quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Arqueólogos descobrem idioma perdido no Peru

Carta do século XVII traz números traduzidos para língua antiga.  Detalhes foram publicados na revista científica ‘American Anthropologist’.

Do G1, com informações da Reuters

Manuscrito traz lista de números em espanhol e sua tradução para idioma extinto   (Foto: divulgação via Reuters)

Arqueólogos anunciaram nesta quinta-feira (23) ter descoberto um idioma perdido falado por indígenas do norte do Peru. Eles encontraram uma carta do século XVII, que trazia, no verso, números em espanhol e sua respectiva tradução para a linguagem desconhecida. O achado ocorreu em Trujillo, cerca de 560 quilômetros ao norte da capital Lima. As escavações foram realizadas nas ruínas de um complexo habitado por monges dominicanos por cerca de dois séculos. A carta estava sob um amontoado de adobe (tijolo grande de argila acrescido de palha ou capim).

“Nossas investigações determinaram que esse pedaço de papel registra um sistema numérico de uma linguagem que foi perdido durante centenas de anos”, disse Jeffrey Quilter, arqueólogo do Museu Peabody de Arqueologia e Etnologia da Universidade Harvard. O idioma nunca mais teria sido ouvido a partir do século XVI ou XVII, segundo Quilter.

A língua é aparentemente influenciada pelo quéchua (ou quíchua), ainda falado por milhões de pessoas da região andina. Pode, ainda, ser uma versão escrita de uma língua da era colonial à qual os espanhóis se referiam em registros históricos como “pescadora”.

A carta, enterrada nas ruínas da igreja de Magdalena de Cao Viejo, no sítio arqueológico de El Brujo, foi achada em 2008. Mas os cientistas decidiram manter a descoberta em segredo até que a pesquisa apresentando evidências sobre o idioma perdido fosse publicada, este mês, na revista científica “American Anthropologist”.

“Acho que muitas pessoas não fazem ideia de quantas línguas eram faladas nos tempos pré-contato [entre colonizadores e nativos]”, disse Quilter.

sábado, 18 de setembro de 2010

Exploradores acham sítio arqueológico perdido na selva amazônica peruana

Local tem mais de 150 casas e muros de 50 metros, diz explorador.Complexo de Atumpucro fica no departamento Amazonas, no norte do país.

Do Globo Amazônia, em São Paulo

Exploradores peruanos encontraram nesta semana um complexo arqueológico que estava camuflado no meio da selva amazônica no país. Com casas circulares e muralhas, o sítio chamado de Atumpucro foi localizado no departamento de Amazonas, no norte do país.

O complexo fica à margem esquerda do Rio Utcubamba, segundo informações da agência oficial Andina. O local fica a duas horas de carro da cidade de Chachapoyas, também conhecida por ter construções circulares e uma cultura preservada sobre os povos que habitavam a área originalmente.

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Área do sítio é maior do que dois campos de futebol, segundo explorador. (Foto: Agência Andina/ Divulgação)
De acordo com os exploradores, o sítio arqueológico está no meio de uma montanha e tem mais de 2 hectares de área, equivalente ao tamanho de mais de dois campos de futebol. Mais de 150 casas circulares foram observadas.

"Todas as casas têm janelas retangulares. Há muros impressionantes de 50 metros de comprimento por 3 de altura. O complexo está em bom estado de conservação", disse o fotógrafo e explorado Martín Chume à agência Andina.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Povoado da Idade do Ferro é encontrado durante obra em Londres

Reuters - r Restos antigos de uma criança e de animais supostamente de mais de 2 mil anos atrás foram desenterrados durante a construção de uma escola em Londres.   Arqueólogos dizem que a descoberta, uma das mais importantes na capital britânica nos últimos anos, indicam a existência de um povoado agricultor da Idade do Ferro e do período romano no local.      Segundo especialistas, a descoberta é importante porque outros terrenos semelhantes do período foram destruídos pelo desenvolvimento posterior na região.

As escavações revelaram que crianças e animais foram enterrados -- alguns na época do domínio romano -- em diversas localidades no sul de Londres. Diversos tipos de armamentos, incluindo um arpão e um escudo também foram encontrados.

"Um número muito grande de esqueletos de animais domésticos foram recuperados, incluindo de cavalos, bois, porcos, ovelhas, cabras e cachorros", disse o arqueólogo-chefe, Duncan Hawkins.

"Esses animais que foram desmembrados parcial ou integralmente parecem ter sido sacrificados deliberadamente e depositados em buracos profundos cavados com rochas calcárias."

