quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Arqueólogos encontram pedras sagradas dos incas no Peru

BBC - Arqueólogos do Peru e da Grã-Bretanha encontraram um conjunto de pedras incas que, segundo eles, podem revelar à humanidade o segredo do poderio da civilização que dominou parte da América do Sul entre os séculos 15 e 16.

Fazendo escavações no topo de uma montanha onde os incas realizavam rituais sagrados, os especialistas encontraram as três pedras ancestrais, objetos sagrados que, na crença inca, representavam a conexão entre o mundo dos ancestrais e o Sol.

Nenhum exemplar das pedras - descritas por cronistas espanhóis que chegaram à América no período das grandes navegações e vistas em desenhos feitos no período - havia sido encontrado antes.

Elas têm 35 cm de altura e formato cônico, pesam vários quilos e precisam ser carregadas com ambas as mãos.

A equipe de arqueólogos incluiu cientistas da Universidade Nacional de Huamanga, no Peru, do Museu Britânico e das Universidades de Reading e de Londres, na Grã-Bretanha.

'Acreditamos que essas pedras, e as plataformas onde foram encontradas, guardam o segredo do poderio inca'', disse o especialista do Museu Britânico Colin McEwan à BBC Brasil.


As pedras cônicas já haviam sido descritas por cronistas (Foto: Museu Britânico/Divulgação )

Relatos Históricos - Os cientistas trabalhava há duas semanas a altitudes de entre 3,6 mil metros e 5 mil metros quando as pedras foram localizadas.

'Estou falando de arqueologia radical, era difícil trabalhar e até mesmo respirar lá em cima', disse McEwan.
Os incas acreditavam que seus ancestrais, os fundadores da civilização, haviam sido convertidos permanentemente em pedras.

Após a chegada dos colonizadores espanhóis, cronistas descreveram, em seus relatos históricos, importantes eventos públicos na praça central da capital do Império Inca, Cuzco.

Nessas ocasiões, o rei inca ficava sentado em uma plataforma elevada, de onde observava as celebrações.

Oferendas líquidas de chicha (uma bebida fermentada feita com milho) eram feitas por meio de uma abertura vertical feita na plataforma.

Quando o rei não estava presente, uma pedra sagrada era colocada no assento onde ele deveria estar sentado para representar o poder da dinastia inca.

Deuses da Montanha - 'A capital inca, situada entre altitudes de 2,5 mil e 3,6 mil metros, era bastante alta', disse McEwan. 'Mas a expansão do império inca implicou na conquista de altitudes ainda maiores, onde viviam as lhamas e alpacas, entre 3,6 mil metros e 5 mil metros'.

Fonte de alimento e de lã para tecelagem, além de importante meio de transporte, grandes rebanhos de lhamas e alpacas eram vitais para a sobrevivência do império.

McEwan e a equipe de arqueólogos acreditam que isso explica a presença, nos cumes de várias montanhas, de cerca de 40 plataformas cerimoniais, símbolos do controle inca sobre esses territórios.

Com a ajuda do arqueólogo peruano Cirilo Vivanco Pomacanchari, da Universidade Nacional de Huamanga, que vem progressivamente localizando e mapeando as plataformas em locais remotos, a equipe chegou ao local onde as relíquias foram encontradas.

Segundo McEwan, eles não tinham qualquer ideia do que poderiam encontrar.

'Esses locais eram tão sagrados que os incas não queriam deixar qualquer traço visível da presença humana neles', disse McEwan.

'Ao escavar o chão da plataforma, encontramos amostras de solo trazidas de diferentes regiões, cuidadosamente dispostas'.

Mais ao fundo, cerca de 2,5 metros abaixo da superfície, a equipe encontrou uma cavidade que havia sido escavada na rocha sólida.

'Quando escavamos, descobrimos três dessas pedras, cuidadosamente colocadas com as pontas juntas, como um tripé, apontando para baixo, indicando a conexão com o mundo dos ancestrais'.

Poder Benevolente? - Questionando teorias segundo as quais os incas seriam 'socialistas', McEwan disse que seu império foi construído com astúcia e violência.

'Quando negociavam com um líder local, os incas lhe ofereciam a opção de governar localmente, mas ele era obrigado a pagar impostos'.

Se a oferta não era aceita, o poderio inca dizimava a população masculina e transferia os sobreviventes para outros locais, cortando seus vínculos com a terra e meios de subsistência.

As plataformas e as pedras ancestrais, parte do arsenal ideológico inca, eram um instrumento-chave de controle imperial.

'Sabíamos que os incas deveriam ter razões importantes para colocar essas plataformas nesses locais, próximos dos cumes sagrados e permitindo uma visão ampla de todo o horizonte à volta'.
'Nós acreditamos que eles obrigavam a população local a trazer (as amostras de) solo e as colocavam nas plataformas como símbolos do domínio inca'.

Os especialistas calculam que essas plataformas teriam sido construídas por volta de 1.400, durante a conquista daqueles territórios pelos incas, antes da chegada dos espanhóis.

Na crença inca, picos de montanhas cobertos de neve, de onde vem a água que sustenta a vida nos vales, eram sagrados.

As pedras seriam oferendas para o cume sagrado, conectando os ancestrais incas ao Sol.

'Você dá seu mais precioso objeto aos deuses da montanha, esperando em retorno a fertilidade da terra e os benefícios trazidos pelos animais que a habitam',

Corpos de crianças mumificados, encontrados anteriormente nas montanhas, indicam também a prática de sacrifícios humanos.

Nova Etapa - Segundo McEwan, o próximo passo é fazer uma análise das amostras de solo encontradas nas plataformas.

Com a ajuda de satélites, a equipe está tentando entender também a lógica por trás da localização específica de cada uma delas.

Ele diz que não há plataformas em todos os cumes altos e acredita que a escolha dos locais não era aleatória.

Finalmente, McEwan diz que a equipe procura a resposta para a dúvida de como os incas conseguiram ganhar o impulso que lhes deu controle sobre um território tão imenso.

A resposta estaria guardada nas plataformas e pedras ancestrais.

'Elas estão no coração do grande projeto inca', concluiu Colin McEwan.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Tempestade desenterra estátua romana em Israel

Da BBC - Uma tempestade que atingiu a cidade israelense de Ashkelon revelou uma estátua romana que estava enterrada havia séculos.

A escultura feminina de mármore branco foi encontrada por um transeunte depois que uma tempestade na costa israelense derrubou parte de um rochedo.

A obra tem 1,2 m de altura e pesa 200 kg. Segundo a autoridade que cuida das antiguidades de Israel, a estátua tem entre 1,8 mil e 2 mil anos.

A porta-voz da entidade, Yoli Schwartz, disse que, embora sem os braços e a cabeça, a estátua conta com "sandálias delicadamente esculpidas" e intactas.

O órgão de antiguidades já levou o achado para uma série de testes e estudos.

Por outro lado, a tempestade danificou outros sítios arqueológicos, como o porto romano de Caesarea. As autoridades devem visitar a área para avaliar os danos.

sábado, 20 de novembro de 2010

Yale vai devolver relíquias de Machu Picchu ao Peru

Artefatos foram retirados do sítio arqueológico no início dos anos 1900.'Governo peruano está agradecido por essa decisão', disse presidente.


Machu Picchu - imagem arquivo virtual

 
Da Reuters -  O governo do Peru informou que a universidade norte-americana de Yale concordou em devolver milhares de artefatos retirados do sítio arqueológico de Machu Picchu no início dos anos 1900, encerrando um longo período de disputa.

