quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo!

Feliz Ano Novo!

Desejamos um ótimo 2010 a todos visitantes do nosso site! Muita alegria, saúde, paz, amor, trabalho e prosperidade !

Ano Novo 2009 - 2010

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Feliz 2010!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Arqueólogo descobre no AM novas marcas gigantes de povos ancestrais

Geoglifos foram encontrados em Boca do Acre (AM).


Iberê Thenório
Do Globo Amazônia, em São Paulo

 Em pouco tempo, arqueólogos poderão trabalhar por computador, dentro de uma sala fechada, com ar condicionado. Essa é a aposta do cientista Alceu Ranzi, que tem usado imagens de satélite do Google Earth para descobrir marcas gigantes, conhecidas como geoglifos, deixadas por povos ancestrais que viveram na Amazônia há pelo menos 700 anos.

Os últimos desenhos foram encontrados nas proximidades da cidade de Boca do Acre, no Amazonas. São cinco conjuntos de formas geométricas, com círculos, quadrados e linhas, que chegam a medir mais de um quilômetro de um extremo ao outro.

De tão grandes, os geoglifos recém descobertos só são perceptíveis do alto. “Não se vê no campo. Há uma diferença na cor da grama, mas é muito tênue. Se não houvesse imagens de satélite, não haveria a menor condição [de fazer a descoberta]”, conta o arqueólogo, que é pesquisador da Universidade Federal do Acre (UFAC).


Até agora, já são cerca de 300 geoglifos registrados no Acre e no Amazonas. Ranzi explica que já sabia da existência dos desenhos de Boca do Acre desde 2006, mas só queria divulgar a notícia por meio de uma revista científica. No início do mês, ele assinou com dois colegas um artigo na “Antiquity”, publicação especializada em arqueologia, em que descreve as cinco marcas encontradas no Amazonas.

Mistério
Desde a década de 1970, quando cientistas perceberam a existência dos geoglifos brasileiros, essas formas geométricas intrigam arqueólogos. Até agora, não se sabe exatamente para que serviam, mas dão a pista de que ali, no meio da floresta, poderiam existir civilizações mais complexas e numerosas do que se imagina. Para desenhar geoglifos, eles tinham que ter conhecimentos de geometria e serem capazes de realizar grandes obras.



Geoglifo é cortado por estrada na fronteira do Acre com o Amazonas. Marcas deixadas por antepassadas só foram descobertas na década de 1970. Por serem difíceis de ver do chão, a maioria delas passou despercebida pelos moradores da região. (Foto: Diego Gurgel-Projeto Geoglifos/Divulgação)Tanto no Acre quanto no Amazonas, as marcas só foram descobertas por causa do desmatamento, que “limpou” o terreno e tornou os desenhos visíveis. Como as estruturas são profundas – os sulcos chegam a ter 12 metros de largura e quatro de profundidade -, acredita-se que ali, pelo menos sobre os geoglifos, houve um período em que não havia floresta.


“Será que era realmente floresta [quando se construiu os desenhos] ou eles ocuparam essa área em um momento de crise climática, como essa de 2005?”, conjectura Ranzi.

Ainda não se sabe qual era a função das marcas profundas cavadas no chão, mas especialistas imaginam que as formas geométricas não foram desenhadas à toa, e tinham algum significado. Entre as hipóteses sobre as funções dos geoglifos estão a de que eles serviam como fortificações ou como templo religioso.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Museu da Amazônia constrói 'planetário indígena' em Manaus

Equipamento mostra como índios interpretam as constelações. Astronomia é usada no dia-a-dia dos povos da floresta.

Iberê Thenório
Do Globo Amazônia, em São Paulo

 A partir de janeiro, quem visitar a capital do Amazonas poderá enxergar o céu de outra maneira. O Museu da Amazônia (Musa) acaba de construir um planetário para mostrar como diferentes grupos indígenas interpretam as estrelas.

“O mesmo céu era visto de forma distinta por cada etnia. Cada uma tinha seus mitos”, conta o astrônomo Germano Afonso, do Musa, que estuda a relação entre as culturas indígenas e os astros. “Eles faziam a leitura do céu para regular o cotidiano, a caça, a pesca. Pelo céu, eles sabem quando vai haver uma estiagem ou um pequeno período de chuva.”



