quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Esfínge etrusca é encontrada na Itália

Montalto di Castro - Viterbo - Uma estátua de cerca de 50 centímetros de altura que lembra a esfinge egípcia de Gizé foi encontrada no sítio arqueológico de Vulci, no Lazio, região central da Itália.

A obra, que representa um felino com asas e rosto de mulher, foi encontrada na entrada de uma tumba etrusca descoberta em Vulci. Vasos etruscos pintados também foram achados na ocasião, muitos deles intactos.

Arqueólogos acreditam que a tumba foi violada antigamente, mas que não sofreu novos acessos desde então. Os saqueadores levaram somente objetos considerados "vendáveis", entre eles metais preciosos, e deixaram o resto do conteúdo da tumba intacto. Isto explica porque a estátua permaneceu no local.

Estudos primários apontam que a Esfinge de Vulci, como está sendo chamada, seria datada do período entre os séculos V a. C. e VI a. C.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Objeto de 2 mil anos confirma rituais descritos em Templo de Jerusalém



Do G1, com informações da France Presse
Um objeto em formato de botão com 2 mil anos de idade foi encontrado por arqueólogos em Israel e é primeira evidência física do registros escritos sobre os rituais praticados do Templo judaico de Jerusalém. A descoberta foi divulgada neste domingo (25) por uma equipe da Universidade de Haifa.

O artefato é uma espécie de lacre com inscrições em aramaico que dizem "puro por Deus", sendo usado possivelmente como certificado para alimentos e animais usados como sacrifícios durante cerimônias religiosas.

A peça foi encontrada perto do Muro das Lamentações, principal símbolo judeu em Jerusalém e próximo ao complexo de edifícios muçulmanos considerados sagrados na cidade como a mesquita de Al Aqsa.

Artefato de argila tem 2 mil anos de idade e traz inscrição: 'puro por Deus'.
 (Foto: Baz Ratner / Reuters)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Manuscrito mais antigo com Dez Mandamentos é exposto em NY

A peça, que contém fragmentos do Deuteronômio, é datado entre os anos 50 e 1 a.C. e é um dos dois únicos manuscritos antigos com os Dez Mandamentos que existem atualmente. EFE/ Arquivo

Nova York, 16 dez (EFE).- O manuscrito mais antigo e conservado com as mensagens dos Dez Mandamentos que, segundo a fé judaica, Moisés recebeu no Monte Sinai, será exposto a partir desta sexta-feira no Museu Discovery de Nova York.

Escrito em hebraico, o pergaminho de mais de 2 mil anos possui aproximadamente 45 centímetros de comprimento por 7 centímetros de largura e faz parte da mostra mais ampla sobre os manuscritos do Mar Morto, que inclui mais de 500 artefatos cedidos pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês).

O documento foi descoberto em 1954 e, segundo o Museu Discovery, faz parte de uma coleção de mais de 900 peças encontradas ao longo dos anos 40 e 50 em uma gruta de Qumran, região situada próxima ao Mar Morto.

Os manuscritos, também escritos em aramaico e grego, além de hebraico, são os documentos mais antigos encontrados sobre a vida na Judéia.

Segundo o museu nova-iorquino, "os Dez Mandamentos são as regras que constituem os pilares da moralidade e da lei do mundo ocidental", destacando que o texto "reúne e define como os homens e as mulheres devem trabalhar e viverem juntos sob sua fé em uma sociedade civil".

Essa é a primeira vez que esse pergaminho será exposto em Nova York. A peça, que contém fragmentos do Deuteronômio, é datado entre os anos 50 e 1 a.C. e é um dos dois únicos manuscritos antigos com os Dez Mandamentos que existem atualmente.

Apesar do tempo de existência, o Museu Discovery confirmou que o estado de conservação do manuscrito é "excepcional", apesar de ser feito com um material tão frágil como a pele de um animal, ou seja, muito vulnerável à umidade, a luz e as variações na temperatura.

O outro manuscrito, conhecido como o Papiro Nash, está armazenado na Universidade de Cambridge. Apesar de estar fragmentado, a peça é datada entre o ano 150 e 100 a.C.

A identidade do autor das escritas é desconhecida, embora a instituição nova-iorquina tenha afirmado que muitos especialistas acreditam que todos os manuscritos do Mar Morto foram escritos por integrantes de uma seita que se distanciou do Judaísmo e viveu no deserto de Israel do século III a.C. até o ano 68 d.C.

O pergaminho dos Dez Mandamentos poderá ser visto até o próximo dia 2 de janeiro, enquanto o resto da exposição, que foi inaugurada 28 de outubro, permanecerá aberta até o dia 15 de abril de 2012.     

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Cientistas descobrem primeiro lençol da história, feito há 77 mil anos

Amostra do fóssil das plantas (Foto: Marion Bamford/Divulgação)

Do G1 em SP - Cientistas encontraram na África do Sul vestígios do primeiro lençol da história da humanidade. A conclusão veio da análise de 15 fósseis diferentes, de plantas usadas entre 38 mil e 77 mil anos atrás, em estudo publicado na edição desta sexta-feira (9) da revista “Science”. O material estava no sítio arqueológico de Sibudu, na região sudeste do país
A descoberta é 50 mil anos mais antiga que qualquer outro vestígio de lençóis de que se tenha notícia. Além disso, é mais uma informação importante sobre como se comportavam os humanos modernos em sua origem.
Os primeiros indivíduos de nossa espécie – Homo sapiens – surgiram há cerca de 200 mil anos, no sul da África, e começaram a se espalhar pelo mundo aproximadamente 50 mil anos atrás.
Esse lençol pré-histórico consistia em um entrelaçado de raízes e folhas, com um centímetro de espessura e uma área que podia chegar a três metros quadrados. Ele era revestido por folhas de uma espécie de marmeleiro, que contêm uma substância química capaz de repelir mosquitos.