De acordo com o Peru, cerca de 40 mil artefatos, incluindo jóias, ossos e cerâmica das ruínas montanhosas dos incas estão em poder da influente universidade norte-americana.

O presidente peruano, Alan García, disse na televisão estatal que ele negociou o acordo com a universidade e que as peças começarão a ser devolvidas a um dos principais pontos turísticos da América do Sul no início de 2011.

'O governo peruano está agradecido por essa decisão e reconhece que Yale conservou as peças, que poderiam ter parado em coleções particulares ou até se perdido, e reconhece as pesquisas realizadas nesses anos', disse ele na noite de sexta-feira. A Yale não se pronunciou sobre a notícia.

Os artefatos foram retirados do Peru depois que um pesquisador graduado em Yale, o explorador norte-americano Hiram Bingham, redescobriu Machi Picchu em 1911. O Peru alega que os objetos foram emprestados à universidade por 18 meses, mas que nunca foram devolvidos.

García enviou uma carta ao presidente norte-americano, Barack Obama, na semana passada pedindo ajuda para conseguir as peças de volta.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Museu britânico exibe canivete criado por romanos há 1.800 anos

Do G1, em São Paulo



Implemento tem 15,5 por 8,8 centímetros (Foto: reprodução Fitzwilliam Museum UK)

O Fitzwilliam Museum, na cidade britânica de Cambridge, tem em sua coleção um canivete inventado pelos romanos. Estima-se que o implemento seja de 201 a 300 d.C. O utensílio, de prata e ferro, foi localizado na Europa mediterrânea. Tem 15,5 por 8,8 centímetros.


(Foto: reprodução Fitzwilliam Museum UK)

(Foto: reprodução Fitzwilliam Museum UK)

(Foto: reprodução Fitzwilliam Museum UK)

(Foto: reprodução Fitzwilliam Museum UK).

Povoado romano é descoberto em Londres

BBC - Mais de 11 mil artefatos foram encontrados no sítio arqueológico no parque Syon, oeste da capital, descoberto durante as escavações para a construção de um hotel (Foto: reprodução BBC)Arqueólogos do Museu de Londres anunciaram nesta quarta-feira (17) a descoberta de um vilarejo romano até então desconhecido, onde foram encontrados mais de 11 mil artefatos.


O povoado ficava nos arredores da cidade romana Londinium, precursora de Londres.


O sítio arqueológico no parque Syon, no oeste da capital, foi descoberto durante as escavações para a construção de um novo hotel.

A faca foi um dos 11 mil objetos escavados do sítio arqueológico

As descobertas foram feitas em 2008, mas só foram divulgadas nesta semana.

Também foram escavados esqueletos de três ou quatro pessoas. Ao contrário do que normalmente acontece, elas estavam enterradas de lado em valas, sem estátuas de deuses ou outros artefatos.

O sítio arqueológico ficou praticamente intacto por quase 2 mil anos.

Entre os artefatos encontrados, estão centenas de moedas, uma faca, louça romana e até um fragmento de bracelete de ouro.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Arqueólogos sauditas descobrem inscrições do tempo dos faraós

Da Reuters -  A Arábia Saudita descobriu as primeiras inscrições em hieróglifos no reino, as quais mencionam um faraó egípcio de mais de 3 mil anos atrás, informou a imprensa local.

As inscrições, encontradas numa rocha perto da cidade de Tabuk, no norte do país, citam o nome do faraó Ramsés III e se referem ao século 12 antes de Cristo, segundo informou a agência estatal de notícias SPA no fim da noite de domingo.

Ramsés III governou o Egito Antigo de 1.192 até 1.160 a.C

A descoberta foi feita em julho no oásis de Tayma, que, segundo dizem agora os arqueólogos, era um ponto importante na rota terrestre entre a costa oeste da Arábia e o vale do rio Nilo, no Egito.

Nos últimos anos, a Arábia Saudita vem aumentando os esforços para promover descobertas arqueológicas e culturais. No começo deste ano, o governo exibiu alguns dos achados no Museu do Louvre, em Paris.

sábado, 6 de novembro de 2010

Casa para treino de gladiadores cai em sitío arqueológico em Pompeia

Prédio tinha 2 mil anos de existência e era parte do acervo da antiga cidade.Autoridades locais acreditam que ruína aconteceu devido a chuvas intensas.

Do G1, com informações da Reuters -  Uma casa para o treinamento de gladiadores no passado de Pompeia, atual Itália, ruiu neste sábado (06), após 2 mil anos de existência. Os responsáveis pelo sítio arqueológico da cidade descobriram que o local veio ao chão após abrirem o local, tombado como patrimônio mundial pela Unesco, para visitação.

Segundo as autoridades italianas, uma possível explicação para a queda do prédio é a série de chuvas intensas na região. Quando o acidente aconteceu, a área estava isolada, sem visitantes, segundo os mantenedores do espaço histórico. A real causa a destruição ainda é estudada pelos especialistas locais.


Ruínas de casa de treinamento de gladiadores no passado de Pompeia. (Foto: Ciro De Luca / Reuters)

Feita de pedra, a construção ficava na rua principal do sítio arqueológico e tinha 80 metros quadrados. O prédio foi danificado por bombas lançadas durante a Segunda Guerra Mundial e restaurado no final da década de 1940.

Os historiadores acreditam que a casa, conhecida em latim como Schola Armaturarum Juventus Pompeiani, era usada para reunião dos lutadores, que praticavam novas técnicas de combate antes de seguirem à arena local, um anfiteatro próximo, onde as batalhas para entretenimento do público eram travadas.
As paredes eram decoradas com afrescos com temas militares, que podem ainda estar intactas segundo Roberto Cecchi, subsecretário do ministro de Cultura da Itália.

Escombros invadem via da cidade romana, com especialistas analisando as possíveis causas para o acidente, que aconteceu em um horário no qual o sítio estava fechado a visitas. (Foto: Ciro De Luca / Reuters)

O italiano também mostrou frustração com o ocorrido. Para ele, este "último episódio de desordem mostra que o cuidado com patrimônios como Pompeia precisa ser constante, mantido com ações específicas para cada local.

A cidade de Pompeia é um dos principais destino de turismo no país. Destruída por uma erupção do vulcão no monte Vesúvio, no 79 d.C., o local apresenta edifícios ainda visitáveis e até mesmo corpos carbonizados em exposição. São 2,5 milhões de visitantes por ano ao sítio

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Quatro múmias são encontradas em complexo no Peru anterior aos incas

Do G1, com informações da Reuters e da AP - Os corpos mumificados de três crianças e uma mulher adulta foram encontrados em um espaço para cerimônias da cultura wari, no Peru, datando 1.150 anos de existência, conforme afirmou nesta quarta-feira (20) a arqueologista Gladys Paz, uma das responsáveis pela descoberta.


Tumba onde foram encontradas quatro múmias de pessoas pertencentes à cultura wari, no distrito Miraflores, na capital Lima. O sítio é conhecido como Huaca Pucllana. (Foto: AP Photo / Karel Navarro)O complexo Huaca Pucllana, no distrito de Miraflores, na capital Lima, contém uma pirâmide na qual foi encontrada uma tumba intacta, com os restos mortais. Pela estatura, os pesquisadores puderam dizer se eram crianças ou adultos.

Artefatos de cerâmica, bolsas decoradas com motivos sem forma e cestos de junco e milho também foram achados junto aos corpos. Os quatro restos mortais estavam em recipientes de feno.

O local já havia apresentado múmias e oferendas anteriormente, porém eram encontradas já em decomposição.

Viva entre os anos 600 e 1.000 depois de Cristo, período anterior ao desenvolvimento do Império Inca, os resquícios da cultura wari estão presentes em toda a costa peruana e na parte andina do país.

