sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Chuvas revelam estátua com mais de 2 metros e 800 anos no Camboja

Da Reuters - Uma estátua de Buda de 2,4 metros de altura foi encontrada no templo cambojano que apareceu no filme 'Lara Croft: Tomb Raider', disseram funcionários envolvidos no trabalho de restauração na sexta-feira (28). Acredita-se que a estátua seja de 800 anos atrás.
O Buda sentado, sem cabeça, foi revelado pelas chuvas pesadas no templo Ta Prohm, no complexo Angkor Wat, em Siem Reap, informou Im Sokrithy, vice-diretor do departamento local que supervisiona a área.

Imagem de arquivo do templo Ta Prohm, no complexo Angkor Wat, no Camboja (Foto: AFP/Arquivo)

Outra estátua foi encontrada atrás de um caminho, o que levou à descoberta da estátua maior embaixo de uma árvore.
O templo está passando por uma restauração de US$ 4 milhões, feita por uma equipe indiana.
"É de fato um exemplo magnífico de arte Khmer", disse Saurav Ray, primeiro secretário da embaixada da Índia em Phnom Penh, capital do Camboja.
"As duas estátuas são peças maravilhosas de arte angkoreana e estão entre as descobertas mais valiosas da história recente, sem dúvida", afirmou.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Acampamento militar da Roma antiga é descoberto na Alemanha

Da EFE - Foi divulgada nesta terça-feira (25) a descoberta de restos de um grande acampamento romano, às margens do rio Lippe, no estado alemão da Renânia do Norte-Westfália. O ponto era estratégico, pois fechava a linha defensiva do local e servia de entrada para a antiga Germânia até o rio Elba.
Wolfgang Kirsch, diretor da Liga Regional de Westfália-Lippe (LWL), que fez a descoberta, informou que os especialistas levaram mais de um século procurando este acampamento, que tem o tamanho de sete campos de futebol e está situado a 30 quilômetros da cidade de Dortmund, no oeste da Alemanha.
Dessa base, os soldados controlavam o rio Lippe, "uma das importantes regiões logísticas para os conquistadores romanos", disse Kirsch, que considerou a descoberta como "sensacional para a investigação da época romana na Westfália".

Objetos encontrados no acampamento vão desde o soldo pago aos legionários a vasos para armazenar água (Foto: LWL/S. Brentführer/Divulgação)

'Peça de um quebra-cabeça'
O acampamento estava localizado perto de onde hoje é a cidade de Olfen e era o único que faltava para ser descoberto dos cinco grandes assentamentos militares romanos na região, com funções de abastecimento e defesa.
Para conquistar as terras livres da antiga Germânia e avançar as fronteiras do Império até o rio Elba, as forças do imperador Augusto entraram no território a ser conquistado através do rio Lippe, usado como meio de transporte.
O último grande acampamento romano na região foi descoberto em 1968, perto de Paderborn. Desde então, as pesquisas arqueológicas se intensificaram para encontrar o assentamento próximo a Olfen.
"Era como buscar a peça de um quebra-cabeça", disse Kirsch, que comentou que o acampamento descoberto fecha a lacuna dos assentamentos romanos na região, separados entre si por cerca de 18 quilômetros, o que equivalia a um dia de caminhada de uma tropa de soldados armados com todos seus pertences.
Kirsch acrescentou que as primeiras pistas sobre a localização do acampamento surgiram há três anos, quando arqueólogos descobriram moedas de cobre em um campo e escavações de prova posteriores encontraram restos de cerâmica e de uma cerca de madeira.
O acampamento romano de Olfen foi supostamente construído no início da ocupação da Germânia na margem direita do rio Reno, na época das campanhas bélicas de Druso, na última década antes do começo de nossa era.