A planta ainda é usada pelos atuais habitantes da África do Sul na confecção de colchões (Foto: Prof. Lyn Wadley/Divulgação)

Multiuso
“A seleção dessas folhas para a confecção de cobertores sugere que os primeiros habitantes de Sibudu tinham um profundo conhecimento das plantas em redor da gruta, e tinham consciência de seus usos medicinais. Remédios naturais teriam oferecido vantagens à saúde humana, e o uso de plantas repelentes acrescenta uma nova dimensão à nossa compreensão do comportamento humano 77 mil anos atrás”, afirmou em nota Lyn Wadley, da Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo, que liderou a equipe de pesquisa.
“Esse lençol não era usado só para dormir, mas oferecia também uma superfície confortável para viver e trabalhar”, completa a pesquisadora.
Foram encontrados ainda outros vestígios que mostram que os lençóis se tornaram gradualmente mais comuns na região. Com o tempo, eles passaram a ser queimados depois de perder a função original.
“Eles colocavam fogo nos lençóis usados, possivelmente como uma forma de remover pestes. Isso prepararia o local para ocupações futuras e representa um uso ainda desconhecido do fogo para a manutenção de um local de ocupação”, diz Christopher Miller, da Universidade de Tübingen, na Alemanha, responsável pela análise microscópica do material.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Arqueólogos encontram 'casa de bruxa' do século 17 com gato mumificado


Casa foi descoberta no vilarejo de Barley (Foto: PA)


Da BBC - Arqueólogos britânicos encontraram um gato mumificado em uma casa do século 17 durante um projeto de construção em Lancashire, no norte da Inglaterra.
A casa foi descoberta perto de um reservatório no vilarejo de Barley. A construção tem uma sala fechada e, dentro de uma das paredes, foi encontrado o gato mumificado.
Os historiadores afirmam que a casa pode ter pertencido a uma mulher acusada de bruxaria que vivia na região no século 17 e acredita-se que o gato tenha sido emparedado vivo para proteger os moradores da casa de maus espíritos.
Uma companhia de fornecimento de água, a United Utilities, levou os arqueólogos para o local, um procedimento de rotina da companhia antes de fazer obras de escavação em áreas que podem ter importância arqueológica.
'É como descobrir sua pequena Pompeia. Raramente temos a oportunidade de trabalhar em algo tão bem preservado', disse Frank Giecco, arqueólogo que descobriu a casa.
'Assim que começamos a cavar, encontramos o topo das portas e sabíamos que tínhamos em mãos algo especial', acrescentou.
A região de Lancashire teve muitos registros da presença de mulheres acusadas de bruxaria no século 17, principalmente na área de Pendle Hill, onde a casa foi encontrada.
Na época, distritos inteiros em algumas partes de Lancashire relatavam ocorrências de bruxaria, contra homens e animais, gerando uma onda de acusações contra muitas pessoas.
Em 1612, 20 pessoas, entre elas 16 mulheres de várias idades, foram levadas a julgamento, a maioria delas acusada de bruxaria, em um episódio que ficou conhecido na região como o 'julgamento das bruxas de Pendle'.
'Tumba de Tutancâmon'
Frank Giecco afirmou que a construção encontrada é um 'microcosmo da ascensão e queda desta área, do tempo das 'bruxas de Pendle' até a era industrial. Há camadas de história bem na sua frente'.
'Não é com frequência que você encontra uma casa de contos de fada completa, incluindo o gato da bruxa', disse Carl Sanders, gerente de projeto da companhia.
'A construção está em ótimas condições, você pode andar por ela e ter um sentimento real de que está espiando o passado.'
'Pendle Hill tem uma verdadeira aura, é difícil não ser afetado pelo lugar', afirmou Sanders.
'Mesmo antes de descobrirmos a construção, havia muitas piadas entre os funcionários sobre vassouras e gatos pretos. A descoberta realmente nos surpreendeu', disse.
'Em termos de importância, é como descobrir a tumba do (faraó egípcio) Tutancâmon', disse Simon Entwistle, especialista nas bruxas de Pendle.
'Daqui a alguns meses teremos os 400 anos dos julgamentos das bruxas de Pendle e aqui temos uma descoberta rara e incrível, bem no coração da região das bruxas.'
'Gatos aparecem muito no folclore sobre bruxas. Quem quer que tenha dado este destino horrível a este gato, certamente estava buscando proteção de espíritos malignos', acrescentou.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Arqueólogos encontram estátua do faraó Amenhotep III no sul do Egito

Da EFE - Uma estátua monumental do faraó Amenhotep III (1390-1352 a.C.) foi descoberta nesta quinta-feira (1º) por uma equipe de arqueólogos egípcios na cidade de Luxor, a 670 quilômetros ao sul do Cairo, segundo as autoridades egípcias.
O Conselho Supremo de Antiguidades do Egito (CSA) informou em comunicado que a peça é "gigante" e que foi encontrada durante escavações em Qena, onde está o templo de Amenhotep III.
A estátua, esculpida em quartzito com frisos de diversas cores, tem 13,5 metros de altura e pesa 100 toneladas.
O monumento, que foi encontrado em posição vertical, é composto de vários fragmentos grandes, entre eles a cabeça, que mede 2,5 metros e pesa três toneladas.
A descoberta ocorreu após sete meses de escavações feitas por uma delegação do CSA na área norte do templo de Amenhotep III, situado na margem oeste do rio Nilo.
Segundo a nota, a estátua desse faraó é a segunda encontrada nos últimos dois meses nessa região do templo.
Os arqueólogos acreditam que um terremoto derrubou o templo no ano 27 a.C., causando também a destruição das duas estátuas, que ficaram soterradas.
Amenhotep III, um dos faraós mais célebres da 18ª dinastia, foi pai de Akhenaton e avô de Tutancâmon, e mandou construir diversas estátuas da deusa da cura Sekhmet ao adoecer, nos últimos dias de sua vida.