O Império Inca teve seu auge durante a época da incursão espanhola pela América do Sul, em meados do século 16. A antiga capital inca, Cuzco, é outro local procurado por arqueólogos para buscar vestígios de civilizações antigas.


Recipientes de feno contendo os restos mortais de quatro integrantes da cultura wari, três crianças e uma mulher adulta. (Foto: AP Photo / Karel Navarro)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Israel e Google irão publicar na internet manuscritos bíblicos

Traduções dos textos também serão colocadas à disposição. (Foto: Sebastian Scheiner/AP)


France Presse - O departamento israelense de antiguidades e o Google anunciaram nesta terça-feira (19) o lançamento de um projeto para divulgar, na internet, os manuscritos do Mar Morto, que contêm alguns dos mais antigos textos bíblicos.

O plano, que custará US$ 3,5 milhões (2,5 milhões de euros) tem o objetivo de disponibilizar gratuitamente esses documentos, que possuem cerca de 2 mil anos.

"É a descoberta mais importante do século 20 e vamos compartilhá-la com a tecnologia mais avançada do século 21", afirmou a responsável pelo projeto do departamento israelense, Pnina Shor, em uma coletiva de imprensa em Jerusalém.

A administração israelense captará imagens em alta definição utilizando uma tecnologia "multiespectral" desenvolvida pela Nasa. As imagens serão, posteriormente, publicadas na internet pelo Google em uma base de dados. As traduções dos textos também serão colocadas à disposição. Shor afirmou que as primeiras imagens estarão disponíveis nos próximos meses e o projeto terminará em cinco anos.

"Todos os que possuem uma conexão à internet poderão acessar algumas das obras mais importantes da humanidade", disse o diretor do centro de pesquisa e desenvolvimento do Google em Israel, Yossi Mattias.

Descoberta arqueológica
Acredita-se que os 900 manuscritos encontrados entre 1947 e 1956 nas grutas de Qumran, no Mar Morto, constituem uma das descobertas arqueológicas mais importantes de todos os tempos. No material encontrado, há pergaminhos e papiros com textos religiosos em hebraico, aramaico e grego, assim como o Antigo Testamento mais velho que se conhece.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sítio arqueológico maia aparece após inundação na Guatemala

Local está situado a 200 km a nordeste da capital do país. Destruição de Quiriguá aconteceu no ano 810.

France Presse - As estelas e zoomorfos ancestrais do centro arqueológico maia Quiriguá, na Guatemala, sobreviveram à passagem da tempestade Agatha que, apesar de sua força, não se compara com a grande inundação de 1.200 anos atrás, que arrasou o local.

As águas escuras do rio Motagua saíram do curso por causa da tormenta, em maio, e alagaram os vestígios deixados pelos maias perto do mar do Caribe, agora relegados a uma pequena reserva rodeada de plantações de banana, fruto exportado por empresas americanas.

A água atingiu quase dois metros em Quiriguá, que em idioma maia significa "divisão", mas que o Instituto Guatemalteco de Turismo denomina como Cidade das Estelas.

Em sua passagem pelo país, Agatha deixou 165 mortos e US$ 1 bilhão em perdas. Este sítio arqueológico, situado 200 km a nordeste da capital e visitado por 30 mil turistas ao ano, ficou fechado durante um mês.

"Muita gente fez voluntariado e ajudou na limpeza. Depois de um grande esforço pode-se levantar o centro arqueológico porque a inundação foi forte", explicou a guia Karen Ayala à agência de notícias AFP.

O local sucumbiu devido a uma inundação no ano 810 d.C. e nunca mais voltou a ser povoado, sendo descoberto no fim do século 19 por dois norte-americanos.

Em 1981, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) declarou Quiriguá Patrimônio da Humanidade, perto de onde foi encontrado o primeiro porto comercial da era pré-hispânica no Caribe guatemalteco.

O lugar tem cinco zoomorfos e nove estelas ou árvores de pedra, as mais altas dos maias localizadas até agora.

A estela mais alta tem 10,33 metros e está gravada na moeda de 10 centavos de quetzal, a moeda guatemalteca.

Os cientistas estimam que Quiriá tenha sido fundada por volta do ano 400 d.C. e destruída por uma inundação em 810. Os últimos 100 anos de história teriam sido o apogeu daquela civilização.

sábado, 2 de outubro de 2010

Estátua do faraó Amenhotep, avô de Tutancâmon, é achada no sul do Egito


Escultura mostra Amenhotep sentado sobre um trono ao lado do deus Amon, principal divindade de Tebas, a capital do Egito no Médio Império (1975-1640 a.C.) (Foto: Supreme Council of Antiquities / AP)

Uma equipe de arqueólogos egípcios descobriu uma estátua do faraó Amenhotep III (1410-1372 a. C.) na cidade monumental de Luxor, a 600 quilômetros ao sul do Cairo, informou neste sábado (20o ministro de Cultura egípcio, Farouk Hosny.

Amenhotep III foi pai de Akhenaton e avô de TutancâmonEm comunicado divulgado pelo Conselho Supremo de Antiguidades, o ministro detalhou que a parte posterior de uma estátua dupla desse rei, esculpida em rocha, foi desenterrada próximo de seu templo, no setor oeste do rio Nilo.

A representação de Amenhotep sentado sobre um trono ao lado do deus Amon, a principal divindade de Tebas, a capital do Egito no Médio Império (1975-1640 a.C.) e no Novo Império (1539-1075 a.C.), fica onde é hoje a cidade de Luxor.

A parte da estárua já desenterrada mede 1 metro 30 centímetros de altura e 95 centímetros de largura, leva na cabeça uma coroa dupla que representava o norte e o sul do Egito e uma peruca.

O secretário-geral do CSA, Zahi Hawass, destacou na nota que a peça arqueológica "é uma das mais maravilhosas estátuas da realeza faraônica encontradas ultimamente pela precisão que mostra a escultura e os detalhes do rosto do Amenhotep III".

Nesse contexto, Hawass disse que a descoberta dessa terceira estátua do rei nessa região aponta para a possibilidade de que existam ali mais estátuas do faraó.

O comunicado adianta que as escavações prosseguem no local para desenterrar as outras partes da estátua, que calculam possa ter 3 metros de altura.

Amenhotep III, que foi um dos mais importantes reis da dinastia XVIII, foi pai e avô dos faraós Akhenaton e Tutancâmon, respectivamente.

Do Globo on line com informações da AP e da EFE

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Arqueólogos descobrem idioma perdido no Peru

Carta do século XVII traz números traduzidos para língua antiga.  Detalhes foram publicados na revista científica ‘American Anthropologist’.

Do G1, com informações da Reuters

Manuscrito traz lista de números em espanhol e sua tradução para idioma extinto   (Foto: divulgação via Reuters)

Arqueólogos anunciaram nesta quinta-feira (23) ter descoberto um idioma perdido falado por indígenas do norte do Peru. Eles encontraram uma carta do século XVII, que trazia, no verso, números em espanhol e sua respectiva tradução para a linguagem desconhecida. O achado ocorreu em Trujillo, cerca de 560 quilômetros ao norte da capital Lima. As escavações foram realizadas nas ruínas de um complexo habitado por monges dominicanos por cerca de dois séculos. A carta estava sob um amontoado de adobe (tijolo grande de argila acrescido de palha ou capim).

“Nossas investigações determinaram que esse pedaço de papel registra um sistema numérico de uma linguagem que foi perdido durante centenas de anos”, disse Jeffrey Quilter, arqueólogo do Museu Peabody de Arqueologia e Etnologia da Universidade Harvard. O idioma nunca mais teria sido ouvido a partir do século XVI ou XVII, segundo Quilter.

