domingo, 23 de março de 2008
Estátua do faraó Amenófis II encontrada em Luxor
terça-feira, 18 de março de 2008
As Misteriosas Plêiades
Por Leila Ossola
Mistérios rondam as Plêiades desde os tempos antigos. Vamos no artigo que segue, falar um pouco deste aglomerado estrelar aberto, o mais brilhante do céu,situado na Constelação de Touro e sua influência em algumas civilizações.
Foi dos gregos que herdamos o seu nome, oriundo da palavra grega "pleios", que significa "pleno", "cheio" ou "muitos". Também pode estar associado à palavra grega "plei", que significa "navegar". Na mitologia grega, as Plêiades eram as sete filhas de Atlas e Plêione (uma explicação mais óbvia para o nome das Plêiades refere-se precisamente ao nome da mãe, que, tal como Atlas, também está representada no enxame).. Dá-se-lhes também o nome de Sete-Estrêlo ou Setestrelo, Sete Irmãs, M 45 pela classificação do catálogo Messier, e como Subaru no Japão. Seis das estrelas são visíveis sem o auxílio de telescópios. Aproximadamente 500 estrelas predominantemente de cor branca-azulada pertencem a este aglomerado e a maioria delas são fracas. Situa-se a 380 anos-luz, ou seja, a sua luz demora 380 anos a alcançar-nos. Alcione é a estrela a mais brilhante das Plêiades Sua magnitude aparente é 3 e está a 500 anos-luz da Terra.
Na mitologia grega
As Miades são sete ninfas, filhas de Atlas e de Plêione, que foram muito amadas pelos deuses, com exceção de uma delas, Mérope, que desposou Sísifo. Um dia em que elas estavam a ser perseguidas, nas montanhas da Beócia, pelo gigante Orion, imploraram ajuda a Zeus. Este transformou-as, imediatamente, em pombas (é este o sentido da palavra plêiades) conduzindo-as para o céu, onde se transformaram em estrelas. Na Primavera, elas brilhavam com grande fulgor, à exceção de Mérope, cujo brilho era mais ténue do que o das suas irmãs.
Existe uma outra explicação para a metamorfose destas ninfas. As Plêiades tinham um irmão, Hias, e cinco irmãs, as Híades. Estas eram citadas como tendo elevado Zeus, em Doclona e, mais tarde, Dioniso em Nisa.
Acontece que Hias foi morto no decurso de uma caçada, deixando as suas irmãs inconsoláveis. Os deuses, por piedade com a dor das jovens, decidiram transformá-las, então, em astros: a aparição das Híades no céu anuncia, a partir de então, a estação das chuvas (este é o sentido da palavra Híades).
Por alusão às sete filhas de Atlas, chama-se plêiade a um grupo de sete pessoas unidas por interesses comuns; a mais célebre piêiade foi aquela que reuniu à volta de Ronsard e de Du Bellay os poetas franceses da Renascença.
Por volta do dia 10 de novembro, as Plêiades nascem logo após o pôr-do-sol, este dia recebe o nome de nascer anti-helíaco das Plêiades, pois o Sol se encontra no lado oeste e as Plêiades no lado leste. Perto de 1o de maio, acontece o ocaso helíaco das Plêiades, pois elas desaparecem do lado oeste, logo após o pôr-do-sol. Depois desse dia, elas não são mais visíveis à noite, até perto do dia 5 de junho quando ocorre, novamente, seu nascer helíaco. Pode-se admitir, então, um ano sideral, baseado no nascer helíaco das Plêiades.
As irmãs
As Plêiades por Elihu Vedder
1. Maia, a mais velha das sete Plêiades, foi mãe de Hermes –pai Zeus.
2. Electra, mãe de Dardanus e Iason– pai Zeus .
3. Taygete, mãe de Lacedaemon, pai Zeus
4. Alcyone, mãe de Hyrieus, pai Poseidon
5. Celaeno, mãe de Lycus e Eurypylus – pai Poseidon
6. Sterope (Asterope), mãe de Oenomaus, pai Áries
7. Merope, a mais jovem dos sete Plêiades, foi amada por Órion mas em outros contextos teria casado com Sisyphus e se tornado mortal. Foi a única das Irmãs Plêiades que não se casou com um deus.