Cientistas desvendam profecia maia do 'fim do mundo em 2012'


Previsão apocalíptica maia é descartada por boa parte dos especialistas. (Foto: BBC)


Da BBC - Arqueólogos de diversos países se reuniram no Estado de Chiapas, uma área repleta de ruínas maias no sul do México, para discutir a teoria apocalíptica de que essa antiga civilização previra o fim do mundo em 2012.
A teoria, amplamente conhecida no país e contada aos visitantes tanto no México como na Guatemala, Belize e outras áreas onde os maias também se estabeleceram, teve sua origem no monumento nº 6 do sítio arqueológico de Tortuguero e em um ladrilho com hieróglifos localizado em Comalcalco, ambos centros cerimoniais em Tabasco, no sudeste do país.
O primeiro faz alusão a um evento místico que ocorreria no dia 21 de dezembro de 2012, durante o solstício do inverno, quando Bahlam Ajaw, um antigo governante do lugar, se encontra com Bolon Yokte', um dos deuses que, na mitologia maia, participaram do início da era atual.

Até então, as mensagens gravadas em "estelas" - monumentos líticos, feitos em um único bloco de pedra, contendo inscrições sobre a história e a mitologia maias - eram interpretadas como uma profecia maia sobre o fim do mundo.
saiba mais

Entretanto, segundo o Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah), uma revisão das estelas pré-hispânicas indica que, na verdade, nessa data de dezembro do ano que vem os maias esperavam simplesmente o regresso de Bolon Yokté.
"(Os maias) nunca disseram que haveria uma grande tragédia ou o fim do mundo em 2012", disse à BBC o pesquisador Rodrigo Liendo, do Instituto de Pesquisas Antropológicas da Universidade Autônoma do México (Unam).
"Essa visão apocalíptica é algo que nos caracteriza, ocidentais. Não é uma filosofia dos maias."
Novas interpretações
Durante o encontro realizado em Palenque, que abriga uma das mais impressionantes ruínas maias de toda a região, o pesquisador Sven Gronemeyer, da Universidade australiana de Trobe, e sua colega Bárbara Macleod fizeram uma nova interpretação do 6º monumento de Tortuguero.

Para eles, os hieróglifos inscritos na estela se referem à culminação dos 13 baktunes, os ciclos com que os maias mediam o tempo. Cada um deles era composto por 400 anos.
"A medição do tempo dos maias era muito completa", explica Gronemeyer. "Eles faziam referência a eventos no futuro e no passado, e há datas que são projetadas para centenas, milhares de anos no futuro", afirma.
Para a jornalista Laura Castellanos, autora do livro "2012, Las Profecias del Fin del Mundo", o sucesso da teoria apocalíptica junto à cultura ocidental se deve a uma "onda milenarista" que, segundo ela, "antecipa catástrofes ou outros acontecimentos cada vez que se completam dez séculos".
Para Castellanos, esse tipo de efeméride é reforçada por uma 'crise ideológica, religiosa e social'.
Ela observa que as profecias sobre 2012 não têm somente uma 'vertente catastrófica', mas também uma linha que "prognostica o despertar da consciência e o renascimento de uma nova humanidade, mais equitativa".
Crença no final
A asséptica explicação científica e histórica vai de encontro à crença popular no México, um país onde há quem procure adquirir os conhecimentos necessários para sobreviver com seu próprio cultivo de alimentos em caso de uma catástrofe mundial.
Muitos dos que vivem fora procuram regressar ao país porque sentem que precisam estar em casa em 2012, e há empresas que oferecem espaço em bunkeres subterrâneos, com todas as comodidades.
Afinal, o possível fim do mundo também é negócio. O próprio governo mexicano lançou uma campanha para promover o turismo no sudeste do país, onde estão localizados os sítios arqueológicos maias.
Muitos governos dos Estados onde existem ruínas da antiga civilização maia já estão registrando aumento na chegada de turistas.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Arqueólogos descobrem túmulos de eunucos imperiais na China

Da EFE - Uma equipe de arqueólogos descobriu em Pequim túmulos de dez eunucos que viveram na época da corte imperial chinesa durante a dinastia Ming (1368-1644), informou nesta quarta-feira o jornal "Global Times".
As covas foram descobertas graças às obras para a construção de um prédio de laboratórios. Em agosto, surgiram os primeiros indícios dos restos arqueológicos e os trabalhos foram interrompidos.
As datas exatas dos túmulos e a identidade concreta dos eunucos ainda não foram descobertas pelos cientistas. Essa informação só sera esclarecida após estudos minuciosos sobre os costumes funerários da época.
Em 2000 e 2003, neste mesmo lugar, onde se localizava o conhecido Templo de Wanshou, foram encontrados túmulos de outros eunucos. Eles formavam um grupo social que teve um grande poder em muitos períodos da história da China.
Na época do Império, uma multidão de jovens viajava para Pequim vindos de todas as partes da China para se transformarem em eunucos. As famílias economizavam durante anos para pagar os castradores da capital.
Em 1996, morreu o último eunuco, Sun Yaoting, que em 1911, após a queda do imperador, foi obrigado a abandonar a Cidade Proibida, onde morava com centenas de seu grupo.

Descoberta tumba de 1,7 mil anos na China

Da EFE
Uma tumba construída há 1,7 mil anos na cidade de Xian, capital do império chinês durante várias dinastias, foi descoberta por arqueólogos do país nesta semana, informa nesta quarta-feira (30) o jornal oficial "Global Times".
Achada nos arredores da cidade, a tumba poderia pertencer a alguma importante personalidade da época dos Dezesseis Reinos (304-439), que regeram o norte da China durante um período em que o império oriental esteve dividido.
Dentro da tumba foram encontradas 40 peças arqueológicas, a maioria intactas. Os arqueólogos destacam entre elas pequenas figuras representativas da guarda de honra do morto, decoradas em preto e branco.
Os arqueólogos ressaltam que não há muitas tumbas da  época dos Dezesseis Reinos, um período curto e turbulento da história da China. Por isso, este achado poderia ser de grande valor para conhecer mais dados sobre esses anos dos séculos IV e V.
Junto a Xian, fica também o célebre Exército de Terracota do Primeiro Imperador, Qin Shi Huang, que unificou os diversos reinos da China há mais de 2 mil anos e seguiu o costume de se enterrar junto a uma corte fictícia de soldados e serventes, para que lhe acompanhassem em sua vida além da morte.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Arqueólogos encontram anzol mais antigo da história

Do G1 em São Paulo - Arqueólogos australianos divulgaram ter encontrado o que acreditam ser os anzóis mais antigos já descobertos, em uma caverna ao norte do Timor Leste. As imagens foram apresentadas na edição desta sexta-feira (24) da revista “Science”.
Os anzóis foram feitos de concha. Um deles tem aproximadamente 11 mil anos, segundo as análises. O outro, entre 16 mil e 23 mil anos.