A língua é aparentemente influenciada pelo quéchua (ou quíchua), ainda falado por milhões de pessoas da região andina. Pode, ainda, ser uma versão escrita de uma língua da era colonial à qual os espanhóis se referiam em registros históricos como “pescadora”.

A carta, enterrada nas ruínas da igreja de Magdalena de Cao Viejo, no sítio arqueológico de El Brujo, foi achada em 2008. Mas os cientistas decidiram manter a descoberta em segredo até que a pesquisa apresentando evidências sobre o idioma perdido fosse publicada, este mês, na revista científica “American Anthropologist”.

“Acho que muitas pessoas não fazem ideia de quantas línguas eram faladas nos tempos pré-contato [entre colonizadores e nativos]”, disse Quilter.

sábado, 18 de setembro de 2010

Exploradores acham sítio arqueológico perdido na selva amazônica peruana

Local tem mais de 150 casas e muros de 50 metros, diz explorador.Complexo de Atumpucro fica no departamento Amazonas, no norte do país.

Do Globo Amazônia, em São Paulo

Exploradores peruanos encontraram nesta semana um complexo arqueológico que estava camuflado no meio da selva amazônica no país. Com casas circulares e muralhas, o sítio chamado de Atumpucro foi localizado no departamento de Amazonas, no norte do país.

O complexo fica à margem esquerda do Rio Utcubamba, segundo informações da agência oficial Andina. O local fica a duas horas de carro da cidade de Chachapoyas, também conhecida por ter construções circulares e uma cultura preservada sobre os povos que habitavam a área originalmente.

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Área do sítio é maior do que dois campos de futebol, segundo explorador. (Foto: Agência Andina/ Divulgação)
De acordo com os exploradores, o sítio arqueológico está no meio de uma montanha e tem mais de 2 hectares de área, equivalente ao tamanho de mais de dois campos de futebol. Mais de 150 casas circulares foram observadas.

"Todas as casas têm janelas retangulares. Há muros impressionantes de 50 metros de comprimento por 3 de altura. O complexo está em bom estado de conservação", disse o fotógrafo e explorado Martín Chume à agência Andina.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Povoado da Idade do Ferro é encontrado durante obra em Londres

Reuters - r Restos antigos de uma criança e de animais supostamente de mais de 2 mil anos atrás foram desenterrados durante a construção de uma escola em Londres.   Arqueólogos dizem que a descoberta, uma das mais importantes na capital britânica nos últimos anos, indicam a existência de um povoado agricultor da Idade do Ferro e do período romano no local.      Segundo especialistas, a descoberta é importante porque outros terrenos semelhantes do período foram destruídos pelo desenvolvimento posterior na região.

As escavações revelaram que crianças e animais foram enterrados -- alguns na época do domínio romano -- em diversas localidades no sul de Londres. Diversos tipos de armamentos, incluindo um arpão e um escudo também foram encontrados.

"Um número muito grande de esqueletos de animais domésticos foram recuperados, incluindo de cavalos, bois, porcos, ovelhas, cabras e cachorros", disse o arqueólogo-chefe, Duncan Hawkins.

"Esses animais que foram desmembrados parcial ou integralmente parecem ter sido sacrificados deliberadamente e depositados em buracos profundos cavados com rochas calcárias."

Características da Idade do Ferro, como um caminho para os animais domésticos, valas rasas e fossas também foram identificadas.

Os trabalhadores de construção se depararam com os restos enquanto construíam as fundações para o colégio Stanley Park, em Sutton.

O local fica próximo de um dos maiores achados da Era do Bronze do sul da Inglaterra, encontrado no início do século 20. Não se sabe se existe relação entre os dois povoados

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Gb, con metal detector scopre elmo bronzo

Elmo da cavalleria romano completo della maschera facciale

di Alessandra Baldini

Andando per campi con un metal detector alla ricerca di monete, un 'cacciatore di tesori' inglese ha fatto una eccezionale scoperta archeologica: un elmo da cavalleria romano completo della maschera facciale. Il copricapo raffigura il volto di un giovane dagli occhi ieratici e risale a circa 2.000 anni fa. Secondo gli esperti era un oggetto cerimoniale, da indossare in parata come suggerisce Arriano di Nicomedia in un trattato militare dell'epoca dell'imperatore Adriano, non uno scudo protettivo per un soldato in combattimento. La scoperta è avvenuta nel presi del villaggio di Crosby Garrett in Cumbria. Il giovane cacciatore di tesori, identificato solo come un uomo di circa vent'anni, aveva per anni inseguito oggetti preziosi passando al metal-detector le campagne nei pressi della sua fattoria nel Nord Est dell'Inghilterra. Finora però non aveva trovato altro che poche monete. Ci si può immaginare dunque la sua sorpresa quando in maggio, a faccia in giù nel fango, ha avvistato lo straordinario elmo di bronzo: inizialmente ha pensato che si trattasse di un ornamento di età vittoriana.

Se la scoperta fosse stata fatta in Italia l'elmo sarebbe quasi certamente finito in un museo. Non così in Gran Bretagna dove gli oggetti antichi di bronzo non sono coperti dal Treasure Act, una legge del 1996 secondo cui solo artefatti vecchi di oltre 300 anni e composti per almeno il 10 per cento in oro o argento devono essere sottoposti a un'inchiesta governativa che ne può condizionare la vendita. Diverso è il caso di un oggetto di bronzo che può così finire sul libero mercato, un fatto che non ha mancato di suscitare polemiche: i proventi saranno divisi a metà tra scopritore e proprietario del campo. E' stato così che l'elmo è finito in mano a Christiés che gli ha dato una stima di 300 mila sterline: poco secondo esperti citati dal Guardian secondo cui il prezioso manufatto potrebbe arrivare a superare il mezzo milione. Tullie House, un museo di Carlisle in Cumbria che ha una importante collezione di antichità romane, vorrebbe disperatamente comprare l'elmo con la benedizione del British Museum. Sarà inevitabile così una battaglia a colpi di puntate quando il 7 ottobre l'enigmatico volto di bronzo coi riccioli coperti da un cappello frigio rifinito alla punta da un grifone verrà venduto al migliore offerente. Originariamente la superficie era stata stagnata cosicché doveva brillare come argento mentre grifone sul cappello e capelli erano probabilmente dorati: "E' uno straordinario esempio di metallurgia romana al suo apice", ha sostenuto Christie's. Finora sono state scoperte solo due elmi-maschera cerimoniali come questo: uno nel 1796 oggi al British Museum, l'altro nel 1905 e adesso al Museo di Antichità di Edimburgo.

http://www.ansa.it/

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Arqueólogos descobrem tumba milenar no Peru

BBC -  Arqueólogos trabalhando no norte do Peru descobriram uma tumba com restos mortais de integrantes de uma civilização que habitou a região há cerca de 1,6 mil anos.

Os restos, de um adolescente de cerca de 13 anos, de uma mulher e de um homem, seriam de membros da elite da civilização Mochica (ou Moche), que dominou a costa norte peruana entre a época do nascimento de Cristo e o século 8.


O adolescente foi encontrado em um caixão cercado por urnas e oferendas, entre elas, reproduções de amendoins e objetos de cobre.

De acordo com os arqueólogos, nozes pequenas, como o amendoim, significavam vida após a morte.

A apenas 20 metros do local já havia sido descoberto o mausoléu do chamado "senhor de Sipan", líder dos Mochicas.

Os membros da comunidade recém-descobertos teriam morrido pouco tempo antes do líder.