Para os índios brasileiros
Os tupinambás conheciam muito bem o aglomerado estelar das Plêiades e o denominavam "Seichu". Quando elas apareciam, afirmavam que as chuvas iam chegar, como chegavam, efetivamente, poucos dias depois. Como a constelação aparecia alguns dias antes das chuvas e desaparecia no fim para tornar a reaparecer em igual época, eles reconheciam perfeitamente o intervalo de tempo decorrido de um ano a outro. Da mesma maneira, atualmente para os tembés, que habitam o Norte do Brasil, o nascer helíaco das Plêiades anuncia a estação da chuva e o seu ocaso helíaco aponta a estação da seca. Para os guaranis, do Sul do país, o nascer helíaco das Plêiades anuncia o inverno, enquanto o ocaso helíaco indica a proximidade do verão.É interessante observar que culturas diferentes, habitando regiões distintas e vivendo épocas desencontradas, utilizavam as Plêiades como calendário, mesmo considerando que seu nascer helíaco, nascer anti-helíaco e ocaso helíaco não correspondessem exatamente ao início das estações do ano. Pensamos que, além de sua beleza, outro motivo contribui para essa escolha: as Plêiades estão situa-das a cerca de quatro graus da eclíptica. Por isso, alguns de seus componentes são freqüentemente ocultos pela Lua e ocasionalmente pelos planetas do nosso Sistema Solar. Essas ocultações oferecem um belo espetáculo da Natureza, sendo observadas mesmo a olho nu.
Para os Aztecas
Os sacerdotes, astrônomos e astrólogos Astecas tinham com um de seus deveres contemplação do céu e o estudo do movimento dos astros. Os livros eram importantíssimos, os colégios dos nobres e os palácio possuíam volumosas bibliotecas. a escrita era uma mistura de ideografia com a escrita fonética, s alguns caracteres derrotaram idéias e objetos, e outros, designavam sons.
No Calendário se encontram representadas a cosmogonia e a cronologia dos antigos mexicanos. Ao centro destaca-se o Sol (Deus Tonatiuh) sedento de sangue com o signo nauiollin, símbolo do nosso universo. Os quatro braços da Cruz de Santo André, correspondentes ao signo Ollin, contêm os símbolos dos quatro antigos Sóis. Em torno destes hieróglifos, círculos concêntricos mostram os signos dos dias (vide abaixo), os anos, representados pelo glifo xiuitl composto de 5 pontos, sendo 4 em cruz e mais outro no meio e, enfim, duas "serpentes de turquesa", isto é, os dois períodos de 52 anos que correspondem aos 65 anos do planeta Vênus, os dois constituindo o ciclo de 104 anos denominado ueuetiliztli ("velhice"). Os astecas tinham conhecimento precisos sobre a duração do ano, a determinação dos solstícios, as fases e eclipses da Lua, a revolução do planeta Vênus e diversas constelações, como as Plêiades e a Grande Ursa. Eles atribuíam uma atenção especial à mensuração do tempo, numa aritmética que tinha como base o número 20. Ao fim de cada período de 52 anos, acendia-se o "Fogo Novo" no cimo da montanha de Uixachtecatl. Isto era denominado "liga dos anos". Era comemorado como um verdadeiro "Reveillon" místico com sacrifícios, danças, renovação de utensílio domésticos, etc.
Para os Incas
Para os Maias
Dezembro de 2012 marca o fim de um ciclo definido pelo calendário Maia. Muitos acreditam que isso se traduzirá em desastres e cataclismas naturais - algo muito próximo da concepção cristã do Juízo Final. Outros acreditam que essa data marcará o fim da ênfase materialista da civilização ocidental. De qualquer modo, as especulações sobre a natureza dessa previsão estão se aproximando cada vez mais da ciência, mais particularmente das transformações que ocorrem ciclicamente com as irradiações solares.
Para os Egípcios
Na Pirâmide de Quéops, em particular, nota-se um detalhe no mínimo interessante.Os dutos de ventilação que desembocam na Câmara do Rei permitem que, a partir do sarcófago de granito vazio que existe no interior daCâmara, se visualize numa determinada época do ano o "Cinturão de Órion" por um duto, e a estrela Sírius (a (Alpha) Canis Majoris) , pelo outro.
