foram feitas de ouro e cobre, vindas do museu do Ouro.

Leonardo Heffer,Do G1 CE

Peças colombianas de ouro chegam a Fortaleza  (Foto: Divulgação/Unifor)

O espaço Cultural da Universidade de Fortaleza inaugura nesta terça-feira (7) a exposição “Tesouros e Simbolismos da Colômbia Pré-Hispânica”. As peças vindas do Museu do Ouro da Colômbia traz uma parte da história pré-hispânica do país, mostrando a evolução no trabalho do metal através das esculturas.

As peças que foram produzidas no período entre 500 a.C e 1500 d.C. lembram imagens humanas, animais e formas geométricas. Todas as peças foram feitas com o ouro e a tumbaga (mistura de ouro e cobre), uma liga mais usadas entre os ourives pré-hispânicos do território colombiano. A mistura dos dois materiais criam tonalidades diferentes do dourado, até mesmo tons avermelhados.

A curadora da exposição, Maria Ulice Uribe, do museu do Ouro, em parceria com outros colaboradores, pesquisou por mais de um ano para criar uma narrativa que fosse de fácil compreensão para que pessoas no mundo todo pudessem conhecer e entender de forma simples a sabedoria, criatividade e e complexidade das filosofias do povo colombiano daquela época.
Serviço

A exposição será aberta ao público a partir desta quarta-feira (8) e fica em cartaz até setembro. As visitas podem ser feitas de terça a sexta das 08h às 20h e aos sábados e domingos das 10h às 18h, no Espaço Cultural da Unifor. Entrada gratuita.
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