Arqueólogos montaram maquete de como seria o acampamento romano às margens do Lippe (Foto: LWL/Brentführer/Divulgação)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Panelas de 6 mil anos mostram que agricultura começou aos poucos

Do G1 em São Paulo - Estudos que analisaram 133 potes de cerâmica antigos revelam detalhes do momento em que humanos começaram a dominar a agricultura. Os cientistas das universidade britânicas de York e Bradford acreditam que essa mudança foi lenta e gradual ao invés de abrupta. A pesquisa foi divulgada na revista científica da Academia Nacional de Ciências dos Esados Unidos, a "PNAS".
Com 6 mil anos de idade, os artefatos de cerâmica estudados estavam em 15 áreas diferentes do norte da Europa. Os pesquisadores procuravam por restos de comida de seres vivos terrestres ou aquáticos. Além dos britânicos, as pesquisas contaram também com cientistas dinamarqueses e alemães.
Peixes e outros alimentos aquáticos não deixaram de ser explorados depois do começo da agricultura e da domesticação de animais no mundo. A prova são os resíduos encontrados nos potes próximos a regiões costeiras, que revelavam traços de carbono típicos de organismos marinhos. No caso de potes achados em áreas mais continentais, a presença de seres vivos aquáticos foi de 28%, principalmente de peixes de água doce.
Para os pesquisadores, o fato dos primeiros agricultores ainda utilizarem alimentos obtidos no mar prova que o abandono de técnicas de caça e coleta não foi imediato entre as civilizações do norte europeu que começaram a aprender a plantar.

A análise de potes de cerâmica como esse mostraram resíduos de peixes e outros seres vivos aquáticos, que funcionavam como fonte de alimento suplementar aos agricultores. (Foto: Anders Fischer)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Una tomba etrusca ricostruita in 3D

Entrare nella tomba etrusca con gli occhi dei suoi scopritori, ammirando il prezioso corredo funebre al suo posto, intatto, come quando fu aperta per la prima volta nel 1836

ROMA - Entrare nella tomba etrusca con gli occhi dei suoi scopritori, ammirando il prezioso corredo funebre al suo posto, intatto, come quando fu aperta per la prima volta nel 1836. Un'esperienza possibile grazie alla ricostruzione virtuale realizzata dall'Istituto per le tecnologie applicate ai beni culturali del Consiglio nazionale delle ricerche (Itabc-Cnr), ospitata in due mostre olandesi dedicate agli Etruschi ad Amsterdam e a Leiden.

La tomba risalente alla metà del VII secolo a.C., nota per aver restituito manufatti di elevatissimo pregio, fu scoperta dall'arciprete Regolini e dal generale Galassi durante uno scavo nella necropoli del Sorbo a Cerveteri.

La ricostruzione virtuale, che ha permesso di riunire il famoso sepolcro con il suo corredo, è il primo frutto del progetto europeo 'Etruscanning 3D' e nasce dall'evoluzione di quella sviluppata dal Cnr per la scena giottesca 'La conferma della Regola' nella Basilica Superiore di Assisi.

"La struttura, acquisita con laser scanner, è stata ricostruita in 3D come doveva essere subito dopo la sua chiusura, o almeno come la documentarono gli scopritori - spiega Eva Pietroni dell'Itabc-Cnr - Il pubblico può esplorarla, avvicinarsi agli oggetti ascoltandone la narrazione, sentire il racconto dalla voce dei defunti. Tutto senza usare joystick, mouse, tastiere ma con il solo movimento del corpo, spostandosi sopra una grande mappa della tomba in cui sono indicati i punti sensibili, nello spazio antistante la proiezione di 12 metri quadri".