Não seria surpresa portanto que, se fosse dado prosseguimento a esta pesquisa, pudéssemos verificar monumentos e/ou localidades correspondentes a outras estrelas de Órion, como as principais Betelgeuse - a (Alpha) Orionis, Rigel - b (Beta) Orionis, Bellatrix - g (Gamma) Orionis e Saiph - f (Kappa) Orionis, além de outras estrelas importantes para os antigos egípcios como Aldebaran (a (Alpha) Taurii), as Plêiades (Enxame de abelhas como chamam nossos índios - também em Taurus - constelação aliás que marcava o início do zodíaco egípcio.
Algumas estrelas de Touro, em particular Aldebaran, o aglomerado estelar das Hyades e o aglomerado das Plêiades, sempre despertaram um "interesse especial" em outras culturas antigas (Vedas, Hindus, Chineses, Persas, Sumérios, Babilônicos, Gregos, Celtas, Aztecas, Incas, Maias) incluindo Tribos norte-americanas (Navajo, Anasazi, Sioux, etc.) e brasileiras (Tupi-Guarani, Jê, Aruaque, Bororo, Carajás, Txucarramãe, etc.). Além disso, verifica-se a presença de Alcyone (h (Eta) Taurii) como uma das Plêiades. Alcyone tem uma importância fundamental pois é uma espécie de "Estrela Central" de esquemas evolutivos estelares interdimensionais, do qual o Sol faz parte, dimensionando energias ("adaptando" e purificando frequências vibracionais) para este setor Galáctico, onde o chamado "Photon Belt" (Cinturão de Fótons) tem uma ação eterminante no aumento do fluxo energético, principalmente no que tange ao nosso Sistema Solar pois este adentrará uma região do espaço sideral onde as frequências são muito mais aceleradas. Para os estudiosos da Ufologia dita Esotérica (infelizmente ainda esotérica, vimanosófica, avançada, espiritualista - são tantos nomes. - A Ufologia é uma só!), a conexão de civilizações extraterrestres atuantes em Aldebaran, Plêiades (Alcyone), Órion e Sírius é clara e importantíssima neste processo de "Salto Qualitativo" energético da Terra.
Para os indus
Os indus em suas diversas correntes nos trazem muitos dados arqueoastronômicos entre eles sobre as Plêiades. Por exemplo, o Shatapatha Brahmana menciona o levantamento ou surgimento das Plêiades(Krttikas) " Este teria sido o caso com precisão em 2950 AC e 2000 AC .
Para os celtas
De acordo com um texto de Plutarco, de facie in orbe lunae, foi possível deduzir que o século de 30 anos dos Druidas começava quando o planeta Saturno, Nyctouros, entrava no ciclo do touro, ou seja, quando todos os 30 anos, nesta época, Saturno e a Lua no seu sexto dia se viam em conjunção com a pequena constelação das Plêiades, a noite da festa de Samhain.
Na Bíblia
A Bíblia fala de vários objetos astronômicos, além do sol e dos planetas. algumas constelações tais como Ursa Major (Ursa Maior) e Órion também surgem ao longo do texto bíblico. As Plêiades chamadas de "Sete-estrelo" na tradução em português, é citada em três momentos:
*livro de Jó: 9-9
9-9 ...quem fez a Ursa, o Órion, o Sete-estrelo e as recâmaras do sul;
*livro de Jó: 38-31
38-31... Ou poderás tu, atar as cadeias do Sete-estrelo, ou soltar os laços de Órion?
*livro de Amós: 5-8
5-8 ...procurai o que faz o Sete-estrelo, e o Órion, e torna a densa treva em manhã e muda o dia em noite; o que chama as águas do mar, e as derrama sobre a terra: o Senhor é o seu nome.
No misticismo
As Plêiades foram muito citadas nas Sagradas Escrituras - Bíblia, e em vários ensinamentos de tipo esotérico. Alcione é, precisamente, o Sol principal das Plêiades e ao seu redor gravitam 7 sóis, sendo o nosso sol o sétimo girando ao redor de Alcione. Cada sol é centro de um sistema solar e Alcione é o centro de 7 sistemas solares. Mas, é bom sabermos que Alcione também possui anéis. São maiores que os de Saturno, com a seguinte diferença: enquanto aqueles são compostos de rochas, pedras meteóricas, areia e matéria de diversas espécies, os de Alcione formam um todo único e são radioativos, ou seja, são constituídos de radiações e, segundo os místicos um dia a gravidade emanada das Plêiades mudará o curso da Terra trazendo o caos ou o fim do mundo.