Anzol de 11 mil anos encontrado no Timor Leste
 (Foto: Cortesia/Susan O'Connor)

Além deles, foram encontrados 38 mil ossos de peixes, de atum a tubarões e arraias. Alguns com idade de 42 mil anos. Boa parte deles, de espécies de mar aberto, que não ficavam perto da costa.
O achado indica que a humanidade já pescava longe das praias bem antes do que os cientistas imaginavam. Os registros mais antigos até agora datavam de 5,5 mil anos atrás, mais ou menos a mesma época do início da agricultura na região.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Arqueólogos acham moedas romanas no Muro das Lamentações

Do G1, com informações da AP e da Reuters  - Arqueólogos israelenses descobriram nesta quarta-feira (23) moedas da época dos romanos debaixo do Muro das Lamentações, em Jerusalém, local sagrado para os judeus. As moedas foram cunhadas por volta do ano 25 d.C. e podem mudar as teorias sobre a construção do muro, há cerca de 2 mil anos.
Durante séculos, se pensou que o muro havia sido construído pelo rei Herodes -- que, na tradição cristã, também é considerado infame por seus esforços de caçar o menino Jesus na história original do Natal.
Porém, Herodes morreu em 4 d.C., cerca de 20 anos antes da produção das moedas. Isso indica que o muro foi finalizado por seus sucessores.


Uma das 17 moedas encontradas sob o Muro das Lamentações
(Foto: AP Photo/Sebastian Scheiner)


Arqueólogo israelense Eli Shukron, à esquerda, mais abaixo, mostra onde foram achadas as moedas
(Foto: AP Photo/Sebastian Scheiner)

Na Sicília, restos de um navio romano

Catânia - Mergulhadores da administração municipal de Catania, na costa oriental da Sicília, descobriram os restos de um navio romano antigo ao longo do litoral da cidade, com um carregamento de mais de 500 ânforas, algumas ainda lacradas.

A localização exata do achado não foi revelada para evitar riscos de segurança e possíveis roubos, depois que a direção local do Patrimônio Cultural e Artístico foi informada.

Mais detalhes sobre a descoberta e, especialmente, sobre o conteúdo das ânforas - achadas em sua maioria intactas e protegidas após séculos no mar - serão comunicados pelos responsáveis dos bens artísticos de Catania. (ANSA)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Pesquisadores descobrem data exata de 'megaextinção' na Terra

O cientista Charles Henderson (meio) retira  amostras no sul da China (Foto: Charles Henderson)

Do G1 em São Paulo - Há mais ou menos 250 milhões de anos, 95% de toda a vida marinha e 70% da terrestre do planeta foram extintas. Agora, um grupo de cientistas americanos e chineses conseguiram dar a data exata dessa megaextinção: ela ocorreu há 252,38 milhões de anos.
E mais: todo o processo durou menos de 200 mil anos. O pico, menos de 20 mil.
É a primeira vez que se chega tão perto de uma data para esse evento e também que se revela a duração dele. Conhecida como “extinção do período Permiano”, ela ocorreu na época em que a Terra tinha apenas um supercontinente, chamado de Pangeia.
Segundo os pesquisadores, o “gatilho” do evento teria sido um rápido aquecimento global, causado pela liberação de dióxido de carbono por enormes erupções vulcânicas ocorridas no que hoje é o norte da Rússia.

Os resultados foram apresentados na edição desta semana da revista “Science”.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Paleontólogos acham cemitério de baleias pré-históricas no Chile

 Da BBC
Paleontólogos descobriram um grande cemitério de baleias pré-históricas no deserto do Atacama, no norte do Chile.    Oito fósseis de mais de sete milhões de anos foram achados no local. Assista ao vídeo.
O diretor do sítio, John Vega, afirma que em apenas 15 dias foram descobertas quase 15 baleias.  Os cientistas dizem que ossos fossilizados pertencem a antepassados antigos das baleias modernas. Restos de tubarões, golfinhos e focas também foram encontrados.

Paleontólogos acham cemitério de baleias pré-históricas no Chile (Foto: BBC)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Arqueólogos decifram inscrição em árabe da época das Cruzadas

Da EFE - Uma inédita inscrição em língua árabe das Cruzadas, descoberta num domicílio privado em Tel Aviv há alguns anos, foi finalmente decifrada, informou nesta segunda-feira (14) a Autoridade de Antiguidades de Israel.