Primeira caça das Américas ocorreu há 13.800 anos, indica estudo

 Costela de mastodonte de 13.800 anos com um pedaço de osso, usado como arma, fincado. (Foto: Texas A&M University)

Do G1 em São Paulo - Ossos de um mastodonte encontrados no estado norte-americano de Washington indicam não apenas que humanos chegaram no continente bem antes do que os cientistas imaginavam, mas também que esses animais começaram a ser caçados mais cedo. Os resultados foram apresentados na revista Science desta sexta-feira (21).
O esqueleto de 13.800 anos também mostra que o animal foi abatido por humanos usando armas feitas de ossos também de mastodonte. Um dos projéteis foi encontrado fincado na costela do exemplar.
Os pesquisadores acreditam que o fragmento de osso encontrado na costela do mastodonte era a ponta de uma arma maior, que teria sido lançada por um caçador.

Radiografia da costela mostra detalhes do osso fincado. (Foto: Texas A&M University)

A ossada foi encontrada nos anos 1970 e tem sido estudada por diversos pesquisadores desde então. O trabalho desta sexta foi liderado pelo geoarqueólogo Michael Waters, da Universidade do Texas A&M. Ele confirmou que os ossos têm aproximadamente 13.800 anos de idade e que eles são mesmo de um mastodonte.
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Os resultados têm uma implicação importante. Antes, acreditava-se que os primeiros humanos a caçar com armas feitas de ossos na região eram da chamada “cultura Clóvis” – também os primeiros a ocupar a América. A ferramenta de osso encontrada fincada no mastodonte, no entanto, é pelo menos 800 anos mais velha do que essa população.
Segundo os especialistas, o achado também indica uma pressão a mais que pode ter levado à extinção desses grandes animais – que já estava a caminho nessa época e culminou há 12 mil anos.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Arqueólogos encontraram um barco funerário viking intacto, no noroeste da Escócia.

Da BBC -  Dentro do barco, estavam os restos mortais de um guerreiro, além de um machado, uma espada, uma lança e outros objetos, o que indicaria que ele teria um alto posto.
O hábito de enterrar os pertences do falecido junto com seu corpo fazia parte da cultura viking.
O sítio arqueológico onde foi feita a descoberta, em Ardnamurchan, teria mais de mil anos de idade.
Anteriormente, barcos funerários vikings em bom estado já tinham sido encontrados nas ilhas escocesas de Orkney, mas nunca no continente.

Espada está entre as descobertas do local. Os cientistas escavavam próximo ao sítio arqueológico de Ardnamurchan quando encontraram os objetos - Imagem http://noticias.terra.com.br

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Arqueólogos descobrem caixas de ferramentas de 100 mil anos atrás

Conchas encontradas pelo time de arqueólogos da África do Sul.(Foto:Chris Henshilwood/Universidade de Witwatersrand / Joanesburgo)

Do G1 em São Paulo -   Arqueólogos da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, descobriram duas caixas de ferramentas com 100 mil anos de idade em uma "fábrica" de pigmentos pré-histórica no país.
As duas conchas usadas como recipientes foram encontradas na caverna Blombos, localizada a 300 km de distância da Cidade do Cabo, no extremo oeste da África do Sul. O achado foi divulgado na revista "Science" nesta sexta-feira (14).
As duas conchas serviam para armazenar um líquido rico em ocre, uma espécie de argila com pigmentos vermelhos ou amarelos. Os cientistas acreditam que a substância possa ter sido usada para decoração, pintura e proteção da pele. As peças serão exibidas no Museu Iziko, na Cidade do Cabo, a partir desta sexta-feira (14).
A produção de ocre como pigmento era comum na África e no Oriente Médio a partir de 100 mil anos atrás. O kit de ferramentas ainda incluia ossos, carvão e pedras para lascar e triturar objetos e alimento. As duas conchas foram achadas enterradas em sedimentos de quartzo.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Torna a splendere il Mausoleo dei Marci


Torna a splendere il Mausoleo dei Marci, la grande tomba appena restaurata nella Necropoli vaticana - FOTO DI ALESSANDRO DI MEO


ROMA - Meravigliose pitture di ispirazione fluviale, decorazioni su fondo cinabro che rappresentano una sintesi straordinaria della teologia pagana di 18 secoli fa, un sarcofago monumentale in marmo di grande raffinatezza: e' il Mausoleo dei Marci, la grande tomba appena restaurata nella Necropoli vaticana.