O astrônomo Germano Afonso, do Musa, mostra a constelação que alguns povos indígenas conhecem como Homem Velho. Na cultura greco-romana, o mesmo conjunto de astros é conhecido como Órion, o caçador. (Foto: Museu da Amazônia/Divulgação)

Cinco monitores indígenas já foram treinados pelo museu para explicar como seus povos interpretavam as estrelas. Eles são alunos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e pertencem aos povos baré, desana, tukano e ticuna. “Como eles vão ser professores, também podem ensinar para as gerações mais novas”, explica Afonso.


Céu amazônico será projetado dentro de uma sala cilíndrica, que foi instalada na Reserva Ducke, em Manaus. (Foto: Museu da Amazônia/Divulgação)


A sala onde os astros serão projetados tem formato cilíndrico, preparado para mostrar o céu da forma como é visto pelos povos amazônicos, que estão próximos ao Equador. Segundo o astrônomo, todos os equipamentos usados no planetário – incluindo os softwares de projeção – foram desenvolvidos na capital amazonense.


As instalações foram construídas na Reserva Adolpho Ducke, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), onde também está sendo construída a sede do Musa.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Dai Caraibi emerge una civiltà sommersa

Il leader del progetto: «Trovate una specie di piramide alta e sottile e una costruzione con pali paralleli in piedi»


Dal nostro corrispondente Alessandra Farkas
http://www.corriere.it/



Una foto satellitare della presunta Atlantide

NEW YORK - Un gruppo di archeologi ha scoperto le rovine di una grande città antica sui fondali del Mar dei Caraibi la cui ubicazione rimane ancora segreta ma che secondo alcune indiscrezioni sarebbe antecedente alle piramidi di Giza, in Egitto. E potrebbe addirittura essere Atlantide, la leggendaria isola scomparsa, menzionata per la prima volta da Platone. La notizia, pubblicata in esclusiva dal giornale parigino in lingua inglese Herald de Paris, è stata subito rilanciata dai siti web americani. Le immagini satellitari della città pubblicate sul sito web del quotidiano mostrano qualcosa di completamente diverso dalla città sommersa scoperta nel 2001 al largo di Cuba da una missione congiunta russa-canadese. Nell’intervista da Washington all’Herald il leader del progetto - che ha chiesto di rimanere anonimo - si è guardato bene dal rivelare le coordinate del luogo. Presumibilmente per evitare la ressa di sommozzatori della domenica a caccia di tesori subacquei durante le feste di fine anno.


PIRAMIDE SOTTILE - «Abbiamo trovato una struttura simile a una piramide alta e sottile - racconta il capo della spedizione -, e persino una costruzione con pali paralleli in piedi e travi fra le macerie di ciò che sembra un edificio in rovina. Ma non puoi trovare pali e travi - precisa - senza l’intervento umano». Gli scopritori non affermano che si tratti di Atlantide. «Però - puntualizzano - crediamo che questa città potrebbe esser stata una delle tante di una civiltà marinara avanzata, basata sul commercio e in regolare contatto con le sue controparti eurocentriche». Nessuno sa spiegare come sia finita sommersa dalle acque. «Abbiamo diverse teorie in proposito» incalza il team leader, che spera di raccogliere abbastanza fondi per una nuova spedizione, ben più capillare, che possa documentare la sua scoperta. «Qualunque cosa troveremo non appartiene a noi - spiegano gli archeologi -, ma alla gente di questa isola e al mondo in generale. Tutto ciò che riporteremo a galla finirà in mano a un museo».

LE CIVILTÀ SOMMERSE - Non è la prima volta che tracce di una possibile civiltà sommersa emergono nei Caraibi. Nel 2001 l'agenzia Reuters riferì che un gruppo di scienziati di Advanced Digital Communications aveva individuato una "città sommersa" al largo delle coste di Cuba. Grazie al sonar avevano identificato quelle che sembravano strade, rovine di edifici e persino una piramide. Ma dopo l'eccitamento iniziale, la storia cadde nel dimenticatoio. Nel suo libro Le porte di Atlantide (2000), Andrew Collins avanza la tesi che Cuba sia stata al centro di una vasta civiltà pre-colombiana, simile ad Atlantide. Ivor Zapp e George Erikson, nel loro volume Le Strade di Atlantide (2002), mettono il Costa Rica a capo di un impero marittimo molto avanzato. L'avventuriero F. A. Mitchell-Hedges ha suggerito che i resti della civiltà scomparsa si trovassero in Honduras. Teorie secondo cui Atlantide si trova nel nuovo mondo cominciarono a circolare subito dopo la scoperta dell'America. Nel 1669 fu addirittura pubblicata una mappa che mostrava l'America divisa tra i discendenti di Nettuno, re di Atlantide.
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