A placa, de mármore cinza, data do século XIII e leva o nome do imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Frederico II, líder da Sexta Cruzada (1228-1229) e que se auto-intitulou rei de Jerusalém no Santo Sepulcro, igreja onde nasceu Jesus Cristo.
Os monarcas que se lançaram em conquista da Terra Santa usavam o francês como língua de comunicação e o latim como registro culto e para as inscrições.
O latim, portanto, geralmente era a língua usada nas placas das fortalezas e templos construídos pelos reis no período entre sua chegada nas muralhas de Jerusalém, em 1099, até o fim das Cruzadas, em 1271.
Frederico II (1194-1250), no entanto, foi um monarca diferente, que tomou parte da Terra Santa sem derramamento de sangue, falava árabe com fluência e encheu sua corte de muçulmanos, explicou à Efe um dos responsáveis pela descoberta, Moshé Sharon.
Antes de receber as chaves de Jerusalém das mãos do sultão egípcio al-Kamil após a assinatura de um breve armistício assinado em 1229, o imperador mandou fortificar o castelo de Yafa, localidade litorânea que se localiza atualmente na mais importante via marítima de acesso à Tel Aviv.
Frederico II mandou colocar nos muros do castelo duas inscrições com o mesmo texto: uma em latim e outra em árabe, em sintonia com sua proximidade dessa cultura, explicou Sharon, que é especialista em epigrafia árabe e historiador do islã na Universidade Hebraica de Jerusalém.
Um dos trechos dá a data exata da inscrição, "1229 da encarnação de nosso senhor Jesus, o Messias", e enumera os títulos do imperador, que foi excomungado pelo papa Gregório IX.
Já a placa em latim, que já no século XIX tinha sido atribuída ao imperador, encontra-se na Sicília, no palácio onde viveu Frederico. Não se sabia, porém, da existência da inscrição em árabe, peça que tinha sido achada há alguns anos numa casa em Tel Aviv.
Só na semana passada, no entanto, os especialistas conseguiram decifrar seu significado completamente. O árabe mudou muito pouco daquela época até hoje, mas a legibilidade da placa estava muito comprometida.

domingo, 6 de novembro de 2011

Restauradores descobrem 'demônio' em afresco de pintor renascentista

Do G1 em São Paulo - Diabo escondido entre as nuvens é achado em obra de Giotto, na Itália.Pintura fica na Basílica de São Francisco de Assis, no centro do país.

Detalhe de afresco do pintor renascentista Giotto na Basílica de São Francisco de Assis, localizada na região central da Itália, revela, segundo restauradores, a figura de um demônio escondido entre as nuvens, declararam autoridades da Igreja Católica no último sábado (5). O perfil retratado tem um nariz curvo, um sorriso dissimulado e chifres que ficaram camuflados nas nuvens (Foto: Basilica of St Francis in Assisi/Handout/Reuters )


A figura do diabo está escondida nos detalhes do afresco número 20 de uma série de pinturas que mostra a vida e a morte de São Francisco de Assis. A obra foi feita por Giotto no século 13, e a responsável pela descoberta é a historiadora de arte italiana Chiara Frugone (Foto: Basilica of St Francis in Assisi/Handout/Reuters )

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Chuvas revelam estátua com mais de 2 metros e 800 anos no Camboja

Da Reuters - Uma estátua de Buda de 2,4 metros de altura foi encontrada no templo cambojano que apareceu no filme 'Lara Croft: Tomb Raider', disseram funcionários envolvidos no trabalho de restauração na sexta-feira (28). Acredita-se que a estátua seja de 800 anos atrás.
O Buda sentado, sem cabeça, foi revelado pelas chuvas pesadas no templo Ta Prohm, no complexo Angkor Wat, em Siem Reap, informou Im Sokrithy, vice-diretor do departamento local que supervisiona a área.

Imagem de arquivo do templo Ta Prohm, no complexo Angkor Wat, no Camboja (Foto: AFP/Arquivo)

Outra estátua foi encontrada atrás de um caminho, o que levou à descoberta da estátua maior embaixo de uma árvore.
O templo está passando por uma restauração de US$ 4 milhões, feita por uma equipe indiana.
"É de fato um exemplo magnífico de arte Khmer", disse Saurav Ray, primeiro secretário da embaixada da Índia em Phnom Penh, capital do Camboja.
"As duas estátuas são peças maravilhosas de arte angkoreana e estão entre as descobertas mais valiosas da história recente, sem dúvida", afirmou.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Acampamento militar da Roma antiga é descoberto na Alemanha

Da EFE - Foi divulgada nesta terça-feira (25) a descoberta de restos de um grande acampamento romano, às margens do rio Lippe, no estado alemão da Renânia do Norte-Westfália. O ponto era estratégico, pois fechava a linha defensiva do local e servia de entrada para a antiga Germânia até o rio Elba.
Wolfgang Kirsch, diretor da Liga Regional de Westfália-Lippe (LWL), que fez a descoberta, informou que os especialistas levaram mais de um século procurando este acampamento, que tem o tamanho de sete campos de futebol e está situado a 30 quilômetros da cidade de Dortmund, no oeste da Alemanha.
Dessa base, os soldados controlavam o rio Lippe, "uma das importantes regiões logísticas para os conquistadores romanos", disse Kirsch, que considerou a descoberta como "sensacional para a investigação da época romana na Westfália".

Objetos encontrados no acampamento vão desde o soldo pago aos legionários a vasos para armazenar água (Foto: LWL/S. Brentführer/Divulgação)

'Peça de um quebra-cabeça'
O acampamento estava localizado perto de onde hoje é a cidade de Olfen e era o único que faltava para ser descoberto dos cinco grandes assentamentos militares romanos na região, com funções de abastecimento e defesa.
Para conquistar as terras livres da antiga Germânia e avançar as fronteiras do Império até o rio Elba, as forças do imperador Augusto entraram no território a ser conquistado através do rio Lippe, usado como meio de transporte.
O último grande acampamento romano na região foi descoberto em 1968, perto de Paderborn. Desde então, as pesquisas arqueológicas se intensificaram para encontrar o assentamento próximo a Olfen.
"Era como buscar a peça de um quebra-cabeça", disse Kirsch, que comentou que o acampamento descoberto fecha a lacuna dos assentamentos romanos na região, separados entre si por cerca de 18 quilômetros, o que equivalia a um dia de caminhada de uma tropa de soldados armados com todos seus pertences.
Kirsch acrescentou que as primeiras pistas sobre a localização do acampamento surgiram há três anos, quando arqueólogos descobriram moedas de cobre em um campo e escavações de prova posteriores encontraram restos de cerâmica e de uma cerca de madeira.
O acampamento romano de Olfen foi supostamente construído no início da ocupação da Germânia na margem direita do rio Reno, na época das campanhas bélicas de Druso, na última década antes do começo de nossa era.