Como vimos, muitos são os povos antigos, muitas são as crenças e ligações entre os homens e as Plêiades, seja na mitologia ou na astronomia como precursoras de solstícios, estações, predições de cataclismas, etc. Crendices ou não é o que nos contam os escritores dos primórdios.
segunda-feira, 17 de março de 2008
As Constelações Zodiacais na Mitologia
Algumas pessoas possuem a curiosidade em descobrir sobre o nome das constelações zodiacais e sua relação na mitologia. Apresentamos abaixo o histórico de cada uma delas.
Áries
Frixo e Hele eram filhos de Atamante, rei de Orcômeno, segundo conta a mitologia grega. Sua segunda mulher, Ino, convenceu o marido a sacrificá-los, na crença de que isso daria um fim à crise de seca e esterilidade pela qual passava a região. Porém Zeus, descontente porque o sacrifício era apenas um estratagema para que a madrasta se livrasse dos filhos do marido, enviou o carneiro Crisómalos, que os salvou, levando-os para o Oriente. Crisómalos era filho de Poseidon e da Ninfa Teófana, uma carneiro com pêlo de Ouro, que voava, nadava e corria melhor que qualquer outro animal. Áries é esse carneiro, eternizado no firmamento.
Touro
A jovem Europa brincava com suas irmãs numa praia de Tiro. Zeus a viu e, encantado com sua beleza, transformou-se num touro branco que ajoelhou-se a seus pés. Europa não resistiu e montou em seu dorso. Imediatamente o animal levantou-se e mergulhou no mar, levando Europa para a ilha de Creta. Lá, Zeus uniu-se a Europa, que teve três filhos do deus. O Touro brilha até hoje no céu como uma constelação, para recordar essa união.
Gêmeos
Os gêmeos Castor e Pólux eram filhos de Leda e Zeus, sendo Pólux gerado por Zeus e Castor gerado por Tíndaro, rei de Esparta, marido de Leda. Eram grandes e inseparáveis amigos, mas quando Castor morreu, Pólux ficou muito deprimido, pois sendo imortal não poderia acompanhar o irmão. Então Zeus colocou ambos entre os astros, formando a constelação de Gêmeos.
Câncer
O herói Hércules combatia a Hidra de Lerna, uma região da Argólida. Era uma serpente com nove cabeças e hálito mortal. Além disso as cabeças renasciam se cortadas, e a cabeça do centro era imortal. A deusa Hera enviou o caranguejo Câncer para atrapalhar o herói, que não se intimidou com a picada e o esmigalhou com um pontapé. Hera colocou Câncer entre as constelações do Zodíaco.
Leão
Na região da Argólida conhecida como Neméia habitava um terrível leão que devorava os rebanhos e as pessoas que ali habitavam. O animal parecia invulnerável, mas Hércules o estrangulou, depois de uma tentativa fracassada de matá-lo a flechadas. Zeus transformou o leão de Neméia em constelação, perpetuando a façanha do herói.
Astréia era filha de Zeus e Têmis, irmã de Pudor. Viveu entre os homens na Idade do Ouro, espalhando entre eles sentimentos de justiça e bondade. Quando a humanidade se perverteu, Astréia e sua irmã retiraram-se do convívio dos mortais e, sob o nome de Virgem, fixou-se no céu como uma constelação.
Libra
Não se conhecem lendas associadas à essa constelação, possivelmente pelo fato de pertencer originalmente à vizinha Escorpião. Também não é conhecido a partir de qual período a Balança tornou-se uma constelação individualizada. Mas é provável que o fato do Sol situar-se em Libra por ocasião do equinócio, quando dias e noites tem igual duração, tenha sugerido a noção de eqüidade de uma balança.