O achado teria grande importância histórica porque ajuda os estudiosos a reconstruírem a hierarquia do povo.

Até o momento, os arqueólogos só estudaram os restos mortais do adolescente. A mulher e o homem, que estaria num caixão folheado a cobre e cobre dourado, ainda estão sendo examinados.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Verão seco revela sítios arqueológicos em lavouras na Inglaterra

BBC -  Centenas de sítios arqueológicos antigos foram descobertos em imagens aéreas na Grã-Bretanha, graças ao verão seco que atingiu o país neste ano.
De acordo com dados levantados pela instituição English Heritage, de conservação do patrimônio histórico da Inglaterra, as imagens mostram marcas de construções antigas que estão soterradas.

Entre os lugares descobertos pelos arqueólogos estão ruínas romanas próximas à cidade de Bradford Abbas, na região de Dorset, no sudoeste da Inglaterra.


Vista aérea de Bradford Abbas, Dorset, na Inglaterra, com o tempo seco revelando estruturas arqueológicas. (Foto: English Heritage / BBC / divulgação )

O local foi revelado em imagens feitas em junho. Nas fotos, é possível ver um muro circular que teria servido de proteção aos soldados romanos durante manobras militares no primeiro século d.C.

Na cidade de Tadcaster, em North Yorkshire, no norte da Inglaterra, os arqueólogos identificaram um forte romano de mais de 2 mil anos de idade. Além disso, uma muralha reforçada foi construída no ano de 290 d.C.

"As marcas em lavouras são sempre mais visíveis em clima seco, mas os últimos verões foram decepcionantes", disse o analista Dave MacLeod, do English Heritage.

"Neste ano, nós tiramos proveito das condições climáticas. Nós tentamos nos concentrar nas regiões em que há poucas descobertas arqueológicas."

A English Heritage afirma que alguns sítios arqueológicos que não eram visíveis desde a seca de 1976 ressurgiram neste ano.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Arqueólogos gregos encontram suposto palácio do herói mitológico Ulisses

Atenas - Arqueólogos gregos identificaram na ilha de Ítaca aquele que consideram como os restos do palácio de Ulisses, que confirmaria a existência do mítico rei, atribuindo indubitável historicidade à Guerra de Tróia contada por Homero na Ilíada.

No palácio, localizado em Exogi, com escadas escavadas na rocha, estão fragmentos de porcelana micênica e uma fonte que data de 1300 a.C., época em que teria vivido o filho de Laerte.

O professor da universidade de Ioannina e chefe da equipe de arqueólogos que faz escavações ao norte da ilha há 16 anos, Athanasios Papadopoulos, explicou que o palácio é similar em dimensão e estrutura aqueles já atribuídos a Agamenon, Menelau e Nestor, também "personagens" da epopéia homérica.

Papadopoulos e sua colega arqueóloga Litsa Kontorli já haviam encontrado na ilha uma tábua com gravação de uma cena da Odisséia: Ulisses agarrado ao mastro de seu barco para resistir ao canto das sereias. Naquela ocasião, os especialistas anunciaram estar próximos da descoberta do local.

A localização da Ítaca homérica é contestada e mesmo a figura de Homero, autor da "Odisséia" -- e também de "Ilíada" -- no século VII a.C., é objeto de controvérsia.

www.ansa,it/www.ansalatina

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Abraço à Casa do Capão do Bispo


No próximo dia 21 de agosto, sábado, às 10h, a Casa do Capão do Bispo será abraçada por todas as pessoas que querem a sua restauração já!

O endereço da mobilização é Av. Dom Hélder Camara 4616 -Del Castilho, em frente ao Casarão .


CBA

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O rei está nu(a)

O que terá motivado Hatshepsut a governar o Egito como homem, relegando seu enteado à sombra? A múmia dessa mulher enigmática, bem como sua verdadeira história, acaba de vir à luz.

Por Chip Brown, National Geographic, artigo publicado em 2009


 
Foto de Kenneth Garret Imponente expressão do poder real, o templo mortuário de Hatshepsut se ergue contra um penhasco desértico em Deir el Bahri. Inscrições em relevo nos pórticos registram os grandes triunfos de seu reinado de 21 anos.

Há algo de emocionante na ponta de seus dedos. No resto de seu corpo, não resta nenhuma graça. O pano em seu pescoço parece fora de moda. Sua boca, com o lábio superior sobrepondo-se ao inferior, se reduz a um franzido pavoroso. As cavidades oculares se acham preenchidas com resina negra, e as narinas, oclusas de forma bem pouco elegante com rolinhos de tecido. O ouvido esquerdo se afundou carne adentro na lateral do crânio. E quase não há cabelo em sua cabeça.



Eu me inclino sobre a caixa-vitrine aberta no Museu Egípcio do Cairo e contemplo o que era o corpo da mulher-faraó Hatshepsut, a extraordinária figura feminina que governou o Egito de 1479 a 1458 a.C. e é hoje famosa menos por seu reinado durante a era dourada da 18a dinastia do que por ter tido a audácia de se retratar como homem. Não se percebe nenhum perfume de mirra no ar, como relatavam os antigos textos sobre os ambientes reais. Apenas um odor acre, resultado, talvez, dos muitos séculos que ela passou encerrada em uma catacumba calcária.

É difícil casar essa coisa prostrada com a imagem da grande governante que viveu há tanto tempo e de quem se escreveu outrora: "Olhar para ela era contemplar a beleza maior". O único toque de beleza humana está na alvura óssea das pontas de seus dedos, as quais, desprovidas de unhas e com a carne mumificada, criam a ilusão de um trabalho de manicure e evocam não apenas a primordial vaidade do ser humano mas também nossa tênue intimidade com as coisas da vida, nosso breve contato com o mundo.

A descoberta da múmia perdida de Hatshepsut suscitou manchetes dois anos atrás, e a história completa se desenrolou feito um drama legista digno do seriado CSI. De fato, a busca por Hatshepsut mostrou até que ponto a colher de pedreiro e o pincel-vassourinha da tradicional caixa de ferramentas do arqueólogo foram suplementadas pelos tomógrafos computadorizados e pelos gradientes termocíclicos de DNA.

Em 1903, o renomado arqueólogo Howard Carter encontrou o sarcófago de Hatshepsut na 20a tumba descoberta no vale dos Reis - a KV 20 (King Valley's 20). O sarcófago, um dos três que a faraó mandara preparar, estava vazio. Os estudiosos não sabiam onde sua múmia se encontrava ou mesmo se havia resistido intacta à campanha de erradicação dos registros de sua passagem pelo poder, levada a cabo durante o reinado de seu enteado e antigo regente auxiliar, Tutmósis III, que a sucedeu após sua morte. Essa campanha resultou na raspagem sistemática de quase todas as imagens reais de Hatshepsut em templos, monumentos e obeliscos.

O esforço por encontrar a múmia do rei-mulher foi lançado em 2005 por Zahi Zawass, chefe do Projeto da Múmia Egípcia e secretário-geral do Supremo Conselho de Antiguidades. Hawass, junto com uma equipe de cientistas, centrou foco numa múmia que eles chamaram de KV60a, descoberta mais de um século antes, mas considerada na época não tão importante para ser removida do chão de uma tumba menor, a KV60, no vale dos Reis.

A múmia KV60a cruzara a eternidade sem dispor nem mesmo do conforto de um caixão, e ainda menos do séquito de estatuetas representando servos com as quais os faraós eram enterrados de modo a contar com serviçais no além. Ela também não tinha o que vestir - nada de touca real, joias, sandálias de ouro e anéis do mesmo metal nos dedos das mãos e dos pés, e nenhum dos tesouros que haviam sido providenciados para Tutankhamon, um faraó cujo poder nunca se comparou ao de Hatshepsut.