Arqueólogos montaram maquete de como seria o acampamento romano às margens do Lippe (Foto: LWL/Brentführer/Divulgação)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Panelas de 6 mil anos mostram que agricultura começou aos poucos

Do G1 em São Paulo - Estudos que analisaram 133 potes de cerâmica antigos revelam detalhes do momento em que humanos começaram a dominar a agricultura. Os cientistas das universidade britânicas de York e Bradford acreditam que essa mudança foi lenta e gradual ao invés de abrupta. A pesquisa foi divulgada na revista científica da Academia Nacional de Ciências dos Esados Unidos, a "PNAS".
Com 6 mil anos de idade, os artefatos de cerâmica estudados estavam em 15 áreas diferentes do norte da Europa. Os pesquisadores procuravam por restos de comida de seres vivos terrestres ou aquáticos. Além dos britânicos, as pesquisas contaram também com cientistas dinamarqueses e alemães.
Peixes e outros alimentos aquáticos não deixaram de ser explorados depois do começo da agricultura e da domesticação de animais no mundo. A prova são os resíduos encontrados nos potes próximos a regiões costeiras, que revelavam traços de carbono típicos de organismos marinhos. No caso de potes achados em áreas mais continentais, a presença de seres vivos aquáticos foi de 28%, principalmente de peixes de água doce.
Para os pesquisadores, o fato dos primeiros agricultores ainda utilizarem alimentos obtidos no mar prova que o abandono de técnicas de caça e coleta não foi imediato entre as civilizações do norte europeu que começaram a aprender a plantar.

A análise de potes de cerâmica como esse mostraram resíduos de peixes e outros seres vivos aquáticos, que funcionavam como fonte de alimento suplementar aos agricultores. (Foto: Anders Fischer)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Una tomba etrusca ricostruita in 3D

Entrare nella tomba etrusca con gli occhi dei suoi scopritori, ammirando il prezioso corredo funebre al suo posto, intatto, come quando fu aperta per la prima volta nel 1836

ROMA - Entrare nella tomba etrusca con gli occhi dei suoi scopritori, ammirando il prezioso corredo funebre al suo posto, intatto, come quando fu aperta per la prima volta nel 1836. Un'esperienza possibile grazie alla ricostruzione virtuale realizzata dall'Istituto per le tecnologie applicate ai beni culturali del Consiglio nazionale delle ricerche (Itabc-Cnr), ospitata in due mostre olandesi dedicate agli Etruschi ad Amsterdam e a Leiden.

La tomba risalente alla metà del VII secolo a.C., nota per aver restituito manufatti di elevatissimo pregio, fu scoperta dall'arciprete Regolini e dal generale Galassi durante uno scavo nella necropoli del Sorbo a Cerveteri.

La ricostruzione virtuale, che ha permesso di riunire il famoso sepolcro con il suo corredo, è il primo frutto del progetto europeo 'Etruscanning 3D' e nasce dall'evoluzione di quella sviluppata dal Cnr per la scena giottesca 'La conferma della Regola' nella Basilica Superiore di Assisi.

"La struttura, acquisita con laser scanner, è stata ricostruita in 3D come doveva essere subito dopo la sua chiusura, o almeno come la documentarono gli scopritori - spiega Eva Pietroni dell'Itabc-Cnr - Il pubblico può esplorarla, avvicinarsi agli oggetti ascoltandone la narrazione, sentire il racconto dalla voce dei defunti. Tutto senza usare joystick, mouse, tastiere ma con il solo movimento del corpo, spostandosi sopra una grande mappa della tomba in cui sono indicati i punti sensibili, nello spazio antistante la proiezione di 12 metri quadri".

Primeira caça das Américas ocorreu há 13.800 anos, indica estudo

 Costela de mastodonte de 13.800 anos com um pedaço de osso, usado como arma, fincado. (Foto: Texas A&M University)

Do G1 em São Paulo - Ossos de um mastodonte encontrados no estado norte-americano de Washington indicam não apenas que humanos chegaram no continente bem antes do que os cientistas imaginavam, mas também que esses animais começaram a ser caçados mais cedo. Os resultados foram apresentados na revista Science desta sexta-feira (21).
O esqueleto de 13.800 anos também mostra que o animal foi abatido por humanos usando armas feitas de ossos também de mastodonte. Um dos projéteis foi encontrado fincado na costela do exemplar.
Os pesquisadores acreditam que o fragmento de osso encontrado na costela do mastodonte era a ponta de uma arma maior, que teria sido lançada por um caçador.

Radiografia da costela mostra detalhes do osso fincado. (Foto: Texas A&M University)

A ossada foi encontrada nos anos 1970 e tem sido estudada por diversos pesquisadores desde então. O trabalho desta sexta foi liderado pelo geoarqueólogo Michael Waters, da Universidade do Texas A&M. Ele confirmou que os ossos têm aproximadamente 13.800 anos de idade e que eles são mesmo de um mastodonte.
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Os resultados têm uma implicação importante. Antes, acreditava-se que os primeiros humanos a caçar com armas feitas de ossos na região eram da chamada “cultura Clóvis” – também os primeiros a ocupar a América. A ferramenta de osso encontrada fincada no mastodonte, no entanto, é pelo menos 800 anos mais velha do que essa população.
Segundo os especialistas, o achado também indica uma pressão a mais que pode ter levado à extinção desses grandes animais – que já estava a caminho nessa época e culminou há 12 mil anos.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Arqueólogos encontraram um barco funerário viking intacto, no noroeste da Escócia.

Da BBC -  Dentro do barco, estavam os restos mortais de um guerreiro, além de um machado, uma espada, uma lança e outros objetos, o que indicaria que ele teria um alto posto.
O hábito de enterrar os pertences do falecido junto com seu corpo fazia parte da cultura viking.
O sítio arqueológico onde foi feita a descoberta, em Ardnamurchan, teria mais de mil anos de idade.
Anteriormente, barcos funerários vikings em bom estado já tinham sido encontrados nas ilhas escocesas de Orkney, mas nunca no continente.