Diana, ou Ártemis, era uma das doze divindades do Olimpo, deusa da caça. Certa vez, o gigante Órion a desafiou num torneio de disco mas Diana enviou o Escorpião para picá-lo no calcanhar. Órion ainda tentou se defender usando seu arco, mas a flecha não conseguiu penetrar na couraça do pequeno animal e este acabou lhe causando a morte. Numa variante da lenda, o Escorpião foi enviado para castigar Órion por ter seduzido uma das ninfas que acompanhavam Diana em suas caçadas, ou ainda, por ter tentado violentar a própria deusa. Zeus transformou Órion e o Escorpião em constelações, mas colocou-os em posições opostas na esfera celeste, para que jamais se ferissem novamente.
O nome Antares vem do grego e significa anti ares, o rival de Ares (Marte), por causa de seu brilho que rivalizava em cor com o planeta vermelho. Antares é uma estrela supergigante e se fosse colocada no lugar do Sol engolfaria Mercúrio, Vênus, a Terra, Marte e o Cinturão de Asteróides, deixando Júpiter tão próximo quanto estamos do Sol. Antares tem uma companheira gravitacional com quatro vezes o diâmetro do Sol. Ambas orbitam em torno de um centro comum em 878 anos e distam uma da outra cerca de 14 vezes a distância do Sol a Plutão.
Sagitário
Quíron era filho de Cronos e Filira. Um centauro, metade homem, metade cavalo, mas que diferia dos demais de sua espécie por sua grande sabedoria. Seu pai transmitiu-lhe conhecimentos de medicina, astronomia e música. Quíron incumbiu-se da educação de vários príncipes e heróis, como Aquiles, Teseu, Ulisses e Jasão. Mas quando ao lado de Hércules, lutava contra os centauros, foi atingido, acidentalmente, por uma flecha disparada pelo herói. Sofrendo terríveis dores mas impedido de morrer, Quíron cedeu a sua imortalidade a Prometeu e Zeus o colocou no Zodíaco, onde constitui a constelação do Sagitário.
Trata-se de uma constelação muito mais antiga que o Centauro, do hemisfério austral. Provavelmente de origem suméria, na Babilônia, Pérsia e Egito, Sagitário era um deus arqueiro com cabeça e busto humanos e corpo de cavalo.
Capricórnio
Décima constelação do Zodíaco, o Capricórnio está ligado a lenda do deus Pã (ou Pan), descrito como um ser meio homem, meio animal, com torso humano, coberto de pêlos e com cabeça e pés de bode. Habitava os bosques e divertia-se assustando os que passavam com suas bruscas aparições (daí a origem do termo pânico). Zeus o transformou em constelação por ter ajudado a combater o terrível monstro Tífon. Numa outra versão, o Capricórnio é a cabra Amaltéa, nutriz de Zeus.
A constelação de Aquário vem sendo associada à água desde a Antigüidade, quando o Sol passava por essa região do céu durante a estação chuvosa. Na antiga Babilônia ela era representada por um homem que verte água sobre um pequeno peixe, o vizinho peixe austral. Para a mitologia greco-romana, o mito do Aquário relaciona-se a figura de Ganimedes, considerado o mais belo do mortais, raptado por Zeus que o queria no Olimpo, para servir aos deuses.
Enquanto passeavam nas margens do rio Eufrates, a deusa Afrodite e seu filho Cupido (irmão de Fobos e Deimos e filhos de Ares) se depararam com o monstruoso Tífon. Para escapar do gigante, mergulharam no rio e se transformaram em peixes, ou segundo outra versão, foram salvos por dois peixes. Para imortalizar o acontecimento a deusa Athena transformou os dois peixes em constelação.
sexta-feira, 14 de março de 2008
Arqueólogo acha moça que passou por cirurgia cerebral na Grécia Antiga
Arqueólogos gregos liderados por Ioannis Graikos encontraram o esqueleto de uma moça de 25 anos de idade que passou por uma cirurgia cerebral há cerca de 1.800 anos, na época em que a Grécia tinha sido dominada pelo Império Romano. O corpo, desenterrado perto da cidade de Beréia, no norte do país, mostra sinais de uma forte pancada na cabeça. Os cirurgiões teriam tentado salvar a vida da jovem abrindo seu crânio, mas o procedimento parece não ter funcionado, porque não há sinais de cicatrização perto do ferimento.