Mesmo com todos os métodos high-tech empregados para solucionar um dos mais notáveis casos da arqueologia, não fosse a fortuita descoberta de um dente, a KV60a poderia ainda estar deitada no escuro, com seu status real incógnito. A ilustre falecida encontra-se hoje entronizada em uma das duas Salas das Múmias Reais do Museu Egípcio, com tabuletas em árabe e inglês proclamando ser ela Hatshepsut, "a Rei", reunida depois de tanto tempo com sua família extensiva de colegas faraós do Novo Império.
 
 

Ferramenta de pedra era usada cerca de 800 mil anos antes do imaginado

Ancestrais do homem moderno usavam utensílios há 3,4 milhões de anos.Hominídeos já competiam com outros carnívoros por comida àquela época.

Da France Presse


Os ancestrais do homem moderno começaram a utilizar ferramentas de pedra para consumir a carne ou a medula óssea de grandes mamíferos há aproximadamente 3,4 milhões de anos, ou seja, 800 mil anos antes do que se acreditava até agora, segundo estudo publicado nesta quarta-feira (11).

A famosa australopithecus Lucy, cujos restos foram encontrados na Etiópia em 1974, pode ter utilizado ferramentas de pedra, segundo a equipe internacional de paleontólogos dirigida por Zeresenay Alemseged, da Academia de Ciências da Califórnia.

"Agora, quando imaginamos Lucy buscando comida na África do Leste, a vemos com um utensílio de pedra na mão, em busca de carne", afirma Shannon McPherron, em um comunicado do Instituto de Antrolopogia Evolutiva Max Planck da Alemanha.

Dois ossos fossilizados foram encontrados na Etiópia, um fêmur de um mamífero do tamanho de uma cabra e uma costela de um animal grande como uma vaca, com marcas de golpes, talhos e cortes, indicando a utilização de ferramentas de pedra para extrair a carne ou a medula óssea.

Os fósseis encontrados em Dikika, no nordeste da Etiópia, datam de 3,39 milhões de anos, segundo as análises, antecipando em 800 mil anos um momento-chave da evolução do homem.

"Essa descoberta avança consideravelmente o momento a partir do qual nossos ancestrais mudaram completamente as regras do jogo", declarou Alemseged no comunicado.

"A utilização de utensílios modificou enormemente sua interação com a natureza, permitindo a eles comer novos tipos de comida e explorar outros territórios", explicou, acrescentando que será preciso revisar os conhecimentos sobre a evolução humana.

"Isso quer dizer que os 'Australopithecus Afarensis' como Lucy ou a bebê Selam utilizavam utensílios de pedra."

Selam, uma australopithecus morta aos três anos de idade, teria vivido há 3,3 milhões de anos, 200 mil anos ante de Lucy.

Até agora, as provas mais antigas da utilização de utensílios de pedra ou de animais provenientes de Buri ou Gona, na Etiópia, remontavam a 2,5 ou 2,6 milhões de anos, recordam os autores deste estudo, publicado na revista "Nature".

Mas os pesquisadores ainda não foram capazes de estabelecer se os utensílios eram fabricados.

"Um de nossos objetivos é voltar onde encontramos os fósseis e tentar achar os utensílios", afirmou McPherron.

Os pesquisadores sugerem que só o fato de utilizar tais utensílios mostra que nossos ancestrais competiam com outros carnívoros pela comida, e que isso pode ter iniciado o trabalho em equipe dos humanos.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Tarquinia importante ritrovamento etrusco


Ingresso Tumulo della Regina (Foto www.necropliditarquinia.it) precedentesuccessiva

Eccezionale scoperta durante la campagna di scavi avviata dall'Università degli Studi di Torino e dalla Soprintendenza per i Beni Archeologici dell'Etruria meridionale, coordinata da Alessandro Mandolesi, nell'area della Doganaccia, situata nel cuore della necropoli etrusca di Tarquinia, dove furono probabilmente deposti re e principi del VII secolo a.C.

Le ricerche hanno portato alla luce un imponente accesso con larga gradinata a cielo aperto relativo al più grande tumulo funerario di Tarquinia di età orientalizzante, detto 'della Regina' (dei decenni centrali del VII sec. a.C.), che, con quello 'del Re', costituisce una maestosa coppia di sepolcri che caratterizza la necropoli etrusca. Attraverso questo ingresso gli archeologi sono arrivati alla tomba di un personaggio di spicco della comunità etrusca, di rango probabilmente reale. Il locale è in gran parte rivestito di un consistente intonaco bianco in gesso alabastrino (il particolare nella foto), secondo una modalità nota nel Vicino-Oriente (Cipro, Egitto, area siro-palestinese).

Si tratta di un raro esempio di rivestimento murario, finora sconosciuto in Etruria, presumibilmente realizzato da maestranze specializzate provenienti dal Levante mediterraneo; come il gemello tumulo 'del Re', anche quello 'della Regina' si ispira infatti a una tipologia di tombe reali 'omeriche' note a Cipro (in particolare a Salamina, nell’area sud-orientale dell’isola): è quindi probabile che all'origine di questo modello di tomba a tumulo ci siano proprio architetti e maestranze del Mediterraneo orientale arrivati a Tarquinia all’inizio del VII secolo a.C. L’intonaco ha restituito tracce di pitture costituite da una fascia orizzontale di colore rosso che doveva svilupparsi su tutti i lati dell’ingresso, sopra la quale si individua, al momento, una raffigurazione di incerta lettura; come nelle più antiche esperienze pittoriche etrusche, potrebbe forse trattarsi di un animale (campito in nero con contorni in rosso) con evidente significato religioso, allusivo al mondo ultraterreno.

I labili dipinti sono ottenuti secondo la più antica tecnica pittorica (assimilabile alla tempera) ricordata dalla storiografia artistica (in particolare da Plinio il Vecchio), 'inventata' in Grecia da valenti maestri fra l’VIII e il VII secolo a.C. L’affresco riconduce ai primordi della pittura monumentale etrusca. Se il prosieguo degli scavi confermerà la datazione dei decori, si tratterebbe della più antica manifestazione di pittura funeraria tarquiniese, realizzata peraltro in un ambiente aperto che precede la camera funeraria, e quindi accessibile e destinato alle cerimonie sacre. La nuova testimonianza rialzerebbe così di qualche decennio le prime esperienze pittoriche del centro etrusco (fino ad oggi rappresentate dalle raffigurazioni della Tomba delle Pantere), noto nel mondo proprio per le sue tombe dipinte, e per queste riconosciuto dall’Unesco patrimonio culturale dell’Umanità.

I recenti risultati archeologici si aggiungono all’altra importante scoperta avvenuta lo scorso anno, costituita dalla più antica tomba etrusca a due camere affiancate (cosiddetta Tomba Gemina), destinata ad accogliere le spoglie di due nobili personaggi, morti forse contemporaneamente per un tragico evento, personaggi imparentati con il principe (o il re) sepolto nell’adiacente grande tumulo. Queste importanti ricerche, sostenute dagli assessorati alla Cultura della Regione Lazio e del Comune di Tarquinia, con il contributo della Compagnia di San Paolo e del Gruppo Fondiaria-Sai, e la partecipazione dell’associazione di volontariato 'Fontana Antica', si inseriscono all’interno del progetto 'Via dei Principi', destinato alla valorizzazione turistico-culturale dei tumuli monumentali della necropoli tarquiniese. Un itinerario di straordinario interesse che aggiungerà alle tombe dipinte la conoscenza dei tumuli principeschi, monumenti ora accessibili nell’ambito del sito archeologico.