Espada está entre as descobertas do local. Os cientistas escavavam próximo ao sítio arqueológico de Ardnamurchan quando encontraram os objetos - Imagem http://noticias.terra.com.br

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Arqueólogos descobrem caixas de ferramentas de 100 mil anos atrás

Conchas encontradas pelo time de arqueólogos da África do Sul.(Foto:Chris Henshilwood/Universidade de Witwatersrand / Joanesburgo)

Do G1 em São Paulo -   Arqueólogos da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, descobriram duas caixas de ferramentas com 100 mil anos de idade em uma "fábrica" de pigmentos pré-histórica no país.
As duas conchas usadas como recipientes foram encontradas na caverna Blombos, localizada a 300 km de distância da Cidade do Cabo, no extremo oeste da África do Sul. O achado foi divulgado na revista "Science" nesta sexta-feira (14).
As duas conchas serviam para armazenar um líquido rico em ocre, uma espécie de argila com pigmentos vermelhos ou amarelos. Os cientistas acreditam que a substância possa ter sido usada para decoração, pintura e proteção da pele. As peças serão exibidas no Museu Iziko, na Cidade do Cabo, a partir desta sexta-feira (14).
A produção de ocre como pigmento era comum na África e no Oriente Médio a partir de 100 mil anos atrás. O kit de ferramentas ainda incluia ossos, carvão e pedras para lascar e triturar objetos e alimento. As duas conchas foram achadas enterradas em sedimentos de quartzo.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Torna a splendere il Mausoleo dei Marci


Torna a splendere il Mausoleo dei Marci, la grande tomba appena restaurata nella Necropoli vaticana - FOTO DI ALESSANDRO DI MEO


ROMA - Meravigliose pitture di ispirazione fluviale, decorazioni su fondo cinabro che rappresentano una sintesi straordinaria della teologia pagana di 18 secoli fa, un sarcofago monumentale in marmo di grande raffinatezza: e' il Mausoleo dei Marci, la grande tomba appena restaurata nella Necropoli vaticana.

Presentato oggi alla stampa, il complesso intervento e' stato finanziato dalla Fondazione Pro Musica e Arte Sacra (la stessa che produce il Festival Internazionale di Musica e Arte sacra, in svolgimento dal 26 ottobre al 6 novembre) e ha richiesto ''uno sforzo economico importante, a sei zeri'', ha detto il presidente Hans Albert Courtial.

In sette mesi, ha aggiunto il direttore dei lavori per la Fabbrica di San Pietro Pietro Zander, le pareti del Mausoleo dei Marci sono state ripulite dai sali e dalle formazioni fungine che coprivano come un velo bianco la pellicola pittorica, in molti punti rialzata. La tomba sara' aperta la pubblico, accessibile con visite guidate per piccoli gruppi come per le altre vestigia della vasta Necropoli che si dipana a 9-11 metri sotto la Basilica di San Pietro.

domingo, 2 de outubro de 2011

Descoberta coleção de tesouros no subsolo do Rio

Iphan determina estudo em obras com escavação Faz aumentar em 50% os achados arqueológicos

Rio - Verdadeiros tesouros têm desenterrado parte da história da cidade. Nos últimos cinco anos, aumentou em 50% o número de peças históricas retiradas do subsolo carioca e 210 sítios arqueológicos, locais onde são encontradas os objetos antigos, foram achados. As estatísticas passaram a crescer quando o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) determinou que toda obra com escavação em área do Centro seja precedida de pesquisas arqueológicas.

As descobertas têm sido tantas que o instituto investe em novo centro de arqueologia para expô-las. Orçado em R$ 6 milhões, o espaço, na Praça da República, terá laboratórios, auditório e salão para exposições e deve estar pronto em 5 meses, informou o superintendente do Iphan no Rio, Carlos Fernando Andrade.

Segundo a arqueóloga do Iphan Rosana Najjar, a área submetida à nova regra fica no quadrilátero formado pelos morros da Conceição, de São Bento e dos antigos morros do Castelo e Santo Antônio. “Foi a primeira área colonizada e por isso tem potencial arqueológico alto. É impossível fazer escavação lá e não achar nada”, explicou.

Entre as descobertas, está o cais do Valongo, encontrado em obras do Porto Maravilha a 1,7 m de profundidade. Os vestígios da principal porta de chegada de navios negreiros no século 19 vão virar museu a céu aberto. “O estado de conservação do cais e a sua extensão nos surpreenderam”, revelou a arqueóloga que fez a escavação, Tânia Andrade Lima, do Museu Nacional.

Na Av. Antônio Carlos, a garagem subterrânea Santa Luzia também virou atração depois de localizada parte da Muralha da Prainha, que servia para conter o mar que ia até ali. “Clientes sempre perguntam o significado do muro no meio do estacionamento e tiram até foto”, contou o gerente, Ênio Silva, 50 anos.

Embaixo da Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, na Rua Sete de Setembro, a base de um muro construído pelos portugueses para se protegerem das flechas dos índios foi achada durante obra de restauração em 2007.


De ruínas de vilarejo a ossada

O Centro não é o único lugar com alta concentração de achados arqueológicos. “O litoral e áreas próximas a igrejas, bens tombados e onde existiam aldeias indígenas também têm”, revelou Rosana Najjar.

Na área onde está sendo construído o Complexo Petroquímico do Rio, em Itaboraí, foram encontrados mais de 41 sítios arqueológicos de ruínas do vilarejo de Santo Antônio de Sá: 18 serão desfeitos e os demais, preservados.

Em Paraty, foram achados trilhos de antigo ramal de trem de carga nos fundos de uma casa. E em Cabo Frio, ossada de um membro do povo sambaqui de mais de 2 mil anos foi encontrada no terreno onde será erguido um shopping.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Pinturas pré-históricas em caverna são de crianças de '3 a 7 anos'

Da BBC -  Pinturas pré-históricas encontradas em uma caverna na França foram feitas por crianças pequenas, com idades entre três e sete anos, apontam pesquisas recentes.