Características da Idade do Ferro, como um caminho para os animais domésticos, valas rasas e fossas também foram identificadas.

Os trabalhadores de construção se depararam com os restos enquanto construíam as fundações para o colégio Stanley Park, em Sutton.

O local fica próximo de um dos maiores achados da Era do Bronze do sul da Inglaterra, encontrado no início do século 20. Não se sabe se existe relação entre os dois povoados

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Gb, con metal detector scopre elmo bronzo

Elmo da cavalleria romano completo della maschera facciale

di Alessandra Baldini

Andando per campi con un metal detector alla ricerca di monete, un 'cacciatore di tesori' inglese ha fatto una eccezionale scoperta archeologica: un elmo da cavalleria romano completo della maschera facciale. Il copricapo raffigura il volto di un giovane dagli occhi ieratici e risale a circa 2.000 anni fa. Secondo gli esperti era un oggetto cerimoniale, da indossare in parata come suggerisce Arriano di Nicomedia in un trattato militare dell'epoca dell'imperatore Adriano, non uno scudo protettivo per un soldato in combattimento. La scoperta è avvenuta nel presi del villaggio di Crosby Garrett in Cumbria. Il giovane cacciatore di tesori, identificato solo come un uomo di circa vent'anni, aveva per anni inseguito oggetti preziosi passando al metal-detector le campagne nei pressi della sua fattoria nel Nord Est dell'Inghilterra. Finora però non aveva trovato altro che poche monete. Ci si può immaginare dunque la sua sorpresa quando in maggio, a faccia in giù nel fango, ha avvistato lo straordinario elmo di bronzo: inizialmente ha pensato che si trattasse di un ornamento di età vittoriana.

Se la scoperta fosse stata fatta in Italia l'elmo sarebbe quasi certamente finito in un museo. Non così in Gran Bretagna dove gli oggetti antichi di bronzo non sono coperti dal Treasure Act, una legge del 1996 secondo cui solo artefatti vecchi di oltre 300 anni e composti per almeno il 10 per cento in oro o argento devono essere sottoposti a un'inchiesta governativa che ne può condizionare la vendita. Diverso è il caso di un oggetto di bronzo che può così finire sul libero mercato, un fatto che non ha mancato di suscitare polemiche: i proventi saranno divisi a metà tra scopritore e proprietario del campo. E' stato così che l'elmo è finito in mano a Christiés che gli ha dato una stima di 300 mila sterline: poco secondo esperti citati dal Guardian secondo cui il prezioso manufatto potrebbe arrivare a superare il mezzo milione. Tullie House, un museo di Carlisle in Cumbria che ha una importante collezione di antichità romane, vorrebbe disperatamente comprare l'elmo con la benedizione del British Museum. Sarà inevitabile così una battaglia a colpi di puntate quando il 7 ottobre l'enigmatico volto di bronzo coi riccioli coperti da un cappello frigio rifinito alla punta da un grifone verrà venduto al migliore offerente. Originariamente la superficie era stata stagnata cosicché doveva brillare come argento mentre grifone sul cappello e capelli erano probabilmente dorati: "E' uno straordinario esempio di metallurgia romana al suo apice", ha sostenuto Christie's. Finora sono state scoperte solo due elmi-maschera cerimoniali come questo: uno nel 1796 oggi al British Museum, l'altro nel 1905 e adesso al Museo di Antichità di Edimburgo.

http://www.ansa.it/

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Arqueólogos descobrem tumba milenar no Peru

BBC -  Arqueólogos trabalhando no norte do Peru descobriram uma tumba com restos mortais de integrantes de uma civilização que habitou a região há cerca de 1,6 mil anos.

Os restos, de um adolescente de cerca de 13 anos, de uma mulher e de um homem, seriam de membros da elite da civilização Mochica (ou Moche), que dominou a costa norte peruana entre a época do nascimento de Cristo e o século 8.


O adolescente foi encontrado em um caixão cercado por urnas e oferendas, entre elas, reproduções de amendoins e objetos de cobre.

De acordo com os arqueólogos, nozes pequenas, como o amendoim, significavam vida após a morte.

A apenas 20 metros do local já havia sido descoberto o mausoléu do chamado "senhor de Sipan", líder dos Mochicas.

Os membros da comunidade recém-descobertos teriam morrido pouco tempo antes do líder.

O achado teria grande importância histórica porque ajuda os estudiosos a reconstruírem a hierarquia do povo.

Até o momento, os arqueólogos só estudaram os restos mortais do adolescente. A mulher e o homem, que estaria num caixão folheado a cobre e cobre dourado, ainda estão sendo examinados.
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