La Doganaccia, necropoli dei 'Lucumoni' etruschi - Nell'antichissimo sepolcreto della Doganaccia di Tarquinia furono deposti re e principi etruschi del VII secolo a.C., da mettere forse in relazione con gli antenati del primo re etrusco di Roma Tarquinio Prisco.Gli scavi archeologici svolti in un settore inesplorato della vasta necropoli etrusca di Tarquinia hanno portato alla scoperta di un sepolcreto antichissimo, risalente al VII secolo a.C.L'area della Doganaccia è caratterizzata dalla presenza di due grandiosi tumuli del periodo orientalizzante (VII secolo a.C.) denominati 'del Re' e 'della Regina'. Il primo dei due monumenti principeschi, situati in posizione dominante in corrispondenza di uno dei più antichi e suggestivi ingressi alla necropoli tarquiniese, fu esplorato nel lontano 1928 e, malgrado un antico saccheggio, restituì interessanti materiali, fra cui un'iscrizione che cita il nome di un greco: Hipucrates. Le fonti antiche citano la presenza a Tarquinia, nel VII secolo a.C., di altri importanti personaggi stranieri pienamente inseriti nel tessuto sociale; fra questi è noto il ricco mercante greco Demarato di Corinto che, trasferitosi a Tarquinia proprio intorno alla metà del VII secolo a.C. e sposatosi con una nobildonna locale, era ritenuto il padre del re di Roma Tarquinio Prisco.

Le ricerche – concentrate sul secondo grande tumulo della Doganaccia, detto 'della Regina' e mai indagato – hanno permesso di mettere in luce un’imponente struttura architettonica del diametro di circa 40 metri, pertinente a un personaggio di spicco all’interno della comunità tarquiniese, di rango aristocratico e di ruolo probabilmente regale, vicino alla figura dei re etruschi, definiti dalle fonti antiche 'lucumoni'. Questo sepolcro si è rivelato come la più grande struttura a tumulo di Tarquinia finora nota. La monumentale tomba conserva nella parte anteriore un largo accesso, un vero e proprio "piazzaletto" a cielo aperto utilizzato per le celebrazioni e gli spettacoli in omaggio al nobile defunto.
Il tumulo "della Regina" si ispira a una tipologia di tombe reali dell’VIII-VII secolo a.C. che si ritrova soltanto in un altro ambito del Mediterraneo: nella Cipro di cultura omerica (governata da greci che adottano usi e costumi eroici analoghi a quelli narrati da Omero). In particolare, nella necropoli regale di Salamina, sito archeologico dell'area sud-orientale dell'isola, sono presenti tombe con ricchissimi corredi funebri confrontabili direttamente con quelle di Tarquinia, accostabili sia per le grandi dimensioni dell'ingresso che per il tumulo.

E' molto probabile che all'origine di questo modello introdotto in Italia centrale ci siano proprio architetti di formazione orientale sbarcati a Tarquinia circa 2700 anni fa, che qui avrebbero introdotto innovativi modelli architettonici.

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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Arqueólogos encontram complexo subterrâneo em pirâmide no México

Construção foi descoberta na pirâmide de Quetzalcoatl, em Teotihuacán.

Túnel teria sido fechado há 1,8 mil anos.

Do G1, com informações da France Presse


Um complexo subterrâneo foi localizado sob a pirâmide de Quetzalcoatl, no sítio arqueológico de Teotihuacán, conforme divulgou o Instituto Nacional de Antropologia e História mexicano (INAH).

A construção, composta por um túnel, daria acesso a uma série de galerias sob o templo dedicado a uma das principais divindades astecas, com aspectos de serpente e de pássaro.

Segundo os arqueólogos, a entrada do complexo estaria há 12 metros de profundidade e foram necessários oito meses de escavações para descobri-la.


Entrada do túnel de 100 metros que leva a uma série de galerias sob a pirâmide de Quetzalcoatl, uma das principais dividades astecas, em Teotihuacán, no México. (Foto: AFP PHOTO / INAH)

Os especialistas acreditam que o local pode conter os restos de governantes da antiga cidade no centro do México.

A entrada do túnel teria sido fechada há 1,8 mil anos pelos habitantes e a estrutura é anterior à construção do tempo de Quetzalcoatl. O local recebia oferendas divarsas como ornamentos fabricados com conchas, jade, ardósia e obsidianas.

Ao todo, o complexo teria 100 metros de profundidade. Descoberto em 2003 por Sergio Gómez e Julie Gazzola, o complexo só pode ser explorado após sete anos de planejamento e captação de recursos financeiros. A equipe que realizou o trabalho é composta por 30 profissionais.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Unesco endossa 1º estudo sobre patrimônio astronômico no mundo

Encontro do órgão da ONU em Brasília termina nesta terça-feira.    Herança astronômica foi estudada pela União Astronômica Internacional.

Do G1, em São Paulo


 

Tumba megalítica conhecida como 'Antas', encontrada em Portugal. São 177 monumentos na península ibérica, com orientações para todas as posições aparentes do Sol durante o amanhecer. As estruturas teriam sido erguidas 4.000 anos antes de Cristo. (Foto: I. Gomes / Flickr)

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), órgão ligado à ONU, endossa pela primeira vez um estudo sobre o patrimônio astronômico presente na Terra, conforme divulgado nesta terça-feira (3).

O anúncio foi feito durante o último dia da 34ª reunião do comitê sobre patrimônio mundial, realizado em Brasília desde o dia 25 de julho. O trabalho é de autoria da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) e do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, instituição da Unesco para análise de sítios culturais.

O estudo conta com uma série de artigos que narram exemplos de sítios históricos ligados à astronomia, alguns já presentes na lista de patrimônios mundiais ou no rol de tentativas nacionais já apresentadas à Unesco.

Desenvolvido como consequência do Ano Internacional da Astronomia, que contou eventos em 148 países durante o ano passado, o estudo tem como objetivo esclarecer a composição e a relevância da herança astronômica localizada em todo o planeta.

O documento lista as principais características que devem ser encontradas em um local para que ele seja considerado um sítio com patrimônios astronômicos. Servirá para a elaboração de dossiês de cada país interessado em eleger um sítio com patrimônio astronômico durante convenções futuras da Unesco sobre o tema.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Arqueólogos encontram 79 corpos de mais de mil anos em fortaleza no Peru

Restos mortais pertencem aos índios chachapoyas. Construção é uma das mais imponentes da época pré-colombiana no país.

Do Globo Amazônia, em São Paulo -  Arqueólogos descobriram 79 ossadas humanas dentro de uma muralha da fortaleza de Kuélap, no departamento (estado) peruano do Amazonas. O local havia sido danificado por chuvas e passava por restauração. O pesquisador que comanda o trabalho arqueológico no local, Alfredo Narváez, disse à imprensa local que a maior parte das pessoas enterradas ali são adultos. Ele acredita que os restos mortais sejam dos séculos VII e VIII.

Foto divulgada pela imprensa peruana mostra os corpos encontrados dentro da muralha. (Foto: Reprodução)

A região da fortaleza Kuélap foi habitada pelos índios chachapoyas desde o século VII até a chegada dos espanhóis, quando a abandonaram. Ela teria sido construída até o ano 1.000. É uma das mais imponentes construções do Peru pré-colombiano, depois de Machu Picchu, e conta com 1.600 metros de muralhas de 20 metros de altura.