Presentato oggi alla stampa, il complesso intervento e' stato finanziato dalla Fondazione Pro Musica e Arte Sacra (la stessa che produce il Festival Internazionale di Musica e Arte sacra, in svolgimento dal 26 ottobre al 6 novembre) e ha richiesto ''uno sforzo economico importante, a sei zeri'', ha detto il presidente Hans Albert Courtial.

In sette mesi, ha aggiunto il direttore dei lavori per la Fabbrica di San Pietro Pietro Zander, le pareti del Mausoleo dei Marci sono state ripulite dai sali e dalle formazioni fungine che coprivano come un velo bianco la pellicola pittorica, in molti punti rialzata. La tomba sara' aperta la pubblico, accessibile con visite guidate per piccoli gruppi come per le altre vestigia della vasta Necropoli che si dipana a 9-11 metri sotto la Basilica di San Pietro.

domingo, 2 de outubro de 2011

Descoberta coleção de tesouros no subsolo do Rio

Iphan determina estudo em obras com escavação Faz aumentar em 50% os achados arqueológicos

Rio - Verdadeiros tesouros têm desenterrado parte da história da cidade. Nos últimos cinco anos, aumentou em 50% o número de peças históricas retiradas do subsolo carioca e 210 sítios arqueológicos, locais onde são encontradas os objetos antigos, foram achados. As estatísticas passaram a crescer quando o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) determinou que toda obra com escavação em área do Centro seja precedida de pesquisas arqueológicas.

As descobertas têm sido tantas que o instituto investe em novo centro de arqueologia para expô-las. Orçado em R$ 6 milhões, o espaço, na Praça da República, terá laboratórios, auditório e salão para exposições e deve estar pronto em 5 meses, informou o superintendente do Iphan no Rio, Carlos Fernando Andrade.

Segundo a arqueóloga do Iphan Rosana Najjar, a área submetida à nova regra fica no quadrilátero formado pelos morros da Conceição, de São Bento e dos antigos morros do Castelo e Santo Antônio. “Foi a primeira área colonizada e por isso tem potencial arqueológico alto. É impossível fazer escavação lá e não achar nada”, explicou.

Entre as descobertas, está o cais do Valongo, encontrado em obras do Porto Maravilha a 1,7 m de profundidade. Os vestígios da principal porta de chegada de navios negreiros no século 19 vão virar museu a céu aberto. “O estado de conservação do cais e a sua extensão nos surpreenderam”, revelou a arqueóloga que fez a escavação, Tânia Andrade Lima, do Museu Nacional.

Na Av. Antônio Carlos, a garagem subterrânea Santa Luzia também virou atração depois de localizada parte da Muralha da Prainha, que servia para conter o mar que ia até ali. “Clientes sempre perguntam o significado do muro no meio do estacionamento e tiram até foto”, contou o gerente, Ênio Silva, 50 anos.

Embaixo da Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, na Rua Sete de Setembro, a base de um muro construído pelos portugueses para se protegerem das flechas dos índios foi achada durante obra de restauração em 2007.


De ruínas de vilarejo a ossada

O Centro não é o único lugar com alta concentração de achados arqueológicos. “O litoral e áreas próximas a igrejas, bens tombados e onde existiam aldeias indígenas também têm”, revelou Rosana Najjar.

Na área onde está sendo construído o Complexo Petroquímico do Rio, em Itaboraí, foram encontrados mais de 41 sítios arqueológicos de ruínas do vilarejo de Santo Antônio de Sá: 18 serão desfeitos e os demais, preservados.

Em Paraty, foram achados trilhos de antigo ramal de trem de carga nos fundos de uma casa. E em Cabo Frio, ossada de um membro do povo sambaqui de mais de 2 mil anos foi encontrada no terreno onde será erguido um shopping.
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