São sulcos feitos com os dedos, que resultam em desenhos de mamutes e outros animais. Eles foram descobertos na chamada Caverna dos Cem Mamutes, em Rouffignac, e datam de cerca de 13 mil anos atrás.

Os sulcos parecem ter sido feitos por dedos pequenos, de crianças, que passavam as mãos na superfície macia das paredes da caverna.

Marcas em cavernas na França foram feitas por crianças de 3 a 7 anos.
  (Foto: PA / via BBC)


Pesquisadores da Universidade de Cambridge agora afirmam terem conseguido identificar a idade e o sexo dos jovens artistas das cavernas.

"Os sulcos feitos por crianças aparecem em todas as partes da caverna", diz a arqueóloga Jess Cooney, da Universidade de Cambridge, que comandou as pesquisas ao lado de Leslie Van Gelder, da Universidade Walden (EUA).

"Encontramos marcas de crianças de três a sete anos - e conseguimos identificar (os desenhos de) quatro crianças específicas ao comparar suas marcas."

Segundo ela, a criança mais prolífica no desenho de gravuras tinha ao redor de cinco anos. 'E temos quase certeza de que essa criança era uma menina.'

"Lugar especial"
A cada ano, milhares de pessoas visitam a caverna, na região de Dordogne (oeste da França), para admirar os desenhos de mamutes, cavalos e rinocerontes, nas paredes dos 8 km de caverna que foram descobertas no século 16.

Mas só em 1956 é que os especialistas perceberam que alguns dos desenhos eram pré-históricos. Depois, em 2006, notaram que as pinturas haviam sido feitas por crianças, com seus dedos.

Diferentemente de rabiscos também encontrados na caverna, as pinturas não continham pigmentos de tinta.

"Uma caverna é tão rica em sulcos feitos com (dedos de) crianças que parece ter sido um lugar especial para elas. Mas é impossível saber se (a prática) era para brincar ou parte de um ritual", diz Cooney.

Pinturas feitas com sulcos de dedos também já foram encontradas em cavernas na Espanha, na Nova Guiné e na Austrália.

"Não sabemos porque as pessoas as faziam", agrega Cooney, admitindo que os desenhos podem ser parte de "rituais de iniciação' ou 'simplesmente algo pra ocupar o tempo durante um dia chuvoso".

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Google e Museu de Israel digitalizam manuscritos do Mar Morto

Da EFEO Museu de Israel apresentou nesta segunda-feira (26) em parceria com o Google o projeto de digitalização dos manuscritos do Mar Morto, uma iniciativa que universalizará o conteúdo do testemunho escrito mais antigo dos costumes e práticas da região há 2 mil anos.

O museu divulgou na internet cinco dos seus oito manuscritos escritos em hebraico e aramaico, em um "casamento perfeito" entre tecnologia e história, disse o diretor da instituição, James Snyder.
Manuscritos do Mar Morto foram digitalizados pelo Google (Foto: Divulgação)

Fotografados página por página com uma câmera de alta resolução, os manuscritos foram digitalizados e reconstruídos até que as imagens ganhassem o aspecto original.

"A internet rompeu a barreira que havia entre a informação e as pessoas", explicou Yossi Matias, chefe de pesquisa e desenvolvimento do Google Israel, que destacou a importância de "universalizar" este tipo de conteúdo.

Por enquanto, o Google só traduziu o manuscrito principal, atribuído a Isaias, para o inglês, mas está prevista também a tradução para o espanhol e outros idiomas, disse o curador dos Manuscritos do Mar Morto, Adolfo Roitman.

Descobertos ocasionalmente por um pastor em 1947 em cavernas localizadas em Qumran, importante sítio arqueológico próximo ao Mar Morto, os textos em pergaminho contêm fragmentos de todos os livros do Velho Testamento, exceto o de Ester, assim como vários apócrifos e escrituras de seitas.

O museu possui oito dos manuscritos, que estão divididos em 30 mil fragmentos, mas ainda existem outros em poder da Autoridade de Antiguidades de Israel e colecionadores particulares.
Texto atribuido a Isaias foi traduzido para o inglês (Foto: Divulgação)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ossada humana é descoberta no México

Cidade do México - A descoberta de uma ossada humana dos séculos XVI e XVII no Centro Histórico de Mérida, na península mexicana de Yucatán, anunciada hoje pode ser prejudicada por uma construtora.

Os investigadores do Instituto Nacional de Antropologia e História localizaram os restos "de maneira fortuita" durante uma escavação do solo que tinha como objetivo, a princípio, implantar estruturas para a recuperação de um trecho da chamada Passagem Revolução.

O sítio arqueológico, localizado entre a Catedral de Mérida e o Ateneo Peninsular, é atualmente ocupado pelo Museu de Arte Contemporânea de Yucatán e, na época colonial, uma capela foi erguida no local.

Os arqueólogos afirmaram que, apesar da importância da descoberta, a empresa construtora encarregada pela obra se negou a informar oficialmente ao governo sobre os achados, o que poderia provocar danos às ossadas pelos efeitos dos raios solares e das intensas chuvas prognosticadas para as próximas horas.

"É lamentável que a construtora Proser se negue a informar sobre a descoberta registrada nesta semana, entre a Catedral e o Museu de Arte Contemporâneo, ao efetuar escavações que, sabemos, precisam da autorização oficial de Yucatán", indicaram os cientistas.

A agência mexicana de notícias Notimex informou que um dos arqueólogos, que preferiu ficar no anonimato, afirmou que os vestígios poderiam ter até 400 anos de idade.

"Pessoas sem conhecimento sobre arqueologia e antropologia vão se encarregar de retirar [as ossadas]", o que, segundo ele, pode levar à perda de "informação valiosa que pode se obter delas", lamentou.

A península de Yucatán é conhecida por seu vasto acervo arqueológico herdado de construções e vestígios da civilização maia.

www.ansa.it/www.ansalatina.com.br
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