De acordo com Narváez, os corpos estavam sepultados em outro lugar, e depois foram transferidos para a muralha, o que explicaria o fato de serem mais antigos que a construção. Os chachapoyas foram um povo guerreiro que durante séculos resistiu ao domínio inca, mas acabou subjugado pouco antes da chegada dos colonizadores espanhóis.

Eles habitavam uma área montanhosa no limite entre os Andes e a floresta amazônica. A fortaleza Kuélap está a 3 mil metros de altitude e o rio mais próximo é o Utcubamba, que deságua no Marañon, importante curso d´água que, centenas de quilômetros à frente, acaba por desaguar no Rio Solimões, no Brasil.


Fortaleza fica a 3 mil metros de altitude, numa região com vegetação já densa devido à proximidade com a planície amazônica. (Foto: Divulgação/Agencia Andina)

domingo, 25 de julho de 2010

Comemoração do Dia do Arqueólogo: visitas à Casa dos Pilões, à Ilha Fiscal e a Bananal

Após a participação no II EREARQ-NE - II Encontro Regional de Estudantes em Arqueologia-Nordeste -, para comemorar o Dia do Arqueólogo deste ano, o CBA está promovendo três visitas técnicas:

- Casa dos Pilões, Jardim Botânico, no dia 26 de julho, segunda-feira, às 10:00h
- Ilha Fiscal, Baía de Guanabara, no dia 31 de julho, sábado, às 12:30h.
- Bananal, SP, nos dias 14 e 15 de agosto, com saída do Rio às 9:00h.
Mais informações: cba@cbarqueol.org.br


Casa dos Pilões
A Casa dos Pilões era uma das unidades de produção da Real Fábrica de Pólvora da Lagoa Rodrigo de Freitas. A Fábrica de Pólvora desempenhou um papel de vital importância para a segurança do Império do Brasil, como responsável pela produção do explosivo que abastecia todo o mercado brasileiro. Na Oficina do Moinho dos Pilões realizava-se a etapa mais perigosa do processo de produção do explosivo - a compactação da pólvora.

Após sua desativação, em 1831, a edificação sofreu várias reformas e teve diversas utilizações, entre as quais a de residência e laboratório do botânico Dr. João Geraldo Kuhlmann e, após sua morte, a de Museu Kuhlmann.

Em 1984, houve a confirmação da existência do sítio arqueológico da Oficina do Moinho de Pilões. Os resultados obtidos nas prospecções nortearam a definição do novo uso do imóvel como " Museu-Sítio Arqueológico Casa dos Pilões". Além do próprio prédio, onde uma maquete simula o funcionamento da oficina, uma exposição permanente apresenta objetos e fragmentos encontrados nas escavações arqueológicas.


Ilha Fiscal

A Ilha Fiscal ocupa uma área de 7.000m², se distanciando do continente apenas por pouco mais de 1 km.

O castelo, construção principal da Ilha Fiscal, foi utilizado, no passado, como posto de observação da Alfândega. Estruturado em estilo gótico, segue os moldes de um típico castelo do século XIV, em Auverne, sul da França. A construção do castelo levou 7,5 anos e foi feita por portugueses e escravos, sendo finalizado em 1889, juntamente com a urbanização da ilha. Posteriormente, o projeto recebeu Medalha de Ouro em exposição no Museu Nacional de Belas Artes.

O raro relógio de quatro faces no torreão, de mais de 100 anos, foi instalado pela firma Krussmann, funcionando através de corda, que é dada 2 vezes por semana. Na parte superior do castelo, o visitante visualiza os pára-raios originais, um complexo sistema que teve o cabo trocado apenas algumas vezes.
O último Baile do Império, ocorrido em 09 de novembro de 1889, 6 dias antes da Proclamação da República, foi oferecido pelo Visconde de Ouro Preto à nação chilena e aos comandantes e oficiais, através do encouraçado “Almirante Cochrane”, que se encontrava atracado na Baía de Guanabara, o evento acontecia como forma de agradecimento à recepção do navio brasileiro, quando este chegou a Valparaíso, no Chile.

Na realidade, o baile deveria ter acontecido no dia 19 de outubro, mas em virtude da morte do Rei de Portugal, D. Luis, que era sobrinho de D. Pedro II, a Família Imperial resolveu adiar o evento.

O reconhecido Baile da Ilha Fiscal foi programado para receber 2.000 convidados e é conhecido como o último baile da Monarquia, realizado tanto na parte interna como na parte externa do castelo. D. Pedro II, D. Teresa Cristina, Princesa Isabel e o Conde D’Eu recepcionaram os convidados no corpo central da edificação.


Bananal
Bananal nasceu da povoação fundada por João Barbosa de Camargo e sua mulher Maria Ribeiro de Jesus, que aí ergueram uma capela dedicada ao Senhor Bom Jesus do Livramento, em sesmaria que lhes foi doada em 1783. O povoado foi elevado a vila, em 1832, e à município, em 1849, sendo comarca desde 1858.

O município cresceu e se enriqueceu com as fazendas de café. Com tanta riqueza, Bananal chegou a avalizar para o Império empréstimos feitos em bancos ingleses, chegando a cidade ao luxo de possuir, por algum tempo, moeda própria. Com a decadência do café, as fazendas passaram para a pecuária leiteira. Dos tempos anteriores ficaram muitos e valiosos monumentos:

Farmácia Popular, Antiga Farmácia Imperial: existe desde 1830, fundada por um boticário francês, tendo, depois de sucessivos proprietários, chegado às mãos do farmacêutico Ernani Graça, pai do atual proprietário. Recebeu um prêmio da Fundação Roberto Marinho como a mais antiga farmácia ainda em funcionamento no Brasil.

Chafariz de ferro: em 1879, por iniciativa de Alfredo Campos da Paz, foi inaugurado no Bananal um chafariz de ferro. Destinado ao atendimento da população que ainda não contava com o serviço de água encanada, o chafariz, hoje restaurado, tem forma de coluna e é ornado com elementos barrocos.

Estação Ferroviária: toda em placas de metal almofadadas e assoalhos em pinho de Riga, é mais uma lembrança dos tempos áureos de Bananal. Inaugurada em 1889, foi importada da Bélgica .

Ferramenta da idade da pedra em formato de pênis é achada na Suécia

Feita de chifre, ela tem 17,5 de comprimento por 2,5 cm de diâmetro.  Segundo cientístas, é difícil afirmar com certeza qual era sua utilidade.

Do G1, com agências internacionais


Um chifre de veado em formato de falo é visto em foto divulgada neste sábado (24). O objeto, com cerca de 17,5 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro, foi achado em um sítio arqueológico da idade da pedra próximo a Motala, no sul da Suécia, segundo as autoridades arqueológicas locais. A imprensa especulou se se tratava de um antigo brinquedo sexual, mas os cientistas disseram que é difícil saber a utilidade da ferramenta. (Foto: Reuters)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Cientistas descobrem 'novo' círculo em Stonehenge




Arqueólogos descobriram um segundo círculo próximo ao célebre monumento milenar Stonehenge, na Grã-Bretanha. 
O achado vem sendo considerado o mais importante dos últimos 50 anos na região.

Em vez de usar pedras, os limites do círculo, escavado na terra, teriam sido demarcados com postes de madeira, já que foram encontradas dezenas de buracos com cerca de um metro de profundidade.

A descoberta faz parte de um projeto milionário de arqueologia na região de Wiltshire.

O coordenador do projeto, o professor Vince Gaffney, da universidade de Birmingham, classificou o achado de "excepcional".

O "monumento" circular data do perído Neolítico ee da Idade do Bronze. Ele fica distante 900 metros das enormes pedras de Stonehenge.

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